No livro “Os 4 pilares da Liderança, o executivo com mais de 20 anos em cargos de gestão afirma que uma liderança imbatível se constrói com base em quatro aspectos: propósito, comunicação, pessoas e resultados
Em seus mais de 20 anos liderando grupos pequenos e grandes em empresas pequenas, médias e grandes, nacionais e multinacionais, públicas e privadas, multiculturais e multietárias, o executivo e doutor em administração de empresas, mentor e palestrante, Renato Trisciuzzi, angariou conhecimento prático suficiente para se tornar um líder imbatível, que obtém sucesso por onde passa. Ciente da dificuldade que novos líderes têm de equilibrar o aspecto inspiracional com as métricas inerentes à função e munido de um profundo desejo (comum a qualquer líder) de compartilhar conhecimento e formar sucessores, escreveu o livro “Os 4 Pilares da Liderança Imbatível – Propósito, comunicação, pessoas e resultados”, que será lançado pela Editora Gente.
Na obra, Trisciuzzi apresenta o seu método “Liderança Imbatível”, inspirado na figura do diamante. A razão dessa inspiração reside no fato de que, assim como a pedra preciosa, a liderança “precisa ser lapidada durante muito tempo e moldada para ser única, cristalina, resistente e eficaz, produzindo resultados valiosos e duradouros”. Cada vértice do diamante, explica o autor, representa um pilar da liderança imbatível: propósito, comunicação, pessoas e resultados. “Abordaremos cada um de maneira conceitual e prática, para que você possa aplicá-los e obter sucesso em sua liderança imbatível: aquela capaz de inspirar, comunicar-se com eficiência e fazer entregas com resultados impactantes, sempre alinhados com seu propósito de vida”, afirma o mentor no livro.
Comando e controle x liderança imbatível
Antes, porém, de adentrar aos meandros de seu método, o doutor em administração de empresas contextualiza o assunto, para que o leitor possa entender melhor por que ocupar a função de líder é tão desafiador e por que é fundamental e urgente mudar (assimilando os ensinamentos do livro) para não sucumbir diante das novas exigências do mundo atual. Assim, no primeiro capítulo, Trisciuzzi comenta como durante muito tempo o modelo do comando e controle influenciou as decisões no mundo corporativo, ressaltando os prejuízos que esse tipo de liderança (que não entende que liderar é servir pessoas e não o contrário) acarretam no ambiente de trabalho e nos resultados da organização.
O segundo capítulo, por sua vez, debruça-se sobre a solidão que normalmente aflige os líderes forjados no modelo de comando e controle. Nessa parte, o autor aponta os principais medos que costumam assombrar os líderes com esse tipo de abordagem, tais como o medo de falhar, de não ser respeitado e de perder o controle. O capítulo refere-se também à delicada relação entre líder e liderado, afirmando que o modelo ideal de liderança é aquele em que há um equilíbrio entre a afetuosidade e a autoridade suprema e distante. “É sempre salutar encontrar um meio-termo e estabelecer uma relação em que prevaleça o respeito, entendendo os limites mínimos de interação e ordenamento versus o extremo de permissividade na relação”, diz.
Já o terceiro capítulo trata da fluidez, volatilidade e imprevisibilidade que caracterizam a atualidade e como esses aspectos podem ser desafiadores para a liderança em uma empresa, sobretudo no que se trata de tecnologia e de inovação. O mentor e palestrante destaca, então, os principais desafios que o mundo contemporâneo impõe aos líderes nesse sentido, entre os quais: a transformação digital, adaptação sociocultural e as competências humanas. O capítulo aborda ainda a falta de formação de gestores para o exercício da liderança e a pouca importância que os profissionais ainda dão para as soft skills.
A partir do quarto capítulo, Trisciuzzi traça o caminho para a liderança imbatível, apresentando os passos que necessitam ser dados para se tornar um gestor mais humano e assertivo (ou resoluto). Entre as etapas a serem adotadas nesse sentido estão: praticar o autoconhecimento, a empatia e a gratidão, cultivar continuamente a humildade e buscar o aprendizado constante. No que diz respeito a esse aspecto, o autor recomenda ao profissional que deseja se tornar um líder imbatível reservar um tempo para o entendimento de novas tecnologias e as novas formas de interação humana.
Método e os 4 pilares
O quinto capítulo fornece mais detalhes a respeito do método “Liderança Imbatível”. O autor expõe o caminho de experiência e estudos que precisou percorrer para elaboração e lapidação da metodologia e descreve, de modo introdutório, as principais características que o gestor irá desenvolver a partir do sistema desenvolvido por ele. Desse modo, o leitor fica sabendo um pouco mais sobre atributos como: ter paixão por pessoas; desafiar-se e desafiar liderados com projetos maiores; dar carta branca e empoderar a equipe; respeitar e aproveitar a diversidade. O capítulo traz ainda uma breve visão dos quatro pilares que sustentam o método, que serão desenvolvidos com mais profundidade nos capítulos subsequentes.
No sexto capítulo, o executivo, mentor e palestrante discorre sobre o pilar “Propósito”, que define como “aquilo que dá sentido e direção às ações e decisões, guiando-as para um objetivo maior que transcende os interesses individuais”. Nessa parte, Trisciuzzi ensina como identificar um propósito claro para se tornar um líder mais inspirador e motivador. Por meio de exercícios, mostra ao leitor como fazer uma autoavaliação para descobrir paixões, valores e objetivos e aborda ainda a importância de unir propósito pessoal, de liderança e da empresa para que a gestão se realize do modo mais eficiente possível.
O pilar abordado no sétimo capítulo é “comunicação”. Compreendida como vértice responsável por materializar as relações e as trocas entre indivíduos, a comunicação é, segundo o autor, fundamental para a liderança imbatível por ser “a base sobre a qual se constrói a confiança, a inspiração e a coesão na equipe”. Segundo o doutor em administração de empresas, outras razões levam a comunicação ser uma habilidade importante para uma liderança imbatível, entre as quais: alinhamento de objetivos; gestão de conflitos; promoção de inovação; e reforço da cultura organizacional. Além disso, o capítulo debruça-se sobre outros aspectos importantes para a comunicação imbatível, tais como: componentes, tipos e mecanismos.
Uma equipe é formada por pessoas, que são o terceiro pilar da liderança imbatível, sobre o qual Trisciuzzi discorre no oitavo capítulo da obra. Liderar é geri-las, explica o autor, mas não como se fossem meros instrumentos para o alcance de objetivos. “Para um líder imbatível, gerir pessoas é criar um ambiente onde cada indivíduo se sinta valorizado, engajado e inspirado a contribuir com suas melhores habilidades”, diz. Nesse sentido, destaca o executivo, mentor e palestrante, as empresas necessitam urgentemente substituir a cultura de competição pela de colaboração, e os líderes devem enfatizar o emprego da empatia e de seus componentes (escuta ativa, reconhecimento de emoções e resposta adequada), em diversas etapas fundamentais no dia a dia das organizações, tais como: reuniões, sessões de feedbacks e resoluções de conflitos etc.
O capítulo nove se atém ao quarto e último vértice do diamante que representa o método desenvolvido por Trisciuzzi: os resultados, aquilo que assegura que as atitudes e comportamentos estão rendendo frutos. “A importância do resultado é enorme, pois serve como o norte externo para concretizar e tangibilizar o propósito e a visão da equipe e da empresa”, relata. Desse modo, o autor utiliza o capítulo para aprofundar-se mais em tão importante pilar, explorando como: focar o resultado individualizado dos membros da equipe; alinhar as metas top-down com as sugeridas pelo time; delegar atividade, praticar o feedback constante e reconhecer esforços e resultados de maneira personalizada.
No décimo capítulo da obra, o doutor em administração de empresas afirma que o segredo da liderança imbatível está no equilíbrio entre os pilares que compõem o método. Por fim, nas últimas páginas do livro, Trisciuzzi faz um apelo para que o leitor coloque em prática tudo que apreendeu de sua leitura, praticando algumas ações que o levarão a excelência na função, tais como: continuar aprendendo; ser autêntico nas ações e decisões; fomentar a inovação; equilibrar empatia e autoridade; e sempre celebrar pequenas conquistas.
CARLOS RENATO FONTES TRISCIUZZI tem mais de trinta anos de experiência em liderança, auditoria, riscos e compliance. É mentor, palestrante internacional, professor, mestre em Controle de Gestão e doutor em Administração de Empresas. Ganhou uma premiação com uma das cinco melhores pesquisas científicas no III Congresso Ibero Americano de Contabilidade de Gestão, que aconteceu em Valência, na Espanha, em 2009. Renato trabalha inspirando pessoas a impulsionarem as próprias carreiras e negócios.
Concomitantemente a sua carreira profissional, Trisciuzzi exerceu e ainda exerce cargos em associações ligadas à auditoria interna. Em 2011, tornou-se presidente do Conselho de Administração do Instituto dos Auditores Internos do Brasil (IIA Brasil), exercendo a função por cinco anos. O reconhecimento o levou a ser parte do Conselho de Administração do The Institute of Internal Auditors – associação internacional que congrega mais de 260.000 profissionais de mais de 120 países. Em outubro de 2024, foi eleito presidente executivo e do Conselho de Administração da Fundação Latino-americana de Auditores Internos (FLAI).
Ficha técnica
Editora : Gente Autoridade; 1ª edição (10 fevereiro 2025)
Nova modalidade pode oferecer taxas menores que o cartão de crédito, ampliar opções de pagamento, ampliar fluxo de caixa e exigir atenção ao planejamento tributário
O mercado de meios de pagamento no Brasil vive um momento de profunda transformação. Desde a criação do Pix, em 2020, consumidores e empresas têm adotado com rapidez soluções que unem praticidade, segurança e baixo custo. Agora, uma nova etapa se desenha com a chegada do Pix Parcelado, recurso que permitirá ao cliente dividir o valor da compra em várias parcelas, de forma semelhante ao cartão de crédito, mas com diferenças importantes que podem mudar a forma como as empresas planejam vendas, fluxo de caixa e até mesmo a gestão tributária.
Segundo especialistas da Bravo, empresa que atua na automação e gestão fiscal, financeira e contábil para grandes varejistas, é um avanço que merece atenção. “O Pix Parcelado pode ser uma alternativa estratégica para ampliar as formas de pagamento, mas o empresário precisa entender exatamente como ele funciona e quais são os impactos tributários e operacionais dessa escolha”, afirma Stânia Moraes, membro suplente do Conselho Fiscal da B3.
No modelo tradicional, as vendas parceladas se concentram no cartão de crédito, que exige o uso de maquininhas e passa por operadoras que cobram taxas de desconto (MDR), geralmente mais altas para pagamentos parcelados. Além disso, o repasse do valor ao lojista costuma ocorrer em até 30 dias, salvo quando há antecipação, que também implica custos adicionais. Com o Pix Parcelado, a operação é diferente. O consumidor solicita o parcelamento diretamente no aplicativo bancário, e a instituição financeira antecipa o valor integral para o vendedor no ato da compra. Para o cliente, a dívida passa a ser paga em parcelas com juros e incidência de IOF, da mesma forma que ocorre em um financiamento pessoal.
Esse modelo elimina a necessidade de intermediários tradicionais e pode reduzir as taxas para o lojista, já que as instituições financeiras competem entre si para oferecer condições mais atrativas. “A taxa final para a empresa tende a ser menor do que no cartão de crédito, mas isso precisa ser analisado caso a caso. É fundamental comparar custos, prazos e impacto no fluxo de caixa”, ressalta Moraes.
Impactos no fluxo de caixa
Um dos maiores atrativos do Pix Parcelado para as empresas é a possibilidade de receber o valor da venda imediatamente, mesmo que o cliente pague em parcelas. Para grandes varejistas, isso significa mais previsibilidade e fôlego no caixa para reinvestir em estoque, campanhas e operações. No entanto, a Bravo alerta que o benefício só será pleno se acompanhado de uma gestão financeira precisa. “A liquidez imediata é excelente, mas é preciso integrar as informações de forma correta no sistema contábil e fiscal. Sem isso, podem ocorrer divergências que, a longo prazo, comprometem o planejamento tributário da empresa”, explica. Assim como qualquer operação de crédito, o Pix Parcelado terá incidência de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Embora essa cobrança recaia sobre o consumidor, ela compõe o custo efetivo total da operação e pode influenciar a decisão de compra. Além disso, o lojista deve registrar adequadamente as vendas parceladas com Pix, incluindo informações sobre juros e encargos, para garantir conformidade com as obrigações fiscais.
Consumidor e varejo: uma nova dinâmica
O comportamento do consumidor brasileiro está diretamente ligado ao parcelamento. Pesquisas de mercado indicam que mais de 70% dos clientes preferem opções de pagamento que diluam o valor em prestações, mesmo quando há juros envolvidos. Nesse contexto, o Pix Parcelado surge como alternativa não só mais rápida, mas também mais inclusiva, já que não depende de limite de cartão de crédito. Para empresas do varejo físico e digital, oferecer essa opção pode representar aumento de conversão de vendas e fidelização. “O cliente que não tem limite disponível no cartão pode optar pelo Pix Parcelado e concluir a compra. É mais uma forma de reduzir barreiras e ampliar as possibilidades de fechamento de negócio”, avalia Stânia Moraes.
À frente da Colabtec, Hisayoshi Kameda aposta em um caminho ousado: levar startups brasileiras a uma imersão transformadora na China, para que experimentem de perto a velocidade e a intensidade do ecossistema mais pulsante do mundo.
A China já ocupa o 12º lugar no Global Innovation Index 2024, superando países como Canadá e Austrália. Cidades como Shenzhen e Pequim se tornaram verdadeiros epicentros criativos, onde ideias saltam do protótipo para o mercado em semanas — e onde tecnologias como inteligência artificial, biotecnologia e mobilidade elétrica são testadas em escala real.
É nesse ambiente que a Colabtec abre as portas: um programa de 20 dias que conecta empreendedores brasileiros a investidores, empresas e hubs de inovação, combinando palestras, treinamentos, mentorias e visitas a centros tecnológicos.
“Mais do que conhecer o mercado chinês, queremos que os participantes entendam como pensar inovação de forma contínua. A China é um laboratório vivo, e essa vivência pode ser o divisor de águas que falta para startups brasileiras conquistarem escala e presença global”, afirma Hisayoshi Kameda.
Startups brasileiras diante do desafio da escala
O Brasil já reúne cerca de 18 mil startups (SEBRAE), mas enfrenta gargalos recorrentes: falta de investimento, burocracia e dificuldade de internacionalização.
É aqui que a Colabtec atua como ponte estratégica:
• Antes da viagem, mentorias e preparação para alinhar expectativas.
• Durante a imersão, vivência intensa registrada quase como um reality show, mostrando a rotina, os choques culturais e os insights dos empreendedores.
• Após o retorno, acompanhamento próximo para transformar ideias em resultados práticos.
“O maior desafio das startups brasileiras não é a ideia — é a escala. Conectar-se à China significa abrir portas para capital, parceiros e uma nova forma de pensar o negócio”, explica Hisayoshi Kameda.
COLABTEC Start: uma jornada de transformação
A próxima edição, em outubro, promete ir além da imersão: será uma narrativa completa da jornada empreendedora, do Brasil à China e de volta, registrando cada momento de descoberta e reposicionamento.
“Queremos mostrar que a inovação não acontece só lá fora. Ela começa quando o empreendedor percebe que pode reinventar completamente seu modelo de negócio ao entrar em contato com outro ecossistema”, reforça Kameda.
Um novo capítulo para a inovação brasileira
Se der certo, o COLABTEC Start pode marcar um ponto de virada para o setor: startups brasileiras mais criativas e resilientes somando a isso a velocidade, pragmatismo e escala da China.
“O Brasil tem criatividade única. Se soubermos somar essa força à capacidade chinesa de acelerar e executar, construiremos um ecossistema capaz de competir em qualquer lugar do mundo”, conclui Kameda.
Nos dias 17 e 18 de setembro, o setor de sorvetes e alimentos gelados do Ceará tem um encontro marcado na FIEC, em Fortaleza, com a realização da 6ª edição da Exposorvetes 2025. O evento reunirá empresas, profissionais, marcas e patrocinadores em dois dias de conexões, troca de experiências, geração de negócios e conteúdo de alto impacto.
A edição deste ano contará com estandes de empresas tradicionais e emergentes, trazendo lançamentos, degustações, inovação e oportunidades de parceria. Um dos grandes destaques da programação será a palestra “Como conquistar o seu Everest”, ministrada pelo consultor organizacional e alpinista profissional Rosier Alexandre, que promete inspirar o público com sua trajetória de superação e estratégias para alcançar metas ousadas.
Entre os patrocinadores confirmados estão empresas de destaque nacional e internacional como Foodbase Brasil, Essencial, Global Food, Hexus, Frutbiss, Unika, Leagel by IFF, Safra, Bella Alimentos, Ello Ingredientes e Global SIP. Marcas parceiras também fortalecem a feira nas categorias prata e bronze, como Brasipla, Alibra, Regence, Ártico e Chanfer. O evento conta ainda com o patrocínio master do SESI Ceará e com o apoio institucional do Sistema FIEC.
A organização da feira é assinada pela Sotis Eventos, reconhecida pela ampla atuação em projetos de impacto socioeconômico e sustentabilidade. Já a comunicação oficial está a cargo da Octacom Agência, responsável pelo posicionamento, estratégia e presença digital da Exposorvetes.
Para o presidente do Sindsorvetes – CE, Edgard Júnior, a 6ª edição da Exposorvetes representa um marco para o setor:
“A Exposorvetes é mais do que uma feira. É um espaço de encontro, de troca e de crescimento. Reunimos aqui marcas consolidadas, novas ideias, experiências inspiradoras e, acima de tudo, o espírito colaborativo que sempre marcou a atuação do Sindsorvetes. Cada presença reafirma o compromisso com a qualidade, a inovação e o desenvolvimento do nosso setor. Sejam todos muito bem-vindos.”
Durante os dois dias de programação, o público terá acesso a conteúdos dinâmicos sobre gestão e inovação no setor alimentício, além de exposição de produtos e serviços, espaços interativos e oportunidades de networking. A feira também será um palco estratégico para novos negócios, criando um ambiente ideal para prospecção comercial e relacionamento entre marcas e decisores.
A Exposorvetes 2025 reforça o papel estratégico do Ceará como polo de produção e distribuição de alimentos gelados, mostrando que a união entre indústria, mercado e instituições fortalece a competitividade e prepara o setor para os desafios do futuro.