O especialista em criptomoedas e investimentos em criptoativos, André Franco, levou seu conhecimento sobre o mercado digital, análise de fluxo, ciclos de valorização e a dinâmica das criptomoedas, como Bitcoin e Ethereum, para um bate-papo descontraído com o apresentador Sandrão, na entrevista desta terça-feira, dia 19 de agosto. O executivo explicou que seu trabalho inclui orientar investidores e oferecer análises sobre o mercado cripto, ajudando pessoas a entenderem melhor essas tecnologias e suas oportunidades de ganho financeiro. Além disso, o executivo abordou os principais desafios e oportunidades que moldam o universo em constante evolução dos bitcoins.
Um mercado em maturação
De acordo com Franco, assim como a internet nos anos 2000, o mercado cripto ainda vive uma fase de caos criativo. A criação diária de novos tokens, a ausência de regulamentação clara e a busca por utilidade prática colocam os investidores diante de um cenário que exige cautela e visão estratégica.
“O Bitcoin é apresentado como o exemplo máximo de uma ideia que sobreviveu e transformou o mundo”, afirma Franco, citando o raciocínio de que o Bitcoin não é apenas uma tecnologia, mas uma invenção conceitual que rompeu com a lógica da abundância digital e criou um novo paradigma econômico.
A nova lógica de análise: fluxo e ciclo
A tradicional análise fundamentalista, baseada em balanços e indicadores estáticos, perde força diante da volatilidade e da natureza especulativa dos criptoativos. André Franco destaca que o foco deve estar no fluxo de compra e na demanda real dos ativos.
“Hoje, entender o ciclo de mercado e o comportamento das carteiras é mais relevante do que qualquer métrica contábil. O investidor precisa acompanhar o timing e saber quando o ativo está em alta ou em baixa”, explica André.
Essa abordagem exige atenção ao estágio de evolução dos projetos, à utilidade futura dos tokens e à capacidade de gerar demanda sustentável. Franco entende que tokens que conseguem equilibrar valor para o comprador e retorno para o projeto tendem a se consolidar como os “blue chips” do universo cripto.
O entrevistado, André Franco
Escassez digital: o bitcoin como ouro do século XXI
Um dos conceitos mais revolucionários trazidos pela entrevista é o da escassez digital. Enquanto o ouro representa escassez física, o Bitcoin inaugura uma nova lógica de valor no mundo digital.
“As novas gerações já vivem mais intensamente no universo digital. Seus avatares, skins e moedas virtuais têm mais valor emocional do que bens físicos. O Bitcoin é superior ao ouro porque representa essa nova forma de escassez”, argumenta Sandrão, e segundo Franco, essa mudança de paradigma está diretamente ligada à valorização dos ativos digitais e à construção de uma economia virtual baseada em identidade, exclusividade e atenção.
Sandrão, apresentador do podcast Business Rock
Estratégias para investir com consciência
A entrevista também trouxe conselhos práticos para quem deseja entrar no mercado de criptoativos com responsabilidade. Franco explica que deve-se:
Compreender o ciclo do Bitcoin e seu impacto no mercado geral.
Analisar o fluxo de compra e a demanda específica dos tokens.
Observar o estágio de maturação dos projetos e sua utilidade prática.
Avaliar o tempo de mercado dos ativos como indicador de solidez.
Diversificar apostas, reconhecendo a assimetria do mercado.
“Não adianta querer estourar no curto prazo. O mercado é assimétrico, e os grandes retornos vêm de poucos acertos. Por isso, é essencial resistir à pressa e investir com estratégia”, aconselha o Head de Research.
Reflexões finais e convite à transformação
A entrevista também abordou o impacto emocional dos investimentos e a importância da orientação profissional. Com bom humor, Franco compartilhou uma anedota sobre um investimento impulsivo que gerou lucro rápido, mas também ansiedade.
“Investir é como plantar. Você não pode ficar cavando a terra todo dia para ver se a semente cresceu. É preciso paciência e orientação”, diz André.
Dados que confirmam a tendência
Segundo pesquisa da Bitso com a Semrush, as buscas por termos relacionados a criptomoedas cresceram 124% nos últimos dois anos. O Datafolha aponta que 43% dos brasileiros já investiram em criptoativos, com destaque para o Nordeste. Além disso, 70% dos investidores pretendem reinvestir, e 47% dos não investidores consideram entrar no mercado nos próximos 12 meses.
A TV Connect USA, emissora em português sediada em Orlando, ganhou novo fôlego sob a liderança do empresário Dony De Nuccio. Com foco nos 6 milhões de brasileiros nos EUA, a emissora projeta US$ 250 milhões em valuation até 2030.
Para revolucionar seu conteúdo, a TV Connect USA conta agora com Cris Gomes, ex-diretor do “Domingão do Faustão”, que assume a liderança do entretenimento.
Ao lado do também Ex-Globo Dony De Nuccio, ele compra emissora nos EUA e vai concorrer com Globo Internacional. A TV Connect USA projeta valuation de US$ 250 milhões em cinco anos e aposta em público brasileiro qualificado nos EUA.
A aquisição marca o início de uma fase estratégica que inclui investimentos em infraestrutura e contratações de peso, como a chegada de Cris Gomes, ex-diretor do Domingão do Faustão e do Faustão na Band, para liderar o núcleo de entretenimento.
“Ter o Dony como sócio é uma honra e uma grande responsabilidade. Ele traz credibilidade, inteligência estratégica e uma visão jornalística que complementa a minha experiência de três décadas na televisão. Essa sociedade nasce da confiança e da complementaridade de trajetórias. A expectativa é que possamos somar forças para criar um canal que seja referência, unindo qualidade editorial, inovação e proximidade com o público e com o mercado.” Comenta Cris.
Formado em jornalismo e economia, Dony acumula passagens pela GloboNews, Jornal Hoje e SBT. Nos últimos anos, sua principal contribuição ocorreu no campo corporativo: foi cocriador do InvestNews, canal digital de economia e finanças que rapidamente se consolidou como referência no setor. O projeto teve papel estratégico no processo que culminou na compra da corretora Easynvest pelo Nubank — uma das aquisições mais relevantes do mercado financeiro brasileiro na última década.
Esse trânsito entre o jornalismo e o setor empresarial é um dos pilares que sustentam a nova fase do executivo.
Auddas, 87Labs, BTB Soluções e Montanari Tecnologia destacam tendências e avanço de parcerias voltadas às práticas ESG e às novas tecnologias
Em um contexto global marcado por mudanças nas dinâmicas de investimentos em sustentabilidade, muitas empresas brasileiras têm liderado um movimento crescente de parcerias e aportes em startups com foco em práticas ESG (ambientais, sociais e de governança). A estratégia vai além da reputação e envolve a incorporação efetiva de soluções inovadoras para elevar a eficiência operacional, descarbonizar cadeias produtivas e fomentar novos modelos de negócio.
Julian Tonioli, CEO da Auddas Consultoria Empresarial, ressalta a importância da especialização dessas parcerias. “As grandes corporações têm buscado startups ‘best in class’ para projetos críticos que abrangem desde o uso eficiente de recursos hídricos e energéticos até a obtenção de créditos de carbono e a descarbonização de processos industriais. Além disso, avançam na construção de ecossistemas tecnológicos e serviços financeiros que fortalecem a inovação sustentável”, afirma Tonioli. Segundo ele, esses investimentos evidenciam uma mudança estrutural, onde a inovação aliada à sustentabilidade se torna um diferencial competitivo imprescindível em setores pressionados por consumidores, investidores e regulações ambientais.
Na BTB Soluções, o compromisso com o ESG também reflete mudanças significativas no mercado. Bruno Gomes, CEO da empresa, destaca que a incorporação de novas tecnologias e a busca por certificações socioambientais são imperativos para a sustentabilidade dos negócios. “Temos investido em parcerias tecnológicas que otimizam processos e reduzem custos, acompanhando um movimento maior de clientes como Vale, Johnson & Johnson e GSK, que juntos somam investimentos superiores a US$ 8 bilhões em inovação nos últimos quatro anos, sobretudo na área da saúde. Essas organizações aceleram soluções disruptivas, que levariam muito mais tempo para serem desenvolvidas internamente”, comenta Gomes.
Por sua vez, a 87Labs, por meio de seu Head de Investimentos, Daniel Pisano, aponta uma mudança global no perfil dos investimentos em sustentabilidade. “Enquanto o Brasil segue uma trajetória de crescimento e consolidação desse segmento, o cenário internacional tem se reconfigurado. Nos Estados Unidos, a redução de aportes em startups verdes reflete alterações ideológicas e na Europa, parte dos recursos têm sido direcionados a iniciativas de defesa. Mesmo assim, a agenda ESG mantém-se estratégica em diferentes mercados, pois companhias que alinham crescimento e sustentabilidade atraem mais capital a médio e longo prazo”, explica Pisano.
Fábio Montanari, CEO da Montanari Tecnologia, reforça o papel da inteligência de dados na aceleração da agenda ESG. “Acreditamos que a tecnologia deve ser um vetor de impacto positivo. Nossos investimentos em startups verdes estão focados em soluções que combinam automação, análise preditiva e rastreabilidade ambiental, permitindo que empresas tomem decisões mais responsáveis e eficientes. É uma jornada que une propósito, inovação e resultados mensuráveis”, afirma Montanari.
O cenário brasileiro, impulsionado por uma crescente pressão regulatória, demanda por transparência e investimento responsável, e crescente conscientização dos consumidores, posiciona o país como polo promissor para a inovação sustentável. Assim, o país avança na contramão de algumas tendências internacionais, consolidando-se como palco de oportunidades estratégicas para grandes empresas e startups que lideram a transformação socioambiental.
Com reforço de Cris Gomes, ex-diretor do Domingão do Faustão, a TV Connect USA projeta valuation de US$ 250 milhões em cinco anos e aposta em público brasileiro qualificado nos EUA
O jornalista e empresário Dony De Nuccio, ex-âncora do Jornal Hoje (TV Globo) e cofundador do InvestNews, tornou-se o principal sócio da TV Connect USA, emissora de TV americana em língua portuguesa, sediada em Orlando. A aquisição marca o início de uma fase estratégica que inclui investimentos em infraestrutura e contratações de peso, como a chegada de Cris Gomes, ex-diretor do Domingão do Faustão e do Faustão na Band, para liderar o núcleo de entretenimento.
Formado em jornalismo e economia, Dony acumula passagens pela GloboNews, Jornal Hoje e SBT. Nos últimos anos, sua principal contribuição ocorreu no campo corporativo: foi cocriador do InvestNews, canal digital de economia e finanças que rapidamente se consolidou como referência no setor. O projeto teve papel estratégico no processo que culminou na compra da corretora Easynvest pelo Nubank — uma das aquisições mais relevantes do mercado financeiro brasileiro na última década. Esse trânsito entre o jornalismo e o setor empresarial é um dos pilares que sustentam a nova fase do executivo.
Oportunidade de mercado
A TV Connect USA nasce com a ambição de replicar, para a comunidade brasileira nos Estados Unidos, o modelo que transformou a Telemundo em um dos maiores grupos de mídia hispânica do mundo — adquirido pela NBC após alcançar faturamento próximo a US$ 1 bilhão.
O público-alvo é estimado em 6 milhões de brasileiros que visitam ou vivem nos EUA, majoritariamente empreendedores e com alto poder de consumo. Trata-se de um perfil diferenciado do público médio da TV aberta no Brasil, mais próximo da audiência qualificada de canais pagos.
Esse é o ativo central da TV Connect USA: ser a ponte entre empresas brasileiras que buscam se conectar com consumidores nos EUA e companhias americanas interessadas em acessar esse público bilíngue e financeiramente relevante.
Estratégia de crescimento
Com sinal aberto na Flórida, aplicativo próprio (já baixado mais de 1 milhão de vezes) e parceria com a CNN nos Estados Unidos para acesso a conteúdo e estúdios, a TV Connect USA aposta em um modelo híbrido de distribuição. Além do jornalismo — que será o pilar central — a emissora terá verticais de entretenimento, esportes e conteúdo cristão.
A meta, segundo Dony, é clara: “crescer 25 vezes em cinco anos”. O valuation projetado é de US$ 250 milhões em 2030.
Reforços estratégicos
A chegada de Cris Gomes sinaliza a estratégia de profissionalizar e ampliar a produção local. Nome de peso no entretenimento brasileiro, Cris dirigiu grandes formatos na Globo, incluindo o Domingão do Faustão, e foi responsável pelo Faustão na Band. À frente do Programa do João no SBT, agora assume o desafio de desenhar a nova grade de entretenimento da TV Connect USA.
Nos bastidores, a emissora já realizou transmissões de impacto — como a posse de Donald Trump, em português diretamente de Washington, e o show Tardezinha com Thiaguinho em Miami. Agora, com nova gestão, o plano é consolidar a TV Connect USA como a referência em mídia para brasileiros nos Estados Unidos, em um mercado ainda pouco explorado por concorrentes locais e dominado por operações internacionais da Globo e da Record.