Natural de Goiânia, a doutora Eline Corrêa Bandeira, de 40 anos, afirma que sempre sonhou em ser médica, sendo a primeira da família a exercer a profissão. Segundo a profissional, seus pais sempre a incentivaram a estudar. “Eles sempre falaram que o conhecimento é algo que ninguém pode tirar de nós”, relembra.
Com isso, a médica que cresceu com esse sonho de fazer medicina, se mudou com a família para que pudesse estudar em uma escola melhor. Ao fim do ensino médio, passou no vestibular na primeira turma da Católica de Brasília.
“Eu não queria ir pq a faculdade era particular e sabia que minha família iria passar apertado para conseguir arcar com as despesas, mas meu pai me disse: a gente não vira as costas para uma vaga de Medicina, vamos dar um jeito. E demos, já no segundo semestre, consegui uma bolsa de 50% e ainda vendia roupas e semi jóias na faculdade para bancar passeios e roupas, porque eu tinha vergonha de pedir pros meus pais algo além do que eles já me davam”, conta.
Na adolescência, aos 16 anos, começou a namorar com aquele que viria ser o seu esposo. “Me formei em agosto de 2007 e casei em setembro do mesmo ano. Na ânsia de ser independente financeiramente, comecei a dar plantão feito louca em Goiânia e acabei não passando na prova de residência de cirurgia”, complementa.
Em 2008, mais pela razão do que pela emoção, Eline começou a fazer pós-graduação de Dermato em Minas. “Não era cirurgia, mas tinha procedimentos, nesse mesmo ano, fui morar em Parauapebas – PA, após ter recebido uma boa proposta de emprego. Lá, aprendi muito, tanto como médica, quanto como pessoa”.
Apesar das oportunidades, Eline lembra que se deixou de lado. “O excesso de trabalho, alimentação desregrada, aliada a minha genética, me fizeram ganhar quase 40kg. Em 2015, houve uma grave crise financeira e resolvemos voltar para Goiás. A readaptação em terras goianas não foi fácil, tive burnout e depressão. No começo de 2018, comecei a melhorar depois que mudamos para Anápolis. Uma grande amiga minha fez cirurgia bariátrica e me incentivou a fazer também”, conta.
Grande parte do seu processo depressivo era devido à obesidade, uma vez que ela não se sentia bem com seu próprio corpo. “Em novembro de 2018 fiz a cirurgia e foi um sucesso, meu corpo mudou e a transformação externa gerou a transformação interna, voltei a ser uma pessoa alegre e confiante. Só em 2019 que comecei a trabalhar com medicina estética, até então não me enxergava como uma pessoa que pudesse representar a estética. O belo salvou a minha vida e é por isso que hoje me dedico a transformar a vida das minhas pacientes através da beleza”, expõe a especialista que atualmente realiza procedimentos estéticos com naturalidade.
“Não gosto dessa vibe de colocar todo mundo na mesma caixinha. Para mim, os procedimentos estéticos devem realçar o belo de cada pessoa. O envelhecer bem, saudável e com beleza está ao alcance de todos e é uma decisão individual. E eu estou aqui pronta a acolher aqueles que escolhem o caminho dos procedimentos estéticos para minimizar os sinais do envelhecimento”.
Estudos recentes indicam que o Mounjaro, medicamento originalmente indicado para diabetes tipo 2 e já amplamente utilizado em protocolos de emagrecimento, também pode trazer benefícios significativos para pacientes com lipedema condição crônica marcada pelo acúmulo anormal de gordura, dor e inflamação. Pesquisas recentes têm mostrado que o Mounjaro ajuda o corpo a queimar gordura de forma mais eficiente e a controlar a insulina, fatores que se mostram estratégicos no manejo do lipedema.
Diferente da gordura comum, o tecido afetado pelo lipedema não responde bem a métodos tradicionais, como dieta e exercício físico, o que torna o tratamento mais desafiador. O medicamento atua em pontos onde outras abordagens não conseguem chegar, contribuindo para a redução da gordura resistente e da inflamação associada à doença.
“O Mounjaro não é uma cura para o lipedema, mas pode representar um avanço importante no controle dos sintomas. Entre os benefícios, observamos diminuição da dor, redução da sensação de peso nas pernas e mais facilidade para se movimentar, o que impacta diretamente na qualidade de vida do paciente”, afirma o médico Dr. Lucas Minari.
Embora os resultados sejam promissores, especialistas reforçam que a medicação deve ser prescrita e acompanhada por um profissional habilitado, dentro de um plano de tratamento individualizado.
Com a expectativa de vida em constante crescimento, a saúde da mulher na meia-idade tem se tornado um tema central para especialistas. A partir dos 40 anos, o corpo feminino entra em uma fase de intensas transformações hormonais que, muitas vezes, são confundidas com problemas emocionais. Em uma entrevista esclarecedora no Plantão Doutor TV, o Dr. Lucas Tosi, especialista em saúde da mulher, detalhou os desafios e as soluções para envelhecer com vitalidade e qualidade de vida.
Oscilações hormonais e diagnóstico incorreto
Segundo o Dr. Tosi, as flutuações hormonais podem começar até dez anos antes da menopausa, afetando a produção de estrogênio, progesterona e testosterona. Essa mudança gradual pode gerar uma série de sintomas que, à primeira vista, parecem estar desconectados do quadro hormonal. “Muitas mulheres sentem que não se reconhecem mais”, afirma o médico, citando alterações de humor, ansiedade, aperto no peito, queda na libido e piora na qualidade do sono como os sinais mais comuns.
Um dos pontos de maior atenção levantado pelo especialista é a confusão frequente entre esses sintomas e quadros de saúde mental, como depressão e ansiedade. “O resultado é que muitas mulheres buscam o tratamento errado”, explica ele, ressaltando a importância de um diagnóstico preciso que leve em conta a complexa rede de interações hormonais.
Prevenção e a busca por um acompanhamento adequado
A prevenção, de acordo com o Dr. Tosi, é a chave para um envelhecimento saudável. Ele compara os cuidados com o corpo a “sementinhas” plantadas para o futuro, que garantem mais energia e disposição à medida que os anos passam. “É fundamental começar a se cuidar o mais cedo possível, pois isso vai fazer toda a diferença lá na frente”, orienta.
Além da prevenção, o especialista enfatiza a necessidade de um acompanhamento médico especializado. Ele alerta que, embora o ginecologista seja o profissional de referência, é crucial encontrar um médico que tenha conhecimento aprofundado sobre hormônios e que dedique tempo para ouvir a paciente e entender suas queixas.
O tratamento: um processo abrangente
Para as mulheres que não iniciaram a jornada de prevenção no passado, o Dr. Lucas garante que ainda há alternativas eficazes. Ele menciona a suplementação, a reposição hormonal e, principalmente, as mudanças no estilo de vida como caminhos para resgatar a vitalidade e o bem-estar.
O tratamento, segundo o médico, não se resume apenas a medicamentos ou hormônios. “É um processo abrangente que inclui alimentação, exercícios físicos, qualidade do sono e controle do estresse”, pontua. A abordagem integral visa reestabelecer o equilíbrio do corpo e da mente, permitindo que a mulher se sinta plena e ativa.
Priorizar-se para viver a melhor fase da vida
A principal mensagem do Dr. Tosi é um convite à reflexão: a mulher precisa se priorizar e não aceitar o mal-estar como algo “normal”, apenas porque muitas pessoas ao seu redor sentem o mesmo. “Não é normal se sentir mal, mesmo que seja algo comum no seu ciclo social”, ele reforça.
Com o tratamento e as decisões corretas, a mulher pode não apenas recuperar sua energia, mas também viver a melhor fase de sua vida após os 40 anos, superando novas metas e desfrutando de uma vida plena. O especialista encoraja as mulheres a darem o primeiro passo, buscando conhecimento e um profissional que as ajude a navegar por essa fase de transformações, transformando desafios em oportunidades de crescimento e bem-estar.
Veja a entrevista completa:
Informações/Contato: Dr. Lucas Tosi – Ginecologista | @dr.lucastosi
Com ampla atuação na integração entre odontologia digital, implantodontia e educação profissional, o cirurgião-dentista Renês Augusto Parizotto (37 anos) figura entre as referências nacionais em seu segmento. Especialista em Implantodontia e Mestre em Prótese Dentária, ele também atua como docente em cursos de pós-graduação.
A odontologia no Brasil é uma das áreas da saúde com maior número de profissionais. Segundo dados atualizados do Conselho Federal de Odontologia (CFO), o país conta com mais de 441 mil dentistas ativos (julho de 2025), cerca de 19 % do total mundial. Apesar da formação técnica de excelência, muitos enfrentam dificuldades relacionadas à gestão, organização financeira e ao comando de equipes.
Dr. Renês Parizotto, com experiência consolidada em implementação de consultorias estratégicas e clínicas modernas, destaca um problema recorrente: dentistas excelentes tecnicamente, mas que não tratam o consultório como um negócio. Essa postura, segundo ele, resulta em precificação inadequada, falta de controle de custos e problemas na liderança, o que compromete a viabilidade dos empreendimentos.
“Ser um bom clínico não garante o sucesso do consultório. Muitos colegas enfrentam crises financeiras graves, não por falta de pacientes, mas por não saberem precificar corretamente, organizar seus custos ou conduzir uma equipe de forma eficiente”, afirmou o especialista.
Sua análise é respaldada por dados: levantamento do Sebrae em parceria com o CFO aponta que mais de 63 % dos dentistas autônomos não possuem controle financeiro estruturado, e 41 % afirmam não saber qual é sua margem de lucro mensal.
Parizotto ressalta ainda a resistência dos profissionais em assumir uma postura empreendedora. “Manter uma atuação exclusivamente clínica pode gerar falhas graves de planejamento estratégico e colocar em risco a sustentabilidade”, explica. Para ele, é imprescindível profissionalizar a gestão do consultório, com indicadores de desempenho, metas definidas, fluxos internos bem estruturados e treinamentos para a equipe.
Atuando em clínicas de diversas regiões, incluindo Cascavel (PR) e Chapecó (SC), o trabalho de consultoria de Dr. Renês tem como foco capacitar dentistas para uma gestão mais segura e eficiente. O objetivo não é transformá-los em empresários, mas dar-lhes conhecimento para manter seus consultórios organizados e lucrativos.
A urgência do tema é crescente diante da concorrência com redes de clínicas populares, mudanças no perfil do paciente e novas exigências regulatórias. Sobrevivência e crescimento exigem que o profissional libere a visão técnica e incorpore práticas estratégicas na gestão.
“Hoje, quem não entende minimamente de finanças, marketing e gestão corre sérios riscos. A formação acadêmica precisa ser complementada com conhecimento de negócios. É isso que diferencia quem prospera de quem apenas sobrevive”, conclui Renês Parizotto.
Sobre o especialista
Renês Augusto Parizotto é cirurgião-dentista, especialista em Implantodontia, Mestre em Prótese Dentária e embaixador da Sin Implants System. É professor em cursos de pós-graduação e reconhecido nacionalmente por articular odontologia digital, reabilitação oral e formação profissional.
Parizotto também participa da gestão da Gratto Odontologia Integrada, clínica conhecida por seu atendimento tecnológico e estrutura premiada, considerada um dos mais relevantes projetos corporativos na área da saúde no país.