Por: Marcelo Souza – Presidente do INEC – Instituto Nacional de Economia Circular e CEO da Indústria Fox
Fala-se muito. Em conferências, nas redes sociais, nos discursos políticos e nas salas de aula. O meio ambiente virou pauta constante, mas, paradoxalmente, a mudança real parece cada vez mais distante. O mundo gira em torno de promessas verdes, enquanto a realidade se pinta em tons de cinza.
As mudanças climáticas deixaram de ser uma previsão científica para se tornarem parte do cotidiano. Já não são apenas gráficos em relatórios ou alertas de especialistas: são o calor fora de época, as chuvas que não vêm, os rios que secam. Em São Paulo, por exemplo, a área apta para o cultivo de café arábica um marco do desenvolvimento do prospero estado, vem sofrendo e pode sofrer uma redução superior a 95% caso a temperatura média continue aumentar, segundo estudo da Embrapa baseado em simulações climáticas.
Enquanto isso, o planeta segue crescendo em população e em consumo, mesmo diante de sinais claros de esgotamento. Somos uma sociedade que gera lixo em escala industrial, diga-se de passagem, quarta revolução industrial, e que consome como se os recursos fossem infinitos, que se acostumou a ignorar os alertas, como se não fosse um problema nosso. Mesmo com o declínio populacional em alguns países, o saldo global é positivo e com ele, a pressão sobre os ecossistemas. Há uma urgência que grita, mas que parece ecoar no vazio. O que falta não é informação, é transformação, ação real. E talvez, coragem.
A crise ambiental também se acumula em forma de resíduos — toneladas e toneladas de lixo que produzimos todos os dias, muitas vezes sem saber para onde vão ou o que causam. Por exemplo, o mundo gerou cerca de 62 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2022, e apenas 22% desse total foi reciclado de forma adequada. No Brasil, o cenário é igualmente preocupante: somos o quinto maior gerador de lixo eletrônico do mundo, com mais de 2 milhões de toneladas por ano, mas reciclamos menos de 3% desse volume. A indústria da moda, segunda mais poluente do planeta, gera cerca de 92 milhões de toneladas de resíduos têxteis por ano. No Brasil, o consumo acelerado de roupas e a cultura do “fast fashion” contribuem para o descarte de mais de 170 mil toneladas de resíduos têxteis anualmente.
Segundo o Greenpeace. Globalmente, cerca de 36% de todo o plástico produzido é destinado a embalagens, e a maioria é descartada após um único uso. No Brasil, mais de 80% das embalagens plásticas não são recicladas, segundo dados da Abrelpe. Já o lixo orgânico representa cerca de 50% de todo o resíduo sólido urbano gerado no Brasil, o que equivale a mais de 40 milhões de toneladas por ano. Grande parte desse material poderia ser compostado, mas acaba em aterros sanitários, contribuindo para a emissão de gases de efeito estufa como o metano. E o que não vemos também nos ameaça. Os microplásticos — fragmentos com menos de 5 milímetros — estão presentes em praticamente todos os ambientes do planeta: oceanos, rios, praias, sedimentos, ar e até em alimentos e na água potável. Segundo a NOAA, esses resíduos microscópicos são ingeridos por organismos marinhos, entram na cadeia alimentar e podem causar inflamações, danos celulares e até impactos à saúde humana. Além disso, o acúmulo de resíduos plásticos nos oceanos deu origem ao que já é chamado de “continente de plástico”: uma gigantesca mancha de lixo flutuante no Oceano Pacífico, com área estimada em mais de 1,6 milhão de km² — maior que o estado do Amazonas. Essa massa de detritos, composta majoritariamente por plásticos, é mantida por correntes oceânicas e representa uma ameaça direta à vida marinha, à pesca e à biodiversidade.
Marcelo Souza – Presidente do INEC – Instituto Nacional de Economia Circular e CEO da Indústria Fox – Crédito da foto: Divulgação
“Não é mais tempo de esperar por soluções: é hora de ser a solução.”
Esses dados revelam um padrão: produzimos muito, reciclamos pouco e desperdiçamos oportunidades de reaproveitamento. A gestão inadequada dos resíduos é um dos maiores desafios ambientais da atualidade e também uma das áreas com maior potencial de transformação.
Chega de apenas apontar os problemas. A urgência ambiental exige mais do que dados: exige atitude. E essa transformação não precisa nem deve esperar por grandes decisões políticas ou soluções milagrosas. Ela começa no cotidiano, nas escolhas que fazemos como consumidores, comerciantes e produtores. Pessoas físicas podem adotar ações simples, mas poderosas: reduzir o uso de embalagens descartáveis, optando por sacolas retornáveis e compras a granel; revisar o guarda-roupa e doar o que não é usado há mais de um ano; separar corretamente os resíduos em casa, incluindo lixo eletrônico e óleo de cozinha; compostar resíduos orgânicos ou buscar pontos de entrega voluntária; e apoiar marcas e negócios sustentáveis, com práticas transparentes e responsabilidade ambiental.
O varejo, por sua vez, pode ser um elo fundamental na cadeia da sustentabilidade: criar pontos de coleta para pilhas, eletrônicos, roupas e embalagens recicláveis; oferecer incentivos para clientes que tragam suas próprias embalagens; reduzir o uso de plásticos nas operações; estabelecer parcerias em empresas e cooperativas; e educar o consumidor com campanhas e sinalizações sobre descarte correto. Já a indústria tem o poder e a responsabilidade, digo que até moral de redesenhar o futuro: repensar seus produtos considerando o ciclo de vida completo; investir em materiais recicláveis ou biodegradáveis; implementar sistemas de logística reversa; reduzir o desperdício na cadeia produtiva; e adotar modelos de produção mais limpos e eficientes, com menor emissão de carbono e uso racional de recursos. Já sabemos o suficiente. Os dados estão aí, os alertas foram dados, os impactos estão batendo à nossa porta, não podemos esquecer por exemplo as inundações no Rio Grande do Sul, ou melhor, qual será a próxima, quanto será perdido? O tempo de apenas falar passou. Agora, é tempo de agir. Não precisamos esperar por leis perfeitas, por líderes visionários ou por soluções tecnológicas milagrosas. A mudança começa com cada um de nós, com o que escolhemos consumir, descartar, apoiar e transformar. Cada gesto conta. Cada escolha importa. Se queremos um futuro habitável, justo e equilibrado, precisamos parar de empurrar a responsabilidade para o outro. A mudança real nasce da ação coletiva, mas começa com a decisão individual. Vamos sair do discurso e entrar no movimento. O planeta não precisa de mais promessas precisa de atitudes.
A Montanari Tecnologia, referência em soluções de pagamentos, conciliação e automação para o mercado corporativo, anuncia a reestruturação de sua área comercial e a chegada de Alexandre Lazarotto como novo Diretor Comercial. O executivo assume o desafio de acelerar o crescimento dos produtos MICE Control, CardControl, Reflect e da oferta de adquirência da companhia.
Com mais de 15 anos de experiência em finanças e tecnologia, o profissional com sólida trajetória em liderança de equipes de vendas, estruturação e desenvolvimento de negócios, também possui experiência no setor financeiro, atuando nos segmentos de turismo corporativo, mobilidade e agro, com soluções de Embedded Finance, pagamento digitais, físicos além de operações estruturadas com arranjo de pagamentos.
Na nova configuração, Lazarotto assume a liderança com foco em estratégia e expansão de negócios. Julio Clapis segue responsável pela carteira de clientes de conciliação para agências e bancos, enquanto Robert Johnny Natos Cordeiro passa a cuidar do desenvolvimento de contas estratégicas em eventos e pagamentos.
“A Montanari vive um momento singular de expansão. Chego para potencializar o valor já entregue em adquirência, gestão de despesas e pagamentos corporativos, conectando nossa visão de inovação às demandas dos clientes”, destaca Alexandre Lazarotto.
Antes da Montanari, Lazarotto trabalhou com travel, mobilidade e agro na Dock, liderando iniciativas de PIX, cartões pré e pós-pagos e projetos de embedded finance na América Latina. Também atuou na Bradesco Cartões, responsável pelo portfólio corporativo e pelas soluções de Travel & Entertainment (T&E), onde consolidou parcerias estratégicas com agências de viagens, hotéis e companhias aéreas, além de triplicar o volume transacionado no segmento.
Durante o período, consolidou parcerias estratégicas com agências de viagens, redes hoteleiras e companhias aéreas, além de triplicar o volume transacionado no segmento e elevar os níveis de serviço junto a grandes contas.
“A chegada do Alexandre fortalece nossa ambição de liderar soluções financeiras verticalizadas para turismo, eventos e despesas corporativas”, afirma Fabio Montanari, CEO da Montanari Tecnologia.
Fundada em 2004, a Montanari desenvolve plataformas que simplificam a gestão financeira de empresas. Entre seus principais produtos estão soluções de finanças embarcadas em sistemas de gestão e despesas corporativas, ecossistema de cartões virtuais para viagens e despesas, hub de integração de dados financeiros e automação de processos e conciliação. A companhia opera em ambiente certificado PCI DSS 4.0 e atende bancos, emissores, agências de viagens, companhias aéreas, hotéis e grandes corporações.
Evento gratuito acontece no domingo (14), às 9h, no Cineflix (Shopping Bela Vista), e contará com a participação do professor Rogério Bartilotti, mestre convidado e homenageado do primeiro aulão
Os estudantes que se preparam para realizar as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2025 têm um encontro marcado no domingo (14), a partir das 9h, no Cineflix (Shopping Bela Vista), em Salvador. A sala de cinema vai receber o lançamento oficial do projeto “Isoladão”, um plano educacional inovador que promete oferecer melhores condições para um excelente desempenho nas avaliações, nas Humanas e Redação.
Na estreia, uma masterclass especial marca a apresentação do projeto e conta com a participação do professor Rogério Bartilotti, mestre convidado e homenageado do primeiro aulão.
Sob a coordenação do professor Ricardo Carvalho, o “Isoladão” reúne um time de peso, formado por professores reconhecidos pela didática irreverente, criativa e envolvente: Xelão, Vitor Cirilo, Bruno Calhau, Luiz Alberto, professora Larissa (Redação) e Paulo Serrão.
O formato também é inédito: os alunos inscritos receberão uma videoaula diária até a data do Enem, somando 60 aulas exclusivas, com foco nos conteúdos mais relevantes da prova. O acesso será via WhatsApp e também pela plataforma digital do “Isoladão”, aproximando os estudos da rotina dos estudantes.
“O Isoladão nasce para democratizar a preparação para o Enem, mostrando que é possível estudar de forma séria, mas também divertida e acessível. Queremos criar um verdadeiro rebuliço entre os jovens da Bahia e colocá-los na linha de frente deste processo tão importante de ingresso no ensino superior”, afirma Ricardo Carvalho, coordenador do projeto.
O Isoladão é uma parceria do Escritório do Pensamento e da Geração Mil e conta com o apoio do Shopping Bela Vista e do Cineflix.
Se tem uma mulher que está roubando a cena em 2025, o nome dela é Marina Orlanda! A gata não é apenas dona de curvas hipnotizantes, mas também de uma mente brilhante para os negócios. CEO de sua própria clínica de estética, ela já provou que beleza e inteligência caminham lado a lado.
Representando seu estado com muito orgulho, Marina ostenta também o título de Miss Rondônia, além de ser a musa oficial do time de futebol Mirassol, onde já conquistou uma legião de fãs nas arquibancadas e fora delas.
Mas foi depois de conquistar espaço no disputado concurso de beleza que ela caiu de vez nas graças do público e da mídia. Nesta ano de 2025, Marina está brilhando na carreira profissional, e agora, final do ano, segue como uma das grandes finalistas do Miss Bumbum, aumentando ainda mais as expectativas em torno da sua carreira meteórica.
Desde então, a musa não para: entrevistas, presenças VIP, matérias em grandes veículos e, claro, muita badalação. Inclusive, ela já contou tudinho sobre sua trajetória em uma entrevista exclusiva para a RedeTV!, deixando claro que ainda tem muito a mostrar.
E o babado não para! No próximo 11 de setembro, Marina vai encarar um novo concurso misterioso que promete chacoalhar ainda mais sua carreira. O evento está cercado de expectativa, e os fãs já estão apostando alto em mais uma vitória da loira que sabe brilhar onde pisa.
Será que Marina vai levar mais um título para a coleção? Ou será que vem uma surpresa ainda maior por aí? Uma coisa é certa: Marina Orlanda não sai dos holofotes e promete dar o que falar nos próximos meses!