Fundada pela empreendedora Mariza Estima, a Facility 4u é finalista novamente pelo trabalho de apoio a famílias imigrantes em Portugal.
A Facility 4u celebra sua segunda indicação ao Prêmio Estrela do Atlântico, um importante reconhecimento que reflete o impacto transformador da empresa na comunidade brasileira em Portugal. Para muitos brasileiros que sonham em construir uma nova vida em Portugal, a imigração é uma jornada repleta de desafios, surpresas e uma imensa quantidade de detalhes desconhecidos. Nesse cenário surge a Facility 4u, uma empresa especializada em relocation, que se destaca como um apoio essencial para quem busca um novo começo no país europeu. Fundada por Mariza Estima, brasileira com vasta experiência no mercado imobiliário, a Facility 4u une a empatia de quem conhece os desafios da imigração à expertise de quem trabalha no setor.
A ideia de criar a Facility 4u surgiu da experiência pessoal de Mariza ao migrar para Portugal com sua família. Ela rapidamente percebeu o quanto a mudança para um novo país poderia ser complexa. “Quando imigrei, me deparei com valores superfaturados. Como já era da área de vendas de imóveis no Brasil, uni minha expertise à experiência de imigrar sem saber nada do país e tendo que fazer tudo sozinha”, explica a fundadora.
A realidade de Mariza foi marcada pela falta de orientação e pelos altos custos de serviços, como aluguel e burocracia imobiliária, muitas vezes direcionados a quem ainda estava se adaptando ao novo país. A experiência de enfrentar esses desafios fez com que ela percebesse a importância de um serviço de relocation que não só atendesse as necessidades técnicas, mas também respeitasse o momento delicado de cada cliente. Desde a sua fundação, há dois anos, a Facility 4u já ajudou mais de 280 famílias a construírem uma nova vida em Portugal.
O reconhecimento no Prêmio Estrela do Atlântico
O Prêmio Estrela do Atlântico prestigia as iniciativas e os talentos que mais se destacam em prol dos brasileiros no país, e, mais uma vez, a Facility 4u é reconhecida pelo compromisso genuíno em facilitar a vida dos imigrantes.
O evento de premiação acontecerá no dia 14 de dezembro de 2024, no Porto, e promete uma noite especial com mais de 400 convidados, todos reunidos para prestigiar as histórias de sucesso e de superação da comunidade brasileira. As votações estão abertas no site www.premioestreladoatlantico.com. O público pode votar até o dia 13 de dezembro de 2024. Os vencedores serão conhecidos na cerimônia de premiação do dia 14, que contará também com uma transmissão ao vivo.
O cantor lança neste domingo (26), em todas plataformas de streaming e em seu site oficial, os álbuns “Urbano” e “Consciência”, obras que abordam questões atuais de maneira sensível e impactante
Em uma trajetória que atravessa duas décadas, o cantor, compositor e sambista Fernando Boi construiu uma carreira sólida marcada por uma ligação profunda com suas raízes, um processo criativo fascinante e uma discografia que traduz sentimentos, vivências e questionamentos da sociedade. Agora, neste domingo, 26 de janeiro, Fernando dá um passo importante em sua jornada no meio musical ao lançar dois álbuns complementares: “Urbano” e “Consciência”, obras que, juntas, reforçam sua relevância no cenário do samba brasileiro. As obras estarão disponíveis nas principais plataformas de streaming e em seu site oficial, www.fernandoboisamba.com.br.
Os álbuns “Urbano” e “Consciência”, complementares em seus temas e arranjos, abordam questões atuais de maneira sensível e impactante. “Urbano”, como o nome sugere, explora as complexidades da vida nas grandes cidades. “Falo das modernidades virtuais, principalmente da relação com as redes sociais, das dificuldades financeiras, da simplicidade, da vida boêmia, da malandragem e do amor”, explica o cantor. Com arranjos assinados pelo pianista Higor Alves, o álbum apresenta uma linguagem contemporânea e uma musicalidade rica que dialoga com a vida urbana e seus desafios.
Já “Consciência” mergulha em questões sociais, políticas e ambientais. “Falo da natureza, da diversidade, da miscigenação, da consciência do amor próprio, do respeito à natureza. É uma obra que busca despertar o ser humano para o meio ambiente, para a aceitação de coisas que não se pode mudar, das relações humanas e a importância de cuidar de si e da vivência do samba”, destaca Fernando.
Lançados juntos, os dois álbuns se complementam de forma intencional, oferecendo ao público uma experiência profunda e reflexiva. A inspiração para os álbuns, segundo Fernando, é a vida humana, a importância da preservação do meio ambiente, do respeito a diversidade e o amor.
Com 20 faixas no total, as músicas trazem temáticas que vão desde a boemia das cidades até o apelo pela preservação do planeta, sempre com uma poesia rica e arranjos sofisticados. “Espero que, entre essas 20 músicas lançadas nos dois álbuns, pelo menos um toque o coração das pessoas e desperte uma nova consciência para o milagre da vida e para nossa responsabilidade coletiva de cuidar da saúde mental e preservação do nosso planeta”, completa o artista.
De Goiânia para o mundo
Nascido na Vila São José, em Goiânia, Fernando Marques Faustino, carinhosamente conhecido como Fernando Boi, cresceu em meio à influência musical de sua mãe, Dona Leonice, que embalava a rotina da família com clássicos do samba e da MPB. “Minha mãe tinha um gosto peculiar pelo samba. Paulinho da Viola, Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Beth Carvalho eram presenças constantes em nossa casa. Isso certamente foi minha primeira e mais marcante influência no samba”, relembra Fernando.
Para ele, o samba é mais do que um gênero musical, é um agente de transformação social e política. “O samba sempre foi um agente transformador na sociedade. Ele tem um papel fundamental de contestação e de transformação da sociedade, principalmente no campo político. Não há isenção no samba politicamente. O samba não é uma música apenas de entretenimento. Ele é dinâmico, faz acontecer mudanças na sociedade e está intimamente ligado com a realidade brasileira, seja registrando o nosso cotidiano, seja como agente modificador. É um patrimônio brasileiro que brota em cada Estado e cidade do Brasil e extrapola as fronteiras, conferindo identidade ao povo brasileiro, com o poder de comunicação da arte”, reflete o sambista.
Ainda jovem, ele mergulhou de vez no universo do samba, frequentando rodas de samba e absorvendo a essência desse patrimônio cultural brasileiro. Essa paixão inicial se transformou em uma carreira brilhante, marcada pelo lançamento de diversos álbuns, singles e a realização de shows e festivais que o consagraram como um dos grandes nomes do gênero no estado de Goiás.
Ao longo de sua caminhada, Fernando lembra que enfrentou desafios importantes, que lhe trouxeram muitos ensinamentos e lhe permitiram a construção de uma discografia rica e variada, na qual Fernando explora temas como amor, questões sociais, natureza e a vivência humana. Apesar das dificuldades, ele mantém uma produção constante e criativa, o que faz de sua obra um testemunho da resistência e da força do samba no Brasil contemporâneo.
Mantendo-se fiel às tradições do samba, Fernando busca também atualizá-lo, trazendo uma linguagem moderna e conectada aos tempos atuais. “Tento manter viva as tradições do samba, fugindo das banalidades e primando pela poesia, mas sempre atento e de olho na linguagem moderna, para comunicar com uma juventude sedenta de coisas novas. É um trabalho de garimpeiro e bem amplo, mas compensa cada gota de suor. Sinto que muita gente gosta do meu trabalho e procura aprofundar no universo do samba em razão desses estímulos que faço através da minha música. Isso me deixa muito feliz e realizado”, afirma.
E o processo criativo, como Fernando mesmo descreve, é uma espécie de “tempestade divina”. As ideias surgem de forma inesperada, seja em momentos do cotidiano ou até mesmo durante os sonhos. “Já acordei no meio da noite com músicas prontas na cabeça. Corro para gravar no celular antes que desapareçam”, revela.
Esse fluxo criativo é transformado em obras musicais produzidas em parceria com o pianista e produtor Higor Alves. “O Higor tem um talento ímpar e contribui com arranjos magníficos, que eleva cada faixa a um nível superior. Ele é um parceiro essencial nesse processo”, afirma o cantor.
Sonhos, projetos e legado
Com 20 anos de carreira, Fernando é grato pelas conquistas em sua trajetória. “Sou muito feliz por tudo que o samba me proporcionou até hoje. Tenho orgulho de ter participado de festivais e encontros maravilhosos”, afirma.
Mas apesar das conquistas até aqui, ele afirma que ainda tem muitos planos para o futuro. Entre eles estão a gravação de novas composições, a realização de turnês pelo Brasil e pelo exterior, a produção de DVDs e até mesmo o lançamento de um musical. “Quero gravar as inúmeras músicas autorais que tenho prontas, compor novas, gravar obras de outros compositores, principalmente aqueles que não foram muito gravados ou conhecidos, realizar a divulgação do trabalho já realizado através de shows, manter a constância de rodas de samba e apresentações na minha cidade”, declara.
Recentemente, sua música começou a ganhar destaque internacional, com o álbum “As Faces do Amor” sendo lançado no Japão em parceria com a produtora @tudomudamusic. Esse é apenas o início de uma jornada que promete levar o samba de Fernando Boi a novos públicos e culturas. “Muita coisa já foi feita e temos muita coisa por fazer. Vamos trabalhar para isso! É sempre bom mostrar a diversidade do samba, da música, da arte e do Brasil”, afirma.
Quando questionado sobre o legado que deseja deixar, Fernando é claro: “Gostaria que minha música fosse lembrada como uma voz preocupada com as relações sociais, com o planeta, com a existência humana. Quero que ela sirva de consolo para quem sofre, que inspire o amor, a empatia e o cuidado com o mundo”, conclui.
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As férias já chegaram e quem procura aliar os momentos de lazer com cultura pode conferir a exposição “AFROENTES: Teias de Ancestralidade e Afetos”, do multiartista Giuliano Lucas. A mostra está em cartaz, do dia 11/01 até 11/02 no Centro Municipal de Cultura Calouste Gulbenkian, no Centro do Rio.
A abertura da exposição, que tem curadoria do próprio artista e texto crítico de Erick Peres, está programada para às 16h do dia 11/01. A exposição tem como objetivo levar discussões, debates e o diálogos sobre a produção do artista, atravessada pela Arte, Cultura e Ancestralidade Negra. “Também temos como objetivo orientar e apresentar estratégias para que artistas locais também possam trilhar caminhos para consolidar o trabalho artístico como atividade social, econômica e cultural”, explicou Giuliano.
Paralelo à exposição “AFROENTES: Teias de Ancestralidade e Afetos”, no mesmo local e horário será inaugurada a mostra de fotografias do Festival Carioca de Fotografia Popular Independente, o #FRENTE. As imagens, clicadas por moradores de periferias e comunidades do Rio de Janeiro, tem organização de Giuliano.
O Centro Municipal de Cultura Calouste Gulbenkian fica na Rua Benedito Hipólito, n° 125, Praça Onze – Centro do Rio de Janeiro/RJ, em frente ao Terreirão do Samba. A mostra pode ser visitada de 11/01 a 11/02, de segunda a sábado, das 09h às 20h30min.
Serviço:
Exposição “AFROENTES: Teias de Ancestralidade e Afetos”
Onde: Centro Municipal de Cultura Calouste Gulbenkian fica na Rua Benedito Hipólito, n° 125, Praça Onze.
O Estúdio Casarão, reduto de cultura em São Domingos (bairro tradicional de Niterói), recebe a exposição de fotografias “Candomblé das Águas Escondidas”, do fotógrafo Breno Platais. A mostra retrata a essência do Candomblé.
O projeto reúne registros visuais com técnicas contemporâneas de fotografia, dedicando-se a documentar festividades e encontros religiosos passados e futuros em terreiros localizados na cidade de Niterói.
“Um dos aspectos mais inovadores deste projeto é o uso de técnicas de iluminação com flashes, tradicionalmente aplicadas em eventos como casamentos e fotografia de moda. Com isso a exposição busca não apenas apresentar o Candomblé de forma mais profunda e pessoal, mas também capturar a energia e a emoção de suas cerimônias, revelando a beleza intrínseca dessa rica tradição cultural”, comentou Breno.
A curadoria da mostra fotográfica é de Paulo Batelli que chamou atenção para a sensibilidade do artista. “Breno, através de sua lente fotográfica e com o auxílio da tecnologia digital, constrói uma narrativa sensível que desvela essa magia. Esta é a forma do autor expressar seu respeito e devoção à Cultura Africana”, comentou Batelli.
O Estúdio Casarão fica na Rua General Osório, 19 no bairro de São Domingos. A exposição pode ser conferida de 22/12/2024 a 22/01/2025, de segunda a sexta-feira, das 11h às 16h. A mostra é realizada com recursos do edital Fomentão 2023 e da Secretaria Municipal das Culturas de Niterói.