Prepare-se, Brasil! A influenciadora Gabriela Nery está prestes a transformar o cenário do entretenimento digital com o lançamento de seu mais novo programa, “Esqueça Show”, que estreia dia 5 de fevereiro e promete levar a emoção do game show a um novo nível! Inspirado em seu famoso bordão “Esqueça Tudo”, o programa trará 12 competidores, incluindo cinco influenciadores misteriosos, em uma disputa acirrada pelo prêmio de impressionantes 50 mil reais.
“Estou muito animada! O ‘Esqueça Show’ é algo que o público nunca viu no YouTube brasileiro. Nós trazemos uma qualidade insana e um investimento absurdo, tudo em nome do entretenimento!”, afirma Gabriela, que será a encantadora apresentadora do programa.
O que esperar do “Esqueça Show”?
Em um total de quatro episódios, que serão liberados semanalmente, os participantes passarão por provas que desafiarão não apenas a habilidade e a intuição, mas também a inteligência dos jogadores. A tensão será palpável e as tretas, inevitáveis! Para a eliminatória, os competidores que se destacarem menos nas provas enfrentarão a “berlinda” – uma dinâmica reveladora que poderá mudar drasticamente o rumo da competição.
Gabriela revelou que a seleção dos participantes foi feita de forma cuidadosa: “Fizemos um formulário no grupo de transmissão para escolher quem estaria lá. Mixar influenciadores com seguidores cria uma dinâmica única e emocionante,” disse a dedicadíssima criadora de conteúdos.
Mas a grande pergunta que todos querem saber é: quem são os 5 influenciadores que vão se juntar aos 7 sortudos escolhidos entre seus seguidores? “Um deles possui 5 milhões de seguidores no Instagram, mas vou deixar essa revelação para mais tarde. A surpresa também faz parte da diversão!”, provocou Gabriela.
Uma Nova Era de Game Shows no YouTube
“Queria criar algo diferenciado, que integrasse prêmios e o espírito competitivo que já faço em minhas interações nas ruas. Muita coisa nova está por vir, com dinâmicas diferentes e um formato único que ainda não existe no Brasil”, revelou Gabriela, que participou ativamente do processo criativo do “Esqueça Show”. Reflete Gabi.
A expectativa está nas alturas, e a influenciadora não tem dúvidas de que o público abraçará essa nova proposta: “O ‘Esqueça Show’ é mais do que um programa; é uma experiência de entretenimento que une famosos e fãs em busca de um grande prêmio, tudo isso em um ambiente de pura adrenalina e diversão.” Conclui
Com um formato inovador e uma produção de tirar o fôlego, Gabriela Nery está pronta para deixar sua marca indelével no YouTube brasileiro. Não fique de fora do lançamento de “Esqueça Show”, hoje, 5 de fevereiro! Prepare-se para esquecer tudo e mergulhar de cabeça nessa nova aventura que promete ser inesquecível!
Ramon Leônidas mostra como a cenografia do BBB pode influenciar os participantes, desde seus relacionamentos até suas estratégias de jogo
O Big Brother Brasil (BBB) é um dos maiores fenômenos televisivos do país, com milhões de espectadores acompanhando as edições a cada ano. Porém, uma das facetas menos discutidas do programa é a poderosa influência que a arquitetura e a cenografia exercem sobre o comportamento dos participantes. O arquiteto, urbanista, designer de interiores e fã do BBB, Ramon Leônidas, se debruçou sobre essa questão em sua dissertação de mestrado no IADE – Instituto de Arte, Design e Empresa, da Universidade Europeia, em Lisboa. Seu estudo revela como o design do ambiente do programa não apenas molda a dinâmica entre os participantes, mas também influencia profundamente suas reações psicológicas e comportamentais.
A Arquitetura Emocional da Casa: Como o Design Influencia o Comportamento
Ramon Leônidas dedicou sua pesquisa a uma análise detalhada da casa do Big Brother Brasil, com foco nas implicações psicológicas do ambiente e como ele afeta o comportamento dos confinados. Para o arquiteto, o espaço dentro da casa não é apenas um cenário, mas uma peça central na manipulação das emoções e das ações dos participantes. Ele explora como a escolha das cores, texturas, iluminação e design da casa cria uma “arquitetura emocional” que coloca os jogadores em um estado constante de alerta.
O uso de cores vibrantes, por exemplo, tem um impacto direto sobre as emoções dos participantes. De acordo com Leônidas, as cores não apenas definem a estética do ambiente, mas também influenciam como os indivíduos reagem psicologicamente a estímulos externos. Paletas intensas de tons como o vermelho, amarelo e azul são projetadas para evocar emoções fortes, como excitação, irritação ou até agressividade, provocando reações intensas. Além disso, a sobrecarga de informações visuais, com padrões complexos e elementos tridimensionais, cria uma sensação de sobrecarga sensorial, tornando o ambiente psicologicamente desafiador.
Essa saturação de estímulos na casa, segundo o arquiteto, é um componente essencial para manter os participantes em um estado de constante tensão emocional. O arquiteto também observa que o comportamento dos jogadores dentro do espaço está profundamente conectado ao seu histórico individual e ao seu contexto cultural, o que explica as diferentes formas de reação de cada participante ao ambiente projetado.
As Implicações Psicológicas do Confinamento e a Pressão das Câmeras
Ramon enfatiza que as implicações psicológicas do confinamento no BBB são cruciais para entender as reações dos participantes ao longo do programa. O confinamento prolongado em um espaço isolado, combinado com a pressão das provas, o medo constante da eliminação e a vigilância das câmeras, pode gerar uma série de respostas emocionais e psicológicas adversas.
Embora o programa tenha uma equipe de psicólogos preparada para lidar com as questões emocionais dos participantes, é inegável que o ambiente de confinamento pode resultar em sérios efeitos colaterais psicológicos. O medo de perda de controle, a insegurança e a ansiedade são sentimentos recorrentes, exacerbados pela presença constante das câmeras e pela ausência de privacidade. Além disso, o fato de os participantes estarem sempre à mercê de um público invisível, que pode julgar e eliminar, intensifica esses sentimentos de vulnerabilidade.
Em sua dissertação, o arquiteto discute como o excesso de informações e o constante ciclo de provas, discussões e eliminações podem desencadear emoções como baixa autoestima, depressão e até pensamentos obsessivos. A pressão psicológica causada por esse contexto reflete-se nas dinâmicas sociais do programa, levando os participantes a comportamentos cada vez mais calculados, em uma tentativa de agradar ao público e garantir sua permanência no jogo.
O Público como o “Grande Irmão”: A Influência da Vigilância
Uma das conexões mais interessantes que Ramon Leônidas faz em sua dissertação é a relação entre o BBB e obras literárias e filosóficas sobre vigilância. O arquiteto cita o clássico distópico “1984”, de George Orwell, e o ensaio “Vigiar e Punir”, de Michel Foucault, como referências essenciais para entender as dinâmicas de monitoramento presentes no programa.
Segundo o Ramon, o conceito de vigilância no BBB pode ser comparado ao do “Grande Irmão” de Orwell, onde os cidadãos são constantemente observados e pressionados a se comportar de acordo com um padrão imposto. No caso do BBB, o público desempenha o papel do “Grande Irmão”, vigiando e julgando os participantes. Cada ação dos confinados é observada por uma audiência em tempo real, criando uma relação de poder simbólico entre eles e o público. A eliminação de um participante, muitas vezes, é o “castigo” de uma falha percebida aos olhos da audiência, refletindo o sistema de controle e punição retratado na obra de Orwell.
O arquiteto observa que, assim como no livro, os participantes são forçados a se adaptar a um regime de vigilância constante, onde não há espaço para a privacidade ou para um comportamento espontâneo. Isso leva à construção de uma imagem pública estratégica, onde cada gesto e palavra é calculado para agradar tanto os colegas de confinamento quanto os telespectadores.
O “Quarto Branco”: Intensificando a Pressão Psicológica
Outro elemento crucial explorado por Ramon Leônidas em sua dissertação é o famoso “Quarto Branco”, uma das dinâmicas mais polêmicas do programa. Esse espaço isolado foi criado para intensificar a pressão psicológica sobre os participantes, colocando-os em um ambiente claustrofóbico, onde são submetidos a desafios e estratégias de jogo que podem ser emocionalmente devastadores.
O arquiteto ainda aponta que o Quarto Branco é uma técnica com raízes em regimes de punição psicológica utilizados em vários países, como Irlanda do Norte e Venezuela. Ele ressalta que a exposição a esse tipo de confinamento pode causar danos cerebrais em períodos curtos e, em casos mais extremos, pode gerar dificuldades para os participantes diferenciarem o real do imaginário. Esse espaço, portanto, funciona não apenas como uma prova de resistência, mas como uma ferramenta de manipulação emocional, amplificando a tensão e o drama psicológico no programa.
Conclusão: A Psicologia do BBB e o Papel da Cenografia
A dissertação de Ramon Leônidas oferece uma nova perspectiva sobre o Big Brother Brasil, mostrando como o programa vai além do simples entretenimento. Através da análise detalhada do design do espaço e das dinâmicas psicológicas envolvidas, Leônidas revela como cada elemento da cenografia e cada aspecto do confinamento são usados para criar uma experiência emocionalmente carregada para os participantes, ao mesmo tempo em que captura a atenção do público.
Sua pesquisa lança luz sobre a complexa relação entre a arquitetura do programa, o comportamento humano e os efeitos da vigilância constante, proporcionando uma compreensão mais profunda dos impactos psicológicos e sociais do BBB, além de abrir um debate sobre as implicações éticas de um formato que explora a privacidade e a intimidade dos indivíduos sob constante observação.
O cantor lança neste domingo (26), em todas plataformas de streaming e em seu site oficial, os álbuns “Urbano” e “Consciência”, obras que abordam questões atuais de maneira sensível e impactante
Em uma trajetória que atravessa duas décadas, o cantor, compositor e sambista Fernando Boi construiu uma carreira sólida marcada por uma ligação profunda com suas raízes, um processo criativo fascinante e uma discografia que traduz sentimentos, vivências e questionamentos da sociedade. Agora, neste domingo, 26 de janeiro, Fernando dá um passo importante em sua jornada no meio musical ao lançar dois álbuns complementares: “Urbano” e “Consciência”, obras que, juntas, reforçam sua relevância no cenário do samba brasileiro. As obras estarão disponíveis nas principais plataformas de streaming e em seu site oficial, www.fernandoboisamba.com.br.
Os álbuns “Urbano” e “Consciência”, complementares em seus temas e arranjos, abordam questões atuais de maneira sensível e impactante. “Urbano”, como o nome sugere, explora as complexidades da vida nas grandes cidades. “Falo das modernidades virtuais, principalmente da relação com as redes sociais, das dificuldades financeiras, da simplicidade, da vida boêmia, da malandragem e do amor”, explica o cantor. Com arranjos assinados pelo pianista Higor Alves, o álbum apresenta uma linguagem contemporânea e uma musicalidade rica que dialoga com a vida urbana e seus desafios.
Já “Consciência” mergulha em questões sociais, políticas e ambientais. “Falo da natureza, da diversidade, da miscigenação, da consciência do amor próprio, do respeito à natureza. É uma obra que busca despertar o ser humano para o meio ambiente, para a aceitação de coisas que não se pode mudar, das relações humanas e a importância de cuidar de si e da vivência do samba”, destaca Fernando.
Lançados juntos, os dois álbuns se complementam de forma intencional, oferecendo ao público uma experiência profunda e reflexiva. A inspiração para os álbuns, segundo Fernando, é a vida humana, a importância da preservação do meio ambiente, do respeito a diversidade e o amor.
Com 20 faixas no total, as músicas trazem temáticas que vão desde a boemia das cidades até o apelo pela preservação do planeta, sempre com uma poesia rica e arranjos sofisticados. “Espero que, entre essas 20 músicas lançadas nos dois álbuns, pelo menos um toque o coração das pessoas e desperte uma nova consciência para o milagre da vida e para nossa responsabilidade coletiva de cuidar da saúde mental e preservação do nosso planeta”, completa o artista.
De Goiânia para o mundo
Nascido na Vila São José, em Goiânia, Fernando Marques Faustino, carinhosamente conhecido como Fernando Boi, cresceu em meio à influência musical de sua mãe, Dona Leonice, que embalava a rotina da família com clássicos do samba e da MPB. “Minha mãe tinha um gosto peculiar pelo samba. Paulinho da Viola, Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Beth Carvalho eram presenças constantes em nossa casa. Isso certamente foi minha primeira e mais marcante influência no samba”, relembra Fernando.
Para ele, o samba é mais do que um gênero musical, é um agente de transformação social e política. “O samba sempre foi um agente transformador na sociedade. Ele tem um papel fundamental de contestação e de transformação da sociedade, principalmente no campo político. Não há isenção no samba politicamente. O samba não é uma música apenas de entretenimento. Ele é dinâmico, faz acontecer mudanças na sociedade e está intimamente ligado com a realidade brasileira, seja registrando o nosso cotidiano, seja como agente modificador. É um patrimônio brasileiro que brota em cada Estado e cidade do Brasil e extrapola as fronteiras, conferindo identidade ao povo brasileiro, com o poder de comunicação da arte”, reflete o sambista.
Ainda jovem, ele mergulhou de vez no universo do samba, frequentando rodas de samba e absorvendo a essência desse patrimônio cultural brasileiro. Essa paixão inicial se transformou em uma carreira brilhante, marcada pelo lançamento de diversos álbuns, singles e a realização de shows e festivais que o consagraram como um dos grandes nomes do gênero no estado de Goiás.
Ao longo de sua caminhada, Fernando lembra que enfrentou desafios importantes, que lhe trouxeram muitos ensinamentos e lhe permitiram a construção de uma discografia rica e variada, na qual Fernando explora temas como amor, questões sociais, natureza e a vivência humana. Apesar das dificuldades, ele mantém uma produção constante e criativa, o que faz de sua obra um testemunho da resistência e da força do samba no Brasil contemporâneo.
Mantendo-se fiel às tradições do samba, Fernando busca também atualizá-lo, trazendo uma linguagem moderna e conectada aos tempos atuais. “Tento manter viva as tradições do samba, fugindo das banalidades e primando pela poesia, mas sempre atento e de olho na linguagem moderna, para comunicar com uma juventude sedenta de coisas novas. É um trabalho de garimpeiro e bem amplo, mas compensa cada gota de suor. Sinto que muita gente gosta do meu trabalho e procura aprofundar no universo do samba em razão desses estímulos que faço através da minha música. Isso me deixa muito feliz e realizado”, afirma.
E o processo criativo, como Fernando mesmo descreve, é uma espécie de “tempestade divina”. As ideias surgem de forma inesperada, seja em momentos do cotidiano ou até mesmo durante os sonhos. “Já acordei no meio da noite com músicas prontas na cabeça. Corro para gravar no celular antes que desapareçam”, revela.
Esse fluxo criativo é transformado em obras musicais produzidas em parceria com o pianista e produtor Higor Alves. “O Higor tem um talento ímpar e contribui com arranjos magníficos, que eleva cada faixa a um nível superior. Ele é um parceiro essencial nesse processo”, afirma o cantor.
Sonhos, projetos e legado
Com 20 anos de carreira, Fernando é grato pelas conquistas em sua trajetória. “Sou muito feliz por tudo que o samba me proporcionou até hoje. Tenho orgulho de ter participado de festivais e encontros maravilhosos”, afirma.
Mas apesar das conquistas até aqui, ele afirma que ainda tem muitos planos para o futuro. Entre eles estão a gravação de novas composições, a realização de turnês pelo Brasil e pelo exterior, a produção de DVDs e até mesmo o lançamento de um musical. “Quero gravar as inúmeras músicas autorais que tenho prontas, compor novas, gravar obras de outros compositores, principalmente aqueles que não foram muito gravados ou conhecidos, realizar a divulgação do trabalho já realizado através de shows, manter a constância de rodas de samba e apresentações na minha cidade”, declara.
Recentemente, sua música começou a ganhar destaque internacional, com o álbum “As Faces do Amor” sendo lançado no Japão em parceria com a produtora @tudomudamusic. Esse é apenas o início de uma jornada que promete levar o samba de Fernando Boi a novos públicos e culturas. “Muita coisa já foi feita e temos muita coisa por fazer. Vamos trabalhar para isso! É sempre bom mostrar a diversidade do samba, da música, da arte e do Brasil”, afirma.
Quando questionado sobre o legado que deseja deixar, Fernando é claro: “Gostaria que minha música fosse lembrada como uma voz preocupada com as relações sociais, com o planeta, com a existência humana. Quero que ela sirva de consolo para quem sofre, que inspire o amor, a empatia e o cuidado com o mundo”, conclui.
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As férias já chegaram e quem procura aliar os momentos de lazer com cultura pode conferir a exposição “AFROENTES: Teias de Ancestralidade e Afetos”, do multiartista Giuliano Lucas. A mostra está em cartaz, do dia 11/01 até 11/02 no Centro Municipal de Cultura Calouste Gulbenkian, no Centro do Rio.
A abertura da exposição, que tem curadoria do próprio artista e texto crítico de Erick Peres, está programada para às 16h do dia 11/01. A exposição tem como objetivo levar discussões, debates e o diálogos sobre a produção do artista, atravessada pela Arte, Cultura e Ancestralidade Negra. “Também temos como objetivo orientar e apresentar estratégias para que artistas locais também possam trilhar caminhos para consolidar o trabalho artístico como atividade social, econômica e cultural”, explicou Giuliano.
Paralelo à exposição “AFROENTES: Teias de Ancestralidade e Afetos”, no mesmo local e horário será inaugurada a mostra de fotografias do Festival Carioca de Fotografia Popular Independente, o #FRENTE. As imagens, clicadas por moradores de periferias e comunidades do Rio de Janeiro, tem organização de Giuliano.
O Centro Municipal de Cultura Calouste Gulbenkian fica na Rua Benedito Hipólito, n° 125, Praça Onze – Centro do Rio de Janeiro/RJ, em frente ao Terreirão do Samba. A mostra pode ser visitada de 11/01 a 11/02, de segunda a sábado, das 09h às 20h30min.
Serviço:
Exposição “AFROENTES: Teias de Ancestralidade e Afetos”
Onde: Centro Municipal de Cultura Calouste Gulbenkian fica na Rua Benedito Hipólito, n° 125, Praça Onze.