Um número cada vez maior de empresas estão utilizando a tecnologia para melhorar, dinamizar e deixar seus processo mais assertivos
A Inteligência Artificial é o grande assunto na área de tecnologia neste ano. Muito tem se discutido se, com a chegada da tecnologia, trabalhadores serão substituídos e perderão seu espaço no mercado. Porém, em pesquisa realizada pela Universidade de Stanford e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), o impacto da IA vem se mostrando positivo. Segundo o estudo, a utilização de ferramentas de IA generativa, aquelas capazes de responder como humanos, resultou em um aumento de 14% na produtividade.
Resultados semelhantes também podem ser vistos no Brasil. Rodrigo Nascimento, um dos maiores especialistas de Marketing por dados no país e CEO da Buscar ID, empresa líder em soluções de marketing por dados, conta que, após a implementação de soluções que utilizam inteligência artificial, a equipe da Buscar ID aumentou em cinco vezes a produtividade, além de registrar aumento de 200% nos resultados para seus clientes.
“A IA está provando ser uma aliada poderosa para os profissionais da comunicação e marketing, aumentando a produtividade, a eficiência e a qualidade do trabalho, sendo integrada com sucesso em várias facetas da indústria, demonstrando que o futuro da comunicação e marketing é mais brilhante e eficaz do que nunca”, destaca Nascimento. Nascimento conta como a introdução da IA no cotidiano da BuscarID aumentou a produtividade da equipe. “Esse aumento significativo na produtividade teve um impacto direto nos resultados, começamos a utilizar a inteligência artificial de forma extensiva para criar e treinar modelos que pudessem gerar conteúdo com base no material de nossas aulas. Por exemplo, possuíamos mais de 150 horas de aulas gravadas. Colocamos esses vídeos à disposição da inteligência artificial, que os assistiu e, em seguida, instruímos a IA a criar ebooks, resumos e guias relacionados a essas aulas ou vídeos. Hoje, economizamos cerca de dois a três dias por semana graças ao uso da IA dessa maneira.”
Além disso, a IA foi empregada na análise de concorrentes, reduzindo o tempo necessário para análises complexas de horas para minutos. “Se precisamos fazer uma análise de concorrência, orientamos a IA e a treinamos adequadamente. Ela consegue realizar análises que anteriormente nos tomavam duas ou três horas em questão de minutos para diversos concorrentes. Esse aumento de produtividade, resultando em uma eficiência cinco vezes maior, foi inteiramente impulsionado pelo uso da inteligência artificial”, conta o CEO.
Segundo Nascimento, o aumento da produtividade refletiu diretamente nos resultados da equipe.”Com a IA, conseguimos aumentar nossos lucros em até duas ou três vezes ao utilizar dados de forma mais eficaz. Um exemplo disso é a plataforma IDFY que lançaremos no ID 360, que possui uma IA capaz de analisar as métricas e indicadores do Google Ads e Facebook Ads. O que costumava levar meia hora ou até 40 minutos para fazer, agora é realizado com um único clique, graças ao treinamento da IA.”
O especialista destaca que, além de aprimorar o trabalho, a IA dá mais liberdade para os colaboradores. “Agora, podemos dedicar mais tempo ao trabalho com dados, pois tarefas que demandam muito tempo, como a criação de conteúdo, são agora executadas pelas inteligências artificiais.”
O mercado de garantias locatícias vive um momento de transição no Brasil. Tradicionalmente dominado por modalidades como o fiador e o depósito caução, o setor tem visto crescer a participação de outras formas de garantias, impulsionados pela digitalização dos processos imobiliários e pela busca por soluções mais ágeis e acessíveis. E, apesar do avanço, ainda há entraves significativos que impedem o pleno amadurecimento desse nicho e sua consolidação como um pilar de segurança para locadores e locatários. Um deles é a inadimplência, que em agosto deste ano, por exemplo, a taxa atingiu 3,76%, o que representa aumento de aproximadamente 0,64 ponto percentual em relação ao mesmo mês de 2024.
Nos últimos anos, o aumento do crédito digital, a entrada de insurtechs e o fortalecimento das plataformas imobiliárias online contribuíram para tornar as garantias locatícias mais simples e menos burocráticas. Hoje, contratar um seguro fiança pode ser feito em poucos cliques, e o perfil do inquilino pode ser avaliado com base em dados comportamentais e históricos de pagamento — algo impensável há uma década. Esse movimento tem potencial para democratizar o acesso à moradia, principalmente para jovens e profissionais sem histórico de crédito robusto ou sem um fiador à disposição.
O fato é que o mercado vai ter de mudar, porque a situação está ficando insustentável para muitos com o aumento de inadimplência. A digitalização foi importante e o conhecimento em crédito e risco também. Mas não se pode deixar de lado o contato humano na hora da locação.
Por isso, a empresa decidiu criar um novo sistema de garantias, estimulando as imobiliárias a ampliar também o contato humano para reduzir as chamadas sinistralidades, quando um inquilino dá problemas deixando de pagar o aluguel ou até danificando o imóvel alugado. O modelo de Warranty as a Service (WaaS) cria um score para imobiliárias, conferindo um cashback de até 20% para aquelas que acompanham mais de perto os casos e são mais criteriosas com inquilinos. Estamos mudando a lógica das garantias e da locação e as imobiliárias interessadas passarão por seleção com critérios claros. O WaaS da Onda e os produtos premium são destinados a quem quer transformar o mercado brasileiro e virar a página do setor.
Há muito tempo o movimento do setor e verificou que o modelo de negócio e relação entre garantias e imobiliárias, como são hoje, tem prazo determinado para se deteriorar. Algumas variáveis, como cenários políticos, taxas de juros, desemprego e sazonalidade regional, além da avaliação de abertura de sinistros. Isso se traduz em empresas gigantes do setor, além de inúmeras empresas menores, deixarem suas operações, pq no cenário atual, a conta não fecha. O WaaS da Onda vem para suprir esta demanda, uma colaboração entre a Onda e imobiliárias onde todos são beneficiários.
A trajetória da Ótica Di Fiori, em Jundiaí (SP), reflete uma combinação entre excelência técnica, propósito e fé. Fundada por Fernando De Carlo Di Fiori e sua esposa, Viviane W. Di Fiori, a marca nasceu do desejo de oferecer um atendimento de alto padrão aliado a uma experiência humanizada. Desde o início, o foco esteve em atender receitas médicas com precisão e qualidade, garantindo suporte completo a médicos e clientes.
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Segundo Fernando Di Fiori, diretor comercial da empresa, o trabalho sempre ultrapassou o aspecto comercial. “Percebemos que nosso papel vai além de vender óculos. Ajudamos as pessoas a enxergarem o mundo e a si mesmas com mais clareza”, afirma. Essa visão é o alicerce de uma jornada que une técnica e sensibilidade, traduzindo o propósito da marca em cada detalhe do atendimento.
Com uma estrutura sólida e uma relação de confiança com o meio médico, a Di Fiori vive um momento de expansão. De acordo com Fernando, o crescimento é resultado de processos bem definidos e de um compromisso constante com a qualidade. “Estamos ampliando nossa atuação sem perder a essência de cuidar de pessoas. Nossa expansão é também humana — queremos gerar prosperidade para colaboradores, parceiros e clientes”, destaca.
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Entre as novidades que marcam essa nova fase está a coleção “Por Dios”, lançada em 2025. O projeto surgiu após uma experiência de transformação espiritual vivida pelo casal fundador em 2019. Inspirados pela fé, eles decidiram compartilhar essa mensagem por meio dos produtos. Cada modelo da linha traz uma passagem bíblica, desenvolvida em parceria com jovens cristãos do grupo @prover.social, com o objetivo de levar palavras de fé e esperança aos clientes. “Mais do que uma coleção, ‘Por Dios’ é uma forma de evangelizar e transmitir valores espirituais por meio da beleza e do design”, explica Fernando.
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A responsabilidade social também ocupa um papel central nas ações da marca. Parte das vendas é destinada a projetos em parceria com a Missão Belém (@missaobelem), entidade que acolhe moradores de rua, idosos e dependentes químicos. A empresa doa armações e lentes para os acolhidos que necessitam de óculos, promovendo dignidade e novas perspectivas. “Acreditamos que enxergar bem é também enxergar o próximo. Prosperar é compartilhar”, ressalta o diretor.
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Nos próximos meses, a Di Fiori vai investir em experiências personalizadas, aprimorando o atendimento com foco em visagismo, a técnica que relaciona o formato do rosto com a escolha ideal dos óculos. As lojas estão sendo modernizadas para proporcionar conforto, sofisticação e tecnologia, mantendo o toque humano e espiritual que caracteriza a marca.
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Com fé e excelência como guias, a Ótica Di Fiori segue fortalecendo seu propósito de transformar a forma como as pessoas enxergam o mundo. “Seguimos olhando para cada cliente como alguém único, com uma história e uma visão própria”, conclui Fernando.
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Projeto Visão Belém
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Mais informações sobre a marca estão disponíveis no Instagram @oticadifiori, @vividifiori e @fernando.difiori.
O dono que se liberta: a virada de chave do empreendedor brasileiro De refém da operação a protagonista da visão: o despertar de quem entende que gestão é dinâmica, e não controle O Brasil é uma nação de empreendedores inquietos, criativos e resilientes. Mas também é o país onde boa parte dos donos de empresa vive aprisionada pela própria criação, refém da operação, exausto de apagar incêndios e incapaz de dar o próximo passo. Essa é a radiografia brutal, porém libertadora, traçada em uma das conversas mais reveladoras sobre o papel do sócio e da gestão no ambiente empresarial brasileiro. “Você fica inseguro: se eu soltar, desanda. O problema é que a gente cobra iniciativa e autonomia sem criar a dinâmica para isso acontecer.” A frase, direta e provocadora, desmonta uma das crenças mais comuns entre fundadores: a de que manter tudo sob controle é o único caminho para garantir qualidade. O efeito, no entanto, costuma ser o contrário. Empresas que centralizam demais travam, e as que delegam sem método se perdem. O segredo está na dinâmica da gestão, e não no controle absoluto. Grande parte dos empreendedores brasileiros nasceu na informalidade, cresceu por instinto e aprendeu com os próprios erros. É o caso das pequenas indústrias catarinenses que vão “do fio ao produto final”, das óticas que se tornaram referência global e das construtoras familiares que hoje competem com multinacionais. Em todos esses exemplos há um ponto de virada em comum: o momento em que o dono deixa de ser o gestor da rotina e se torna o estrategista do futuro. Um exemplo emblemático vem de Vitória da Conquista. Um empresário do setor óptico passou anos estagnado até ouvir um alerta decisivo de seu mentor: “Você não sai do lugar porque espera que a mudança venha de fora, mas ela é interna.” Depois de quatro anos de paralisia, ele deu o passo que transformaria seu negócio. Parou de “triturar gestores” e começou a formar lideranças. Deixou de se apresentar como CEO e passou a se enxergar como sócio, aquele que sustenta a visão. O resultado foi imediato: a empresa cresceu, associou-se ao maior grupo mundial de audição, a Trifon, e finalmente o negócio passou a andar sozinho. Todo negócio de sucesso nasce sobre um tripé: estratégia, modelo e gestão. A estratégia permite enxergar oportunidades e compreender o cliente em profundidade. O modelo define como entregar valor de forma única. E a gestão cria a estrutura necessária para sustentar o crescimento. Essa tríade é o coração do que as grandes consultorias ensinam, mas com um detalhe que raramente se diz: a alma do negócio não está na planilha, está no sócio. Ferramentas, metodologias e painéis de indicadores são úteis, mas se tornam inócuos se não estiverem a serviço de uma visão viva, revisitada e traduzida em rituais de gestão. Do contrário, o que se tem é burocracia disfarçada de eficiência. Um dos maiores riscos das empresas longevas é a armadilha do “sempre deu certo”. Um empresário do setor de saúde viveu isso em 2023, ao perceber que sua antiga proposta de valor, “desospitalizar o paciente”, havia se tornado obrigação de mercado. “Todo mundo fazia a mesma coisa. O cliente não via mais valor”, relatou. A saída foi reaprender a ouvir. O diferencial não estava mais no “o quê”, mas no “como”. Ao mergulhar nas dores e desejos dos clientes, ele reposicionou o negócio, renovou produtos e processos e inaugurou um novo ciclo de inovação guiado por métricas vivas, aquelas que revelam comportamento e não apenas números. “Eu sento com meus concorrentes, conto o que estou fazendo e aprendo com a reação deles.” A frase soa provocadora, mas sintetiza uma maturidade rara. Quem enxerga o mercado como um jogo de soma positiva entende que compartilhar é provocar aprendizado. “Quando eu conto, eu me provoco. E quando ele reage, ele me ensina.” A concorrência, nesse olhar, não é inimiga: é espelho e inspiração. Empresários que cultivam esse tipo de mentalidade constroem mercados mais sólidos e sustentáveis e crescem juntos. “O sócio é o pensamento; o gestor é a execução”, sentença que resume o dilema de milhares de empresas brasileiras. O erro mais comum é confundir os papéis. O sócio que insiste em agir como gestor se torna gargalo; o gestor que tenta ser sócio se perde na estratégia. O resultado é previsível: perda de ritmo, de resultado e de relevância. Assumir o papel certo é o início da transformação. O sócio precisa olhar o futuro, provocar o pensamento e garantir o norte. O gestor, por sua vez, deve transformar essa visão em execução, com método e métricas. Quando os papéis se equilibram, o negócio respira. No fim, toda conversa sobre estratégia volta para o mesmo ponto: o cliente. Ele muda devagar, mas muda. E quem não revisita sua proposta de valor pelo menos uma vez por ano corre o risco de ficar para trás. As métricas que realmente importam são simples e poderosas: o cliente voltou? Indicou? Pagou mais? Essas perguntas valem mais do que qualquer relatório de KPI. Quando o empreendedor se liberta da operação e assume o papel de visionário, o negócio se expande, o time cresce e o mercado inteiro ganha fôlego. Libertar-se da operação é mais do que um ato de gestão: é um gesto de maturidade empresarial.
O empreendedor que entende seu verdadeiro papel deixa de ser o bombeiro do dia a dia para se tornar o arquiteto do futuro. Ele percebe que o crescimento não nasce do controle, mas da confiança; não surge das planilhas, mas da clareza de propósito. Ao mudar de postura, a empresa vai junto. E quando o negócio evolui, o mercado inteiro se transforma. Porque, no fim, o maior ativo de qualquer negócio é a cabeça de quem o conduz.
O verdadeiro salto de uma empresa não é de faturamento. É de consciência.