Fundada no primeiro boom do Marketing Digital, Chleba lança agência que usará dados para encontrar insights e recomendações para clientes; expectativa é faturar mais de R$ 20 milhões em 2025
A partir de agosto, um conceito inédito de agência de Comunicação e Marketing chega ao mercado nacional. Não se trata, no entanto, de uma agência totalmente nova. Sucessora da agência Chleba, lançada em meio ao primeiro grande boom da internet, a New Humans nasce com um conceito inovador, baseado em um modelo de Inteligência Artificial Generativa proprietário. A proposta é de processamento rápido e completo dos dados dos clientes, resultando em um planejamento estratégico de marketing e comunicação muito mais eficiente.
Mas, tanto a agência quanto a aposta em inovação não vieram do zero. No mercado desde 2001, a Chleba sempre manteve investimentos intensos em tecnologia. Agora, passa a atuar como holding responsável pela New Humans e pela Add Suite, empresa que oferece plataformas de e-commerce e marketplace.
Por conta disso, não é de se estranhar que a história se repita: no começo dos anos 2000, vivia-se a primeira grande onda da transformação digital. A Internet “engatinhava”, com “apenas” algumas centenas de milhões de usuários, mas começava a despontar como grande mercado de informação, comércio, serviços e buscas. Era o início de uma disrupção no marketing e na comunicação. Naquele momento, e com esse mindset, a criação de uma agência que oferecesse planejamento, comunicação e tecnologia digital era prenúncio de um futuro próspero.
Em 2024, com a consolidação da Inteligência Artificial Generativa, o mercado vive uma onda semelhante. A diferença agora é que as possibilidades são ainda maiores, pois as transformações trazidas pela IA Generativa somam-se às mais de duas décadas de experiência prévia da Chleba no mercado digital.
“Nosso impulso de sempre buscar o novo levou à criação da New Humans. Esta agência nasce da nossa inquietação e desejo de oferecer novas respostas para as crescentes demandas de marketing, vendas e comunicação dos nossos clientes”, resume o CEO da agência, Márcio Chleba.
Com o novo posicionamento, a expectativa é de resultados superiores aos observados em 2001. A nova agência já conta com os clientes da Chleba em seu portfólio e espera faturar, em 2024, R$ 12 milhões. A expectativa, para 2025, é de um incremento superior a R$ 8 milhões, ou 67%, ultrapassando os R$ 20 milhões em faturamento. Empresas como Mackenzie, Toyota Empilhadeiras, Copag e Construtora Plaege já iniciaram a utilização da plataforma de inteligência artificial da New Humans.
Planejamento estratégico
Para chegar a soluções como as plataformas de inteligência artificial proprietárias Add Intelligence e Add Ativem, foram investidos, nos últimos 18 meses, mais de R$ 2 milhões.
A primeira, Add Intelligence, agrega diariamente dados de comportamento de compra, mídia, conteúdos de canais sociais e informações da concorrência para entregar análise, insights e recomendações adequadas às estratégias dos clientes.
Já a Add Ativem atua para identificar clusters e criar diariamente e automaticamente audiências no Google Ads e Meta Ads, permitindo a implantação de campanhas personalizadas por perfil e comportamento dos clientes.
“Temos uma máxima de que a IA deve ser primeiro usada no estratégico para, em seguida, ser aplicada ao tático e operacional”, ressalta Chelba. “Usamos os insights e recomendações criadas com o auxílio das ferramentas como inputs para nossa metodologia de planejamento estratégico Playing to Win. Somente então usamos AI para produzir vídeos, imagens e textos para ter agilidade e produzir diversas campanhas com a mensagem adequada para cada audiência. É por isso que dizemos que somos uma agência empoderada, e não dependente, da IA”.
Foco na qualidade
É verdade que, com a IA, um trabalho que antes poderia levar dias, agora pode ser feito em poucos minutos. Porém, não é esse o foco da nova agência. “IA é um instrumento poderoso para desenvolvimento de estratégias vencedoras, no entanto, o poder e velocidade da IA faz com que alguns profissionais tenham uma enorme ansiedade para ver tudo pronto rapidamente. Usar IA como um atalho para produzir textos, imagens e vídeos sem a estratégia adequada não traz resultados efetivos”, ressalta Chleba.
Por isso, ele diz, o foco da agência “não é gerar economia, mas melhorar os resultados”. E acrescenta: “a IA enxerga comportamentos nos dados de uma forma que o humano dificilmente consegue ver.”
Nesse sentido, o diferencial da New Humans é justamente a capacidade de trazer insights e recomendações mais assertivas e com melhores resultados, sem visões parciais ou equivocadas dos dados. “Com a IA, o trabalho não é menos árduo, mas mais efetivo, e os profissionais da agência aprendem muito com isso, gastando mais tempo aperfeiçoando as recomendações do que tentando encontrar insights num oceano de dados”, explica.
Para saber mais sobre a New Humans, acesse o site:
https://www.newhumans.com.br/