O uso crescente das redes sociais e da tecnologia molda cada vez mais nosso cotidiano, trazendo tanto avanços na comunicação quanto preocupações significativas para a saúde mental. Embora essas ferramentas facilitem o acesso à informação e conectividade, seu uso desmedido e a maneira como são projetadas podem resultar em problemas como ansiedade, depressão e transtornos de imagem. Dados da American Psychological Association revelam que 46% dos adolescentes estão online “quase o tempo todo”, e as taxas de ansiedade entre jovens aumentaram em 70% nos últimos 25 anos.
O Efeito das Redes Sociais na Saúde Mental
Estudos mostram que o uso intensivo de redes sociais está fortemente ligado ao aumento dos transtornos de ansiedade e depressão, especialmente entre adolescentes e jovens adultos. A pressão para se adequar aos padrões estéticos e comportamentais, exacerbada pela comparação constante com vidas idealizadas, pode prejudicar a autoestima. Um relatório de 2023 indica que 54% dos adolescentes sentem que passam tempo demais nas redes sociais, resultando em consequências emocionais, como ansiedade e dificuldades em se desconectar.
Aline Graffiette, CEO da Mental One, explica que “o problema não está apenas no tempo que as pessoas passam nas redes, mas na forma como esse tempo é gasto. A constante comparação social, alimentada por algoritmos que promovem conteúdo hiperidealizado, pode criar uma sensação de inadequação.” Ela também observa que “a exposição constante a estímulos pode sobrecarregar nosso sistema nervoso, e as redes sociais são projetadas para manter nossa atenção o maior tempo possível, criando uma dependência emocional que pode se transformar em burnout digital.”
O Cérebro Viciado em Dopamina
A estrutura das redes sociais é projetada para estimular o sistema de recompensa do cérebro. Notificações, curtidas e comentários positivos liberam dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer e recompensa, criando um ciclo viciante semelhante ao encontrado no uso de substâncias. A busca incessante por novas “doses” de dopamina leva a uma navegação prolongada pelas redes sociais, frequentemente em detrimento de outras atividades e relacionamentos. Soluções e Técnicas para um Uso Saudável da Tecnologia
A chave para enfrentar esses desafios está em usar as redes sociais e a tecnologia de maneira mais consciente. Diversas técnicas já vêm sendo implementadas por especialistas em saúde mental e usando formas de educar as pessoas sobre o uso saudável da tecnologia.
Aline Graffiette explica que, uma das melhores maneiras de trabalhar isso é por meio do autoconhecimento através de terapias. “ Na Mental One oferecemos programas baseados em Terapia Cognitivo Comportamental que ajudam as pessoas a reconhecerem padrões de pensamento negativos gerados pelo uso excessivo de redes sociais. A ideia é proporcionar uma forma de identificar esses pensamentos e trabalhar formas mais saudáveis de lidar com eles”, aponta.
Uma outra maneira segundo a especialista é a prática do mindfulness: “É fundamental trazer a atenção plena para o uso da tecnologia. Isso envolve atividades que ajudam os usuários a reconhecerem quando estão sendo dominados pela tecnologia, ao invés de estarem no controle.”
Além dessas soluções, Aline salienta que é fundamental trazer à tona o tempo gasto, tanto de jovens quanto de adultos, no digital. Segundo ela, “muitas pessoas não percebem o quanto se tornam dependentes das redes até que experimentam sintomas físicos e emocionais como:
Distúrbios do sono: A luz azul dos dispositivos interfere na produção de melatonina, prejudicando a qualidade do sono.
Sedentarismo: O tempo prolongado nas redes sociais pode reduzir a prática de atividades físicas, contribuindo para problemas de saúde como obesidade e doenças cardiovasculares.
Isolamento social: Interações virtuais podem substituir relações presenciais, levando ao isolamento e dificuldade em estabelecer conexões genuínas.
Problemas de autoestima: A comparação constante com outras pessoas pode gerar sentimentos de inferioridade e insatisfação com a própria imagem.
Ansiedade e depressão: O uso intensivo está associado a um maior risco de transtornos de ansiedade e depressão.
Para enfrentar esses desafios, é essencial adotar estratégias para um uso mais equilibrado das redes sociais. Algumas técnicas úteis incluem:
Digital Detox: Estabelecer períodos regulares de desconexão completa para reduzir o estresse e melhorar a qualidade de vida.
Gestão do Tempo: Definir horários específicos para o uso das redes sociais e estabelecer limites para o tempo gasto em cada plataforma.
Conscientização sobre Algoritmos: Entender como os algoritmos são projetados para maximizar o engajamento e como isso influencia o comportamento dos usuários.
Mindfulness: Praticar a atenção plena para reconhecer quando estamos sendo controlados pela tecnologia e trazer a atenção para o presente.
Buscar Apoio: Compartilhar experiências e dificuldades com amigos, familiares ou profissionais de saúde mental pode ser muito útil. Na Mental One por exemplo existem programas baseados em Terapia Cognitivo Comportamental que ajudam as pessoas a reconhecerem padrões de pensamento negativos gerados pelo uso excessivo de redes.
Educação Digital: Ensinar crianças e adolescentes a usar as redes sociais de forma segura e responsável.
Aline Graffiette destaca que, além das técnicas mencionadas, “a solução passa pela educação e pelo autoconhecimento”. Quanto mais as pessoas entenderem o impacto das redes em suas vidas e como usá-las de maneira equilibrada, mais preparadas estarão para enfrentar os desafios da era digital.”
Caminhos para o Futuro
À medida que a tecnologia e o uso das redes sociais continuam a evoluir, o desafio será encontrar um equilíbrio entre aproveitar os benefícios da conectividade e proteger a saúde mental. Educação, conscientização e desenvolvimento de ferramentas para um uso mais saudável são essenciais para construir um futuro mais equilibrado. “Lembre-se: as redes sociais são apenas uma ferramenta. O mais importante é usá-las a nosso favor, sem que elas controlem nossas vidas.” finaliza Aline.
Psicóloga une a escuta humanizada e a sólida experiência clínica para promover equilíbrio emocional e atendimento de excelência em Jundiaí. “Permita-se ao autoconhecimento conhecimento. É libertador!”
Com vasta experiência dedicada à Psicologia Clínica e à Hipnoterapia, a psicóloga Dra. Elaine Ramos Battissaco tem se destacado em Jundiaí (SP) por sua abordagem ética, sensível e acolhedora voltada ao desenvolvimento humano. Especializada no fortalecimento das habilidades emocionais e comportamentais, ela conduz um trabalho focado no autoconhecimento e no bem-estar de seus pacientes, valorizando suas histórias, potencialidades e individualidades.
Crédito da foto: Divulgação
Em sua clínica, Dra. Elaine oferece atendimentos personalizados que visam muito mais do que o tratamento de sintomas. O foco está na construção de uma vida com mais equilíbrio, autenticidade e sentido, mesmo diante de diagnósticos clínicos ou transtornos emocionais. A profissional acredita que a patologia não define o indivíduo — e seu trabalho é pautado nessa convicção. O espaço terapêutico que ela propõe é pensado para acolher, escutar e orientar de forma respeitosa, considerando não só o paciente, mas também seu contexto familiar e social.
Ela também realiza avaliações psicológicas, oferecendo testes de personalidade, TDAH, TEA (Transtorno do Espectro Autista), depressão e testes neurológicos. Esses instrumentos contribuem para diagnósticos mais precisos e direcionamentos terapêuticos mais eficazes, sempre respeitando o ritmo e a singularidade de cada pessoa atendida.
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A psicóloga também se dedica a auxiliar no fortalecimento de vínculos familiares, atuando com a rede de apoio para promover compreensão mútua e melhores formas de convivência. Questões como ansiedade, depressão, conflitos interpessoais e desenvolvimento de habilidades socioemocionais estão entre os temas mais frequentes em sua rotina clínica. A hipnoterapia, por sua vez, é utilizada como ferramenta complementar para auxiliar na ressignificação de traumas, bloqueios e padrões de comportamento.
Em paralelo à sua prática clínica, Dra. Elaine está escrevendo um livro baseado em relatos reais de pacientes diagnosticados com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). A obra retrata os desafios enfrentados desde a infância até a fase adulta, trazendo uma perspectiva sensível e humanizada sobre a vivência do transtorno. A proposta do projeto é ampliar a compreensão pública sobre o TDAH e contribuir com a quebra de estigmas.
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O olhar atento ao futuro revela o compromisso contínuo da psicóloga com a promoção da saúde mental. Ela pretende expandir seu alcance e seguir fortalecendo a ideia de que é possível ter uma vida plena e funcional mesmo convivendo com uma condição clínica. “Meu objetivo é fazer com que o paciente compreenda que ele não é a patologia que carrega. Quero ajudá-lo a perceber que há caminhos possíveis para viver com qualidade, respeitando sua essência e sua história”, afirma.
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Dra. Elaine realiza atendimentos tanto presenciais, em Jundiaí, quanto online, proporcionando mais acessibilidade e comodidade para quem busca apoio psicológico de qualidade. Para saber mais sobre seu trabalho ou agendar uma consulta, acompanhe pelo Instagram: @psicologa_elainebattissacco, pelo Facebook: psicologa_elainebattissacco ou entre em contato diretamente pelo WhatsApp: (11) 96076-7983.
Especialista em harmonização facial promove atendimentos exclusivos na capital fluminense com foco em beleza natural e autoestima
O renomado médico Dr. Ivan Rollemberg, referência nacional em harmonização facial, estará em Recife no dia 15 de junho com a TOUR HUMAN CLINIC, projeto itinerante que oferece atendimentos personalizados em estética médica com alto padrão técnico e olhar humanizado.
A proposta da tour vai além da estética tradicional. Com foco no autoconhecimento, na valorização da autoestima e no respeito à individualidade, os atendimentos no Rio serão exclusivos, com vagas limitadas — uma oportunidade única para quem busca resultados naturais e sofisticados sob os cuidados de um dos profissionais mais respeitados do país.
“A verdadeira beleza está em se reconhecer no espelho com confiança e leveza. Esse é o nosso propósito”, afirma Dr. Ivan.
A capital fluminense é uma das últimas paradas da TOUR HUMAN CLINIC em maio, encerrando uma série de atendimentos em grandes cidades brasileiras.
Sobre o especialista:
Com uma carreira marcada pela inovação e por uma filosofia centrada na naturalidade, Dr. Ivan Rollemberg se tornou referência em harmonização facial no Brasil. Seu trabalho é reconhecido por aliar excelência técnica, ética profissional e um cuidado integral com cada paciente.
Nos últimos tempos, as bonecas bebê Reborn se tornaram foco de discussão em diversas esferas sociais. Enquanto para alguns são apenas um hobby, para outros podem sinalizar questões mais complexas. A chave está na distinção entre o simbolismo e o rompimento com a realidade.
Para alguns indivíduos, o uso dessas bonecas ultrapassa a simples brincadeira. O indicativo de uma possível patologia surge quando há um rompimento com a realidade, levando a vivências que simulam uma rotina com um bebê vivo. Nesse cenário, a incapacidade de distinguir entre um bebê real e uma boneca pode sinalizar problemas emocionais graves. Embora essa seja a minoria dos casos, é uma realidade preocupante que requer atenção especializada.
Em muitos casos, no entanto, as bonecas cumprem um papel simbólico importante. Psicólogos relatam que elas são usadas por algumas pessoas como objetos de transição, auxiliando na elaboração de lutos significativos, como a perda de um filho, ou superando o desafio de não poder ter filhos. Nesta perspectiva, tornam-se ferramentas essenciais para enfrentar e processar sentimentos profundos de tristeza.
Além disso, o fenômeno também tem raízes psicossociais. Com o crescimento da classe média no Brasil, muitos adultos que não tiveram acesso a brinquedos na infância veem nessas bonecas uma forma de preencher essa lacuna emocional. Esse uso reflete uma busca por satisfazer desejos infantis nunca concretizados.
O mercado ao redor das bonecas bebê Reborn também floresceu, oferecendo oportunidades econômicas importantes. Desde a produção das bonecas até a confecção de roupinhas e acessórios, o setor gera emprego e renda para muitas pessoas. Paralelamente, em algumas escolas nos Estados Unidos, as bonecas são utilizadas em programas educacionais que visam conscientizar adolescentes sobre os desafios da paternidade.
É vital, portanto, não generalizar o uso das bonecas bebê Reborn como algo inerentemente problemático. Enquanto algumas utilizações indicam a necessidade de intervenção psicológica, outras representam uma maneira saudável de enfrentamento e realização pessoal. Monitorar esses usos pode ajudar a identificar problemas antes que se tornem graves, garantindo que as bonecas permaneçam uma parte positiva da vida de seus usuários.
Este fenômeno social complexo reflete como objetos podem servir, simultaneamente, como fonte de apoio emocional e indício de preocupações psicológicas, demandando, assim, uma análise cuidadosa e respeitosa de cada caso. https://drarenatacamargo.com.br/bio