Com composições intensas e emoções à flor da pele, a primeira parte do álbum “Acelerado e Calmo”, do cantor Pedro Lara, já está disponível em todas as plataformas digitais. O projeto marca o início de uma nova fase em sua carreira e chega acompanhado de visuais exclusivos para cada faixa, que serão revelados gradualmente nas próximas semanas. Hoje ele libera o visualizer de “Visceral”, faixa já divulgada anteriormente.

O novo projeto simboliza o contraste entre o ritmo acelerado do mundo moderno e a busca por calmaria interior. Dividido em duas partes, essa primeira etapa apresenta o lado mais introspectivo e visceral do artista, trazendo composições que exploram temas como autoconhecimento, desejo, vulnerabilidade e intensidade emocional. “É onde eu não seguro o que tô sentindo”, diz Pedro. “Quis deixar as emoções correrem soltas, sem medo de exagerar.”

A primeira parte do álbum reúne 5 faixas totalmente autorais, incluindo três inéditas e “Intensamente” e “Visceral”, já lançadas anteriormente e agora apresentadas em um novo contexto dentro do projeto.

“Intensamente” é sobre sentir sem medo, sem freio. É uma música que abraça o caos e a calma de viver tudo de forma inteira. Ela traduz o conceito do álbum — esse contraste entre o acelerado e o calmo — num extrato puro. Por isso ela veio primeiro: foi a faísca, o impulso inicial, o ponto de partida de tudo.

A canção “Visceral” aborda a intensidade do amor e das relações; “Litoral Urbano” é uma reflexão poética sobre a dualidade entre caos e calmaria nas grandes cidades; “Talvez, Talvez” explora as incertezas do coração, sendo um ponto de transição emocional do álbum; e “Oceano” encerra com uma mensagem universal sobre pertencimento e profundidade.

A forma de composição do artista fluiu conforme acontecimentos da vida. “Tinha dias em que eu estava em paz e saía uma faixa super leve, e outros em que eu estava no limite e precisava botar aquilo pra fora. Não foi nada planejado demais. Fui escrevendo o que sentia, às vezes sem nem saber pra onde estava indo — e quando percebi, tinha mais de trinta músicas. Aí comecei a montar a narrativa, fui entendendo o que fazia sentido contar agora… E finalmente, aqui estamos”, revela Pedro sobre a construção do álbum.

A sonoridade do álbum é marcada por uma fusão livre de gêneros, transitando entre o pop, o funk e o rock com naturalidade e autenticidade. “Eu misturei tudo o que eu gosto de ouvir e de cantar”, revela o artista. Com refrões marcantes, batidas dançantes e guitarras intensas, o projeto vai do leve ao denso, do pulsante ao introspectivo. Cada música carrega uma identidade única, e juntas, formam uma característica sonora sincera do próprio artista — que reflete tanto suas referências quanto sua essência.

Acelerado e Calmo – Parte 2 

A continuação do disco chega ainda em 2025 e com um olhar mais expansivo, voltado para a conexão com o mundo e os outros. O artista explica: “A ideia é que todas as músicas tenham seu lugar de destaque. Cada faixa tem um visual próprio, uma energia única, e eu queria que todas pudessem brilhar dentro deste álbum. Ele foi escrito em camadas, em momentos muito diferentes da minha vida — então fazia sentido que fosse apreciado também em pausas, exatamente como nasceu”.

Com o lançamento, ele espera que o público sinta a verdade contida em cada música, seja através da identificação, da vontade de dançar, gritar, chorar ou simplesmente colocar os fones e sair andando por aí. “Esse álbum foi — e ainda é — minha válvula de escape para conseguir viver em paz”, ele afirma e completa que se o álbum conseguir acompanhar alguém em seu próprio processo emocional, acredita que terá cumprido o verdadeiro propósito do seu trabalho.

Os visualizers das músicas, gravados no mesmo dia do photoshoot da capa e que serão disponibilizados no YouTube do artista, trazem uma performance livre, brincando com luzes e explorando movimentos corporais para expressar os sentimentos e emoções de cada faixa. O audiovisual de “Visceral” abre essa sequência, que chega com um tom quase teatral, selvagem e instintivo — “porque é isso que a música é pra mim”, explica o artista. 

Escritora e acadêmica recebeu a honraria durante as comemorações dos 115 anos da Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura, em sessão solene na Câmara dos Deputados.

Brasília, 25 de abril de 2025 – A escritora e acadêmica Marinélia Leal foi condecorada nesta sexta-feira com a Medalha ABRASCI SECULAR, uma das mais altas distinções da Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura (ABRASCI). A solenidade aconteceu no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, como parte da celebração oficial dos 115 anos da Academia.

Marinélia, que ocupa a Cadeira 45 da ABRASCI, foi reconhecida por sua destacada contribuição ao meio literário e cultural brasileiro. Esta é a segunda importante honraria que a autora recebe da Academia: anteriormente, ela havia sido laureada na Universidade Lusófona como Imortal da ABRASCI.

O evento foi dividido em três momentos solenes, começando às 11h com uma sessão no Plenário Ulysses Guimarães, transmitida ao vivo pela TV Câmara. Durante a manhã, autoridades acadêmicas e políticas discursaram sobre a relevância da Academia para a sociedade brasileira. A solenidade contou com a execução do Hino Nacional pela Banda dos Fuzileiros Navais, além da exibição de um vídeo institucional e apresentações dos acadêmicos Flávio Augusto Nogueira Noronha, Waldireni Chelala, Antônio José Náufel, entre outros.

À tarde, já no Auditório Nereu Ramos, foi realizada a entrega da Medalha ABRASCI SECULAR. Marinélia Leal esteve entre os homenageados que receberam a medalha das mãos da presidente da Academia, Waldireni de Paulo Morais Chelala. O momento foi marcado por discursos de agradecimento e celebração da trajetória dos condecorados.

À noite, os acadêmicos participaram de um jantar de confraternização no Kubitschek Plaza Hotel, reforçando os laços institucionais e pessoais entre os membros da Academia. A programação do evento se estende até o dia seguinte, 26 de abril, com a realização de mesas-redondas interáreas abordando temas como inovação, ética, saúde pública e patrimônio cultural.

A condecoração de Marinélia Leal reafirma seu lugar de destaque entre os grandes nomes da cultura nacional e ressalta o compromisso da ABRASCI com o reconhecimento de talentos que promovem o saber, a arte e a identidade brasileira.

Um evento que comemorou 30 anos de transformação cultural e inclusão.

A XX Mostra de Arte do Grupo BCAD, realizada nos dias 20 e 21 de dezembro de 2024, foi muito mais do que uma simples apresentação de dança; foi uma celebração do talento, inclusão e do poder transformador da arte. Com o tema “Luzes da Alma”, a mostra rendeu homenagens aos 30 anos de dedicação do projeto à comunidade, ressaltando as diversas facetas do trabalho realizado ao longo das décadas, como destacou Janne Ruth, assistente social e diretora fundadora do Grupo BCAD.

Durante dois dias repletos de emoção, o público teve a chance de testemunhar apresentações impactantes de crianças e adolescentes, cada uma refletindo sua jornada de aprendizado e crescimento, sempre à luz das criações artísticas anteriores de Janne Ruth. “Foi um momento único que reuniu familiares, amigos e a comunidade, mostrando a capacidade dos nossos alunos de avançar em seus níveis de ballet”, compartilhou Janne Ruth.

Essa mostra é parte de um projeto maior que promove a cultura e a arte, em parceria com iniciativas como o Projeto Escola da Cultura e programas nutricionais, como “Mesa Brasil” e “Mais Nutrição”. Com o apoio do Projeto Criança Esperança e do Edital Mecenas Secult/Enel, a aprovação no XV Mecenato garante a continuidade das ações do grupo, possibilitando aprendizado e desenvolvimento a cerca de 150 alunos.

Um dos aspectos mais notáveis da edição deste ano foi a recuperação histórica da arte do BCAD, que evidenciou sua evolução ao longo dos anos. “Sempre buscamos envolver a comunidade, desde a diretoria até o último professor. Este ano, isso foi mais evidente do que nunca”, comentou Janne Ruth, refletindo sobre o envolvimento coletivo que impulsiona o projeto.

Realizada no CUCA Pici, local que simboliza a arte e a cultura da comunidade local, a Mostra reforçou o compromisso da organização com a acessibilidade e inclusão. As instalações foram adaptadas para permitir a participação plena de pessoas com deficiência, com recursos como tradutores de Libras e adaptações nas criações coreográficas. Essa iniciativa reafirma a determinação do BCAD em garantir que a arte seja um espaço acessível a todos.

Os alunos não apenas brilharam durante as apresentações, mas também se engajaram em workshops e cursos gratuitos, criando um intercâmbio cultural e artístico que se estenderá as comunidades e por fim uma apresentação na Rede CUCA.

“A circulação em grandes centros urbanos é essencial para que nossos bailarinos troquem experiências e se enriqueçam com as diversas expressões artísticas de outros países”, enfatizou Janne Ruth.

A XX Mostra de Arte do Grupo BCAD destaca-se não apenas como uma vitrine para o talento dos jovens, mas também como um alerta sobre a importância de garantir acesso à cultura e à educação artística, especialmente para comunidades de baixa renda. Ao oferecer atividades de forma completamente gratuita, a organização busca subverter a lógica exclusivista que, muitas vezes, limita o acesso socioeconômico à arte e à nutrição cultural das emoções humanas.

Com performances repletas de alma e emoção, esta edição da Mostra consolidou-se como um evento de celebração e união, elevando a dança a uma plataforma de transformação social. O brilho das apresentações não iluminou apenas o palco, mas tocou o coração de todos os presentes, deixando uma mensagem poderosa sobre o potencial transformador da arte em nossas vidas.

Fotos: Hugo Silveira