Música
Tuyo revisita um amontoado de memórias para evocar Quem Eu Quero Ser, novo disco voltado para o público infantil
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6 meses agoon

O projeto surgiu a partir de um convite da Platoon UK para a banda conversar sobre experiências universais infantis
[assista o clipe de Dógui aqui]
Ao longo dos últimos oito anos, o trio formado por Lio, Lay e Machado vem desembrulhando uma série de sentimentos, vasculhando suas percepções por meio de canções que mesclam entre o leve e o profundo. Os processos redirecionam o olhar sensível da Tuyo para sua própria história, que neste novo projeto dá enfoque para os anos fundamentais de primeiras auto percepções: a infância. Este amontoado de memórias recupera experiências universais infantis que, agora, a convite da distribuidora parceira da Apple Music, a Platoon UK, se transformam em músicas no seu novo álbum, intitulado Quem Eu Quero Ser (ouça aqui). O lançamento chega hoje às plataformas, e acompanha o videoclipe do single “Dógui”, já disponível no canal de YouTube do grupo – assista todos os visualizers aqui.
Resgatando momentos como levar para casa um animalzinho de rua por quem se apaixona, e ter que lidar com as dinâmicas familiares de alguma maneira, foi o pontapé inicial nesta pesquisa da Tuyo pelas suas primeiras memórias. “Para nós a maneira mais franca e segura de conversar sobre infância num disco seria fazer dele uma homenagem à nossa própria, na honestidade de sempre”, afirma o grupo. O olhar questionador que a Tuyo tem impressa em sua discografia, é aplicado no novo álbum ao debater sobre métodos de castigo, revisitar ingenuidades e reconstituir os dilemas daquele período de suas vidas, por exemplo.
As oito novas faixas são fruto de um convite feito pela Platoon UK, para a criação de um disco pensado para um ouvinte infantil. “Já tínhamos vivido uma parceria muito legal no duplo single ”De Música / Mais Um Dia” pelo projeto Brazilian Lullabies, tempos atrás. Então, sabendo da liberdade que teríamos, aceitamos de pronto”, explica a Tuyo, que em 2022 lançou um EP de músicas de ninar. Com a proposta feita, o desenrolar foi trazendo para o projeto nomes com quem a banda já nutria um carinho antigo, como a produtora e diretora musical Érica Silva – que dirigiu os estudos na montagem do espetáculo para a turnê do recém-lançado disco Paisagem, terceiro na discografia de Tuyo. “Rolou um desejo forte de ampliar nosso relacionamento pro estúdio para colocar em prática algumas dessas pesquisas e outras trocas”, contam eles. O projeto ainda trouxe o engenheiro de mixagem João Milliet e o engenheiro de masterização Felipe Tichauer, parceiros de longa data da banda.
“Dógui” nomeia a canção-foco de Quem Eu Quero Ser, e se desdobra em um videoclipe que ilustra algumas das memórias infantis, brinquedos com os quais o trio sonhava, recuperando as sensações de brincadeira e faz-de-conta. O registro audiovisual homenageia também o cão Roberto, companheiro que esteve presente durante toda a feitura do disco, desde o resgate de cada memória a decomposição das mesmas em cada canção. Além do videoclipe de “Dógui”, as outras músicas também recebem visualizers que complementam o universo, assinados pelo ilustrador GUXX e o motion designer responsável pelas animações Vinícius Kos.
“Nós quatro moramos bem próximos então ficou fácil viver alguns meses de conversa e estudo pra recuperar nossas experiências da infância, tanto nas anedotas e comportamentos quanto na memória do que a gente achava legal musicalmente”, conta a Tuyo, que passeou ao longo das novas canções por gêneros musicais nunca antes visitados – tudo junto a referências pelas quais eram fascinados quando crianças, como Milton Nascimento, Bjork, Tears for Fears, e muita abertura de anime. “Este álbum registra a nossa tentativa de compreender a infância em primeira pessoa”, finaliza a banda.
FAIXA A FAIXA
- Acordei – “Esta canção recupera um pouco do comportamento da Lay quando era criança, a mente que flutua, a imaginação que é livremente conduzida pelos estímulos ao redor, o livre pensar naquele momento especial de encontrar o dia depois de dormir. Tentamos construir um ambiente sensorial com uma série de provocações sonoras – como bolhas, peixes, risos. Abrimos o disco provocando o ouvinte a abrir mão do pensamento linear, adulto, sob controle na tentativa de estabelecer logo de início esse acordo com a infância, com a mente que se deixa conduzir pelo mundo ao acordar. A composição se apresenta sob uma vestimenta mais experimental com recursos do lo-fi que está presente na nossa linguagem desde o início”.
- Dógui – “Aqui executamos um plano antigo de trazer uma espécie de garage music pra conversar com os nossos violões. Em primeira pessoa justificamos o encontro da criança com o animal de estimação. Um cenário que ultrapassa contrastes culturais, que permeia as infâncias todas ao redor do mundo e em qualquer uma das épocas. Esse relacionamento da criança com o animal num episódio vivido ou imaginado por toda e qualquer pessoa na infância em toda e qualquer circunstância”.
- Pode Ficar Feliz – “Nesta música selecionamos elementos do que ouvíamos no início dos anos noventa, quando experimentávamos a nossa própria. Tem um pouco de Tears For Fears, do jeito ‘Sting’ de alongar notas. Esses elementos nos serviram para pintar um cenário em que termos como “infantil” e “criança” são encarados pelo próprio público como um elogio. Quando adultos esses termos passam a ser aplicados para denunciar um comportamento imaturo, atitudes impensadas. Nesse poema advogamos em favor de uma perspectiva que resgata aspectos da infância que atestam o contrário. A extrema honestidade, a franqueza, a autoconfiança, o amor e o carinho ainda intactos, sem terem sido tocados pelas engenhosidades da vida adulta. Tudo isso foi a força motriz para construir essa canção, que também recupera ideias de infância trazidas por Milton Nascimento em ‘Bola de Meia, Bola de Gude’”.
- Criança – “Como espécie de atualização do que já foi explorado por Paulo Tatit e Arnaldo Antunes em ‘Criança Não Trabalha’, que ouvimos ali no início dos anos 2000, nesta música escolhemos revisitar essa composição tão emblemática do Palavra Cantada ao trazer reflexões ainda mais contemporâneas sobre como a sociedade encara a infância. A composição foi embalada por influências dos discos de The Japanese House que ouvimos até a exaustão nos últimos anos por conta das tecnologias de processamento na música pop”.
- Nota com Nota – “Este é o primeiro convite fora da primeira pessoa nessa antologia de poemas sobre infância. Direcionamos cada palavra à própria criança, provocamos esse jovem ouvinte pra um primeiro contato com o canto, o ritmo, a harmonia, o baixo, o que dá pra fazer com a voz em cima de um beat. Com um refrão cheio de onomatopeias e possibilidades sonoras convidamos quem nos escuta a deixar a voz ser a primeira condução pra construir ritmo, harmonia, silêncio e melodia. Vestimos esse poema com algum soundesign baseado num projeto desenvolvido pela Lay já a algum tempo, que resultou nessa condução sedutora a fim de trazer a criança pro universo da construção musical, como protagonista da canção para além da poesia”.
- Tudo Tem Hora – “Aqui a gente volta pra o discurso saindo da criança em primeira pessoa redarguindo seus responsáveis em nome da hora da brincadeira. O que acompanha esse episódio tão democrático quanto o da adoção do pet é a linguagem “abertura de anime” com a qual já tínhamos flertado em “Paisagem” (vide Infinita, Devagar). Esse vocabulário do J-Rock parece distante com o rock japonês acontecendo do outro lado do mundo, mas é bastante do imaginário cotidiano da infância brasileira por conta da inserção dos desenhos japoneses na nossa grade televisiva na década de 60. A Partir de National Kid, Zoran, passando por Akira, até chegar em Cavaleiros do Zodíaco, Sailor Moon e os fenômenos Dragon Ball e Pokémon. Escolhemos recolher elementos do j-rock que pudessem criar esse acúmulo de tensão até o refrão, essa imagem da hora do caos da brincadeira sob os termos da criança, nas regras da criança, recuperando outra vez o espírito de imaginação livre, essa característica tão latente de todas as infâncias”.
- Cantinho do Pensamento – “Esta faixa surgiu da tentativa de dar completude pra essa viagem no tempo, trazendo na lírica também os desagrados do cotidiano infantil. Para acompanhar essa contrariedade escolhemos mergulhar no Dub e outras expressões do reggae conduzidos pelo nosso disco favorito do momento, ‘Switched-On’ do Pachyman. Este álbum em específico faz uma espécie de homenagem às manifestações musicais jamaicanas em Porto Rico nos anos 90. Nos embebedamos desse disco pra construir o contexto de Cantinho do Pensamento, mirando nesse aspecto conscientizador do reggae brasileiro através de nomes como Edson Gomes. Esse tema controverso do castigo na infância com o objetivo de incutir na criança os acordos civilizatórios e as regras sociais que ela precisa seguir pra dar conta de existir no agora tá explicitado aqui, sem decisões pedagógicas a serem tomadas. Sob a perspectiva infantil a gente aborda esse tema tentando rememorar como era pra gente a ideia do castigo e o que poderia passar pela nossa cabeça na época”.
- Quem eu Quero Ser – “Esta é totalmente a energia máxima da estética Tuyo. Muito sentimento vertendo, perguntas simples que ainda não respondemos mesmo adultos, coisas que nós começamos a tentar decidir muito cedo e nunca mais paramos de configurar. Que tipo de pessoa eu sou? Que tipo de gente eu posso ser, que escolhas eu sou capaz de tomar e lidar com seus desdobramentos? Esse tipo de questão aparece na nossa mente bastante cedo. É que a gente esquece. Inserimos áudios recuperados de uma das festas de aniversário do Jean criança, ali pelos 7 anos. Esse arquivo já tinha aparecido em Fragmentos e escolhemos recuperá-lo novamente neste trabalho na intenção de dar ainda mais contexto pra essa investigação interminável sobre quem somos e quem seremos. Nessa última faixa embalamos a ilustração da infância com a tese de que há espaço para tudo, de que há chance. A esperança, característica máxima do que a gente compreende criança. Por isso, é a que dá nome ao disco”.
FICHA TÉCNICA
Direção Musical: Érica Silva, Jean Machado, Lay Soares, Lio Soares
Produção musical: Érica Silva, Jean Machado, Lay Soares, Lio Soares
Direção Executiva: Marina Amano
Produção Executiva: Livia Milhomem Sá
Mixer: João Milliet
Mixing Assistant: Artur Vienna
Masterizado por Felipe Tichauer (Red Traxx Mastering)
- “Acordei”
Beat, Synthbass, Teclas, Synths e Arranjo: Jean Machado
Piano: Érica Silva
Voz: Layane Soares
Edição: Jean Machado
Produção musical: Jean Machado, Érica Silva, Layane Soares e Lilian Soares.
2. “Dógui”
Teclas, Bateria, Synthbass, Violão, Sound Design e Arranjo: Érica Silva
Vozes: Lilian Soares e Layane Soares
Edição: Érica Silva e Jean Machado
Produção musical: Érica Silva, Jean Machado, Layane Soares e Lilian Soares.
3. “Pode Ficar Feliz”
Guitarra, Teclas, Bateria, Synthbass, Violão, Backings e Arranjo: Érica Silva
Voz: Lilian Soares Edição: Érica Silva e Jean Machado
Produção musical: Érica Silva, Jean Machado, Layane Soares e Lilian Soares.
4. “Criança”
Guitarra, Teclas, Bateria, Baixo e Arranjo: Érica Silva
Vozes: Layane Soares, Jean Machado e Lilian Soares
Edição: Érica Silva e Jean Machado
Produção musical: Érica Silva, Jean Machado, Layane Soares e Lilian Soares.
5. “Nota Com Nota”
Violão, Teclas, Beat, Synthbass e Arranjo: Érica Silva
Vozes: Lilian Soares, Jean Machado e Layane Soares
Edição: Érica Silva e Jean Machado
Produção musical: Érica Silva, Jean Machado, Layane Soares e Lilian Soares.
6. “Tudo Tem Hora”
Guitarra, Teclas, Bateria, Baixo e Arranjo: Érica Silva
Voz: Layane Soares Edição: Érica Silva e Jean Machado
Produção musical: Érica Silva, Jean Machado, Layane Soares e Lilian Soares.
7. “Cantinho do Pensamento”
Beat, Synthbass, Synths e Arranjo: Jean Machado
Teclas e Guitarra: Érica Silva
Voz: Jean Machado
Edição: Jean Machado
Produção musical: Jean Machado, Érica Silva, Layane Soares e Lilian Soares.
8. “Quem Eu Quero Ser”
Violão, Teclas, Percussão, Synthbass, Sound Design e Arranjo: Érica Silva
Vozes: Layane Soares
Edição: Érica Silva e Jean Machado
Produção musical: Érica Silva, Jean Machado, Layane Soares e Lilian Soares.

Música
“Baile do Mahal” agita Itaipava: Pedro Mahal lança releitura de clássico de Cazuza com show no Soberano Jazz Club
Published
3 dias agoon
28 de março de 2025
Show do jovem artista acontece no dia do aniversário do “Poeta do Rock”, 04 de abril, sexta-feira, às 21h
O cantor e compositor Pedro Mahal, novo talento da música brasileira, vai agitar o Soberano Jazz Club, em Itaipava, com o “Baile do Mahal” no dia 04 de abril, sexta-feira, às 21h. O show marca o lançamento da sua releitura de “Eu Preciso Dizer Que Te Amo”, uma das canções mais marcantes da música brasileira, eternizada por Cazuza, Bebel Gilberto e Dé Palmeira.
Aproveitando a data que marca o aniversário de Cazuza, Pedro traz ao público essa nova versão, cheia de personalidade e emoção. Ele retorna ao Soberano por aclamação, com seu “Baile do Mahal”, prometendo animar a noite mais uma vez com um repertório de músicas dançantes para colocar todo mundo para se mexer. Entre sucessos que aquecem a pista e a estreia especial da releitura, o evento será uma celebração vibrante, mostrando o carisma e a energia que fazem de Pedro um nome para ficar de olho na música brasileira.
A nova versão
Com um arranjo moderno e pulsante, a releitura aproxima o clássico do universo pop contemporâneo, permitindo que a música se conecte com diferentes públicos. A produção musical é assinada por Jadeco.
– Eu sempre fui fascinado por canções que dizem muito em poucas palavras. “Eu Preciso Dizer Que Te Amo” tem essa força e continua atual. Quis trazer uma releitura que mantivesse essa essência, mas com um frescor que faz sentido para o público de hoje – conta Mahal.
Um jovem intérprete apaixonado por grandes poetas
Pedro Mahal é um jovem músico que começou sua carreira solo autoral em 2021 com o lançamento de um EP. Desde então, já foi atração oficial do Rock in Rio, e fez centenas de shows em casas renomadas do RJ. Um cantor carismático e versátil, que encanta o público com sua presença de palco, seja cantando pop, rock, MPB ou jazz. O seu show inclui sucessos nacionais de Tim Maia, Rita Lee, Alcione, Cazuza, Caetano, e internacionais como Frank Sinatra, Amy Winehouse, Alicia Keys, Beyoncé, Elton John, Rolling Stones e muitos outros.
Apesar da juventude, Mahal tem um apreço especial por canções que carregam poesia e intensidade. Influenciado por grandes letristas, de Cazuza a nomes da MPB moderna, ele busca resgatar clássicos e apresentá-los a novas gerações com sua identidade única. O seu timbre expressivo e sua interpretação carregada de emoção fazem com que cada música seja uma experiência autêntica.
Para ouvir o lançamento, acesse https://onerpm.link/255143117438
O Soberano
Uma pérola da Cultura Brasileira, no burburinho de Itaipava, o Soberano Jazz Club, em parceria com o maior grupo gastronômico da serra, no Bistrô Locanda, oferece coquetéis pensados especialmente para nossos convidados, uma gastronomia deliciosamente inovadora e um espaço para as artes nunca visto na região. A ideia da criação de um espaço de música e teatro de alto nível em Itaipava nasceu em setembro de 2021, da percepção dos empreendedores, moradores da região, de que faltava um local apropriado para grandes nomes da música e do teatro por ali se apresentarem. O Soberano é um movimento de reconstrução, de amor à grande Música e ao Teatro, privilegiando a cultura e o turismo com um conteúdo múltiplo e de altíssimo nível em um ambiente charmoso, requintado e seguro no melhor ponto de Itaipava.
Serviço:
“Baile do Mahal”
Dia e horário: 04 de abril, sexta-feira, às 21h
Local: Estação Locanda – Est. União e Indústria, 11.000 – loja 104 – Itaipava, Petrópolis, RJ
Ingressos: de R$ 60 a R$ 120, vendas pelo site https://bileto.sympla.com.br/event/104110/d/307820/s/2098014
Rede social: https://www.instagram.com/pedromahal_/
Música
Faith No More, Rush e Yngwie Malmsteen: CDs ganham novas edições no Brasil
Published
3 dias agoon
28 de março de 2025
A parceria entre Wikimetal e Oporto da Música está trazendo mensalmente ao mercado brasileiro uma variedade de discos clássicos de rock e metal que antes nunca tinham sido disponibilizados em CD ou eram difíceis de encontrar no país, vários deles em edição especial com slipcase. Veja abaixo os álbuns que já estão disponíveis nas principais lojas e online na Wikimetal Store:
Faith No More
Introduce Yourself (1987) é o segundo disco do Faith No More. Devido à disponibilidade limitada de ‘We Care a Lot’, o grupo o considera como seu verdadeiro projeto de estreia. Sendo o primeiro em uma grande gravadora, o mesmo apresenta uma produção melhor que seu antecessor, além de letras mais atuais.
Já o sucessor The Real Thing (1989) é o primeiro trabalho com o cantor Mike Patton, após a demissão do vocalista anterior Chuck Mosley. Neste álbum, a banda continuou a avançar em sua gama sonora, combinando metal alternativo, funk metal e rap metal.
Rush
O décimo quinto disco do Rush, Counterparts, marca uma continuação na transição da banda de sintetizadores de volta para a música com a guitarra assumindo um papel predominante.
Yngwie Malmsteen
Yngwie Malmsteen retornou à forte influência barroca de seus primeiros trabalhos com o álbum Fire & Ice, tendo algumas composições mais longas que agradam e muito os fãs hardcore. O projeto mais bem-sucedido liderou a parada japonesa e alcançou a posição 121 na Billboard 200 dos EUA.
Sobre a ForMusic:
Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras.
Música
Sofia Freire leva sotaque pernambucano ao Lollapalooza 2025
Published
3 dias agoon
28 de março de 2025
(Foto: Camila Coimbra)
Em meio a grandes nomes internacionais como Justin Timberlake, Alanis Morissette, Shawn Mendes, Sepultura e outros artistas nacionais como Jão e Marina Lima, Sofia Freire fará sua estreia no Lollapalooza Brasil 2025, que acontece entre os dias 28 e 30 de março, em São Paulo. A artista pernambucana abre o palco principal do evento no dia 30 de março, que traz ainda Terno Rei, Michael Kiwanuka, Foster The People e Justin Timberlake na programação.
Acompanhada de Miguel Mendes (teclados) e Homero Basílio (percussão e beats), Sofia chega ao Lolla com seu terceiro álbum, “Ponta da Língua”, que figurou em diversas listas dos melhores discos de 2024. O disco é resultado da superação de um bloqueio criativo que Sofia enfrentou durante a pandemia de covid-19. Durante esse período de introspecção, Sofia sentiu uma forte necessidade de se expressar, mas não conseguia encontrar as palavras certas. Foi então que surgiu o conceito do álbum, inspirado na ideia de que algo está “na ponta da língua, mas não sai…”. Com o tempo, as letras foram ganhando forma, e o conceito do disco se concretizou em torno da língua, que, além de ser responsável por identificar sabores, também é o meio pelo qual nos comunicamos e transmitimos nossos pensamentos e sentimentos.
“Ponta da Língua” vem se destacando na cena musical brasileira desde seu lançamento em março de 2024. O álbum foi eleito um dos 50 melhores discos de 2024 pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e mistura dark pop com toques experimentais, com nove faixas que exploram temas como crise existencial, regeneração e amadurecimento. Sofia é a responsável pela composição, produção e gravação do disco, que reflete sua autenticidade artística.
Um novo caminho artístico
Com “Ponta da Língua”, Sofia Freire apresenta seu terceiro álbum, e o primeiro em que assinou sozinha a produção. Seus trabalhos anteriores foram “Garimpo” (2015), produzido ao lado de Homero Basílio, Chiquinho e Chinaina, e “Romã” (2017), produzido por ela, Homero e Chiquinho. A cada disco, é possível perceber a evolução de Sofia, que experimenta e transforma sua música enquanto mantém uma identidade sólida e única.
“Ponta da Língua” é um álbum etéreo, mas que aponta para algo concreto: o amadurecimento de uma das artistas mais interessantes surgidas na música pop brasileira nos últimos tempos. Nele, temas como crise existencial, regeneração pessoal e amadurecimento são tratados de forma profunda e intimista.
Poesias musicadas
Recifense, Sofia Freire iniciou sua carreira com o lançamento de seu primeiro álbum, “Garimpo” (2015), no qual poesias de diversos autores, incluindo de sua irmã Clarice Freire, estavam presentes. O disco também contou com a colaboração de Felipe S (Mombojó), cujos escritos se entrelaçaram à musicalidade de Sofia, que mesclou música eletrônica com piano erudito.
O segundo álbum, “Romã”, surgiu após a premiação do Natura Musical e trouxe uma abordagem focada exclusivamente em versos rimados por mulheres, marcando uma nova fase na carreira de Sofia.
Nova Fase no Lolla
No Lollapalooza Brasil 2025, especificamente no Autódromo de Interlagos, Sofia Freire se apresentará com um repertório que transita entre o dark pop e sons experimentais, características marcantes de “Ponta da Língua”. A artista promete trazer para o palco a profundidade e a autenticidade de suas novas músicas, além de passear por seu repertório anterior.
“Estou ansiosa e feliz para me apresentar no Lollapalooza Brasil. É uma oportunidade enorme de mostrar meu trabalho e compartilhar meu universo, tudo que está na ponta da língua através da música”, afirma Sofia.
Além de apresentar o novo álbum, Sofia também promete uma apresentação recheada de emoções, trazendo músicas de seus discos anteriores.
Além da carreira solo
Sofia Freire não se limita apenas à sua carreira solo. Ela integrou a banda de Gilberto Gil durante a turnê “Refavela 40” e, ao lado de Regis Damasceno, participa do projeto Dracena, capitaneado por Alessandra Leão, Isaar e Karina Buhr (trio que formou, nos anos 1990, o grupo Comadre Florzinha). Ela também participou de álbuns de artistas como Eddie (no disco “Atiça”), Flaira Ferro (em “Virada na Jiraya”) e Babi Jacques e Lasserre (no álbum “Sóis”).
Embora tenha se mostrado extremamente talentosa em todos esses projetos, é em sua carreira solo que Sofia mostra a verdadeira dimensão do seu talento.
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