*Por Felipe Mello A automação de processos robóticos (RPA) deixou de ser um diferencial tecnológico para se tornar um componente essencial da estratégia corporativa. Em um mundo empresarial onde eficiência, velocidade e precisão são determinantes para a competitividade, a capacidade de automatizar tarefas repetitivas e operacionais gera não apenas economia de tempo e recursos, mas também um impacto direto no retorno sobre o investimento (ROI). No entanto, o verdadeiro valor da RPA vai muito além da simples redução de custos: trata-se de uma transformação estrutural na forma como as empresas operam, inovam e entregam valor ao mercado.
O primeiro aspecto a ser compreendido quando falamos de ROI em RPA é que o retorno não se limita a um cálculo financeiro imediato. Claro, um dos benefícios mais tangíveis da automação é a redução de custos operacionais, uma vez que os bots podem executar processos de forma ininterrupta, eliminando a necessidade de intervenção humana em tarefas repetitivas. Empresas que implementam RPA frequentemente relatam uma economia de 30% a 50% nos custos operacionais, segundo dados da Deloitte. Esse impacto direto no orçamento é um dos primeiros indicadores de ROI, mas há outros fatores que ampliam ainda mais esse retorno ao longo do tempo. Além da economia direta, a RPA melhora drasticamente a produtividade. Diferente dos seres humanos, bots de automação não sofrem com fadiga, não cometem erros por desatenção e não precisam de pausas. Isso significa que tarefas como processamento de dados, extração de informações, preenchimento de formulários e análises de conformidade podem ser executadas com uma velocidade e precisão inatingíveis por equipes humanas. Esse aumento na produtividade não apenas acelera os fluxos de trabalho, mas também libera os colaboradores para se concentrarem em atividades mais estratégicas e criativas, o que, por sua vez, impulsiona a inovação e o crescimento do negócio. Outro elemento crítico do ROI em RPA é a redução de erros e a melhoria na conformidade. Processos manuais, especialmente aqueles que envolvem inserção e manipulação de dados, são propensos a falhas humanas, que podem resultar em retrabalho, inconsistências e até mesmo penalizações regulatórias. A automação elimina esses riscos ao garantir que todas as operações sejam executadas de forma padronizada e precisa, reduzindo custos ocultos associados a correções, auditorias e não conformidades. Mas há uma dimensão ainda mais profunda a ser considerada quando falamos do impacto da RPA: a transformação cultural dentro das empresas. Quando uma organização adota a automação como parte de sua estratégia, há uma mudança fundamental na forma como os colaboradores percebem seu trabalho e sua função dentro do ecossistema corporativo. Ao invés de se dedicarem a tarefas operacionais repetitivas, os funcionários passam a atuar em atividades de maior valor agregado, como análise de dados, atendimento consultivo e inovação de processos. Esse deslocamento de funções não apenas aumenta a satisfação e o engajamento da equipe, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais dinâmico e voltado ao crescimento. No entanto, apesar de todos esses benefícios, a implementação da RPA ainda enfrenta desafios. Muitas empresas subestimam a complexidade da automação e acreditam que simplesmente integrar bots aos seus processos resolverá automaticamente todos os problemas operacionais. A realidade, no entanto, é que a automação bem-sucedida exige planejamento estratégico, mapeamento detalhado de processos e uma abordagem contínua de monitoramento e otimização. Bots mal configurados ou implementados sem uma análise criteriosa podem gerar efeitos adversos, como gargalos inesperados, dependência excessiva de sistemas legados e resistência dos colaboradores à mudança. Outro aspecto a ser levado em conta na análise de ROI em RPA é o tempo necessário para que os benefícios se materializem. Em alguns casos, os ganhos financeiros podem ser percebidos rapidamente, especialmente quando a automação substitui tarefas altamente manuais e de alto volume. No entanto, em processos mais complexos, o retorno sobre o investimento pode levar meses para se concretizar, à medida que os fluxos automatizados são refinados e integrados ao restante do ecossistema corporativo. Empresas que adotam uma visão de longo prazo e investem na automação de forma contínua tendem a colher os melhores resultados. Além disso, a RPA não deve ser vista como uma solução isolada, mas sim como parte de uma estratégia mais ampla de transformação digital. Organizações que combinam a automação de processos com inteligência artificial, aprendizado de máquina e análise de dados conseguem não apenas otimizar operações, mas também criar novos modelos de negócios e oferecer experiências mais personalizadas aos clientes. Esse nível de integração eleva o impacto da RPA para além da eficiência operacional, tornando-a um verdadeiro motor de inovação. Os dados do mercado corroboram essa tendência. Um estudo da Gartner prevê que, até 2025, mais de 80% das grandes empresas terão adotado alguma forma de automação inteligente, combinando RPA com IA para impulsionar sua eficiência e competitividade. Já um levantamento da McKinsey indica que empresas que investem consistentemente em automação podem aumentar sua margem de lucro em até 20% ao longo de cinco anos, demonstrando que o impacto da RPA vai muito além das economias iniciais. Portanto, o verdadeiro valor da automação de processos robóticos não está apenas na redução de custos imediata, mas na transformação estrutural que ela proporciona às empresas. Quando implementada com estratégia e visão de longo prazo, a RPA não apenas otimiza processos e melhora a eficiência, mas também redefine a forma como o trabalho é realizado, elevando a produtividade, reduzindo erros e impulsionando a inovação. O retorno sobre o investimento, nesse contexto, não é apenas uma métrica financeira, mas um reflexo do potencial de crescimento e adaptação de uma organização em um mundo cada vez mais digital.
*Felipe Mello é Gerente de Produtos e Desenvolvimento da Yank Solutions
Com foco em autonomia, flexibilidade e escuta ativa, empresa já ajudou mais de 75% das mulheres atendidas a retomarem suas carreiras com mais estabilidade e qualidade de vida
São Paulo, maio de 2025 – A HUG, principal empresa de hunting e outsourcing de profissionais de comunicação no Brasil, estruturou um modelo de realocação humanizada que já beneficiou centenas de mulheres. Mais de 75% dos talentos realocados pela empresa são mulheres, sendo 56% com mais de 30 anos. Todas atuam em vagas remotas. Com foco em construir um mercado mais justo, eficiente e alinhado à realidade das pessoas, a HUG atua conectando empresas e talentos de forma estratégica. Um dos pilares dessa missão é garantir que mães que desejam retomar suas carreiras possam fazê-lo com autonomia, flexibilidade e suporte — sem abrir mão do convívio com os filhos ou da qualidade de vida. Para Gustavo Loureiro, fundador e CEO da HUG, o desafio é romper barreiras culturais que ainda associam maternidade à perda de produtividade:
– Ainda existe uma mentalidade ultrapassada no mercado. Mas quando a empresa se adapta à realidade dessas mulheres, quem ganha é o negócio. Profissionais motivadas, valorizadas e com mais equilíbrio pessoal são as que entregam os melhores resultados. Nossa missão é garantir que essa conexão aconteça de forma empática e estratégica.
Para muitas mulheres, a realocação representa mais do que um novo emprego: é a chance de reconectar-se com seus sonhos e habilidades, agora em uma fase de vida mais madura e consciente. Carina Soares Ávila, mãe de quatro filhos, foi uma das profissionais contratadas com apoio da HUG.
Ela reforça o impacto da oportunidade:
– O trabalho remoto me deu a chance de ser mãe presente e profissional dedicada. Tenho flexibilidade para estar com minhas filhas nos momentos importantes, sem comprometer a qualidade do que entrego. Viver essa rotina mais humana me faz sentir conectada com a infância delas e com a minha carreira.
Já para Patrícia Ferrari, mãe do Caio de 8 anos, a oportunidade de trabalhar com o suporte da HUG também representou um novo olhar sobre maternidade e carreira:
— Nem sempre é fácil conciliar tudo. Em muitos momentos, senti que o trabalho me deixava ausente da rotina do meu filho. Mas hoje, poder vê-lo crescer diante dos meus olhos compensa qualquer dia puxado. Estar presente nas pequenas descobertas dele tem sido transformador. A oportunidade de conciliar minha carreira com a maternidade, de forma mais humana, me faz sentir plena. O Caio preenche meus dias com esperança, curiosidade e sorrisos sinceros — e isso não tem preço.
A HUG já movimentou mais de R$ 25 milhões em salários e impactou mais de 60 times de comunicação e marketing. A empresa já atua junto a companhias como o Grupo Boticário — como Quem Disse, Berenice?, Truss e Eudora — além de outras companhias do setor de beleza e cosméticos.
Desafios da maternidade no Brasil
Segundo levantamento especial da Globo para o Dia das Mães 2025, 67% das brasileiras afirmam dedicar o dia inteiro à maternidade, 46% são as principais responsáveis financeiras pelos filhos e 42% delas têm a custódia exclusiva de seus filhos. Além disso, 37% das mulheres afirmam não desejar ter filhos, e a taxa de fecundidade atual no Brasil é de 1,6 filhos por mulher — um número muito inferior ao índice de 6,3 registrado em 1960.
Os dados reforçam os desafios enfrentados por mães que tentam equilibrar trabalho, família e saúde emocional no país.
Segundo evento do ano será realizado em 04/06, em Porto Alegre, com a presença do Secretário de Meio Ambiente da cidade. Inscrições limitadas.
Após mais de 210 edições de sucesso realizadas em praticamente todas as capitais brasileiras, e depois de já ter passado em 2025 por São Paulo, o Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) segue agora com o seu projeto de RoadShow para Porto Alegre, apresentando o tema “Construção em Aço: Sustentabilidade e Resiliência contra as Mudanças Climáticas”. O evento reunirá experts no assunto para debater como as mudanças climáticas estão desafiando cada vez mais as cidades, as formas como as infraestruturas urbanas são pensadas e de forma mais ampla as configurações das habitações. Nesse cenário, a construção em aço será apresentada como protagonista e aliada estratégica, uma vez que oferece rapidez, precisão e segurança aos projetos, além de ser resiliente e eficiente no uso de recursos naturais. Os especialistas convidados debaterão o papel da construção em aço na reconstrução pós-tragédias, sua presença no planejamento das cidades inteligentes e as políticas públicas que podem impulsionar uma infraestrutura mais preparada para o futuro.
Um dos palestrantes que marcará presença será Germano Bremm, Secretário Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade de Porto Alegre. Formado em Direito e Pós-Graduado em Direito Ambiental, Direito Público e Direito Imobiliário, Germano é Presidente dos Conselhos Municipais do Meio Ambiente e do Plano Diretor de Porto Alegre, além do Coordenador Geral do Escritório de Reconstrução e Adaptação Climática da cidade.
Outro profissional a palestrar no evento será o arquiteto e urbanista Fernando Canalli, que projetou a reestruturação do Parque Nacional do Iguaçu, o Centreventos ‘Cau Hansen’ e elaborou planos urbanos para Angola. Como sócio sênior da Jaime Lerner Arquitetos Associados, Fernando também participou de projetos no México, além de projetos públicos para diversas cidades brasileiras, com destaque para a revitalização do Cais Mauá e Parque da Orla do Guaíba, em Porto Alegre.
A edição de Porto Alegre contará ainda com a presença de Zacarias Chamberlain, engenheiro civil pela UNAN de Nicarágua e Mestre e Doutor em Engenharia Civil na área de estruturas pela COPPE/UFRJ, com mais de 40 anos em pesquisa e desenvolvimento de softwares de estruturas; além do engenheiro civil Roger Timm, Diretor Técnico da CenterSteel e especialista em projetos estruturais em Light Steel Frame, com mais de 300.000 m² (10.000t) de obras projetadas no Brasil, América do Sul e EUA.
O tema deste ano foi escolhido diante do atual cenário de transformações climáticas cada vez mais intensas, com a urgente necessidade de repensar como as cidades são projetadas, construídas e reconstruídas. Nesse sentido, o CBCA entende que a construção em aço desponta como uma solução ágil, segura e sustentável, capaz de contribuir diretamente para a resiliência urbana e a rápida resposta a tragédias climáticas. Os palestrantes vão explorar como a construção em aço pode fazer a diferença frente às mudanças climáticas, cases de reconstrução em que a construção em aço foi decisiva pela segurança, eficiência e rapidez e o papel desse sistema construtivo no planejamento de cidades inteligentes e resilientes. AARS, ABEMEC-RS, CREA-RS e SINDUSCON-RS são as entidades apoiadoras do RoadShow CBCA São Paulo 2025.
O Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) é uma entidade de classe, criada em 2002, com o objetivo de ampliar a participação da construção industrializada em aço no mercado nacional, realizando ações para sua divulgação e apoiando o seu desenvolvimento tecnológico no Brasil.
Encontro acontece em 23 de maio no Hotel Vila Galé, com palestras de especialistas e foco em transformação digital e práticas sustentáveis.
Em um cenário onde a transformação digital redefine modelos de negócios e a tecnologia da informação se torna pilar estratégico nas organizações, a integração entre inovação, segurança da informação e sustentabilidade corporativa emerge como essencial para a competitividade empresarial. A computação em nuvem, a inteligência artificial e essa sustentabilidade de negócios não são mais tendências, mas componentes fundamentais para empresas que buscam agilidade, resiliência e responsabilidade ambiental.
Reconhecendo essa realidade, a Golden Cloud Technology, empresa cearense especializada em soluções de computação em nuvem, segurança da informação e inteligência artificial, realiza no dia 23 de maio o evento CIO 4.0: Inovação para Negócios Ágeis e Competitivos.
O encontro ocorrerá no Hotel Vila Galé, na Praia do Futuro, em Fortaleza, reunindo líderes e profissionais da área de tecnologia para discutir temas fundamentais para o futuro das organizações, e será patrocinado por Fortinet, Ingram, Google Cloud, KnowBe4, Ascenty, Pure Storage, Adistec, DataDog e Menage Engine, Squad Bi, CiberWise, Texnet, Dot a dot, Zerto.
“Nosso objetivo com o CIO 4.0 é criar um espaço onde líderes de TI possam compartilhar conhecimentos, discutir desafios e explorar soluções inovadoras que impulsionem a competitividade e a sustentabilidade de seus negócios”, afirma Jefferson Farias, CEO da Golden Cloud Technology.
“Acreditamos que a tecnologia, quando alinhada à estratégia e à responsabilidade socioambiental, é capaz de transformar realidades e gerar valor duradouro para as empresas e a sociedade.”
Jefferson Farias, CEO da Golden Cloud Technology
Programação destacada:
09:05h – SecOps e IA: Da Visibilidade à Ação com Inteligência – Fortinet & Ingram
10:45h – Casos Práticos de IA Generativa: O Impacto Real nos Negócios e no Governo – Google Cloud
11:10h – Capacitação em Conscientização de Segurança e Phishing Impulsionada por IA – KnowBe4
11:35h – Estratégia Digital: Construindo o Futuro dos Negócios – Diego Aristides
14:25h – Data Centers Sustentáveis: Integrando Eficiência Energética e Responsabilidade Ambiental – Ascenty
17:35h – Disruptar ou Ser Disruptado, Eis a Questão – Marco Cesarino
Além das palestras, os participantes poderão visitar estandes de empresas patrocinadoras, participar de sorteios de brindes e aproveitar um coquetel de encerramento, proporcionando oportunidades de networking e troca de experiências.
Serviço:
Evento: CIO 4.0: Inovação para Negócios Ágeis e Competitivos
Data: 23 de maio de 2025
Horário: A partir das 8h
Local: Hotel Vila Galé Fortaleza – Avenida Dioguinho, 4189, Praia do Futuro, Fortaleza – CE
*Público-alvo: CIO/CTO, CEO, Gerentes de TI, Coordenadores de TI, Especialistas em Tecnologia
Sobre a Golden Cloud Technology:
Fundada em 2008 no Ceará, a Golden Cloud Technology é uma empresa especializada em soluções de computação em nuvem, segurança da informação, Google Workspace e inteligência artificial. Com presença em todo o Brasil, incluindo estados como Bahia, Pernambuco, São Paulo e Sergipe, a empresa atende a diversos setores, tanto no segmento privado quanto no setor público. A Golden possui infraestrutura de data center de alta segurança e é reconhecida como uma das Melhores Empresas para Trabalhar pelo Great Place to Work (GPTW).