Nascida e criada no coração do subúrbio carioca, na comunidade do Acari, Alda Mainara, de 27 anos, é uma dessas figuras inspiradoras que vêm mudando o cenário do empreendedorismo feminino e da favela. Hoje, moradora de Olaria e mãe de Ariella, de apenas três anos, Alda tem mais do que sonhos. Ela tem realizações concretas e metas de impacto para transformar as vidas de muitas mulheres.
A partir de 2019, sem qualquer ajuda externa ou patrocínio, Alda começou a construir sua trajetória empreendedora. Com a experiência de mais de 40 certificados em áreas como beleza, saúde e estética e formada em Enfermagem (Senac) e Cosmetologia (Estácio), ela lançou não só um centro estético no Norte Shopping, mas também um studio de bronzeamento na Penha. “Cada conquista foi um degrau, um passo que dei para chegar mais perto do meu sonho e, ao mesmo tempo, inspirar quem, como eu, vem da periferia e quer fazer a diferença”, afirma.
Além de empreendedora, Alda se destaca como instrutora de cursos de depilação e bronzeamento, e é palestrante focada no empoderamento feminino e no empreendedorismo da favela. Ela é a idealizadora do evento “Favela Beauty e Business” (FBB), uma iniciativa que busca dar voz e visibilidade aos empreendedores de comunidades, quebrando barreiras e mudando histórias.
“Meu maior objetivo hoje é transformar o Favela Beauty e Business em uma ONG, um projeto de transformação para quem precisa. Sei que o empreendedorismo pode mudar vidas, como mudou a minha”, declara Alda. Para ela, o empreendedorismo não é apenas um meio de subsistência, mas uma “potência revolucionária” capaz de abrir novas perspectivas para jovens e mulheres da favela. Com cursos que vão além da estética, Alda sonha em formar novas empreendedoras e profissionais de diversas áreas, permitindo que elas construam sua própria independência.
Apesar das dificuldades e da falta de suporte financeiro, Alda se mantém otimista e determinada, guiada pela fé e pela força da sua própria jornada. “Ainda não cheguei onde quero, mas com muita luta e determinação eu sei que vou chegar. E essa luta não é só minha; é de todos que querem transformar a realidade ao seu redor”, diz com convicção.
Em um país onde o empreendedorismo é uma das principais ferramentas para ascensão social, Alda Mainara é um exemplo de que, mesmo sem apoio, é possível construir e prosperar, com resiliência e propósito. Em suas palavras, “Quem tem fé sabe que a vida nunca tem fim”. E é com essa fé que ela continua a inspirar e fortalecer mulheres pretas, empreendedoras e de favela, mostrando que juntas, elas são mais fortes e têm o poder de mudar o mundo.
Jornalista e pós-graduanda em Marketing e Mídias, Priscila aposta na autenticidade como ponte entre marcas e pessoas.
Em um cenário em que a comunicação disputa espaço entre tantas vozes e formatos, a jornalista Priscila Sampaio tem se destacado pela forma como escolheu conduzir sua carreira: com autenticidade. Para ela, não basta apenas transmitir mensagens; é preciso estabelecer conexões reais.
“Trago muito do jornalismo comigo. Aprendi que comunicar é, antes de tudo, ouvir, entender e traduzir com clareza. É assim que consigo conectar marcas e empresas ao público de maneira verdadeira e relevante”, explica.
Atualmente, Priscila é jornalista contratada do Jornal O Estado e pós-graduanda em Marketing e Mídias na UniAteneu. Ao longo da trajetória, acumulou experiências em veículos como O Povo, Rede A Notícia do Ceará e TV Jangadeiro, além de rádios, jornais impressos e agências de publicidade. Essa pluralidade ajudou a moldar seu olhar estratégico, mas sem abrir mão da essência jornalística.
“Cada experiência me mostrou um lado da comunicação. Hoje, consigo unir criatividade e estratégia sem perder minha identidade. Acredito que a particularidade de cada profissional é o que dá força ao trabalho”, reforça.
Priscila vê a comunicação como algo além de técnicas ou métricas. Para ela, é também um exercício de sensibilidade. “Vivemos tempos de excesso de informação, mas o que realmente toca as pessoas é quando a mensagem tem verdade. É nisso que eu acredito e é assim que quero continuar trabalhando.”
Mais do que uma trajetória profissional, sua fala revela propósito. E talvez seja justamente essa busca por unir estratégia, criatividade e essência que torne Priscila Sampaio uma comunicadora de destaque em um mercado tão competitivo.
Curso traz para o consumidor brasileiro um nível de personalização antes restrito a grandes capitais internacionais
O mercado óptico brasileiro vive um momento de transformação — e essa mudança tem nome: Filipe Diniz, o designer lunetier brasileiro radicado na França, referência incontestável em design e fabricação artesanal de óculos, acaba de encerrar as inscrições da quarta turma do primeiro curso 100% digital do mundo dedicado à arte da lunetaria. Com mais de 70 novos profissionais formados, o programa tem elevado o padrão de qualidade das óticas e ampliado a percepção de design e exclusividade no país.
O impacto não se limita às fronteiras nacionais. A formação já alcançou alunos na Espanha, Colômbia e Portugal, e está em fase final de tradução para seu lançamento oficial no cenário internacional — um passo que consolida o nome do designer como o brasileiro de maior repercussão no setor.
O curso vem despertando paixões: os novos lunetiers já atuam no mercado oferecendo óculos sob medida, trazendo ao consumidor brasileiro um nível de personalização antes restrito a grandes capitais internacionais. A iniciativa está contribuindo para profissionalizar o setor e criar uma nova cultura de respeito ao design autoral.
Com nova turma prevista para os próximos meses e cursos complementares em desenvolvimento, Filipe reforça seu compromisso em levar conhecimento, técnica e experiência adquirida na França ao Brasil. Sua missão é clara: elevar continuamente o padrão de qualidade do mercado óptico brasileiro, formando profissionais capacitados e valorizando a produção artesanal como expressão de identidade e excelência.
A revolução no design óptico brasileiro l já começou — e tem um líder definido
Mestre em Direito Tributário e Finanças Públicas pelo IDP/DF, Especialista em Direito Tributário pela Escola Educacional Damásio / SP, com Titulação em ESG pela Universidade Panthéon Sorbonne – Paris/França e Titulação em Direito Público e Privado 4.0 pela Universidade de Coimbra/Portugal.
A Reforma Tributária inaugura um novo tempo para o ambiente de negócios no Brasil. Mais do que uma transformação normativa, ela inaugura uma transformação cultural. O novo modelo de IBS e CBS, baseado na não-cumulatividade plena, no split payment e na tributação no destino, exige das empresas uma revisão profunda de seus processos, fluxos e formas de gestão. Mas o que se revela como diferencial competitivo, neste cenário, não é apenas a capacidade técnica de adaptação, e sim a maturidade cultural das organizações e essa maturidade passa, inevitavelmente, por três elementos: comunicação, motivação e diversidade.
A comunicação é o primeiro passo para a integração. A Reforma Tributária não é um tema restrito ao departamento fiscal é um tema que atravessa o negócio inteiro. O sucesso da transição depende de como a empresa comunica o novo modelo a todos os níveis: da diretoria ao operacional. Se a área de Tax não dialoga com o Financeiro, o impacto do split payment sobre o fluxo de caixa será invisível até o momento em que ele comprometer o capital de giro. Se o Comercial não participa da discussão, a precificação pode deixar de refletir corretamente os efeitos da tributação no destino. Em um cenário de complexidade técnica e de implementação digital, comunicar bem é gerar compreensão, e compreender é o que permite agir com segurança. A comunicação transforma a Reforma de um risco operacional em uma oportunidade de alinhamento estratégico.
A motivação é o segundo pilar desse novo modelo. Durante muito tempo, o tributário foi visto como um centro de custo, uma área de controle e de obrigação. Essa visão não cabe mais em um ambiente em que o fiscal se tornou parte do coração financeiro da empresa. A área de Tax que entende sua importância estratégica passa a ser fonte de previsibilidade, de liquidez e de reputação. Cada crédito tributário identificado, cada processo de compliance bem executado, cada conciliação feita no prazo certo representa resultado concreto. A liderança fiscal precisa ser capaz de traduzir essa importância e inspirar seus times a enxergarem propósito no que fazem. O trabalho técnico passa a ter impacto direto no resultado, e é essa consciência que engaja, conecta e transforma a cultura tributária em cultura de valor.
Por fim, a diversidade é o elemento que sustenta a inovação. Um estudo da Deloitte mostra que empresas com diversidade de idade, gênero, formação e experiência são mais inovadoras, mais ágeis e financeiramente mais sustentáveis. No campo tributário, essa pluralidade é vital. A Reforma é interdisciplinar por natureza e exige raciocínio jurídico, financeiro, tecnológico e estratégico. Nenhum olhar isolado é suficiente. As equipes que reúnem diferentes perfis são as que conseguem enxergar os problemas sob ângulos complementares e encontrar soluções mais eficientes.
As lideranças femininas, especialmente, têm demonstrado grande capacidade de equilibrar técnica com empatia, firmeza com colaboração, gestão com escuta ativa características indispensáveis para conduzir times em ambientes complexos e em constante transformação.
A diversidade não ameaça a técnica; ela a aperfeiçoa. A comunicação não é apenas informativa; ela é integrativa. E a motivação não é apenas emocional; ela é produtiva. Esses três pilares formam a base da nova governança fiscal, em que a performance técnica depende tanto da clareza dos processos quanto da clareza das relações humanas.
Créditos da foto: Alline Guimarães Marques – Advogada tributarista
A Reforma Tributária é o maior teste de governança corporativa da história recente do Brasil. O êxito das empresas não virá apenas do cumprimento da lei, mas da capacidade de liderar pessoas, comunicar com precisão, motivar com propósito e valorizar a pluralidade de olhares.
O profissional de Tax que compreende isso deixa de ser o guardião das obrigações e passa a ser o arquiteto da estratégia fiscal um líder capaz de transformar complexidade em clareza e técnica em transformação. Porque o futuro do tributário brasileiro não será construído apenas por quem entende de lei, mas por quem sabe traduzir a lei em estratégia e estratégia em resultado.