Segundo a Dra. Karina Alves, a alternativa tem uma série de vantagens em relação às próteses móveis e ajudam a melhorar a autoestima e a funcionalidade na mastigação
Seja em razão de doenças periodontais, cáries não tratadas, traumas ou falta de acesso a cuidados odontológicos, a perda dos dentes é uma condição que afeta boa parte da população brasileira, diminuindo a autoestima e causando problemas à saúde.
Segundo dados do IBGE e do Ministério da Saúde, cerca de 40% dos brasileiros acima de 60 anos são desdentados totais e, em boa parte dos casos, usam dentaduras. Além disso, por volta de 70% dos adultos entre 35 e 44 anos já perderam pelo menos um dente. A condição também afeta jovens, ainda que em menor grau, mas a boa notícia é que existem soluções para quem sofre com a falta dos dentes. Uma delas são as próteses fixas.
Segundo a Dra. Karina Alves, cirurgiã-dentista com especialização em implantodontia e fundadora da Clínica Ka Odontologia, as próteses fixas, ou dentaduras fixas sobre implantes são uma solução para quem não sabe mais o que fazer com a dentadura frouxa. “Aqui atendemos pessoas de todas as idades, desde idosos até jovens que perderam todos os dentes por conta de trabalharem na lavoura e terem muito contato com substâncias tóxicas, por exemplo. Em todos esses casos, a prótese fixa traz reabilitação, autoestima, uma transformação total para a vida da pessoa”, afirma.
De acordo com a especialista, as próteses fixas podem ser usadas para substituir dentes perdidos ou reparar dentes gravemente danificados. “Ao contrário das próteses removíveis, as próteses são aparafusadas aos implantes dentários que substituem dentes naturais danificados e não podem ser removidas pelo paciente. Elas garantem um sorriso com uma bela estética”, explica. Também há uma alternativa moderna para quem já perdeu a estrutura óssea, os implantes zigomáticos. “São inovadores porque não requerem que o paciente faça enxerto. Há todo um monitoramento realizado por médicos neste caso”, explica.
Para a Dra. Karina, as vantagens das próteses fixas são muitas, já que com as próteses móveis normalmente há muito desconforto no início do uso, além do fato de poderem se mover durante a fala e a mastigação. “O fato das próteses móveis poderem se desalojar quando o paciente está conversando ou comendo é algo que pode gerar muito constrangimento e até dificuldade para mastigar determinados alimentos. Isso não acontece com a prótese fixa”, conta ela.
A cirurgiã-dentista ressalta que a tecnologia presente no mercado atual traz uma série de vantagens para quem sofre com a falta dos dentes. “Em nosso laboratório, com o uso de equipamentos de última geração, preparamos cada molde, prótese e tratamento com muita precisão, de forma que o paciente não precisa se preocupar com os resultados. Certamente ele terá o sorriso transformado e a volta da autoestima”, diz ela.
A Dra. Karina também menciona que nos casos em que há apenas a perda de alguns dentes é possível que o paciente realize implantes unitários. “Nestas situações é possível transformar o sorriso de forma simples e sem a necessidade de pensar em uma prótese fixa, que é indicada apenas quando o paciente perdeu quase todos os dentes. Aqui na clínica realizamos ambos os procedimentos avaliando caso a caso”, conta.
Confira as vantagens das próteses fixas apontadas pela Dra. Karina Alves:
Proporcionam mais estabilidade e conforto, pois não se movem como as próteses removíveis
Têm aparência natural e esteticamente agradável
Possibilitam melhora na mastigação e na fala, sem risco do paciente não poder comer determinados alimentos
Se forem bem cuidadas, têm maior durabilidade
A fundadora da Clínica Ka Odontologia lembra que a substituição de dentes perdidos é muito importante para evitar problemas como o deslocamento dos dentes restantes, perda óssea e alterações na mordida. “Além disso, as pessoas não precisam permanecer sofrendo com a falta de dentes porque existem soluções modernas e eficazes para restaurar a função e a estética dental. As próteses fixas são uma delas”, finaliza.
Sobre a Dra. Karina Alves
A Dra. Karina Alves é cirurgiã-dentista há 25 anos. Graduada pela UNIVALE, com especialização em Implantodontia e Prótese sobre Implantes e vasta experiência na área de próteses fixas, próteses sobre implantes, alinhadores invisíveis e lentes de contato. Além de empresária e palestrante, é SEO do Grupo Ka, um grupo econômico que gerencia três clínicas odontológicas de alta performance localizadas em Iapu, Tarumirim e Inhapim, assim como a Fábrica de Jalecos Mais Branco, localizada em Ipatinga. Com uma vasta equipe, a especialista se destaca pela liderança e também pelo treinamento de jovens profissionais. Ela é referência no uso de tecnologias odontológicas avançadas, como scanners e fresadoras, oferecendo tratamentos personalizados para reabilitação oral. Para saber mais, acesse www.clinicaka.com.br ou no instagram.
O lipedema é uma doença crônica e progressiva caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura, geralmente nas pernas, quadris e braços. Embora seja frequentemente confundido com obesidade ou retenção de líquidos, trata-se de um distúrbio vascular que afeta majoritariamente mulheres e que, se não tratado, pode comprometer a mobilidade, causar dor intensa e impactar significativamente a saúde física e emocional.
De acordo com o médico vascular Dr. Douglas Sterzza, referência no diagnóstico e tratamento do lipedema, muitas pacientes convivem por anos com a doença sem saber.
“O desconhecimento ainda é um dos maiores desafios. Muitas mulheres passam boa parte da vida acreditando que o problema é estético, quando na verdade se trata de uma doença que avança e gera complicações importantes se não for tratada adequadamente”, explica o especialista.
O que acontece quando o lipedema não recebe tratamento?
Quando não há acompanhamento médico, o lipedema tende a evoluir de maneira contínua, passando por estágios cada vez mais complexos. Segundo o Dr. Sterzza, a evolução pode acarretar:
Aumento progressivo do volume das pernas
O acúmulo de gordura tende a intensificar-se ao longo dos anos. O aumento de volume compromete o uso de roupas, gera sensação de peso e dificulta a mobilidade.
Dor crônica e sensibilidade exacerbada
A dor ao toque é um dos sintomas marcantes. Sem tratamento, ela se torna constante e passa a limitar atividades simples, como caminhar e subir escadas.
Formação de nódulos e endurecimento do tecido
Com o avanço da doença, ocorre a formação de nódulos, fibrose e endurecimento da gordura — estágio que exige abordagens terapêuticas mais complexas, muitas vezes cirúrgicas.
Sobrecarga do sistema linfático
O lipedema pode evoluir para lipo-linfedema, quando há prejuízo do sistema linfático. Isso provoca inchaço intenso, sensação de pernas “cheias” e maior dificuldade de locomoção.
Problemas vasculares associados
O excesso de peso nos membros inferiores favorece o surgimento de varizes e pode agravar quadros de insuficiência venosa.
“A associação entre lipedema e varizes é comum. Por isso, a avaliação vascular completa é fundamental”, reforça o Dr. Sterzza.
Impacto psicológico significativo
A evolução da doença também afeta o emocional. Baixa autoestima, ansiedade e até quadros depressivos são frequentes, agravados pelo julgamento social e pela demora no diagnóstico.
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A importância do diagnóstico precoce
O Dr. Douglas Sterzza destaca que identificar o lipedema ainda nos estágios iniciais possibilita controlar a progressão, reduzir sintomas e evitar tratamentos mais invasivos no futuro. Entre os principais sinais de alerta estão:
Acúmulo de gordura desproporcional nas pernas;
Dor e sensibilidade ao toque;
Inchaço persistente;
Histórico familiar;
Dificuldade de perder volume mesmo com dieta e exercícios.
Tratamento: é possível controlar o lipedema?
Embora não exista cura definitiva, o acompanhamento adequado permite controlar a doença e manter qualidade de vida. As principais estratégias incluem:
Drenagem linfática e terapias específicas;
Meias de compressão;
Exercícios orientados;
Controle alimentar;
Lipoaspiração especializada para lipedema, indicada em casos selecionados.
“Cada paciente precisa de uma abordagem individualizada. O mais importante é não ignorar os sintomas e buscar avaliação de um médico vascular experiente na doença”, ressalta o Dr. Sterzza. Se você suspeita de lipedema ou já convive com o diagnóstico, saiba que existem opções eficazes de tratamento. No blog, é possível acessar mais conteúdos educativos sobre sintomas, estágios e manejo da doença.
Quando o cérebro entra em sobrecarga, ele desliga. Literalmente. Esse fenômeno — conhecido como shutdown — é cada vez mais relatado por pessoas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), mas ainda pouco compreendido pela maioria da população.
Apesar de parecer invisível, seus efeitos são profundos: a pessoa trava, perde a capacidade momentânea de pensar com clareza, falar, agir ou lidar com qualquer estímulo externo.
Segundo a psicóloga Sandra Villela, especialista em neurodiversidade e saúde emocional, esse apagão não é frescura, preguiça ou fraqueza.
“O shutdown é um mecanismo de defesa. Quando o cérebro percebe que está recebendo mais estímulos do que consegue processar, ele entra em modo de proteção. A mente simplesmente desliga para evitar um colapso maior”, explica. Quando o cérebro trava: o que é o shutdown?
Diferente da desatenção clássica do TDAH, o shutdown representa um estado de paralisia mental e emocional. Esse travamento pode ser desencadeado por uma soma de fatores: sobrecarga sensorial, excesso de demandas, conflitos emocionais, barulhos, interrupções constantes ou ambientes extremamente estimulantes.
Para muitos, é como se uma “pane” tomasse conta do corpo.
Outros descrevem como um esvaziamento interno, uma incapacidade de reagir ou responder.
Os sintomas mais comuns
Durante o shutdown, o corpo e a mente entram num modo de funcionamento mínimo. Entre os sinais mais relatados, estão:
Vontade súbita de se isolar: qualquer interação social se torna cansativa.
Bloqueio mental: dificuldade em pensar, decidir, organizar ideias ou responder perguntas simples.
Dificuldade de falar: expressar o que está acontecendo parece impossível.
Emoções intensas: irritação, frustração ou choro fácil, sem motivo claro.
Cansaço extremo: sensação de exaustão mental e física.
Sensibilidade sensorial: barulhos, luzes e toques se tornam incômodos ou dolorosos.
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De acordo com Sandra Villela, esses sinais são muito mais comuns do que se imagina.
“É muito comum ouvir pacientes dizerem que ‘travaram’ no meio do dia, numa reunião ou até em casa. Muitos acham que é uma falha pessoal, mas é apenas o cérebro pedindo socorro.” Por que isso acontece?
Pessoas com TDAH já lidam diariamente com um volume maior de estímulos internos: pensamentos rápidos, impulsividade, emoções intensas e dificuldades de regulação.
Quando o ambiente adiciona ainda mais demandas, o cérebro chega ao limite.
“Imagine um computador com muitas abas abertas, vários programas rodando ao mesmo tempo e ainda recebendo novas tarefas. Chega um momento em que ele trava. O cérebro de uma pessoa com TDAH funciona da mesma forma”, compara a psicóloga.
Como lidar com o shutdown
Segundo Sandra Villela, não existe “força de vontade” que resolva o shutdown no momento em que ele acontece. O que funciona é:
Com o tempo, criar rotinas de regulação emocional e conhecer seus próprios limites ajuda a reduzir a frequência e a intensidade desses episódios.
A importância de falar sobre isso
Mesmo sendo comum, o shutdown ainda é pouco discutido. No ambiente de trabalho, é frequentemente interpretado como desinteresse; nas relações pessoais, como frieza; e no cotidiano, como preguiça.
Essa falta de compreensão só aumenta o sofrimento emocional e a sensação de inadequação.
“Quando as pessoas entendem que não é fraqueza, mas uma resposta neurológica, tudo muda: o paciente se culpa menos e quem convive passa a oferecer suporte e não julgamento”, reforça Sandra Villela. Para quem vive com TDAH — e para quem convive
A mensagem principal é simples: o shutdown é real, tem explicação científica e merece atenção. Quanto mais falarmos sobre isso, mais pessoas poderão reconhecer o que sentem e buscar ajuda especializada.
Estudos apontam que a falta de limites está ligada ao aumento da ansiedade, da baixa autoestima e até do burnout feminino
Um dos maiores desafios emocionais das mulheres modernas não é apenas a sobrecarga de papéis, mas a incapacidade de estabelecer limites. Conhecida popularmente como “síndrome da boazinha”, essa dificuldade em dizer “não” leva muitas mulheres a aceitarem mais responsabilidades do que conseguem suportar, com impactos diretos em sua saúde mental e emocional.
Um estudo da Psychology Today revela que pessoas com dificuldade de negar pedidos apresentam níveis mais elevados de estresse e propensão a quadros depressivos. No Brasil, pesquisa do Ibope (2023) mostrou que 64% das mulheres afirmam já ter adoecido por tentar agradar a todos, mesmo contra sua vontade.
Para a psicóloga e terapeuta integrativa Laura Zambotto, essa realidade é recorrente no consultório. “Muitas mulheres sentem culpa só de imaginar dizer não. Elas acreditam que precisam ser sempre agradáveis e disponíveis. O resultado é um acúmulo de demandas que as afasta de si mesmas e gera esgotamento emocional”, afirma.
Especialistas em comportamento humano explicam que essa dificuldade está ligada a fatores culturais e sociais. “A mulher foi educada, por séculos, a ocupar o lugar de cuidadora e servidora. Essa expectativa permanece, mesmo quando ela ocupa papéis de liderança ou busca autonomia na vida pessoal”, acrescenta Laura.
O preço da boazinha, porém, é alto: ansiedade, baixa autoestima, depressão, esgotamento, dificuldade em relacionamentos e sintomas físicos como insônia, enxaquecas e dores musculares. Estudos recentes da USP também apontam que a falta de assertividade está relacionada ao aumento de casos de burnout entre mulheres, especialmente as que acumulam jornada dupla.
Para romper esse ciclo, especialistas defendem a importância de práticas de autoconhecimento e do fortalecimento da autoestima. “Aprender a dizer não é um ato de amor próprio e coragem. Quando a mulher se coloca em primeiro lugar, ela conquista relações mais equilibradas e preserva sua saúde emocional. A mulher pode continuar sendo uma pessoa boa, com princípios e valores, sem precisar agradar a todos ao seu redor”, conclui Laura.