Evento é oportunidade de potencializar negócios para pequenos e médios produtores do ramo de moda
A 11ª edição da Feira Brasil Vitrinni já tem data marcada. A feira de moda começará na próxima terça-feira (03) e segue até domingo (08), das 13h às 20h. Desta vez, o evento será no Espaço CECBA, localizado no Costa Azul. Das 13hs às 15hs, o acesso para a Feira Brasil Vitrinni será gratuito e, após esse horário, custará R$ 10,00 (ingressos à venda na bilheteria do local), via Pix ou em espécie. São esperadas cerca de 20 mil pessoas nos seis dias de feira. A proposta é atrair os setores varejista e atacadista, segundo a organização. “Nosso objetivo é trazer para Salvador a tendência da moda dos principais polos do Brasil, proporcionar ao consumidor final e atacadista local acesso direto aos fabricantes. Nesta edição, estaremos abrindo a temporada de coleção Primavera/Verão, trazendo os lançamentos em primeira mão”, explica Geisa Santana, idealizadora do evento. A Brasil Vitrinni conta com as novidades dos principais polos de moda praia, feminina, masculina e infantil, a preço de fábrica. Também terá bijuterias, semi joias, bolsas, calçados, produtos veganos, entre outros itens do segmento – distribuídos em, aproximadamente, 500m². A feira terá núcleos expressivos com 50 expositores nacionais e locais – com destaque para Bahia, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro – durante todos os seis dias da Brasil Vitrinni. O investimento para realização da 10ª edição foi em torno de R$ 150.000,00, o mesmo valor do aporte feito agora em 2024. A ideia é que a iniciativa ocorra duas vezes ao ano, uma a cada semestre. “Sou uma apaixonada pelo empreendedorismo e por produção de feiras de todos os portes. Uni minhas duas paixões para movimentar o mercado regional. Dessa forma, trabalho com o que mais amo, ajudando o setor que está muito prejudicado após a pandemia, período em que tive que interromper o ciclo contínuo da feira e só pude retornar com segurança em 2023”, esclarece Geisa.
Mercado da indústria têxtil na Bahia
Segundo a pesquisa da IncoFios e dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), o segundo semestre de 2024 foi um período promissor para o setor brasileiro, impulsionado por um conjunto de fatores que podem alavancar o crescimento do segmento. O panorama econômico tem mostrado sinais de estabilização e as tendências de consumo continuam evoluindo com práticas sustentáveis e de inovação tecnológica. O primeiro semestre de 2024 sinalizou uma leve recuperação econômica, com a inflação controlada e uma modesta melhora nos índices de emprego. A confiança do consumidor em ascensão simboliza um fator positivo para o crescimento das vendas, de acordo com o estudo. O índice de confiabilidade do empresariado das indústrias têxtil e de confecção também apresentou um aumento significativo no primeiro semestre de 2024, em comparação com o segundo semestre de 2023. Esse aumento traz uma perspectiva otimista para o segundo semestre de 2024. Entre janeiro e abril de 2024, a produção têxtil registrou um aumento de 2,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior, sinalizando uma recuperação contínua. A expansão através do e-commerce e de exportações podem impulsionar o ramo, garantindo um desenvolvimento pujante, de acordo com a ABIT.
Empregabilidade
Em Salvador, mais especificamente, no bairro do Uruguai, está instalado o polo fabril do Condomínio Bahia Têxtil. Ele é responsável pela produção anual de quatro milhões de peças do segmento de vestuário. O espaço tem 24 empresas instaladas em um perímetro de 20 mil m², ou seja, um local que equivale a dois campos de futebol. Segundo levantamento recente do Sindicato da Indústria de Vestuário do Estado da Bahia (Sindvest), esse polo gera 800 empregos diretos e cerca de quatro mil postos de trabalho indiretos, movimentando R$180 milhões por ano na economia baiana. Os números podem ser positivos, mas o sindicato deseja que o setor seja ampliado no Estado para competir com pé de igualdade no cenário nacional, inclusive com a expansão da realização e feiras como a Brasil Vitrinni. De acordo com a última edição da Pesquisa Industrial Anual de Empresas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), datada de 2021, a indústria têxtil foi responsável por 2,1% da renda gerada pelo setor industrial da Bahia, gerando R$1,5 milhão, ao passo que o ramo industrial, no geral, obteve teve renda líquida de R$75,6 milhões. Ou seja, o crescimento do setor ainda é considerado pelos empresários, produtores e especialistas baianos como tímido diante da potencial do ramo e das suas vertentes, a exemplo das feiras e dos eventos de moda, que podem alavancar a economia da Bahia.
Indústria da moda e reforma tributária
Especialistas afirmam que, em 2024, a melhora de desempenho do setor de moda – leia-se indústria têxtil – tem dependido diretamente da isonomia tributária com as plataformas internacionais de e-commerce. Essa foi uma reivindicação do setor nacional, com destaque para associações regionais, e com o lançamento em agosto deste ano do programa Remessa Conforme, o cenário relativo à cobrança de imposto obteve um certo respiro, pois os tributos sobre as importações passaram a ser cobrados antes da chegada da mercadoria ao consumidor. Isso porque, para que se entenda melhor, o programa dificultou a sonegação, que se ocorria pelo fato de os impostos só serem cobrados após a entrada das mercadorias no Brasil e, com isso, a Receita Federal não tinha conhecido prévio sobre as encomendas. Por outro lado, mercadorias menores, em sites estrangeiros, com limite de US$ 50, ficaram isentas do imposto federal. Dessa forma, o combate à sonegação repercute positivamente nos ganhos dos polos fabris de todo o país, principalmente da Bahia, e também dos médios e pequenos dos produtores de vestuários, calçados, produtos de moda em geral tanto artesanais, quanto em pequena ou larga escala industrial.
Serviço
O quê: 11ª edição da Feira Brasil Vitrinni Quando: De terça-feira (5) a domingo (8), das 13 às 20h Onde: CECBA – Rua Dr. Augusto Lopes Ponte, n°262, Costa Azul. Quanto: Das 13hs às 15hs, a entrada é gratuita e, após este horário, o acesso é pago e custa R$ 10,00 (ingressos à venda na bilheteria do local), via Pix ou em espécie. Mais informações: (71) 99126-0962
Sugestão de entrevistas Com a idealizadora da Feira Brasil Vitrinni, Geisa Santana e alguns dos 60 expositores baianos e de outras regiões do Brasil sobre a importância do evento para a economia local e alavancagem de seus negócios e como essa iniciativa pode ser mola propulsora para desenvolvimento de suas empresas familiares de itens moda, afetadas nos últimos anos pela pandemia com perdas financeiras incalculáveis.
Sobre a idealizadora Geisa Santana
A baiana Geisa Santana organiza feiras há 20 anos. Sempre atuou no ramo de Marketing e Propaganda, organizando grandes eventos. A primeira edição da Feira Brasil Vitrinni aconteceu em 2015, em Salvador, no hotel Fiesta, com duas edições ao ano. A última edição foi em outubro de 2023.
Em um cenário em que a saúde e o bem-estar ganham cada vez mais espaço como pilares fundamentais na vida das pessoas, o mercado de papinhas orgânicas surge não apenas como uma tendência, mas como uma verdadeira necessidade.
O avanço desse segmento no Brasil e no mundo é notável, impulsionado tanto por mudanças no comportamento do consumidor quanto por novos players que têm atuado com eficiência. De acordo com um relatório da Euromonitor de setembro passado, o mercado de alimentação infantil brasileiro movimentou R$5,8 bilhões em vendas em 2022, representando um impressionante crescimento de 12% em relação ao ano anterior.
Esse incremento é um reflexo do crescente desejo dos pais por oferecerem aos seus filhos produtos que aliam qualidade e saúde, com um olhar atento para as práticas de consumo conscientes.
O impulso por produtos saudáveis não emergiu isoladamente; ele foi amplificado pela pandemia de COVID-19. A pesquisa da Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis) revelou que o consumo de orgânicos disparou 240% entre 2019 e 2021, quando comparado com o período de 2017 a 2019.
Essa evolução destaca uma mudança significativa nas prioridades dos consumidores, cada vez mais engajados em práticas de consumo sustentável e consciente. Dentro desse contexto, destaca-se a Da Vovó Natural Baby, uma empresa especializada em produtos saudáveis para bebês. Fundada em 2015, a marca certamente escolheu o momento certo para consolidar seu espaço no mercado.
Utilizando tecnologia de conservação a vácuo, a Da Vovó Natural Baby não apenas garante a qualidade de suas papinhas, mas também oferece praticidade e segurança para as famílias modernas.
Além das papinhas, a empresa diversifica sua linha com produtos complementares, incluindo cosméticos e itens hipoalergênicos, ampliando sua proposta de cuidar dos pequenos de maneira abrangente e natural.
A aposta em uma linha 100% natural, desprovida de aditivos artificiais, faz da Da Vovó Natural Baby um ponto de apoio fiel para muitas mães, ao fornecer soluções que aliam sustentabilidade e confiabilidade no cuidado diário infantil.
Ao examinar o crescimento desse mercado, fica claro que as papinhas orgânicas transcendem a moda passageira. Elas representam uma resposta às demandas de consumidores mais conscientes, que buscam autenticidade e integridade nos produtos que consomem.
As empresas que perceberam esse movimento, como a Da Vovó Natural Baby, não apenas se valorizaram no mercado, mas também conseguem criar laços de confiança com seus respectivos públicos.
O futuro das papinhas orgânicas é considerado promissor. Em um mercado cada vez mais competitivo, quem souber alinhar inovação, saúde e sustentabilidade terá seu lugar garantido na prateleira – e no coração – das famílias por todo o país.
Afinal, quando se trata do bem-estar dos pequenos, a atenção aos detalhes faz toda a diferença entre um simples alimento e uma cuidadosa prática de amor e saúde.
Evento reunirá cerca de 1.700 bailarinos de todo o Brasil e promoverá competições, cursos, audições e premiações nacionais e internacionais.
Fortaleza será, entre os dias 23 e 27 de abril de 2025, o ponto de encontro de bailarinos de todas as regiões do país durante a 9ª edição do Festival Internacional de Dança do CBDD. Realizado no Teatro RioMar Fortaleza, o evento é promovido pelas produtoras culturais Janne Ruth e Atenita Kaira, nomes que há mais de duas décadas estão à frente do tradicional Fendafor – Festival Internacional de Dança de Fortaleza, um dos maiores do Brasil. Neste ano, o festival conta com o apoio da Só Dança Fortaleza e da Secretaria de Juventude de Fortaleza, por meio da Rede Cuca.
Com inscrições esgotadas e cerca de 1.700 bailarinos participantes oriundos de ao menos 12 estados brasileiros, o Festival do CBDD consolida-se como uma vitrine para talentos da dança e uma plataforma de intercâmbio artístico, formação e projeção profissional. A programação contempla competições em diversas categorias e estilos, cursos com mestres com histórico de atuação em grandes companhias e escolas, audições e premiações que incluem bolsas de estudo, residências artísticas e convites para festivais no Brasil e no exterior.
A abertura oficial acontece no dia 23 de abril, com apresentações de ballet clássico e repertório nas categorias baby ao juvenil, incluindo solos, duos, trios e grand pás de deux. As apresentações se estendem diariamente até o domingo, 27, com categorias que incluem ainda dança contemporânea, jazz, sapateado, danças urbanas, populares e Danças internacionais. Ao longo de toda a programação, os vencedores das modalidades são premiados com medalhas, troféus e prêmios especiais. No último dia, serão divulgados os resultados das audições internacionais, das bolsas e das residências em escolas e companhias de renome no Brasil e no exterior.
O festival também abriga, pelo quinto ano consecutivo, o Grand Prix Internacional de Dança (GPID), competição de alto nível e independente da grade principal, que será realizada na manhã do dia 27. Direcionado a bailarinos de 11 a 29 anos, o GPID envolve apresentações de solo contemporâneo e variações de repertório clássico, além de aulas exclusivas que também são avaliadas. As notas atribuídas por professores e jurados compõem a média final dos participantes, que concorrem a premiações em dinheiro, bolsas nacionais e internacionais, artigos de vestuário e a oportunidade de abrir a próxima edição do Fendafor.
As atividades pedagógicas do festival ganham destaque entre os dias 24 e 27, com a oferta de cursos voltados para bailarinos a partir de oito anos, nos níveis iniciantes ao avançado. Cerca de 400 vagas estão disponíveis em diversas modalidades e os cursos serão ministrados por sete convidados de expressão no cenário da dança brasileira: Cícero Gomes, primeiro bailarino do Teatro Municipal do Rio de Janeiro (RJ); Marco Sanches (São Paulo), Diretor Artístico do Inspire Centro de Artes; Johnny Almeida (São Paulo), Formado pelo método Vaganova pela Escola Bolshoi no Brasil; Nicole Vanoni – Diretora da Curitiba Cia de Dança (Paraná); Jéssica Ferreira, Delegada do CBDD de Pernambuco (PE); Caio Nunes, Diretor do XDANCE (RJ); e AK Sandra, especialista em Danças Urbanas (SP).
Delegada do Conselho Brasileiro da Dança (CBDD) no Ceará e idealizadora da seletiva local, a coreógrafa Janne Ruth destaca o compromisso do festival com a formação artística e o fortalecimento da dança no Nordeste. “Fazemos esse festival com excelência para mostrar que o nosso estado e a nossa região produzem dança com qualidade e profundidade. Já levamos mais de 25 bailarinos ao exterior e mais de cem artistas brasileiros para vivências, cursos e festivais no país. Nosso objetivo é transformar vidas por meio da arte e sermos reconhecidos como um celeiro da dança no Brasil e no mundo”, afirma.
Ao longo de suas edições, o Festival Internacional de Dança do CBDD tem ampliado parcerias com instituições nacionais e internacionais, como universidades, conservatórios e companhias profissionais. A edição cearense integra o circuito nacional do Conselho Brasileiro da Dança – órgão filiado à UNESCO e ao Conseil International de la Danse, com sede na Grécia –, que há 48 anos promove a dança como linguagem artística e instrumento de formação cultural. Por meio dessas parcerias, são oferecidas oportunidades para cursos de graduação, pós-graduação e bolsas em países como França, Rússia, EUA, Inglaterra, Portugal, Itália e Espanha.
SERVIÇO
Festival Internacional de Dança do CBDD Fortaleza – 9ª edição
Quando: De 23 a 27 de abril de 2025
Onde: Teatro RioMar Fortaleza – Av. Washington Soares, 4335 – Fortaleza/CE
A saída de Júnior Escafura da vice-presidência da Portela movimentou os bastidores da escola e acirrou a disputa pela presidência, marcada para maio. Embora a decisão não tenha sido oficialmente explicada, fontes ligadas à agremiação indicam que a mudança já era cogitada nos bastidores e representa uma reorganização estratégica dentro da diretoria.
Com a movimentação, foi anunciada a criação da chapa União Portela, que será liderada pelo próprio Escafura. O novo grupo se junta às outras duas frentes já conhecidas: Portela Verdade, ligada ao atual presidente Fábio Pavão, e Supera Portela, encabeçada por Dr. Leo e André Martinelli.
Junior Escafura e Fábio Pavão
Relatos de bastidores apontam que antigos aliados romperam acordos prévios e que as articulações para o pleito ganharam força após essas divergências. Entre os segmentos da escola, há reações diversas, e muitas lideranças passaram a declarar seus posicionamentos de forma independente.
O clima entre os grupos é de disputa intensa, mas com discursos públicos moderados. A comunidade portelense acompanha atenta, aguardando os próximos desdobramentos. A eleição promete marcar um novo ciclo na história da escola.