Produzido pelo vencedor do prêmio Grammy Blake Mills – um inovador de sutileza incomum, conhecido por seu trabalho com Bob Dylan a Fiona Apple – e gravado no venerável Sound City em Los Angeles, o disco mostra a vocalista e compositora Michelle Zauner se afastando da extroversão que definiu seu antecessor, Jubilee, para examinar as ondas mais sombrias que se agitam em seu interior, o campo temperamental e fecundo da melancolia, há muito considerado o estado psíquico dos poetas à beira da inspiração. O resultado é uma declaração artística de propósito: um trabalho maduro, intrincado e contemplativo que evoca a emoção romântica de um romance gótico.
“Ao longo da promoção deste novo álbum, muitas vezes me pediram para esclarecer a diferença entre melancolia e tristeza. Penso na melancolia como uma espécie de luto antecipatório, que surge do reconhecimento da passagem do tempo, da percepção da mortalidade e da finitude. De alguma forma, também acredito que ela marca a condição do artista, que está constantemente observando através dessa lente,” diz Zauner sobre o álbum. “‘Nada mais espesso que a lâmina de uma faca separa a felicidade da melancolia,’ escreve Virginia Woolf. Eu queria que este álbum capturasse os momentos em que essa faca escorrega. Quando as pessoas querem demais, quando cedem à tentação, quando são seduzidas e punidas.”
Japanese Breakfast celebrará o lançamento do álbum com um recital de lançamento esgotado amanhã, 22 de março, em El Museo del Barrio, em Nova York. A turnê em apoio a For Melancholy Brunettes (& sad women) começa com uma apresentação no Coachella Music and Arts Festival, em Indio, e continua com shows pela América do Norte e Europa este ano. A Melancholy Tour é a primeira turnê da banda em três anos, após a Jubilee Tour em 2022. Todas as datas da turnê podem ser encontradas abaixo, e os ingressos já estão à venda em japanesebreakfast.rocks.
Michelle Zauner sobre “Picture Window”:
“Desde que era uma garotinha, lido com pensamentos intrusivos de entes queridos morrendo de formas horríveis. Quando alguém se atrasa, ou deixa uma mensagem sem resposta, ou mesmo quando está olhando por uma sacada, minha mente tende a correr para o pior cenário possível, um reflexo que só foi exacerbado pela minha experiência com muitas mortes reais. Pode ser tanto um alívio quanto uma luta amar alguém que não compartilha dessa mesma propensão à ansiedade. Picture Window explora essa dinâmica.
Filmamos o vídeo enquanto eu morava em Seul no ano passado. Minha ideia era seguir um casal, sempre se movendo da esquerda para a direita, enquanto um parceiro avança corajosamente e o outro, progressivamente ansioso, se torna cada vez mais relutante em seguir.
Quando conheci Omega, do Balming Tiger, soube imediatamente que ele seria perfeito para o primeiro papel, sua energia e charme eram tão evidentes. Gyuri Kim, com sua sensibilidade para a melancolia e a incerteza, acabou sendo uma contraparte maravilhosa.
Eu queria que este vídeo parecesse um curta-metragem, e ao assisti-lo de volta, é agridoce relembrar meu ano no exterior — as pessoas incríveis que conheci, os bairros que amei e onde vivi. O movimento constante da esquerda para a direita é um lembrete de como o tempo continua passando, não importa o quão fortemente você lute para detê-lo ou corra para ficar à frente dele. Eu olho pela janela enquanto a paisagem passa, visualizando todas as vidas que não vivi deslizando rapidamente.”
Embora Zauner tenha experimentado a ficção científica em Soft Soundsfrom Another Planete o surrealismo vibrante em Jubilee, o cenário do romantismo europeu que sustenta For Melancholy Brunettes e o denso tecido de alusões clássicas que o acompanha marcam um novo território para uma compositora que está entrando em sua maturidade artística. Ela credita a inspiração a uma série de antecedentes. A desamparada garota do café em “L’absinthe”, de Degas. As paisagens marinhas de Caspar David Friedrich. O desejo e os pântanos selvagens de O Morro dos Ventos Uivantes. Hans Castorp enrolado em seu cobertor de pelo de camelo, sonhando na varanda do Berghof. É uma atmosfera que se torna palpável pelos arranjos de violão intrincados e interligados que acompanham a maior parte do disco, batendo como ondas sobre a métrica, muitas vezes tão oblíquos em sua expressão do acorde quanto Zauner pode ser em sua polivalência de sentimentos e percepções.
A tristeza é o tom emocional dominante desse disco, mas é uma tristeza de uma forma rarificada: a tristeza pensativa e presciente da melancolia, na qual o reconhecimento do caráter essencialmente trágico da vida ocorre com sensibilidade à sua beleza fugaz. Zauner encontra espaço suficiente para vislumbres de esperança. São os consolos dos mortais que os poetas anteriores a ela chamaram e que os poetas posteriores continuarão a redescobrir: o amor e o trabalho, e embora eles corram como resoluções tônicas através dos muitos episódios do disco.
Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras.
A faixa mergulha na metáfora de um relacionamento como um videogame, onde a competição entre os envolvidos dita as regras até que um deles perceba que a única forma de vencer é sair do jogo
Com uma sonoridade que passeia entre o grunge e o punk, “Game Over” tem fortes influências da banda estadunidense de hardcore punk Turnstile e da banda australiana Amyl and the Sniffers, principalmente pela atitude no palco durante os shows, e entrega atitude em cada acorde
A banda MIM está de volta com força total e anuncia o lançamento de seu novo single, “Game Over”, que chega a todos os aplicativos de música no dia 28 de março, pela Marã Música. A faixa mergulha na metáfora de um relacionamento como um videogame, onde a competição entre os envolvidos dita as regras até que um deles perceba que a única forma de vencer é sair do jogo.
“Ela finge não se importar para ganhar, mas no final percebe que o único jeito de alguém ganhar é saindo da relação ou do jogo e aniquilando o inimigo com um headshot. No fim, para poupar a vida do outro, ela vai embora. Um gesto de amor para salvar o outro”, explica Madame Mim.
Com uma sonoridade que passeia entre o grunge e o punk, “Game Over” tem fortes influências da banda estadunidense de hardcore punk Turnstile e da banda australiana Amyl and the Sniffers, principalmente pela atitude no palco durante os shows, e entrega atitude em cada acorde. “É uma faixa cheia de momentos distintos, assim como a própria letra”, revelam os integrantes. O processo de composição teve início com uma melodia no violão, que depois foi moldada pela banda com riffs marcantes e mudanças de dinâmica que reforçam a intensidade da música.
A MIM traz neste single um grito visceral, uma forma de extravasar a raiva contida de relações obscuras. “Queremos canalizar essa energia e colocar para fora sentimentos que muitas vezes ficam guardados”, compartilham.
A expectativa para o lançamento não poderia ser maior. O single foi gravado no renomado estúdio Midas Music, com produção de Fernando Prado. “Só de gravar lá já é um sonho. Fazer um som tão forte em um espaço com tanta história é impressionante e muito incrível para a gente”, celebram.
MIM é punk rock em espanhol. À frente da MIM está Madame Mim, cantora, compositora e guitarrista, conhecida por sua trajetória na MTV Brasil, onde atuou como humorista ao lado de Dani Calabresa, Marcelo Adnet, Cazé, Marcos Mion, Fábio Rabin, entre outros. Foi integrante da banda punk carioca Polux nos anos 90, realizando mais de 250 shows pelo Brasil e tem mais de 3 discos lançados, além de ter participado de diversas coletâneas e turnês internacionais. Além disso, é co-fundadora do Prêmio MUS e idealizadora do Festival LAB Rock.
A formação atual da MIM conta com Rodrigo Luminatti (baixo e vocal), ex-integrante da banda Motores e produtor de Kiko Zambianchi; Jaques Molina (guitarra), que já tocou com Edu K e Paulo Ricardo e atualmente faz parte da banda When I Die; e Eder Chapolla (bateria), conhecido por seu trabalho com as bandas Devilish e Naissius. “Game Over” ainda conta com a participação especial do baterista Thiago Coiote.
Com um ano promissor pela frente, MIM segue consolidando sua identidade e reafirmando o rock cantado em espanhol no Brasil. “Game Over” marca mais um passo importante nessa trajetória, trazendo energia e atitude para os fãs da banda. Porém agora com uma novidade: nessa música Madame Mim divide os vocais com Rodrigo Luminatti, que canta em Português, fato inédito para a banda.
CONFIRA A LETRA DE “GAME OVER”
Escrita por Madame MIM
PENSÁ, COMO ÉL SE FUE Y SE PONE CONTRA EL MAR
PENSÁ, EL BARCO LLENO Y SE HUNDE YA
PENSÁ, ME CAGO EN VOS Y EN TU CASITA AMARILLA
PENSÁ, COMO EN UN JUEGO TE VOY A GANAR
TE VOY A GANAR 3x
TOCA A GUITARRA, TIRA A SAIA OLHA SÉRIO, NÃO DISFARÇA
ME ENCARA NO MEIO DA SALA
ACORDO CEDO E AO MEU LADO
UM RECADO “TCHAU, TE VEJO”
FALA SÉRIO! DIZ NA MINHA CARA
CHUTA MINHA CARA 3X
HEADSHOOT
HEADSHOOT
Sobre Marã Música:
Empresa especializada em Marketing e Relações Públicas, dentro do mercado da música, fundada em janeiro de 2018 na cidade de Jundiaí, no estado de São Paulo. Idealizada e gerenciada por Henrique Roncoletta, vocalista e compositor da banda NDK, a Marã Música atua na conexão de artistas com marcas e empresas, além de atuar também na gestão de imagem, carreiras, projetos, produções artísticas e eventos culturais.
Com uma abordagem mais pesada e visceral que seu antecessor, “O Manifesto Caverjético”, o disco mantém a essência do “faça você mesmo”, um dos pilares do punk rock, e mergulha em temas espinhosos da realidade brasileira
Com um histórico de críticas sociais afiadas e uma abordagem musical que passeia por diferentes vertentes do rock, a banda Caverjets continua a se consolidar como um dos nomes de maior destaque da cena punk rock
O punk carioca ganha um novo manifesto sonoro com o lançamento de “Punkaderia Caverjética”, o mais recente álbum da banda Caverjets, que chega a todos os aplicativos de música no dia 28 de março pela Marã Música. Com uma abordagem mais pesada e visceral que seu antecessor, “O Manifesto Caverjético”, o disco mantém a essência do “faça você mesmo”, um dos pilares do punk rock, e mergulha em temas espinhosos da realidade brasileira.
“Gravamos tudo de forma independente, bem no espírito punk. Baixo, guitarra e vozes foram captados no estúdio caseiro do vocalista, enquanto as baterias passaram por vários estúdios no Rio de Janeiro, já que não conseguimos gravá-las em casa. A mixagem e masterização foram feitas no estúdio Urutu, em São Paulo”, explica a banda.
Com um punk rock sujo e agressivo, “Punkaderia Caverjética” incorpora elementos percussivos inspirados em escolas de samba e adiciona sintetizadores em diversas faixas, expandindo as possibilidades sonoras da banda. As letras abordam temas como a legalização da maconha e as trevas do governo Bolsonaro, sempre com a marca registrada do Caverjets: um humor ácido e sarcástico.
“Nosso objetivo com esse álbum? Causar o caos!”, brincam. “Para se ter uma ideia, a capa do disco é a bunda do vocalista e baixista tatuada com o nome da banda, usando uma calcinha de oncinha. Isso resume bem nosso espírito!”
O Caverjets também prepara um videoclipe impactante para a faixa “Canudinho na Medula”, que será lançado no dia 29 de março, ao meio-dia, no canal oficial da banda no YouTube. Gravado em um hospital durante a cirurgia de implante de bomba medular do baixista e vocalista Xandão do Rock, o clipe traz cenas do músico tocando com os demais integrantes no quarto de recuperação e imagens da cirurgia.
“Se isso não for punk rock, eu não sei o que mais é!”, comenta a banda.
Com um histórico de críticas sociais afiadas e uma abordagem musical que passeia por diferentes vertentes do rock, a banda Caverjets continua a se consolidar como um dos nomes de maior destaque da cena punk rock. A banda segue firme em sua missão de unir música, bom humor e posicionamento antifascista, defendendo causas como a legalização da maconha e a denúncia da mercantilização da fé.
“Punkaderia Caverjética” promete ser um soco sonoro contra o conformismo e uma explosão de energia punk para quem busca resistência na música. Prepare-se para o barulho!
CONFIRA A TRACKLIST DE “PUNKADERIA CAVERJÉTICA”:
Canudinho na medula
Ei, Policia, Maconha e Uma Delicia.
O Doce Bateu
Bella Ciao
Santa Paz de Satanás
Papai lúcifer
Sankt Pauli
Milícia
Sobre Marã Música:
Empresa especializada em Marketing e Relações Públicas, dentro do mercado da música, fundada em janeiro de 2018 na cidade de Jundiaí, no estado de São Paulo. Idealizada e gerenciada por Henrique Roncoletta, vocalista e compositor da banda NDK, a Marã Música atua na conexão de artistas com marcas e empresas, além de atuar também na gestão de imagem, carreiras, projetos, produções artísticas e eventos culturais.
Hoje, o artista e produtor multiplatinado SYML compartilha “The White Light of the Morning”, o mais recente single de seu próximo álbum, Nobody Lives Here (lançamento em 4 de abril de 2025). Brian Fennell escreveu o hino sussurrado como uma confrontação direta com a dor que sentiu após a morte de seu pai. Ele explica: “Durante meses após a morte do meu pai, eu tinha esses sonhos em que estava com ele em um lugar brilhante e pacífico. A parte mais triste é que, no meu sonho, ele não sabia que havia falecido. Foi algo profundo e sem esperança. Quando enfrentamos uma perda de qualquer forma, nossos cérebros tentam com todas as forças entender isso, e essa é mais uma tentativa.”
OUÇA E COMPARTILHE “THE WHITE LIGHT OF THE MORNING” AQUI
Nobody Lives Here marca a escrita mais clara e nítida de Fennell até hoje. Com mais de quatro bilhões de streams, o artista multiplatinado usa o álbum para olhar a dor, a perda e a mortalidade diretamente nos olhos, de forma firme e harmônica. Escrito, gravado e produzido por ele, o álbum é alimentado pela compreensão de que a vida é uma contradição, um momento fugaz. Enquanto ele aceita a presença da perda, ainda acolhe os outros em seu espaço com melodia, letras, guitarra slide ou o zumbido de um violoncelo, refletindo sobre a passagem do tempo, o peso das expectativas e a beleza íntima, às vezes inquietante, da mudança.
Em Nobody Lives Here, sua música permanece cinematográfica e visceral, tomando a liberdade de tanto desmascarar quanto ser desmascarado. “Se o escuro inspira o bem, isso é algo bom de ser honesto. Todos esses personagens dentro de mim são fascinados pela mesma coisa, que é: por que os seres humanos estão aqui e o que é este universo em expansão pelo qual estamos flutuando?”
Para apoiar o álbum, SYML inicia esta semana a turnê sold-out Spring European How It Was It Will Never Be Again Tour, que inclui os Gatheryngs, cinco noites de apresentações íntimas ao redor do mundo (NYC, Seattle, Paris, Londres) para celebrar o lançamento do álbum. Ele também tem à venda a extensa turnê de outono Nobody Lives Here, que inclui paradas na Europa, Canadá e no Reino Unido. A lista completa de datas pode ser encontrada abaixo.
Galês para “simples” – Brian Fennell faz música que se conecta com os instintos que nos levam a lugares de refúgio, seja um lugar ou uma pessoa. É uma maneira de explorar identidade e pertencimento e de abraçar vulnerabilidade e consolo diante da mudança. Nascido e criado em Seattle, Fennell estudou piano e se tornou um produtor, programador e guitarrista autodidata. Ele lançou seu álbum de estreia homônimo em 2019, que incluiu a música multiplatinada “Where’s My Love” e o favorito dos fãs com Disco de Ouro “Girl”. Seu álbum de 2023, The Day My Father Died, descrito pela NPR como “eufórico”, foi gravado no Studio X com o renomado produtor Phil Ek e apresenta colaborações com Guy Garvey, do Elbow, Lucius, Sara Watkins, do Nickel Creek, e Charlotte Lawrence. Sua música se tornou a trilha sonora de inúmeros filmes e programas de TV e foi usada por Lana Del Rey na música “Paris, TX”, do seu álbum indicado ao Grammy em 2023. Em 2024, ele lançou uma gravadora, a FIN. Recordings, em colaboração com sua gravadora, Nettwerk Music Group, e sua equipe de gerenciamento, Good Harbor Music.
Sobre a ForMusic:
Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras.