O cantor e compositor Ton Carfi lançou no dia 7 de outubro seu primeiro single independente, por seu selo Rocket Music Brazil, que conta com a parceria de distribuição da Labidad Music, mas promete um super videoclipe como spoiler, provocando reflexões profundas sobre a negritude e o poder de Deus.

Livremente inspirado na mensagem do filme “Pecadores”, de Ryan Coogler, que traça um paralelo entre a segregação racial vivida na região do Delta do Mississippi, no início da década de 1930, nos EUA, e a própria busca espiritual dos negros pós-escravidão, Ton Carfi debuta sua fase independente com o single autoral “Cântico de Moisés”, versando sobre a quebra de amarras de um povo, que se descobre livre em Cristo Jesus.

A provocação estética do período histórico ultrapassa a sonoridade do soul e do blues, que parturejam a música gospel, e desemboca nas belíssimas cenas do videoclipe dirigido por Dig Jam com a participação do elenco da Cia Nissi de Teatro, cujo tema central também é tratar da evolução da própria música negra.. com o blues das senzalas, os corais dos anos 2000 e a inserção da música eletrônica pós 2010.

Trata-se de um manifesto político-espiritual que, ao revisitar o passado do povo negro, desvela o cenário contemporâneo de pouquíssimas conquistas, onde o número de mortos negros, no Brasil, por causas violentas, por exemplo, é 76% maior que o de brancos, de acordo com a Agência Brasil.

Sem contar os inúmeros casos de injúrias raciais protocolados todos os dias ou mesmo a baixa adesão de pessoas pretas à altos cargos na sociedade brasileira. Num contexto como este, só nos resta crer no Rei dos Reis, o Único Digno da Paz e da Salvação, capaz de libertar seu Povo e galardoá-lo com a justiça que vem dos céus.

Ton Carfi lança mão de seu lugar de fala como homem negro, e enseja com a metáfora deste novo lançamento o seu momento profissional, lançando-se por um percurso mais “livre”, ao tomar as rédeas de sua própria carreira musical no mercado independente, como dono de sua própria gravadora, após mais de uma década como artista do casting de uma major. “Não se trata de me considerar aprisionado na minha antiga casa, mas de enaltecer a liberdade de trilhar meu caminho de modo mais autônomo agora”, destaca Carfi que teve o insight da composição da canção, que tem produção assinada por Felipe MusicMaker, nos bastidores de uma entrevista para o Fantástico, da TV Globo.

Confira ao videoclipe de “Cântico de Moisés”: 

https://www.youtube.com/watch?v=LJS4v0P5s8M

Ouça na sua plataforma de áudio favorita: https://rocketmusicbrazil.lnk.to/canticodemoises

Com uma trajetória marcada por superação, fé e autenticidade, o cantor e compositor Anderson Rangel é hoje um dos nomes mais respeitados da música gospel brasileira. Sua caminhada musical nasceu de um encontro profundo com Deus e de experiências pessoais que se transformaram em canções poderosas. Entre elas, o sucesso “É Adorar”, que ultrapassou mais de 250 milhões de visualizações e se consolidou como um marco em sua carreira. Vale ressaltar que a música “Se Deus Disser” bateu mais de 60 milhões de plays e a canção “Ponto Final”, mais de 17 milhões.

Desde o início, Anderson entendeu que seu chamado ia além dos palcos: ele foi escolhido para alcançar vidas. A música, para ele, é um canal de cura e reconciliação, e cada composição carrega um pedaço da sua história com Deus. “Essa canção foi uma junção da minha história de vida. A inspiração veio das perdas, de um filho envolvido com as drogas. Transformei a dor em adoração”, revela.

Compositor renomado

Reconhecido como um dos compositores mais talentosos e respeitados da música gospel brasileira, Anderson Rangel construiu uma trajetória sólida, marcada por letras inspiradoras, sempre carregadas de fé e verdades espirituais. Suas composições ultrapassam fronteiras denominacionais e têm impactado igrejas e plateias em todo o país.

Seu talento autoral tem sido reconhecido por grandes nomes do cenário gospel. Entre os intérpretes que já gravaram suas canções estão Rose Nascimento, Sophia Vitória, Fabiana Sinfrônio, Anderson Freire, Maria Marçal, Elaine Martins, Eurice Diniz, Willian Nascimento, Amanda Wanessa, Isaque Marins, Paulo Neto, Álvaro Tito, Jairo Bonfim e Jeyzer Maia.

Verdade e propósito: o segredo da conexão

Com um estilo autêntico e letras que unem emoção, verdade e espiritualidade, Anderson Rangel conquistou um público fiel que se identifica com sua mensagem. Ele acredita que o segredo para se manter relevante é manter o coração no altar. “Procuro sempre ser verdadeiro e com o coração voltado para o Reino. Busco me atualizar, fugir da mesmice e escrever canções que gerem impacto real”, afirma.

Esse compromisso com a autenticidade o fez se destacar entre os compositores mais gravados do cenário gospel, com músicas interpretadas por diversos ministérios e artistas ao redor do país. Em cada verso, há um testemunho e uma convicção de que a música é um instrumento de transformação espiritual e social.

Uma nova fase de fé e excelência

Recentemente, Anderson assinou contrato com a Céu Music, marcando uma nova etapa de sua trajetória. Entre os planos, está a gravação de um DVD ao vivo, que promete ser um divisor de águas em sua carreira. “Sou muito exigente e me cobro bastante. Tenham certeza de que vem coisa boa por aí. O repertório está lindo e trará canções proféticas e bem atuais, com novos arranjos de músicas como ‘É Adorar’ e ‘Se Deus Disser’”, antecipa o artista.

Essa nova fase reflete não apenas um amadurecimento musical, mas também ministerial. Anderson vem consolidando uma identidade sonora que combina excelência técnica com sensibilidade espiritual, uma marca que o público já reconhece em suas composições e ministrações ao vivo.

O Brasil Pertence a Deus: fé e identidade nacional

Entre os lançamentos mais recentes de Anderson está a canção “O Brasil Pertence a Deus”, inspirada no atual cenário em que o país tem atravessado. A música traz uma mensagem de fé, esperança e posicionamento espiritual diante dos desafios que o país enfrenta. “É um grito de fé, uma declaração sobre quem realmente governa essa nação”, explica.

O single tem repercutido nas igrejas e nas redes sociais, fortalecendo o papel de Anderson como uma voz profética no cenário cristão. Suas canções, que somam milhões de execuções e visualizações nas plataformas digitais, têm alcançado diferentes gerações e reafirmado a relevância da música gospel como instrumento de transformação social.

Um ministério que ultrapassa fronteiras

Para Anderson Rangel, o sucesso digital não é apenas um número, mas um sinal do alcance espiritual de sua mensagem. “Quando falamos de milhões de views, estamos afirmando milhões de vidas alcançadas. Cada canção nasce imaginando pessoas sendo tocadas, igrejas cantando e corações sendo restaurados”, declara.
Representar a música gospel brasileira neste tempo, segundo ele, é um privilégio e uma responsabilidade. “Acredito que fui escolhido para levar a mensagem da cruz. É sobre conectar pessoas a Cristo e lembrar que o poder da adoração transforma tudo”, coloca.

Turnê na Europa

Vivendo uma fase de grande amadurecimento pessoal e profissional, o cantor tem programado para outubro de 2025 uma turnê pela Europa durante 10 dias, consolidando sua presença internacional e levando sua mensagem a novos públicos. Suas canções são bem executadas nos países do continente europeu. Vale ressaltar que seu testemunho no programa “O Bom Samaritano” ultrapassou 1,7 milhão de visualizações, alcançando pessoas em todo o Brasil e fora dele.

Casado e pai de dois filhos, ele é membro ativo da ADVEC, igreja liderada pelo pastor Silas Malafaia, e tem visto sua influência ultrapassar fronteiras. Além disso, atua como compositor exclusivo da MK Music e é artista representado pela Céu Music, reforçando seu papel de destaque como uma das vozes e mentes criativas mais relevantes do gospel contemporâneo.

Siga o cantor Anderson Rangel no Instagram:
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“Never Give Up” hoje (15) via Dorado Records

Ouça aqui

Foto: Andrea Davis Kronlund

Ouça o single aqui. 

O cultuado coletivo de funk Brooklyn Funk Essentials está de volta com o groove contagiante de “Never Give Up”, lançado hoje pela Dorado Records. O single chega pouco antes do aguardado retorno da banda ao palco do Jazz Café, em Londres, no domingo, 19 de outubro, para uma apresentação muito esperada por seus fãs. Prepare-se para grooves profundos, arranjos ricos e uma química musical de alto nível de um grupo que já dividiu o palco com lendas como James Brown, The Fugees e Erykah Badu.

“Never Give Up” traz um groove irresistível, com vocais de Alison Limerick (“Where Love Lives”), acompanhada pelo guitarrista Desmond Foster e pela trombonista Ebba Åsman, em uma mensagem poderosa: mesmo nos momentos difíceis, é preciso nunca desistir da confiança em si mesmo e da luta pelo que é justo. O single chega em duas versões – uma edição voltada para o rádio e um mix completo de sete minutos, descrito como um “disco dance-a-thon”, com solos de Kristoffer Wallman (sintetizador) e Loïc Gayot (sax tenor).

Ouça à “Never Give Up” AQUI

Fundado por Lati Kronlund e pelo produtor de hip-hop Arthur Baker, o Brooklyn Funk Essentials construiu, ao longo de mais de 30 anos e sete álbuns, uma base global de fãs e ultrapassou 60 milhões de streams com seu som que combina soul, hip-hop, spoken word, jazz, latin e, claro, funk.

Antes de se tornar uma big band de 12 integrantes, o BFE nasceu quando Arthur Baker e Lati Kronlund começaram a experimentar com baterias eletrônicas e loops no estúdio Shakedown Sound, em Jersey City – em busca do groove perfeito. O acervo de fitas de Baker era um verdadeiro tesouro, repleto de gravações inéditas de músicos lendários do funk com quem ele havia trabalhado nos anos 80. As primeiras faixas resultantes contaram com nomes como Maceo Parker, Lenny Pickett and the Tower of Power horns, Michigan & Smiley e Dizzy Gillespie, algumas das quais integraram o álbum de estreia Cool & Steady & Easy (1994).

Avançando 31 anos até abril de 2024, Kronlund visitou Baker em sua casa em Miami e se deparou com uma gravação com o percussionista prodígio Bashiri Johnson, que levou de volta ao seu estúdio em Estocolmo.

Lati Kronlund contou: “Fiquei imediatamente fisgado pelo groove das congas nessa faixa. Adicionei uma linha de baixo e os acordes simplesmente se encaixaram. Levei a ideia para os membros Hux (bateria) e Des (guitarra), e juntos criamos as pontes, as pausas e os vocais principais de Alison, Des e Ebba.”

Ao ouvir a faixa pelo telefone, Arthur Baker reagiu com bom humor: “Uau, isso não soa nada como o que eu tinha imaginado! (risos) Pensei que teria uma pegada mais afrobeat, à la Fela Kuti, mas na verdade lembra o Philly Sound com soul britânico dos anos 70, tipo The Real Thing. Mas adorei!”

“Never Give Up” sucede o single “Life During Wartime”, uma versão afrobeat do clássico do Talking Heads lançada neste verão. A faixa recebeu elogios, incluindo do apresentador Craig Charles, da BBC Radio 6 Music, que comentou: “Uma versão gigantesca do clássico dos Talking Heads. E considerando que o guitarrista e vocalista Desmond Foster excursionou com David Byrne nos anos 2000, ele está no lugar certo para fazer isso acontecer. O toque de genialidade do Brooklyn Funk Essentials é acelerar tudo com uma pitada de afrobeat. Absolutamente soberbo.”

Com mais de 30 anos de estrada, o Brooklyn Funk Essentials acumula uma discografia celebrada que inclui Cool & Steady & Easy (1994), com hits como “The Creator Has a Master Plan”, “Take The L Train” e “Big Apple Boogaloo”; seguido por In The Buzzbag (1998), Make Them Like It (2000), Watcha Playin’ (2008), Funk Ain’t Ova (2015), Stay Good (2019) e Intuition (2023), este último com os singles “Scream”, “AA Side Single” e “How Happy”.

A banda também conta com Alison Limerick nos vocais desde 2016 – cantora e compositora com quem Lati Kronlund havia trabalhado nos anos 90, ao escrever e produzir o clássico “Where Love Lives”.

A Dorado Records, selo londrino fundado em 1992 por Ollie Buckwell, é uma gravadora independente pioneira nos gêneros jazz, soul, trip hop, drum and bass e UK garage. O catálogo inclui artistas como Jhelisa, Brooklyn Funk Essentials, Ebba Åsman, Sunship, D*Note, Natalie Walker e Outside, e o selo é considerado contemporâneo de nomes como Ninja Tune, One Little Independent e Domino Records.

Capa do single por Robert Melin

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