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Música

Confira “Nossa Cor”, parceria de Samantha Schmütz com o produtor americano Adrian Younge, do selo Jazz is Dead

Published

12 meses ago

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A atriz mostra suas habilidades como cantora e compositora na faixa que integra a coletânea “Linear Labs: São Paulo”, gravada em Los Angeles. O álbum conta com a participação de artistas do mundo todo, incluindo Snoop Dog e o cantor de soul afro-futurista Bilal. 

São Paulo, dezembro de 2024 – Que Samantha Schmütz é uma atriz bem consolidada no Brasil, com 25 anos de carreira, todo mundo sabe. A artista também é uma exímia cantora, o que já é de conhecimento de parte do público. Somando a uma trajetória consagrada, em nova fase, mais dedicada à música, Samantha ruma à carreira internacional com o lançamento do single “Nossa Cor”. Parceria com o aclamado produtor norte-americano Adrian Younge, a faixa integra a coletânea Linear Labs: São Paulo, assinada pelo produtor e disponibilizada nas plataformas digitais em 15 de novembro. O trabalho conta com nove canções e a colaboração de artistas de todo o mundo, entre eles Snoop Dogg, na faixa “Rule of The World”. “Embora muitos conheçam Schmütz por seus papéis cômicos, poucos estão cientes de sua destreza como cantora.”, comenta o produtor musical.

Na balada romântica “Nossa Cor”, Samantha surpreende com a entrega de uma canção arrojada e, talvez, inesperada pela crítica e por quem já acompanha o seu trabalho, expandindo seu universo de possibilidades artísticas. A gravação aconteceu em Los Angeles, de forma totalmente analógica, com uma orquestra de 30 músicos, regidos pelo produtor. “Tudo fluiu naturalmente. Foi um encontro muito orgânico, que fluiu dessa ponte Brasil x Estados Unidos, e que uniu nossos gostos e nossas referências”, comenta Samantha, sobre sua parceria com Adrian. “A gente gravou o álbum no estúdio dele, que é todo analógico, não tem um computador, um autotune. O reverb parecia uma máquina antiga! Enquanto eles iam gravando a orquestra, eu fui escrevendo a letra. Foi incrível ver a música nascer assim. Parecia uma cápsula do tempo, e que a gente foi pra um lugar para criar, foi uma experiência única!”, revela a artista.

“Nossa Cor” é um clássico samba de amor e a música, assim como o disco gravado pela dupla, tem como forte referencial a música brasileira produzida nos anos 60 e 70, sob a sonoridade da MPB e da Tropicália.

“Me deixa te contar 

É que eu só penso em você 

Não quero mais saber de ninguém

Porque eu nasci pra te amar 

As cores do outono contam o nosso amor 

As folhas no chão têm a nossa cor”

 

[“Nossa Cor”, Samantha Schmütz e Adrian Younge] 

Vivendo em Los Angeles desde 2022, Samantha foi convidada pelo maestro, arranjador e multi-instrumentista Arthur Verocai, para cantar em sua turnê nos EUA, em 2023. Foram cinco apresentações, sendo uma delas no icônico Lincoln Center, em Nova Iorque. Verocai, que é consagrado por rappers europeus e norte americano, já teve seus arranjos sampleados mundo afora, e estima-se que haja aproximadamente mais de 50 registros fonográficos com suas músicas. 

A notoriedade da turnê de Samantha com o maestro brasileiro rendeu à artista o convite de Adrian Younge para a gravação de um disco, intitulado “Samantha e Adrian”. Esse suntuoso encontro resultou num álbum de canções inéditas, algumas em português e outras em inglês, com melodias e letras de Samantha e arranjos e produções de Adrian, com lançamento previsto para o início de 2025. 

Ter um disco feito com Adrian Younge coloca Samantha num lugar de destaque internacional. Especialmente porque o produtor, que é um pesquisador e entusiasta da música brasileira reconhecido por seu som analógico, já foi sampleado por artistas como Jay-Z, Kendrick Lamar, Common, DJ Premier entre outros. Ele também produziu para ícones como Roy Ayers, Cee Lo, Rakim, Tony Allen, Ebo Taylor, Marcos Valle, Céu, Dom Salvador, Azymuth, Carlos Dafé e Wu Tang Clan. “Samantha já fez tantas coisas em sua carreira, mas sinto que este momento soa um pouco diferente. Ela está usando sua voz para conduzir a música brasileira em uma nova direção. Ela me inspirou a produzir um som que eu nunca pensei que pudesse criar. Ela é especial e nossa colaboração certamente fará barulho.”, celebra Younge.

A parceria tem dado tão certo, que além de um disco em conjunto, a dupla vai se apresentar como artistas residentes no Living Room, em Los Angeles, uma casa luxuosa que se descreve como “um clube privado de membros, que atende a uma comunidade apaixonada por música, arte, cinema, moda e design.” Samantha se apresentará com Adrian todas as segundas quintas-feiras do mês, até fevereiro, com exclusividade para membros e convidados, numa noite que conta com a discotecagem feita por figuras seletas, como Erykah Badu.

Sem abrir mão da atuação, Samantha segue arrancando risadas em “Vai Que Cola”, que recém estreou nova temporada e está em seu 12º ano consecutivo de sucesso no Multishow e no Globoplay. 

Sobre Samantha Schmütz na música

Samantha iniciou seus estudos de canto aos 17 anos. Pouco tempo depois, se apresentava em bares em sua cidade natal, Niterói, no Rio de Janeiro. Com estreia em 2018, após ter uma carreira já consolidada como atriz na TV e no cinema, é lançado o programa “Samantha Canta”, que foi ao ar por 4 temporadas no Canal Bis. A artista trazia ao público todo seu talento musical, em versões próprias de músicas e artistas de diversos universos do pop nacional e internacional. Com o sucesso do “Samantha Canta”, a atriz e cantora levou aos palcos um musical inspirado em sua biografia. 

Além do programa e da biografia no teatro, Samantha realizou diversos trabalhos na área musical, com múltiplas referências e vertentes. Com uma enorme potência vocal e estilo singular, Samantha já fez oito musicais, entre eles “Elis, a Estrela do Brasil” e “Obrigado, Cartola!”. Também participou de quadros musicais importantes na televisão, como: Show dos Famosos, no Faustão, e PopStar. 

Foi backing vocal de Serjão Loroza, integrou a banda Mulheres Cantam Beatles e se apresentou com a banda Brasov. Em 2020, gravou “E o Mundo Não Se Acabou”, de Assis Valente, com o grupo Sururu na Roda. No mesmo ano, Samantha gravou com a banda Nação Zumbi uma versão de “Homem com H”, de Antonio Barros, canção conhecida na voz de Ney Matogrosso. Em 2022, Samantha lançou três músicas, “Edifício Brasil” e “Bossa Loka”, produzidas por Tropkillaz, e “Segredo”, com produção de Bid.

Apaixonada por reggae, Samantha também está trabalhando na concepção de um projeto com a banda Funk Como Le Gusta, o Baile Dolce Bagana. Nele, fará releituras de clássicos nacionais e internacionais do ritmo. Homenageando nomes icônicos do reggae, a cantora vai reunir um repertório que promete muito suingue, com canções de Bob Marley, Erykah Badu, Steel Pulse, Gilberto Gil, além de composições de artistas mais recentes, como Protojoe, YG Marley e Hollie Cookie, entre outros. 

Você pode conferir o single “Nossa Cor” nas principais plataformas digitais.

Acompanhe Samantha Schmütz

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Sobre a ForMusic:

Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras. 

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Música

Banda Cigarros Molhados afirma sua essência em single que celebra liberdade e atitude

Published

2 horas ago

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8 de dezembro de 2025

By

  • O som apresenta a banda em sua melhor forma: confiante, descolada e com a certeza de quem veio para marcar presença
  • Formada em 2023, a Cigarros Molhados mistura influências de Funky Music, Ska, Punk, Rock Alternativo, Reggae e Rap, com uma forte conexão com as questões sociais, políticas e ambientais que definem a juventude contemporânea

Ouça o single

A banda Cigarros Molhados chega com força total no novo single “Os Cigarros Molhados”, faixa que chega em todos os apps de música nesta sexta-feira (12 de dezembro) pela Marã Música. O som apresenta a banda em sua melhor forma: confiante, descolada e com a certeza de quem veio para marcar presença. “A repetição do nosso nome e o convite pra pegar o isqueiro já criam essa identidade forte, quase um chamado pra galera se acender com a gente”, afirma o grupo.

A canção traduz o clima de rua, noite e liberdade que acompanha a banda desde sua formação. Com uma sonoridade que eles definem como “funky à la punk”, o single mistura ritmos com irreverência natural, ousadia e uma energia que não dá trégua. “É uma sonoridade que quebra barreiras, mas que pra gente já virou norma. Os Cigarros não têm prazo de validade”, brincam.

A letra funciona como um passeio urbano cheio de atitude, onde a banda constrói uma narrativa de conquista, sedução e desapego, sempre com a postura de quem se diverte com o momento. “Queríamos algo que representasse essa nova fase, um hino de festa e atitude. A música nasceu da vontade de quebrar regras, juntar punk com funk e afirmar que a nossa essência é eterna”, contam.

O refrão reforça essa atmosfera leve e contagiante: “Eu tô de boa mermão, dando um rolê pela cidade / Os Cigarros não tem prazo de validade”. É a síntese do espírito da banda: energia solta, vibe boa, humor afiado e aquele convite pra entrar no “funky-móvel” e deixar a noite acontecer. “A gente quer que as pessoas sintam diversão, liberdade e atitude. É isso que buscamos passar”, completam.

Com expectativa alta, o quarteto celebra o novo momento e espera que o público embarque junto nessa fase mais ousada e vibrante. “Estamos contentes e ansiosos. Queremos que a galera se divirta com essa música do mesmo jeito que a gente se divertiu fazendo”, dizem.

FIcha Técnica – Cigarros Molhados
Formação:
• Vinicius Miguel Leme – Vocal
• Samuel Egidio “Bakalhau” – Baixo
• Felipe JP “Snow” – Guitarra
• Gustavo Helena – Bateria

Formada em 2023, a banda reúne influências de Funky Music, Ska, Punk, Rock Alternativo, Reggae e Rap, sempre trazendo letras que misturam crítica social, política e ambiental com humor e irreverência. Depois do EP ao vivo “Cigarros Molhados – Ao Vivo Antena Zero” e do single “Raízes Marginais”, o grupo prepara mais dois lançamentos, novos clipes e o aguardado EP “Surfando no Caos”.

CONFIRA A LETRA DE “OS CIGARROS MOLHADOS”:

 

Nas ruas da cidade, tenho os sons na cabeça

Eu toco com os Cigarettes, meu irmão não se esqueça

Com licença meu senhor, será que ouvi direito?

Sim nós somos os Cigarros então pegue seu isqueiro

Sai da minha frente , preciso passar

Aquela ruiva dançando tá me fazendo delirar 

Seu pai disse não, mas ela não pode parar

Porque agora está num sonho junto com um rockstar 

Eu tô de boa mermão, dando um rolê pela cidade

Os Cigarros não tem prazo de validade

Um funky ala punk mermão, hoje em dia é novidade

Os Cigarros não tem prazo de validade

Eu tô de boa mermão, dando um rolê pela cidade

Os Cigarros não tem prazo de validade

Agora o funky mermão, já não é mais novidade

Porque os Cigarros não tem prazo de validade

Ateamos fogo e aumentamos seu calor

Quer entrar no funky-móvel então prove seu valor

Porque aqui é nossa praia e não tem pra ninguém

Tempestade em copo d’água, drink de Saddam Hussein

Ela rebola seu corpinho, meu prazer sabe qual é

Meu próximo passo é chegar até seu pé

Mas se ela não quiser tem outras mil por aí

Vou de uma em uma pulando igual saci

É isso aí

Eu tô de boa mermão, dando um rolê pela cidade

Os Cigarros não tem prazo de validade

Um funky ala punk mermão, hoje em dia é novidade

Os Cigarros não tem prazo de validade

Eu tô de boa mermão, dando um rolê pela cidade

Os Cigarros não tem prazo de validade

No funky-móvel mermão, a gente agita a cidade

Os Cigarros não tem prazo de validade

Nas ruas da cidade, tenho os sons na cabeça

Eu toco com os Cigarettes, meu irmão não se esqueça

Com licença meu senhor, será que ouvi direito?

Sim nós somos os Cigarros então pegue seu isqueiro

Sai da minha frente , preciso passar

Aquela loira dançando tá me fazendo delirar 

Seu pai disse não, mas ela não pode parar

Porque agora está num sonho junto com um rockstar 

Eu tô de boa mermão, dando um rolê pela cidade

Os Cigarros não tem prazo de validade

Um funky ala punk mermão, hoje em dia é novidade

Os Cigarros não tem prazo de validade

Eu tô de boa mermão, dando um rolê pela cidade

Os Cigarros não tem prazo de validade

Agora o funky mermão, já não é mais novidade

Porque os Cigarros não tem prazo de validade

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Música

Projeto Capim Cósmico encara os excessos no single “Cirrose Hepática”

Published

2 horas ago

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8 de dezembro de 2025

By

  • Musicalmente, “Cirrose Hepática” chega com forte influência do post-grunge, guiada por um riff de guitarra marcante que conduz a intro e os versos, criando tensão e peso
  • Mateus Cursino é um músico com trajetória marcada por passagens em palcos de relevância como o Sesc Belenzinho (SP) com a banda Pedro Bala e Os Holofotes, além de festivais como o Hacktown

Ouça o single

Nesta sexta-feira (12 de dezembro), o projeto Capim Cósmico, criado pelo músico e compositor Mateus Cursino, lança em todos os apps de música o single “Cirrose Hepática”, uma faixa que mergulha na vulnerabilidade humana e expõe, sem filtros, as contradições entre prazer, vício e autodestruição. Carregada de ironia, confissão e crítica, a canção aborda hábitos que romantizamos até que deixem de ser escolha e se tornem dependência. “‘Cirrose Hepática’ é uma faixa que mistura confissão, ironia e crítica. A música fala sobre autodestruição disfarçada de hábito, sobre vícios que a gente romantiza. Pensei em alguns amigos que realmente dependem do álcool praticamente todos os dias”, afirma Cursino.

O nome do projeto, Capim Cósmico, nasce justamente dessa visão existencial ampliada, um símbolo das travessias pessoais e do carma cotidiano. Mateus explica que o capim surge como uma metáfora daquilo que se “mastiga”, da simplicidade animal misturada a um tom lisérgico e transcendental. “Mesmo as lidas mais árduas do cotidiano têm sua conexão com algo maior, invisível e cósmico”, reflete.

Com passagens por palcos como o Sesc Belenzinho ao lado da banda Pedro Bala e Os Holofotes, e festivais como Hacktown, Mateus Cursino já vem construindo uma trajetória sólida. Ele também se destacou com a banda Velhos Aspargos, com quem emplacou a faixa autoral “Antes do Sol Expandir”.

Musicalmente, “Cirrose Hepática” chega com forte influência do post-grunge, guiada por um riff de guitarra marcante que conduz a intro e os versos, criando tensão e peso. No refrão, a atmosfera se expande com camadas psicodélicas que envolvem o vocal. “A sonoridade tem uma forte influência do post-grunge, com um riff de guitarra marcante na intro e durante os versos e um efeito psicodélico no refrão junto com o vocal”, detalha.

A composição nasceu de forma tão intuitiva quanto visceral. “A composição nasceu pelo refrão que tirei de uma bula de remédio e depois as palavras foram surgindo e fui intercalando com outras sensações”, conta Mateus. O resultado é um retrato sensorial de excessos, limites e ambiguidades, um desabafo que conversa com experiências reais de quem vive (ou viveu) nesse limiar.

Mais do que falar sobre álcool, a faixa provoca questionamentos mais amplos. “Quero provocar reflexão. Não é só sobre álcool ou doença: é sobre perceber os limites, sobre identificar o ponto onde algo deixa de ser prazer e vira punição”, resume o artista.

Com um tema forte e emocionalmente denso, Mateus acredita que o single deve tocar em um ponto sensível para muita gente. “A expectativa está enorme. Sinto que o single  vai conectar com muita gente que vive ou já viveu esse tipo de conflito. Conheço pessoas que já se identificaram”, afirma.

CONFIRA A LETRA DE “CIRROSE HEPÁTICA”:

Dispersivo, 

antiofídico,

 antiácido

 

Antialérgico, 

pútrido, 

fraco

 

Mal visto, 

mal vestido, 

lancinante 

 

Flores alucinógenas, 

embalado e embuçado

Ascite decorrente de cirrose hepática 

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Música

Bebel Gilberto lança “Tanto Tempo (25th Anniversary)”, em comemoração ao aniversário do álbum

Published

2 horas ago

on

8 de dezembro de 2025

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Ouça aqui. 

A voz mágica de Bebel Gilberto e sua mistura envolvente de música brasileira com elementos eletrônicos surpreenderam o mundo com o lançamento de Tanto Tempo, em 2000. Bebel nasceu em uma família de músicos ilustres — seu pai é ninguém menos que João Gilberto, co-criador da bossa nova; sua mãe é a cantora Miúcha; e seu tio é Chico Buarque — mas inicialmente ela não tinha intenção de seguir os passos dos pais.

Mudou-se para Nova York e começou a desenvolver seu próprio estilo, colaborando com artistas tão variados quanto David Byrne, Caetano Veloso, Towa Tei (Deee-Lite) e Thievery Corporation. Em 1999, quando estava pronta para gravar seu álbum de estreia, seu amigo Béco Dranoff a apresentou à Crammed Discs, e ela se juntou ao então nascente selo Ziriguiboom, que a Crammed havia começado a desenvolver com Béco.

Bebel se uniu a outro novo artista do Ziriguiboom, o músico/produtor sérvio radicado em São Paulo Suba, com quem gravou Tanto Tempo, que se tornaria um dos álbuns brasileiros de maior sucesso global na história (e o maior best-seller da Crammed até hoje).

Enquanto Bebel começava a excursionar pelo mundo, um álbum completo de remixes, Tanto Tempo Remixes, chegou em 2001, trazendo releituras assinadas por grandes nomes da cena eletrônica. Seu segundo álbum, Bebel Gilberto, foi gravado entre Rio, Nova York e Londres, com produção de Marius de Vries.

Lançado em 2004, consolidou ainda mais o status de Bebel, destacando seu estilo vocal suave e suas habilidades como compositora. O disco rendeu diversos prêmios e indicações. Em 2005, saiu Bebel Gilberto Remixed, uma versão mais eletrônica do álbum, criada por um elenco de remixers renomados.

Seu terceiro álbum, Momento (2007), soa como a mistura perfeita entre a simplicidade eletrônica cristalina de Tanto Tempo e a sofisticação acústica de Bebel Gilberto. Cada um dos três álbuns foi indicado ao Grammy. Suas músicas apareceram em filmes e séries de TV como Sex And The City, Six Feet Under, Nip/Tuck, 24, CSI Miami, entre muitas outras.

TANTO TEMPO

Com seu casamento inspirado entre bossa nova e eletrônica suave, o aclamado álbum de estreia de Bebel Gilberto capturou perfeitamente o clima de sua época. Lançado pela Crammed, via Ziriguiboom, em 2000, Tanto Tempo tornou-se um best-seller internacional, um dos álbuns brasileiros de maior sucesso global.

Produzido por Suba — o produtor sérvio radicado em São Paulo que faleceu tragicamente pouco antes do lançamento —, o álbum conta com colaborações de Amon Tobin, Mario Caldato, Chris Franck & Nina Miranda e Thievery Corporation.

Segundo o press release original: o álbum apresenta participações de músicos prestigiados como o pianista/arranjador João Donato, os violonistas Celso Fonseca e Luis do Monte, os percussionistas João Parahyba e Carlinhos Brown, o baterista Robertinho Silva e uma seção de metais que entrega um autêntico estilo samba-soul-funk dos anos 70.

O toque moderno do álbum vem dos arranjos característicos de Suba e das contribuições de jovens “eletro-brasilófilos”, como Smoke City, Thievery Corporation, o produtor dos Beastie Boys Mario Caldato Jr. e o artista da Ninja Tune Amon Tobin.

Das onze faixas, sete são composições originais (incluindo uma nova versão acústica de “Sem Contenção”, aclamada participação de Bebel na coletânea Brasil2mil), enquanto as outras quatro são releituras de clássicos de Chico Buarque, Marcos Valle, Vinicius de Moraes/Baden Powell e Gilberto Gil/João Donato (“Bananeira”, especialmente rearranjada para o projeto por Donato).

Entre no universo de Bebel Gilberto: raramente a bossa nova soou tão familiar e tão nova ao mesmo tempo, tão emocional e tão onírica… é difícil não cair sob o encanto irresistível de Bebel.

FAIXAS & CRÉDITOS

  1. Samba Da Benção – 04:47
     Compositor: Baden Powell
     Letrista: Vinicius de Moraes
     Intérprete: Bebel Gilberto
     Produtor: Amon Tobin
     Mixagem: Antoine Midani, Suba & Vincent De Bast
     Editora: Copyright Control
     Idioma: Português

  2. August Day Song – 04:37
     Compositores/Letristas: Bebel Gilberto, Chris Franck & Nina Miranda
     Intérprete: Bebel Gilberto
     Produtores: Bebel Gilberto, Chris Franck & Nina Miranda
     Mixagem: Antoine Midani, Suba & Vincent De Bast
     Editora: Copyright Control
     Idioma: Português

  3. Tanto Tempo – 03:01
     Compositores: Bebel Gilberto & Suba
     Letrista: Bebel Gilberto
     Intérprete: Bebel Gilberto
     Produtor: Suba
     Mixagem: Antoine Midani, Suba & Vincent De Bast
     Editora: Copyright Control
     Idioma: Português

  4. Sem Contenção – 03:11
     Compositores/Letristas: Bebel Gilberto, Gerry Arling & Richard Cameron
     Intérprete: Bebel Gilberto
     Produtor: Suba
     Mixagem: Antoine Midani, Suba & Vincent De Bast
     Editoras: Les Editions de la Bascule / Universal Publishing
     Idioma: Português

  5. Mais Feliz – 04:17
     Compositores: Bebel Gilberto & De
     Letrista: Cazuza
     Intérprete: Bebel Gilberto
     Produtor: Suba
     Mixagem: Antoine Midani, Suba & Vincent De Bast
     Editora: Copyright Control
     Idioma: Português

  6. Alguém – 04:05
     Compositores/Letristas: Bebel Gilberto & Suba / Bebel Gilberto & Béco Dranoff
     Intérprete: Bebel Gilberto
     Produtor: Suba
     Mixagem: Antoine Midani, Suba & Vincent De Bast
     Editora: Copyright Control
     Idioma: Português

  7. So Nice (Summer Samba) – 03:32
     Compositor: Marcos Valle
     Letristas: Paulo Sergio Valle & Norman Gimbel
     Intérprete: Bebel Gilberto
     Produtor/Mixer: Mario Caldato Jr
     Editora: Copyright Control
     Idioma: Português

  8. Lonely – 02:25
     Compositores: Bebel Gilberto & Roberto Garza
     Letrista: Bebel Gilberto
     Intérprete: Bebel Gilberto
     Produtores: Bebel Gilberto & Thievery Corporation
     Mixagem: Antoine Midani, Suba & Vincent De Bast
     Editora: Garza y Hilton Music
     Idioma: Português

  9. Bananeira – 03:37
     Compositor: João Donato
     Letrista: Gilberto Gil
     Intérprete: Bebel Gilberto
     Produtores: João Donato & Suba
     Mixagem: Antoine Midani, Suba & Vincent De Bast
     Editora: Copyright Control
     Idioma: Português

  10. Samba E Amor – 03:29
     Compositor/Letrista: Chico Buarque de Hollanda
     Intérprete: Bebel Gilberto
     Produtor: Suba
     Mixagem: Antoine Midani, Suba & Vincent De Bast
     Editora: Cara Nova Editora Musical
     Idioma: Português

  11. Close Your Eyes – 04:15
     Compositores: Suba & Patricia Ermel
     Letristas: Bebel Gilberto, Béco Dranoff & Dinho Ouro Preto
     Intérprete: Bebel Gilberto
     Produtor: Suba
     Mixagem: Antoine Midani, Suba & Vincent De Bast
     Editora: Copyright Control
     Idioma: Português

  12. No Return – 04:40
     Compositor/Letrista: Ray Davies
     Intérprete: Bebel Gilberto
     Produtores: Bebel Gilberto, Mikey Benn & Chris “Pitta” Harrison
     Mixagem: Chris “Pitta” Harrison
     Editora: Davray Music Ltd
     Idioma: Português

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