Rir também é prevenção, Setembro Amarelo traz reflexão sobre saúde mental
Risoterapia mostra como o riso pode ser aliado no cuidado emocional e na valorização da vida Durante o mês de setembro, o Brasil se une à campanha Setembro Amarelo, movimento de conscientização sobre a prevenção do suicídio e valorização da vida. Criada em 2015 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a iniciativa busca quebrar tabus, estimular o diálogo e oferecer apoio a quem enfrenta sofrimento emocional. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no mundo. No Brasil, estima-se […]
Risoterapia mostra como o riso pode ser aliado no cuidado emocional e na valorização da vida
Durante o mês de setembro, o Brasil se une à campanha Setembro Amarelo, movimento de conscientização sobre a prevenção do suicídio e valorização da vida. Criada em 2015 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a iniciativa busca quebrar tabus, estimular o diálogo e oferecer apoio a quem enfrenta sofrimento emocional.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no mundo. No Brasil, estima-se que uma vida seja perdida a cada 45 minutos. Diante desse cenário, ampliar estratégias de acolhimento emocional e de promoção da saúde mental é essencial.
O papel da risoterapia na saúde emocional
Entre as abordagens complementares que têm mostrado resultados positivos está a risoterapia, prática terapêutica que utiliza o riso como ferramenta de bem-estar físico, emocional e social.
Segundo a risoterapeuta Gabi Roncatti, o riso tem efeito direto no corpo: libera endorfina, reduz os níveis de cortisol (hormônio do estresse), fortalece o sistema imunológico e melhora a respiração. Além disso, promove sensação de leveza, conexão interpessoal e esperança, fatores essenciais na luta contra a solidão e o desânimo que podem estar associados à ideação suicida.
“O riso não resolve todos os problemas, mas abre espaço para enxergá-los de outra forma. Quando rimos, criamos uma pausa mental que diminui a carga da dor emocional, favorecendo a resiliência e a coragem para buscar ajuda”, afirma Gabi.
Rumo ao Riso: alegria dentro dos hospitais
Pensando nesses benefícios, Gabi idealizou o projeto Rumo ao Riso, que atua dentro dos hospitais levando alegria, acolhimento e as técnicas da risoterapia a pacientes, familiares e profissionais de saúde. A iniciativa transforma ambientes marcados pela dor em espaços de esperança e leveza, mostrando na prática como o riso pode ser uma ferramenta de cuidado integral.
Um dos destaques do projeto é o trabalho do palhaço Paulo Beck, que, além de atuar diretamente nas intervenções, também assina a direção musical do Rumo ao Riso. Sua presença reforça a importância da arte como linguagem de conexão, emoção e cura, potencializando os efeitos do riso dentro dos hospitais.
Riso como ferramenta de prevenção
A risoterapia pode ser aplicada em diversos contextos: hospitais, escolas, empresas e grupos comunitários. Ao estimular a alegria coletiva, cria um ambiente de acolhimento e pertencimento que pode salvar vidas.
Gabi ressalta que a prática não substitui acompanhamento médico ou psicológico, mas atua como um recurso complementar poderoso:
“Rir juntos fortalece vínculos e mostra que ninguém precisa enfrentar suas dores sozinho. Esse é um recado essencial em um mês que fala sobre vida e prevenção.”
Um convite à vida
O Setembro Amarelo é um chamado para que cada pessoa esteja atenta a si mesma e ao próximo. Buscar ajuda profissional, falar sobre sentimentos e permitir-se rir são passos importantes nesse caminho.
Para Gabi Roncati, o riso é um exercício diário: assim como a musculação fortalece o corpo, quanto mais você rir, mais aprende a rir, e maiores são os benefícios para a mente e para a saúde.
A economia criativa e a nova indústria do conhecimento acabam de ganhar um corredor direto entre Luanda e São Paulo. INAPEM de Angola e o Clapi Club do Brasil que tem como fundadore o empreendedor Daniel Cavaretti e Clara Medeiros, firmaram um Memorando de Entendimento para criar um Hub de Startups em Angola e organizar missões bilaterais de inovação, aceleração e internacionalização de MPMEs e startups, um passo que mira menos o discurso e mais a execução; conectar empreendedores a capital, conhecimento e mercados, com governança e metas.
O acordo prioriza frentes práticas. Estão previstas visitas técnicas a centros de inovação, intercâmbio de experiências e transferência de conhecimento; mapeamento de oportunidades; e a realização de Eventos Internacionais de Empreendedorismo de Angola e no Brasil, reunindo investidores, lideranças empresariais, academia e governos. O Hub de Startups funcionará como polo de incubação, aceleração e soft-landing, integrado aos programas estratégicos do INAPEM: CONECTAR (atração de investidores), TWENDY (incubação e aceleração), EMPREESAU (saúde), EMPRETUR (turismo) e EMPREEDUC (educação). É a arquitetura para reduzir fricções típicas de mercados emergentes: assimetria de informação, gap regulatório, escassez de capital paciente e baixa densidade de conexões.
Há, também, a dimensão pública da inovação. A agenda inclui missão de estudo a São Paulo entre os dias 28 de setembro a 5 de outubro, focada em jornalismo cidadão e comunicação comunitária, com visitas a veículos, organizações e iniciativas periféricas, além de encontros com especialistas. O propósito é formar capacidades, identificar boas práticas adaptáveis ao contexto angolano e produzir um mini-documentário da experiência, um registro que apoia planos de ação em comunicação cidadã nas províncias envolvidas. Em outras palavras, não é só tecnologia, é participação social, transparência e narrativa pública. No dia 23 de outubro um painel entre o INAPEM de São Paulo e o time do Clapi de de Algola trás Clara Medeiros (Co-fundadora do Clapi Club); Daniel Cavaretti ( Fundador do Clapi; Mari Pong (Representante do Clapi – Angola) e Soba do Lobito do INAPEM. O painel visa discutir oportunidades com a conexão entre os dois países e também a escolha dos primeiros projetos de aceleração e internacionalização de empresas.
Pelos termos do Memorando, o INAPEM facilita o ambiente institucional e mobiliza empreendedores angolanos; o CLAPI aporta expertise em venture capital, venture building e gestão do Hub, além de conexões com redes internacionais de investimento e parceiros estratégicos. O instrumento não cria obrigação financeira imediata: prevê acordos específicos para execução, estabelece confidencialidade, regras de propriedade intelectual e coordenação interinstitucional. A vigência inicial é de um ano, a contar de 16 de setembro de 2025, em Luanda, prazo suficiente para entregar pilotos, medir resultados e calibrar a escala.
A cooperação sinaliza um movimento geopolítico do empreendedorismo; diversificar rotas, abrir “white spaces” e apostar em cadeias de valor onde o capital tradicional ainda não chegou. O desenho é correto ao combinar três camadas, governança, capacitação e capital, dentro de um modelo de missões que aproxima pessoas e encurta ciclos de decisão. O teste decisivo virá dos indicadores: número de startups aceleradas, captação realizada, inserção em cadeias regionais e casos de internacionalização.
“É preciso conectar mercados para desenvolvimento social e econômico; não dá para olhar só para os endereços tradicionais e deixar territórios de fora. A aproximação Brasil–África abre espaço para co-criar, respeitar histórias e culturas e gerar valor compartilhado em ‘white spaces’ onde ninguém atuou até o momento. Se colaboramos, todos ganham: nas favelas, na América do Sul e na África. O intuito da comunicação é provocar reflexão e movimento de união para transformar territórios em novos negócios, oportunidades e riqueza distribuída” diz Daniel Cavaretti, fundador do Clapi Club https://www.instagram.com/clapiclub?igsh=ZWJ4MDBibnMxaTF1
Cinco anos depois de ser exposto nas redes sociais, criador do curso “Decifrando o Cinema” conquista vitória judicial e fala sobre os impactos emocionais e profissionais da acusação.
Em maio de 2020, o cineasta e educador cearense Bruno Albuquerque foi surpreendido por uma acusação pública de plágio feita pelo crítico de cinema Pablo Vilaça. Em postagens no Twitter, o crítico afirmou que o curso online criado por Bruno seria uma cópia de suas próprias formações. As acusações, repercutidas em grande escala, resultaram em linchamento virtual e marcaram profundamente a vida pessoal e profissional do jovem, então com pouco mais de 5 mil seguidores.
“Foi o período mais difícil da minha vida. Eu me senti acusado por todos os lados, como se minha carreira tivesse acabado antes mesmo de começar”, relembra Bruno. Na época, ele viu o número de alunos despencar pela metade em poucos dias, além de enfrentar problemas emocionais graves, chegando a precisar de acompanhamento psicológico. “Achei que nunca mais teria credibilidade. Em nosso meio, ser chamado de plagiador é quase uma sentença de morte”, completa.
Sem condições de responder na mesma proporção ao peso das redes sociais e matérias veiculadas de Pablo Vilaça, Bruno decidiu acionar a Justiça. O processo se arrastou por cinco anos, mas, no fim, resultou em sentença favorável ao educador cearense. A decisão judicial destacou que as acusações foram feitas de forma “ofensiva e depreciativa”, sem provas concretas de plágio.
Para o advogado de Bruno, Miquéias Martins (OAB/CE 19.792), o caso deixa lições importantes: “Ficou demonstrado de forma inequívoca que não houve plágio. A semelhança de conteúdos é natural em cursos da mesma área e não constitui violação de direitos autorais.”
Ele também alerta para os riscos do julgamento precipitado nas redes: “O que aconteceu foi um linchamento virtual, onde Bruno foi condenado publicamente sem chance de defesa. A internet não é terra sem lei, e acusações desse tipo podem gerar graves prejuízos à honra de qualquer pessoa.”
Hoje, com mais de um milhão de seguidores e milhões de visualizações mensais em seus conteúdos, Bruno Albuquerque busca reescrever sua história. Mas o episódio permanece como alerta: em tempos de linchamento virtual, uma acusação sem provas pode destruir reputações de forma quase irreversível, mesmo quando a verdade prevalece.
Instagram de Bruno Albuquerque: @albqbruno @sbcinema_
Audiovisual retrata as memórias, tradições e transformações de um dos povoados mais tradicionais do litoral norte da Bahia
Estreou no dia 19 de setembro o primeiro episódio da websérie “Eu Amo Barro Branco”, um projeto audiovisual que revela as memórias, tradições e transformações de um dos povoados mais tradicionais do litoral norte da Bahia. Localizado em Mata de São João, próximo à Imbassaí e Praia do Forte, o Barro Branco é apresentado em uma narrativa que une passado e presente, contada pelos próprios moradores.
Diretor do documentário, Sérgio Agnelo conta que a ideia surgiu de uma pergunta simples: “Por que a gente ama Barro Branco?”. “A partir dela, nasceu um movimento coletivo que transformou lembranças em episódios, dando espaço às vozes de quem sempre fez parte da história local”, ressalta o cineasta.
Sérgio Agnelo destaca que “jovens, educadores, moradores e comunicadores participam da produção, tornando cada episódio um retrato vivo do povoado”.
Mais do que um registro documental, a websérie é uma celebração da resistência, da memória e do sentimento de pertencimento. Cada canto do Barro Branco guarda uma história singular e cada personagem reforça a identidade de uma comunidade que se mantém viva e pulsante.
Os episódios podem ser acompanhados no Instagram @euamobarrobranco e no canal Oficial do YouTube “Eu Amo Barro Branco”. O público é convidado a mergulhar nessa jornada e se encantar com cada detalhe de um lugar onde tradição e mudança caminham lado a lado.