Pesquisa revela que novo cenário mundial do trabalho afetará mais de 100 milhões de pessoas até 2030, um em cada 16 trabalhadores precisará mudar de ocupação
As mudanças no cenário mundial do trabalho demandam uma transformação urgente na cultura das empresas. De acordo com o relatório do McKinsey Global Institute, até 2030, um em cada 16 trabalhadores precisará mudar de ocupação, totalizando mais de 100 milhões de pessoas afetadas. Para prosperar nesse novo cenário, as empresas terão que investir em uma cultura que valoriza o ser humano, assim como na aprendizagem, flexibilidade e inovação.
Ainda segundo a pesquisa, empregos de alta qualificação, nas áreas de saúde e engenharia, estão em ascensão, enquanto funções de média e baixa qualificação tendem a diminuir, pois deverão ser substituídas pela Inteligência Artificial (IA). Além disso, a demanda por profissionais na economia verde e setores como e-commerce e saúde aumentará, refletindo a necessidade de adaptação organizacional.
Para Veruska Galvão, especialista em Cultura Organizacional e fundadora da Akademia de Transformação Organizacional essas mudanças reforçam a importância de uma cultura organizacional resiliente e inovadora, capaz de apoiar a transição e o desenvolvimento contínuo de seus colaboradores.
“O avanço tecnológico no ambiente de trabalho é fundamental, mas nunca deve obscurecer a importância da valorização do ser humano. É preciso equilibrar a inovação com o cuidado com as pessoas, promovendo um ambiente de trabalho mais humano e acolhedor. Portanto, investir em treinamentos e desenvolvimento, assim como em uma cultura que valoriza a flexibilidade e a aprendizagem, será crucial para poder prosperar neste novo cenário”, analisa Veruska Galvão.
Os setores mais afetados pelas mudanças no mercado de trabalho até 2030, conforme o relatório do McKinsey Global Institute, incluem: manufatura, pois a automação e a robótica estão substituindo muitas tarefas repetitivas e manuais; transporte e armazenagem, já que veículos autônomos e sistemas de logística automatizados estão transformando essas indústrias.
A pesquisa aponta também mudanças no varejo, com o aumento do comércio eletrônico e automação nos processos de atendimento ao cliente, além de serviços administrativos, pois muitas tarefas estão sendo automatizadas por softwares de inteligência artificial, por fim a construção, já que novas tecnologias e métodos de construção estão exigindo habilidades diferentes dos trabalhadores.
A empresária e especialista, Veruska Galvão, destaca que esses setores precisarão se adaptar rapidamente às novas tecnologias e às mudanças nas demandas de habilidades. Para ela, se preparar para as mudanças no mercado de trabalho pode parecer desafiador, mas há várias estratégias que podem ser adotadas para se adaptar e prosperar, como investir em educação e treinamentos contínuos, adquirir habilidades em áreas como programação, análise de dados e inteligência artificial e assim abrir novas oportunidades de carreira.
“É importante, nesse momento, estar aberto e atento às mudanças e disposto a aprender novas funções e conhecer tecnologias. A capacidade de se adaptar rapidamente a novas situações é uma habilidade valiosa no mercado de trabalho em constante evolução”, ressalta a especialista em Cultura Organizacional.
Veruska Galvão acrescenta também que construir e manter uma rede de contatos profissionais, participar de eventos, conferências e grupos de discussão online pode ajudar a manter-se atualizado sobre as tendências do setor e oportunidades de emprego. Além disso, o desenvolvimento de soft skills: habilidades como comunicação, resolução de problemas, pensamento crítico e trabalho em equipe são cada vez mais valorizadas nas organizações.
“Esse é o melhor momento da humanidade para nós sermos humanos. As organizações que realmente vão prosperar são as empresas que reconhecem o valor do ser humano, nenhuma empresa no futuro vai ter diferencial por conta da Inteligência Artificial, pois a maioria aplicará tecnologias nos processos, portanto as empresas que estão colocando o ser humano e suas relações no centro vão prosperar, pois é a qualidade das nossas relações que determinará a qualidade dos nossos resultados”, conclui Veruska Galvão.
Quem é Veruska Galvão?
Empresária, palestrante, psicóloga organizacional, mentora e conselheira consultiva, possui certificações internacionais em Coaching, em Modelagem de Cultura Corporativa, em Segurança Psicológica de Times, Fearless Organization Practioner, Constelação Sistêmica Organizacional. Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas com Pós MBA em Docência Empresarial e Liderança Colaborativa.
Há 20 anos, atua no desenvolvimento de líderes, times, RH’s e cultura organizacional. Atuou em multinacionais como Manpower, Coca-Cola FEMSA e Hertz. É coautora dos livros “Livre para falar” e “Liderança & Performance- A Arte da Liderança Eficaz”, recentemente lançado.
Veruska Galvão é precursora nos temas Segurança Psicológica e Modelagem de Cultura Organizacional no Brasil. É fundadora da AKADEMIA de Transformação Organizacional e do primeiro MBA do Brasil reconhecido e certificado pelo MEC, em Gestão e Modelagem de Cultura Organizacional. É idealizadora e criadora do Movimento Maio Humanizado pela humanização no trabalho.
Nos últimos anos, histórias de pessoas comuns que transformaram suas redes sociais em verdadeiras fontes de renda têm chamado a atenção. Essa Profissional Liberal Usou Um Painel de Seguidores e Lotou a Agenda. Essa é mais uma dessas histórias — e pode servir de inspiração para quem sente que o próprio perfil está estagnado.
De perfis apagados a páginas com impacto
A diferença entre perfis que crescem e aqueles que permanecem invisíveis muitas vezes está em um detalhe: a estratégia. Hoje, há quem utilize painel smm para instagram como forma inicial de atrair atenção e gerar prova social. E, ao contrário do que se pensa, quando feito com bom senso, isso pode ser eficaz.
O uso inteligente das ferramentas certas
Entre essas ferramentas, está o chamado automatização de redes sociais — uma plataforma que permite adquirir serviços como painel smm confiável ou comprar visualizações instagram, com foco em credibilidade e crescimento sustentável.
Para quem busca impulsionar o alcance de um perfil comercial, loja online ou portfólio profissional, contar com esse tipo de suporte técnico pode ser o que faltava para destravar o algoritmo.
Comportamento que gera resultado
Os perfis que mais crescem hoje em dia são os que alinham consistência de conteúdo com uso estratégico de curtidas no reels. A criação de rotinas com postagens, stories e interações é potencializada quando o conteúdo começa a alcançar mais pessoas — o que pode ser feito com o uso planejado de seguidores reais instagram.
O crescimento não precisa ser orgânico do zero
Perfis que começam do absoluto zero enfrentam o desafio da falta de relevância inicial. É por isso que muitos apostam em recursos para impulsionar perfil de maneira gradual, segura e com segmentação, ao invés de esperar por viralizações espontâneas.
Uma alternativa possível para quem quer mais
Seja para divulgar um serviço, criar autoridade ou vender um produto, usar um comprar seguidores pode fazer a diferença. Entre as opções disponíveis no Brasil, algumas plataformas se destacam por sua confiabilidade, variedade de serviços e suporte técnico acessível.
Se você quer entender como isso funciona na prática, este tutorial explica passo a passo como utilizar essas ferramentas sem riscos e com foco em resultados reais.
Vivemos em um tempo em que a liderança tornou-seum palco onde a performance é recompensada, e a aparência muitas vezes importa mais do que o caráter. O líder é pressionado a demonstrar força constante, a transparecer equilíbrio inabalável e a sustentar uma imagem que frequentemente está dissociada da realidade interior. O resultado desse processo é um líder que sabe conduzir processos, mas não raro se desconectou de si mesmo.
As chamadas “máscaras da liderança”, seja a da competência infalível, do entusiasmo permanente ou qualquer outra, podem até funcionar temporariamente. Mas têm um custo oculto e cumulativo: a perda progressiva da alegria de viver e da integridade interna.
Quando a liderança se torna um exercício de representação, o líder paga esse preço em diversas esferas. No campo emocional, instala-se uma tensão permanente entre o que se sente e o que se precisa demonstrar. Surgem ansiedade, insegurança e um sentimento crônico de impostor. Nas relações, o distanciamento cresce, pois onde há máscara não há espaço para intimidade genuína.
Por outro lado, a liderança autêntica, aquela que nasce da congruência entre identidade, valores e ações, produz efeitos restauradores. Um líder que decide remover as máscaras se torna alguém mais inteiro, mais livre para sentir, para errar, para aprender e para servir com verdade. Essa autenticidade não é mera exposição emocional; é integridade ética e espiritual. É um compromisso radical com a verdade, consigo mesmo e com o propósito maior que orienta sua liderança.
No fim das contas, liderar sem máscaras não é apenas uma escolha de estilo, mas uma escolha de saúde. É um caminho exigente, que cobra coragem para abrir mão daaceitação fácil e enfrentar a vulnerabilidade. Mas é também o único caminho que possibilita uma liderança sustentável, capaz de gerar frutos que ultrapassam números e alcançam pessoas de maneira transformadora.
Liderar com autenticidade é, portanto, um ato profundo de responsabilidade, não apenas consigo mesmo, mas com todos que se beneficiam do ambiente de confiança e verdade que só a liderança sem máscaras é capaz de proporcionar.
Otávio Barreto é doutorando e pesquisador sobreliderança, com sólida formação em Administração e Teologia, além de especialização em Liderança e Gestão Estratégica de Pessoas pela FIA-SP. Ao longo de sua trajetória, acumulou ampla experiência prática ao ocupar posições de liderança em empresas privadas e em organizações do terceiro setor, conduzindo equipes, projetos e processos estratégicos voltados para resultados consistentes.
A contratação de seguros no Brasil ainda segue uma lógica distorcida. Enquanto muitas pessoas não hesitam em proteger seus smartphones no ato da compra, o seguro de vida segue sendo negligenciado, mesmo diante de riscos reais à vida e ao futuro financeiro das famílias. Para a estrategista financeira Cynthya Benevides, de Pernambuco, essa disparidade revela não apenas uma falta de conhecimento, mas também traços profundos da cultura brasileira.
“Geralmente os seguros de aparelhos celulares são oferecidos no momento da aquisição como uma venda casada, o que facilita a adesão do serviço. Já o seguro de vida é um produto menos popular. Muitas pessoas não sabem da sua existência ou da sua finalidade”, afirma.
Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), houve um crescimento superior a 10% na contratação de seguros de vida no período pós-pandêmico. Ainda assim, o número segue distante do ideal. Para Cynthya, essa escolha não é exatamente uma questão de prioridade, mas sim de desconhecimento. “Talvez não seja uma questão de prioridade, mas de conhecimento. Por isso é fundamental a função do educador financeiro para propagar essas informações e, assim, salvar famílias do risco da ruína financeira”, afirma.
Ela acredita que a origem do problema começa cedo: na ausência da educação financeira nas escolas. “Certamente, torna-se necessário fomentar e incentivar a educação financeira desde o período pré-escolar até o ensino médio, assim como matérias essenciais como empreendedorismo, primeiros socorros e inteligência emocional. Ainda é muito superficial a aplicação dessas matérias eletivas elencadas na BNCC nas escolas públicas e privadas, além da carência de profissionais capacitados”, aponta.
Essa falta de preparo, aliada a um comportamento social imediatista, hedonista e acelerado, contribui para que o brasileiro fuja de reflexões sobre o futuro. “A adesão por proteções, como seguro de vida, previdência privada e a construção de uma reserva de emergência, não são habituais do brasileiro. Culturalmente, as pessoas se esquivam de um olhar de longo prazo, de planejar o futuro e de pensar na finitude da vida e no ônus financeiro causado para a família com a ocorrência desse fato. Todo mundo vai morrer um dia, infelizmente”, pontua.
Cynthya destaca que o seguro de vida é mais do que um instrumento para casos extremos. Ele é parte fundamental de qualquer planejamento financeiro saudável. “Seguros são proteções, mitigadores de risco e também investimentos de longo prazo. Uma reserva eficiente quando há um imprevisto, pois toda gestão de patrimônio tem risco”, explica.
Ela cita dados comparativos que demonstram o atraso brasileiro nesse aspecto. “Segundo o sócio-diretor institucional da XP e presidente da ANCOR, Rafael Furlanetti, de cada 10 carros no Brasil, apenas 2 são segurados. Nos Estados Unidos, esse número é 7. Seguro empresarial, aqui, são 3 a cada 10. Precisamos inverter essa lógica”, alerta.
No caso do seguro de vida, há ainda benefícios pouco conhecidos pela população. “O seguro de vida, por exemplo, não passa pelo inventário. Ele vai direto para a família do segurado e ainda pode ser usado para custear o próprio inventário. Isso traz paz financeira em um momento de dor, além de proteção patrimonial”, explica.
Entre os principais mitos que impedem a adesão ao seguro de vida estão ideias como “é caro”, “é só para ricos”, “só serve para os dependentes” ou “só vale em caso de morte”. Cynthya rebate. “O seguro de vida pode oferecer coberturas para invalidez ou doenças graves. Um exemplo é a cobertura DIT, que oferece proteção financeira ao segurado que, por motivo de doença ou acidente, precisa se afastar temporariamente de suas atividades profissionais. Isso é especialmente relevante para autônomos e profissionais liberais”, afirma.
A estrategista também destaca o papel do seguro de vida como ferramenta para proteger planos e garantir a continuidade de metas financeiras, mesmo diante de imprevistos. “É papel do estrategista financeiro apresentar o pilar essencial do planejamento financeiro que são as proteções. Entendemos isso como o que vai garantir que você continue no jogo até alcançar seus objetivos, mesmo que algo inesperado aconteça”, resume.
Quando ouve frases como “seguro de vida é dinheiro jogado fora”, ela responde com clareza. “A ideia de pagar por algo que você espera nunca usar pode parecer contraintuitiva. Mas o seguro de vida oferece proteção financeira para você e seus entes queridos. A mágica da vida está justamente na imprevisibilidade, mas sorte ou azar são dois lados da mesma moeda”, cita, referindo-se ao pensador Nassim Taleb.
Para finalizar, Cynthya recorre à sabedoria bíblica, lembrando Provérbios 21:5, que diz: “Os planos bem elaborados levam à fartura, mas o apressado sempre acaba na miséria”. Segundo ela, isso representa exatamente o que o seguro propõe: “Seguros e proteções são como um colete salva-vidas ao longo do caminho. Planejar o futuro financeiro é um ato de sabedoria e responsabilidade”.