Cada vez mais procurada por seus efeitos estéticos e terapêuticos, a toxina botulínica exige conhecimento técnico, responsabilidade e individualização no tratamento. A especialista Maria Luiza Santos explica os cuidados necessários para garantir resultados eficazes e seguros.
A toxina botulínica conhecida popularmente como “Botox” é hoje uma das protagonistas do universo estético. No entanto, à medida que cresce a demanda, cresce também a preocupação com o uso indiscriminado e a banalização do procedimento. A especialista Maria Luiza Santos, referência em Harmonização Orofacial, Biomedicina Estética e Odontologia, faz um importante alerta: segurança e conhecimento devem vir antes da estética.
“A toxina botulínica é uma excelente aliada da saúde e da autoestima, mas precisa ser aplicada por profissionais capacitados, com base em critérios técnicos e éticos”, ressalta Maria Luiza, que já atendeu centenas de pacientes com abordagens que unem estética e funcionalidade.
A substância age bloqueando temporariamente a contração muscular, sendo eficaz na suavização de linhas de expressão, mas também no tratamento de bruxismo, dores orofaciais, sorriso gengival, enxaquecas e até hiperidrose (suor excessivo). “Não se trata apenas de estética, e sim de devolver conforto e qualidade de vida. Cada paciente tem necessidades únicas, e o protocolo deve ser individualizado”, explica.
Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica apontam um aumento expressivo nos procedimentos minimamente invasivos, como o uso da toxina botulínica, que se tornou popular inclusive entre o público jovem, como forma de prevenção ao envelhecimento precoce. No entanto, essa popularidade também acende um sinal de alerta.
“O que mais me preocupa é o número crescente de pessoas que procuram esse procedimento com profissionais sem preparo ou em ambientes inadequados. Isso pode trazer riscos graves”, reforça a especialista. Entre as complicações possíveis, estão assimetrias, paralisias indesejadas, infecções e até reações adversas.
Com formação sólida e atuação multidisciplinar, Maria Luiza tem se destacado por sua abordagem integrativa, unindo ciência, arte e empatia nos tratamentos. Além do trabalho clínico, ela também compartilha informações educativas e bastidores do seu dia a dia no Instagram @dramarialuizasantos.
“Meu trabalho é guiado pela paixão em oferecer soluções que promovam autoestima, bem-estar e confiança. Mas tudo começa com segurança, responsabilidade e respeito à individualidade”, afirma.
A toxina botulínica é, sem dúvida, uma aliada poderosa da estética e da saúde. Mas, como lembra a especialista, sua eficácia está diretamente ligada à forma como é utilizada. Afinal, beleza de verdade começa com cuidado e o cuidado começa com informação.
Quando o cérebro entra em sobrecarga, ele desliga. Literalmente. Esse fenômeno — conhecido como shutdown — é cada vez mais relatado por pessoas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), mas ainda pouco compreendido pela maioria da população.
Apesar de parecer invisível, seus efeitos são profundos: a pessoa trava, perde a capacidade momentânea de pensar com clareza, falar, agir ou lidar com qualquer estímulo externo.
Segundo a psicóloga Sandra Villela, especialista em neurodiversidade e saúde emocional, esse apagão não é frescura, preguiça ou fraqueza.
“O shutdown é um mecanismo de defesa. Quando o cérebro percebe que está recebendo mais estímulos do que consegue processar, ele entra em modo de proteção. A mente simplesmente desliga para evitar um colapso maior”, explica. Quando o cérebro trava: o que é o shutdown?
Diferente da desatenção clássica do TDAH, o shutdown representa um estado de paralisia mental e emocional. Esse travamento pode ser desencadeado por uma soma de fatores: sobrecarga sensorial, excesso de demandas, conflitos emocionais, barulhos, interrupções constantes ou ambientes extremamente estimulantes.
Para muitos, é como se uma “pane” tomasse conta do corpo.
Outros descrevem como um esvaziamento interno, uma incapacidade de reagir ou responder.
Os sintomas mais comuns
Durante o shutdown, o corpo e a mente entram num modo de funcionamento mínimo. Entre os sinais mais relatados, estão:
Vontade súbita de se isolar: qualquer interação social se torna cansativa.
Bloqueio mental: dificuldade em pensar, decidir, organizar ideias ou responder perguntas simples.
Dificuldade de falar: expressar o que está acontecendo parece impossível.
Emoções intensas: irritação, frustração ou choro fácil, sem motivo claro.
Cansaço extremo: sensação de exaustão mental e física.
Sensibilidade sensorial: barulhos, luzes e toques se tornam incômodos ou dolorosos.
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De acordo com Sandra Villela, esses sinais são muito mais comuns do que se imagina.
“É muito comum ouvir pacientes dizerem que ‘travaram’ no meio do dia, numa reunião ou até em casa. Muitos acham que é uma falha pessoal, mas é apenas o cérebro pedindo socorro.” Por que isso acontece?
Pessoas com TDAH já lidam diariamente com um volume maior de estímulos internos: pensamentos rápidos, impulsividade, emoções intensas e dificuldades de regulação.
Quando o ambiente adiciona ainda mais demandas, o cérebro chega ao limite.
“Imagine um computador com muitas abas abertas, vários programas rodando ao mesmo tempo e ainda recebendo novas tarefas. Chega um momento em que ele trava. O cérebro de uma pessoa com TDAH funciona da mesma forma”, compara a psicóloga.
Como lidar com o shutdown
Segundo Sandra Villela, não existe “força de vontade” que resolva o shutdown no momento em que ele acontece. O que funciona é:
Com o tempo, criar rotinas de regulação emocional e conhecer seus próprios limites ajuda a reduzir a frequência e a intensidade desses episódios.
A importância de falar sobre isso
Mesmo sendo comum, o shutdown ainda é pouco discutido. No ambiente de trabalho, é frequentemente interpretado como desinteresse; nas relações pessoais, como frieza; e no cotidiano, como preguiça.
Essa falta de compreensão só aumenta o sofrimento emocional e a sensação de inadequação.
“Quando as pessoas entendem que não é fraqueza, mas uma resposta neurológica, tudo muda: o paciente se culpa menos e quem convive passa a oferecer suporte e não julgamento”, reforça Sandra Villela. Para quem vive com TDAH — e para quem convive
A mensagem principal é simples: o shutdown é real, tem explicação científica e merece atenção. Quanto mais falarmos sobre isso, mais pessoas poderão reconhecer o que sentem e buscar ajuda especializada.
Estudos apontam que a falta de limites está ligada ao aumento da ansiedade, da baixa autoestima e até do burnout feminino
Um dos maiores desafios emocionais das mulheres modernas não é apenas a sobrecarga de papéis, mas a incapacidade de estabelecer limites. Conhecida popularmente como “síndrome da boazinha”, essa dificuldade em dizer “não” leva muitas mulheres a aceitarem mais responsabilidades do que conseguem suportar, com impactos diretos em sua saúde mental e emocional.
Um estudo da Psychology Today revela que pessoas com dificuldade de negar pedidos apresentam níveis mais elevados de estresse e propensão a quadros depressivos. No Brasil, pesquisa do Ibope (2023) mostrou que 64% das mulheres afirmam já ter adoecido por tentar agradar a todos, mesmo contra sua vontade.
Para a psicóloga e terapeuta integrativa Laura Zambotto, essa realidade é recorrente no consultório. “Muitas mulheres sentem culpa só de imaginar dizer não. Elas acreditam que precisam ser sempre agradáveis e disponíveis. O resultado é um acúmulo de demandas que as afasta de si mesmas e gera esgotamento emocional”, afirma.
Especialistas em comportamento humano explicam que essa dificuldade está ligada a fatores culturais e sociais. “A mulher foi educada, por séculos, a ocupar o lugar de cuidadora e servidora. Essa expectativa permanece, mesmo quando ela ocupa papéis de liderança ou busca autonomia na vida pessoal”, acrescenta Laura.
O preço da boazinha, porém, é alto: ansiedade, baixa autoestima, depressão, esgotamento, dificuldade em relacionamentos e sintomas físicos como insônia, enxaquecas e dores musculares. Estudos recentes da USP também apontam que a falta de assertividade está relacionada ao aumento de casos de burnout entre mulheres, especialmente as que acumulam jornada dupla.
Para romper esse ciclo, especialistas defendem a importância de práticas de autoconhecimento e do fortalecimento da autoestima. “Aprender a dizer não é um ato de amor próprio e coragem. Quando a mulher se coloca em primeiro lugar, ela conquista relações mais equilibradas e preserva sua saúde emocional. A mulher pode continuar sendo uma pessoa boa, com princípios e valores, sem precisar agradar a todos ao seu redor”, conclui Laura.
O dermatologista catarinense Dr. Rafael Reinert, referência nacional em restauração capilar, acaba de assinar uma contribuição científica de destaque no Tratado Internacional de Transplante Capilar, uma das principais obras mundiais dedicadas ao estudo avançado da calvície e das técnicas cirúrgicas para reconstrução capilar. O tratado reúne especialistas de diversos países e consolida conhecimentos atualizados, pesquisas recentes e métodos cirúrgicos de alta complexidade na área.
No capítulo 29, o médico participa com a descrição detalhada de uma técnica inovadora aplicada em um caso de alopecia cicatricial — condição que provoca perda permanente dos fios devido à formação de fibrose no couro cabeludo. A publicação apresenta uma abordagem inédita que combina frontoplastia e transplante capilar no tratamento da alopecia fibrosante frontal, condição que vem crescendo no Brasil e no mundo.
O estudo descrito pelo Dr. Reinert relata o caso de uma paciente de 48 anos, com doença estabilizada há dois anos, que foi submetida ao procedimento combinado. A estratégia cirúrgica permitiu remover áreas de fibrose, redefinir a linha capilar e reduzir significativamente a quantidade de enxertos necessários. O acompanhamento inclui protocolo clínico contínuo, com medicações e exames periódicos.
Um dos pontos de maior relevância do capítulo é que não há registros prévios dessa combinação cirúrgica na literatura científica internacional, o que torna a técnica pioneira e de alto impacto para o avanço da restauração capilar em pacientes com alopecias cicatriciais — tradicionalmente considerados casos de grande complexidade.
Dr. Rafael Reinert (CRM/SC 16789 | RQE 19646) é uma das principais referências em Dermatologia em Santa Catarina e atua como chefe de Dermatologia Clínica da Visaderm. Especialista em cuidados com a pele, cirurgias dermatológicas e transplante capilar, integra instituições de renome como a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), Associação Brasileira de Cirurgia e Restauração Capilar (ABCRC) e a International Society of Hair Restoration Surgery (ISHRS).
Reconhecido pela atuação nacional e internacional, o médico alia ciência, inovação e técnicas de ponta para oferecer tratamentos seguros, eficazes e com alto rigor científico.