Música
Tuyo revisita um amontoado de memórias para evocar Quem Eu Quero Ser, novo disco voltado para o público infantil
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8 meses agoon

O projeto surgiu a partir de um convite da Platoon UK para a banda conversar sobre experiências universais infantis
[assista o clipe de Dógui aqui]
Ao longo dos últimos oito anos, o trio formado por Lio, Lay e Machado vem desembrulhando uma série de sentimentos, vasculhando suas percepções por meio de canções que mesclam entre o leve e o profundo. Os processos redirecionam o olhar sensível da Tuyo para sua própria história, que neste novo projeto dá enfoque para os anos fundamentais de primeiras auto percepções: a infância. Este amontoado de memórias recupera experiências universais infantis que, agora, a convite da distribuidora parceira da Apple Music, a Platoon UK, se transformam em músicas no seu novo álbum, intitulado Quem Eu Quero Ser (ouça aqui). O lançamento chega hoje às plataformas, e acompanha o videoclipe do single “Dógui”, já disponível no canal de YouTube do grupo – assista todos os visualizers aqui.
Resgatando momentos como levar para casa um animalzinho de rua por quem se apaixona, e ter que lidar com as dinâmicas familiares de alguma maneira, foi o pontapé inicial nesta pesquisa da Tuyo pelas suas primeiras memórias. “Para nós a maneira mais franca e segura de conversar sobre infância num disco seria fazer dele uma homenagem à nossa própria, na honestidade de sempre”, afirma o grupo. O olhar questionador que a Tuyo tem impressa em sua discografia, é aplicado no novo álbum ao debater sobre métodos de castigo, revisitar ingenuidades e reconstituir os dilemas daquele período de suas vidas, por exemplo.
As oito novas faixas são fruto de um convite feito pela Platoon UK, para a criação de um disco pensado para um ouvinte infantil. “Já tínhamos vivido uma parceria muito legal no duplo single ”De Música / Mais Um Dia” pelo projeto Brazilian Lullabies, tempos atrás. Então, sabendo da liberdade que teríamos, aceitamos de pronto”, explica a Tuyo, que em 2022 lançou um EP de músicas de ninar. Com a proposta feita, o desenrolar foi trazendo para o projeto nomes com quem a banda já nutria um carinho antigo, como a produtora e diretora musical Érica Silva – que dirigiu os estudos na montagem do espetáculo para a turnê do recém-lançado disco Paisagem, terceiro na discografia de Tuyo. “Rolou um desejo forte de ampliar nosso relacionamento pro estúdio para colocar em prática algumas dessas pesquisas e outras trocas”, contam eles. O projeto ainda trouxe o engenheiro de mixagem João Milliet e o engenheiro de masterização Felipe Tichauer, parceiros de longa data da banda.
“Dógui” nomeia a canção-foco de Quem Eu Quero Ser, e se desdobra em um videoclipe que ilustra algumas das memórias infantis, brinquedos com os quais o trio sonhava, recuperando as sensações de brincadeira e faz-de-conta. O registro audiovisual homenageia também o cão Roberto, companheiro que esteve presente durante toda a feitura do disco, desde o resgate de cada memória a decomposição das mesmas em cada canção. Além do videoclipe de “Dógui”, as outras músicas também recebem visualizers que complementam o universo, assinados pelo ilustrador GUXX e o motion designer responsável pelas animações Vinícius Kos.
“Nós quatro moramos bem próximos então ficou fácil viver alguns meses de conversa e estudo pra recuperar nossas experiências da infância, tanto nas anedotas e comportamentos quanto na memória do que a gente achava legal musicalmente”, conta a Tuyo, que passeou ao longo das novas canções por gêneros musicais nunca antes visitados – tudo junto a referências pelas quais eram fascinados quando crianças, como Milton Nascimento, Bjork, Tears for Fears, e muita abertura de anime. “Este álbum registra a nossa tentativa de compreender a infância em primeira pessoa”, finaliza a banda.
FAIXA A FAIXA
- Acordei – “Esta canção recupera um pouco do comportamento da Lay quando era criança, a mente que flutua, a imaginação que é livremente conduzida pelos estímulos ao redor, o livre pensar naquele momento especial de encontrar o dia depois de dormir. Tentamos construir um ambiente sensorial com uma série de provocações sonoras – como bolhas, peixes, risos. Abrimos o disco provocando o ouvinte a abrir mão do pensamento linear, adulto, sob controle na tentativa de estabelecer logo de início esse acordo com a infância, com a mente que se deixa conduzir pelo mundo ao acordar. A composição se apresenta sob uma vestimenta mais experimental com recursos do lo-fi que está presente na nossa linguagem desde o início”.
- Dógui – “Aqui executamos um plano antigo de trazer uma espécie de garage music pra conversar com os nossos violões. Em primeira pessoa justificamos o encontro da criança com o animal de estimação. Um cenário que ultrapassa contrastes culturais, que permeia as infâncias todas ao redor do mundo e em qualquer uma das épocas. Esse relacionamento da criança com o animal num episódio vivido ou imaginado por toda e qualquer pessoa na infância em toda e qualquer circunstância”.
- Pode Ficar Feliz – “Nesta música selecionamos elementos do que ouvíamos no início dos anos noventa, quando experimentávamos a nossa própria. Tem um pouco de Tears For Fears, do jeito ‘Sting’ de alongar notas. Esses elementos nos serviram para pintar um cenário em que termos como “infantil” e “criança” são encarados pelo próprio público como um elogio. Quando adultos esses termos passam a ser aplicados para denunciar um comportamento imaturo, atitudes impensadas. Nesse poema advogamos em favor de uma perspectiva que resgata aspectos da infância que atestam o contrário. A extrema honestidade, a franqueza, a autoconfiança, o amor e o carinho ainda intactos, sem terem sido tocados pelas engenhosidades da vida adulta. Tudo isso foi a força motriz para construir essa canção, que também recupera ideias de infância trazidas por Milton Nascimento em ‘Bola de Meia, Bola de Gude’”.
- Criança – “Como espécie de atualização do que já foi explorado por Paulo Tatit e Arnaldo Antunes em ‘Criança Não Trabalha’, que ouvimos ali no início dos anos 2000, nesta música escolhemos revisitar essa composição tão emblemática do Palavra Cantada ao trazer reflexões ainda mais contemporâneas sobre como a sociedade encara a infância. A composição foi embalada por influências dos discos de The Japanese House que ouvimos até a exaustão nos últimos anos por conta das tecnologias de processamento na música pop”.
- Nota com Nota – “Este é o primeiro convite fora da primeira pessoa nessa antologia de poemas sobre infância. Direcionamos cada palavra à própria criança, provocamos esse jovem ouvinte pra um primeiro contato com o canto, o ritmo, a harmonia, o baixo, o que dá pra fazer com a voz em cima de um beat. Com um refrão cheio de onomatopeias e possibilidades sonoras convidamos quem nos escuta a deixar a voz ser a primeira condução pra construir ritmo, harmonia, silêncio e melodia. Vestimos esse poema com algum soundesign baseado num projeto desenvolvido pela Lay já a algum tempo, que resultou nessa condução sedutora a fim de trazer a criança pro universo da construção musical, como protagonista da canção para além da poesia”.
- Tudo Tem Hora – “Aqui a gente volta pra o discurso saindo da criança em primeira pessoa redarguindo seus responsáveis em nome da hora da brincadeira. O que acompanha esse episódio tão democrático quanto o da adoção do pet é a linguagem “abertura de anime” com a qual já tínhamos flertado em “Paisagem” (vide Infinita, Devagar). Esse vocabulário do J-Rock parece distante com o rock japonês acontecendo do outro lado do mundo, mas é bastante do imaginário cotidiano da infância brasileira por conta da inserção dos desenhos japoneses na nossa grade televisiva na década de 60. A Partir de National Kid, Zoran, passando por Akira, até chegar em Cavaleiros do Zodíaco, Sailor Moon e os fenômenos Dragon Ball e Pokémon. Escolhemos recolher elementos do j-rock que pudessem criar esse acúmulo de tensão até o refrão, essa imagem da hora do caos da brincadeira sob os termos da criança, nas regras da criança, recuperando outra vez o espírito de imaginação livre, essa característica tão latente de todas as infâncias”.
- Cantinho do Pensamento – “Esta faixa surgiu da tentativa de dar completude pra essa viagem no tempo, trazendo na lírica também os desagrados do cotidiano infantil. Para acompanhar essa contrariedade escolhemos mergulhar no Dub e outras expressões do reggae conduzidos pelo nosso disco favorito do momento, ‘Switched-On’ do Pachyman. Este álbum em específico faz uma espécie de homenagem às manifestações musicais jamaicanas em Porto Rico nos anos 90. Nos embebedamos desse disco pra construir o contexto de Cantinho do Pensamento, mirando nesse aspecto conscientizador do reggae brasileiro através de nomes como Edson Gomes. Esse tema controverso do castigo na infância com o objetivo de incutir na criança os acordos civilizatórios e as regras sociais que ela precisa seguir pra dar conta de existir no agora tá explicitado aqui, sem decisões pedagógicas a serem tomadas. Sob a perspectiva infantil a gente aborda esse tema tentando rememorar como era pra gente a ideia do castigo e o que poderia passar pela nossa cabeça na época”.
- Quem eu Quero Ser – “Esta é totalmente a energia máxima da estética Tuyo. Muito sentimento vertendo, perguntas simples que ainda não respondemos mesmo adultos, coisas que nós começamos a tentar decidir muito cedo e nunca mais paramos de configurar. Que tipo de pessoa eu sou? Que tipo de gente eu posso ser, que escolhas eu sou capaz de tomar e lidar com seus desdobramentos? Esse tipo de questão aparece na nossa mente bastante cedo. É que a gente esquece. Inserimos áudios recuperados de uma das festas de aniversário do Jean criança, ali pelos 7 anos. Esse arquivo já tinha aparecido em Fragmentos e escolhemos recuperá-lo novamente neste trabalho na intenção de dar ainda mais contexto pra essa investigação interminável sobre quem somos e quem seremos. Nessa última faixa embalamos a ilustração da infância com a tese de que há espaço para tudo, de que há chance. A esperança, característica máxima do que a gente compreende criança. Por isso, é a que dá nome ao disco”.
FICHA TÉCNICA
Direção Musical: Érica Silva, Jean Machado, Lay Soares, Lio Soares
Produção musical: Érica Silva, Jean Machado, Lay Soares, Lio Soares
Direção Executiva: Marina Amano
Produção Executiva: Livia Milhomem Sá
Mixer: João Milliet
Mixing Assistant: Artur Vienna
Masterizado por Felipe Tichauer (Red Traxx Mastering)
- “Acordei”
Beat, Synthbass, Teclas, Synths e Arranjo: Jean Machado
Piano: Érica Silva
Voz: Layane Soares
Edição: Jean Machado
Produção musical: Jean Machado, Érica Silva, Layane Soares e Lilian Soares.
2. “Dógui”
Teclas, Bateria, Synthbass, Violão, Sound Design e Arranjo: Érica Silva
Vozes: Lilian Soares e Layane Soares
Edição: Érica Silva e Jean Machado
Produção musical: Érica Silva, Jean Machado, Layane Soares e Lilian Soares.
3. “Pode Ficar Feliz”
Guitarra, Teclas, Bateria, Synthbass, Violão, Backings e Arranjo: Érica Silva
Voz: Lilian Soares Edição: Érica Silva e Jean Machado
Produção musical: Érica Silva, Jean Machado, Layane Soares e Lilian Soares.
4. “Criança”
Guitarra, Teclas, Bateria, Baixo e Arranjo: Érica Silva
Vozes: Layane Soares, Jean Machado e Lilian Soares
Edição: Érica Silva e Jean Machado
Produção musical: Érica Silva, Jean Machado, Layane Soares e Lilian Soares.
5. “Nota Com Nota”
Violão, Teclas, Beat, Synthbass e Arranjo: Érica Silva
Vozes: Lilian Soares, Jean Machado e Layane Soares
Edição: Érica Silva e Jean Machado
Produção musical: Érica Silva, Jean Machado, Layane Soares e Lilian Soares.
6. “Tudo Tem Hora”
Guitarra, Teclas, Bateria, Baixo e Arranjo: Érica Silva
Voz: Layane Soares Edição: Érica Silva e Jean Machado
Produção musical: Érica Silva, Jean Machado, Layane Soares e Lilian Soares.
7. “Cantinho do Pensamento”
Beat, Synthbass, Synths e Arranjo: Jean Machado
Teclas e Guitarra: Érica Silva
Voz: Jean Machado
Edição: Jean Machado
Produção musical: Jean Machado, Érica Silva, Layane Soares e Lilian Soares.
8. “Quem Eu Quero Ser”
Violão, Teclas, Percussão, Synthbass, Sound Design e Arranjo: Érica Silva
Vozes: Layane Soares
Edição: Érica Silva e Jean Machado
Produção musical: Érica Silva, Jean Machado, Layane Soares e Lilian Soares.
Música
Savanna Aires apresenta o show “Do Bodocongó ao Borogodó”
Published
8 horas agoon
3 de junho de 2025
(Foto por Thercles)
Apresentação única ocorrerá no dia 9 de junho às 21h30 no Ó do Borogodó
Do coração da Paraíba ao samba paulistano, Savanna Aires apresenta o show “Do Bodocongó ao Borogodó” no lendário Ó do Borogodó. Inspirada pelo icônico bairro campinense Bodocongó, imortalizado por Jackson do Pandeiro, a cantora e compositora propõe uma mistura vibrante de samba, forró e outros borogodós. Com mais de 10 anos de atuação no cenário artístico paraibano e passagens por rodas como a dos Inimigos do Batente (SP), Savanna constrói uma ponte sonora entre o Nordeste e o Sudeste, celebrando sua trajetória e a força da música brasileira.
Sobre Savanna:
Savanna Aires é cantora, compositora e produtora cultural, nascida em Pernambuco e radicada na Paraíba. Com uma trajetória iniciada em 2011, transita com versatilidade entre o lírico e o popular, do samba ao forró, passando pelo jazz. Já se apresentou em eventos como o Festival Internacional de Música de Campina Grande e foi premiada no concurso Dom, nas categorias de intérprete e compositora. No samba, tem atuação destacada: é idealizadora e vocalista do grupo SambaTap, integra a Orquestra de Samba de Mulheres da Paraíba e co-produz o Festival Casa de Bamba Paraíba. Já dividiu o palco com nomes da cena paulistana, como Verônica Ferriani e Rhaissa Bittar, além de ter participado da tradicional roda do grupo Inimigos do Batente. Nos últimos anos, Savanna lançou músicas como intérprete e também singles autorais, como gErÚnDiO — que ganhou videoclipe — e Jazz em Flor.
Serviço:
Local do show: Ó do Borogodó – Rua Horácio Lane, 21 Pinheiros
Data: 09 de junho de 2025
Horário: 21h30
Entrada: 35,00
Participações: Verônica Ferriani, Rhaissa Bittar, Renan Barbosa
Compra dos ingressos somente no local.
Patrocínio: “Realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc. Operacionalização: Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Estado da Paraíba, pelo Edital Arte na Bagagem de apoio à circulação artística.”
Músicos:
Paulinho Timor (percussão)
Rafael Ceará (bateria)
Cleber Silveira (acordeom)
Emerson Bernardes (cavaquinho)
Helô Ferreira (violão)
Música
Dom Salvador compartilha o single “Música Faz Parte de Mim”
Published
8 horas agoon
3 de junho de 2025
COLABORAÇÃO COM ADRIAN YOUNGE E ALI SHAHEED MUHAMMAD PARA O FUTURO ÁLBUM DOM SALVADOR JID024
Escute aqui.
O selo Jazz Is Dead continua sua missão de homenagear lendas da música com Dom Salvador JID024, um álbum que revisita e revitaliza o espírito pioneiro de um dos músicos mais influentes do Brasil. Dom Salvador, o visionário que fundiu samba com jazz, funk e soul no fim dos anos 1960 e início dos 70, é pedra fundamental de um movimento que moldou o som da música negra brasileira. Agora, em colaboração com Adrian Younge e Ali Shaheed Muhammad, ele retorna a essas raízes de maneira inteiramente nova.
Hoje ele lança a faixa “Música Faz Parte de Mim”, essa música fala sobre a partida de Dom Salvador do Brasil, mas destaca como sua alma permanece presente por meio da música. Com versos como “Você precisa saber, que eu nunca vou te deixar, música faz parte de mim (You need to know that I will never leave you, music is a part of me)”, Adrian Younge reconhece a conexão duradoura de Salvador com sua terra natal. O piano do músico atua como uma ponte entre passado e presente, entre lar e exílio, garantindo que seu legado musical continue eternamente entrelaçado ao tecido cultural do Brasil.
“O cara (Dom Salvador) tocou em mais de mil discos, e isso é insano. Nós, como fãs ávidos de música brasileira, ouvimos o piano dele em incontáveis clássicos. Então, é como se a música dissesse que ‘a música faz parte de mim’, mas o Dom também faz parte da música.” – Adrian Younge
A influência de Dom Salvador na música brasileira é incalculável. Como arquiteto do álbum revolucionário Som, Sangue e Raça (1971) e líder do grupo Abolição, ele abriu espaço para a consciência negra na música brasileira, fundindo jazz e funk norte-americanos com ritmos afro-brasileiros. Seu trabalho pavimentou o caminho para o surgimento de bandas como a Black Rio, aproximando ainda mais os sons da negritude brasileira à experiência musical afro-americana.
Cada faixa de JID024 representa uma faceta da trajetória de Salvador — dos grooves profundos do samba-funk a composições mais reflexivas, impregnadas de jazz. Embora Salvador permaneça uma figura de humildade, sua presença neste disco é um testemunho de seu legado duradouro. Como afirma Younge: “Trata-se de lançar as bases, de contar uma história que lembra às pessoas o quão importante Dom Salvador é.”
Sobre Dom Salvador:
Reconhecido como o discreto padrinho da soul music brasileira, Dom Salvador deixou uma marca indelével com sua fusão única de jazz, soul, funk, samba e ritmos brasileiros. Nascido Salvador da Silva Filho em Rio Claro (SP), começou sua carreira na cena samba-jazz, tocando no lendário Beco das Garrafas no Rio — reduto por onde também passaram nomes como Sérgio Mendes. Figura-chave da música brasileira, fundou o grupo Abolição, cujo disco de estreia Som, Sangue e Raça (1971) rompeu barreiras ao unir tradições musicais afro-brasileiras e afro-americanas. A banda também serviu como plataforma para artistas que depois se destacariam com Tim Maia e na formação da icônica Banda Black Rio.
Nos anos 1960, Salvador ajudou a moldar as carreiras de artistas como Elis Regina e Jorge Ben, além de lançar álbuns aclamados com os trios Copa Trio, Rio 65 Trio e Salvador Trio. Seu disco solo de 1969, produzido por Helcio Milito (Tamba Trio), já apontava para a fusão de pop e soul em sua sonoridade, com participações de nomes como Ivan “Mamão” Conti (Azymuth) e Cassiano.
Após sua consagração no Brasil, Salvador mudou-se para Nova York, buscando maior proximidade com seus ídolos do jazz. Lá, gravou um álbum solo pela Muse Records em 1976 e colaborou com grandes nomes como Herbie Mann, Dom Um Romão, Lloyd McNeil e Charlie Rouse. Como diretor musical de Harry Belafonte, chegou a se apresentar para a Rainha Elizabeth. Em 1977, iniciou uma histórica residência de mais de 40 anos no restaurante River Café, no Brooklyn, consolidando-se como figura central do jazz nova-iorquino. Sua importância foi reconhecida em 2015 com um concerto comemorativo de 50 anos de samba-jazz no Carnegie Hall, ao lado de seu trio. Recentemente, sua trajetória foi reintroduzida ao grande público: em junho de 2022, apresentou-se com seu sexteto em Los Angeles e participou da exibição especial do documentário Dom Salvador & Abolição, dirigido por Artur Ratton.
Agora, sua obra ganha nova vida com Jazz Is Dead 024 – Dom Salvador, produzido por Adrian Younge. Sobre o processo, Salvador contou: “Quando o Adrian me convidou para fazer o disco, eu não sabia muito bem o que esperar, e acabou sendo uma experiência criativa imersiva. Tudo foi composto, arranjado e gravado em apenas dois dias de estúdio.” Com lançamento previsto para maio de 2025, JID024 celebra o som pioneiro de Salvador, dando continuidade ao vibrante diálogo entre as músicas do Brasil e dos Estados Unidos e convidando ouvintes a mergulhar em sua rica e inovadora sonoridade.
Sobre a ForMusic:
Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras.
Música
Rachel Reis é destaque nos telões da Times Square
Published
8 horas agoon
3 de junho de 2025
Musa baiana é a nova embaixadora do programa EQUAL Brasil do Spotify e ganhou destaque no principal telão em Manhattan
A musa baiana Rachel Reis foi escolhida como artista embaixadora do programa EQUAL Brasil do Spotify para o segundo trimestre de 2025. Essa nomeação é uma conquista significativa em sua carreira, refletindo seu crescente reconhecimento na cena musical brasileira e internacional. Para comemorar, a artista ganhou destaque nos telões icônicos da Times Square, em Nova Iorque.
O EQUAL é uma iniciativa global do Spotify lançada para promover a equidade de gênero na indústria musical. O programa destaca artistas mulheres por meio de playlists locais e globais, oferecendo visibilidade ampliada em campanhas promocionais e espaços de destaque na plataforma. Desde seu lançamento, o EQUAL já contou com mais de 400 embaixadoras ao redor do mundo, impulsionando milhões de horas de streaming para músicas criadas por mulheres .
Ser selecionada como embaixadora do EQUAL Brasil é um reconhecimento do talento e da trajetória de Rachel Reis em um momento importante para a carreira da artista, onde acabou de lançar seu novo álbum, Divina Casca. Nascida em Feira de Santana, Bahia, ela lançou seu primeiro EP, “Encosta”, em 2021, e seu álbum de estreia, “Meu Esquema”, em 2022, que foi indicado ao Grammy Latino. Além disso, Rachel foi premiada como Artista Revelação pela APCA e teve o videoclipe de “Lovezinho” eleito como Videoclipe do Ano no MVF Awards .
Sua participação no programa EQUAL não apenas amplia sua visibilidade, mas também reforça seu papel como representante da diversidade musical brasileira, misturando ritmos como axé, MPB, pop e reggae. Essa conquista solidifica sua posição como uma das vozes femininas emergentes mais influentes da música nacional.
Divina Tour
Com a chegada de Divina Casca e todas as camadas que o álbum acessa, Rachel Reis agora leva ao encontro do público todos os sucessos do seu novo disco. A experiência nos palcos foi pensada de modo que todos possam sentir a potência do projeto na pele, ao vivo. Intitulada Divina Tour, a turnê reúne a artista baiana com fãs de todo o país, e agora chega nas principais cidades, inclusive em grandes festivais, como The Town e MADA.
A turnê começou no dia 01 de junho em Brasília, no Funn Festival, seguindo para Salvador no dia 28, no Concha Acústica. Em julho, Belo Horizonte recebe a musa no dia 12, no Autêntica, e São Paulo fecha o mês com show no Cine Joia, no dia 26.
Agosto é a vez do sul dançar todos os hits da musa baiana: dia 08 no Opinião, em Porto Alegre, e os shows do Acústico da Sereiona nos dias 22 em Blumenau, dia 23, em Jaraguá do Sul, e dia 24 em Joinville. Rachel também já está confirmada em um dos maiores festivais de música do país, The Town, no dia 14 de setembro, e no dia 18 de outubro no MADA, em Natal.
Com uma sonoridade que funde samba, MPB, reggae, axé e pop eletrônico, Divina Casca marca a consolidação de Rachel como uma das vozes mais sensíveis da nova geração da música brasileira. Agora, no palco, esse universo se transforma em experiência: a Divina Tour promete um show intenso, sensorial e visualmente marcante, onde cada uma das 15 faixas inéditas ganha uma nova camada.
O espetáculo é pensado como um rito de passagem: das dores às celebrações, das feridas às flores, do íntimo ao coletivo. No repertório, estão faixas como “Casca”, “Alvoroço”, “Ensolarada”, “Apavoro”, “Sexy Yemanjá” e outras composições inéditas que fazem parte do novo disco – além, claro, de sucessos do álbum de estreia Meu Esquema (2022), que lançou Rachel ao reconhecimento nacional.
A turnê chega com um novo formato de banda e um setlist desenhado para conduzir o público por todas as fases emocionais que o álbum propõe. Tudo isso somado à presença magnética e ao vocal poderoso de Rachel. “Divina Casca nasceu de um processo muito profundo, de escuta e transformação. Levar esse disco para o palco é um sonho porque ele é corpo, é voz, é movimento. Quero que as pessoas dancem, chorem, vibrem – que se vejam refletidas nesse show”, afirma a artista.
A Divina Tour é mais um passo na trajetória crescente da artista, que tem ganhado destaque em premiações, festivais e parcerias com nomes como BaianaSystem, Don L, Rincon Sapiência e Psirico.
Assista os VISUAIS de Divina Casca AQUI
AGENDA:
28 JUN – SALVADOR (BA) – CONCHA ACÚSTICA
12 JUL – BELO HORIZONTE (MG) – AUTÊNTICA
26 JUL – SÃO PAULO (SP) – CINE JOIA
08 AGO – PORTO ALEGRE (RS) – OPINIÃO
22 AGO – BLUMENAU (SC) – ACÚSTICO DA SEREIONA
23 AGO – JARAGUÁ DO SUL (SC) – ACÚSTICO DA SEREIONA
24 AGO – JOINVILLE (SC) – ACÚSTICO DA SEREIONA
14 SET – SÃO PAULO (SP) – THE TOWN
18 OUT – NATAL (RN) – MADA FESTIVAL
Informações: https://www.instagram.com/rachelreisc/
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