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Música

“Coisa Nossa”, um encontro de rios

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(Coisa Nossa | Foto por Elisa Maciel (@elisabdm)

Dupla formada por João Mantuano e RAYA estreia em álbum que celebra, em canções que vão do folk à marchinha carnavalesca, a abertura para o encontro e o enraizamento no solo brasileiro.

Ouça em todas as plataformas digitais.

Texto por Leonardo Lichote.

Coisa Nossa é o nome da dupla formada por João Mantuano e RAYA — e também de seu álbum de estreia, que eles lançam pelo selo Toca Discos no dia 6 de dezembro. A expressão carrega pelo menos dois sentidos, que refletem movimentos diversos: para dentro e para fora. Porque Coisa Nossa é intimidade fechada, o ambiente de troca entre dois artistas que permitiu o nascimento dessa safra de canções — no sofá de casa, violões em punho. Mas Coisa Nossa também se amplia na direção das fronteiras do Brasil e de sua imensidão, território pelo qual a dupla trafega ao longo das 11 faixas dos disco. Não só por apontarem para referências como Novos Baianos, Elomar e Caetano Veloso, mas pela forma brasileira como estabelecem diálogos com sonoridades de artistas como Simon & Garfunkel. O “nossa” é um só — mas nós somos dois, nós somos muitos.

A afinidade entre João e RAYA — nome artístico da compositora e cantora Paula Raia — se manifestou já no primeiro encontro, na casa dela. Eles já vinham conversando há um tempo virtualmente, numa aproximação estimulada por Felipe Rodarte — que viria a se tornar produtor do álbum ao lado de Constança Scofield e Álvaro Alencar — para que eles compusessem algo juntos para ser lançado como single. Quando enfim se sentaram cara a cara, saiu a primeira composição: “Diferentes semelhanças”, faixa 2 do álbum.

É simbólico que a primeira canção que escreveram juntos carregue no nome a contradição harmoniosa entre diferenças e similitudes. Afinal, é disso que em última instância se trata o encontro, e mais especificamente o encontro entre João e Raya . “Se você vir/ Tu vem devagarinho/ Que os nossos pés/ Vão se encontrar/ No meio do caminho” — eles cantam em “Cidade alta”, outra das canções do álbum.

João vinha de uma parceria com Chico Chico, com quem lançou um disco em 2021. Elogiado pela crítica, o álbum chegou a ter uma de suas canções indicada ao Grammy Latino. RAYA vinha compondo trilhas originais para espetáculos de dança — num deles, suas músicas ganharam a voz de Ney Matogrosso, que as lançará em breve pela Som Livre. Além disso, seu primeiro disco, “Tô”, ganhou as plataformas em 2022, com a participação de Julia Mestre — e de Juliana Linhares no show de lançamento. No mesmo ano, ela pôs na rua “Pontes”, um single feito também com Chico Chico e com Victor Ribeiro.

Devagarinho, João e RAYA se encontraram no meio do caminho. E decidiram abrir um caminho juntos. O que deveria ser uma reunião para um single começou a gerar canções, uma atrás da outra — hoje eles têm cerca de 40 parcerias.

Porém, “Coisa Nossa”, o disco, é fruto de outros encontros além do de João e RAYA. Em primeiro lugar, com a dupla de produtores Felipe e Constança, sócios no selo Toca Discos. Eles foram os primeiros a ouvir a leva inicial de canções e identificar que ali havia um disco e, mais do que isso, uma dupla, que com suas diferentes semelhanças construía uma identidade sólida. E que já nascia com nome, dado por Constança a partir dos dizeres que leu numa camiseta.

A roda de encontros se ampliou com a entrada do engenheiro de som Álvaro Alencar, terceiro elemento da produção. Ele ajudou a materializar a sonoridade do disco, ao mesmo tempo íntima e expansiva, minimalista e exuberante. Uma sonoridade que partiu da essência já presente naquele espaço íntimo da composição, ou seja, dos violões como base do conceito dos arranjos. Em especial, o violão de João, referência central para Marco Vasconcelos, que gravou o instrumento no disco — com alguns violões adicionais de Sergio Chiavazzolli.

Por fim, outro encontro que está na base da alma do álbum foi com Renato Cipriano, trazido para o “Coisa Nossa” por sugestão de Álvaro. Responsável pelo projeto acústico de diversos grandes estúdios, entre eles o Toca do Bandido, Cipriano pensa a música abarcando seu poder de cura — a partir do entendimento de frequências que têm efeitos menos ou mais saudáveis sobre nós. Uma curiosidade técnica que dá ideia da importância dessa dimensão para “Coisa Nossa” é o fato de todos os instrumentos do disco terem sido afinados em 432 Hz, uma frequência que, estudos defendem, atua mais em harmonia com a natureza, o corpo e a mente humana, em contraposição aos 440 Hz adotados como padrão universal. 

O álbum foi naturalmente concebido, portanto, como respiro em meio ao ritmo frenético do mundo: da composição à engenharia sonora, dos arranjos aos músicos arregimentados (André Vasconcelos, Marco Vasconcelos, Marcos Suzano, Sergio Chiavazzolli e Renato Cipriano), passando pelas letras repletas de referências à natureza. 

“Coisa Nossa”, a canção-título, abre o disco já expondo essas intenções contemplativas — e outras tantas já mencionadas aqui, como o desejo manifesto de brasilidade. O universo dos Novos Baianos de “Acabou chorare”, pós-João Gilberto, com união de bandolim e guitarra baiana, eletrificação coisa nossa. O coro que une as vozes de Luciane Dom ao trio Soul de Brasileiro (Gê Vieira, José Junior e Negra Silva) aquece ainda mais a gravação. 

“Diferentes semelhanças” carrega um “sentimento Roberto Carlos”, como define João. O anúncio da contemplação solitária — mas luminosa — vem nos primeiros versos: “Olho pra cidade/ E vejo/ Corpos refletindo/ Tempo”. Já “Ouro” traz a engenharia pop das canções de Simon & Garfunkel — incluindo um “tchururu” que ecoa “Mrs. Robinson”. “Ninguém vale tanto brilho”, adverte a letra que trata das seduções comerciais da trajetória de um artista.

Cantada por João sozinho, “Arrebol” soa como folk americano, mas com pandeiro de pés fincados no solo brasileiro. Ao mesmo tempo, amplia seu território com o derbak, tambor árabe. Na sequência, é a vez de RAYA cantar sozinha, em “Rouxinol”. Lado a lado, soam como continuidade, canções-irmãs, que rimam em seus títulos e compartilham de um universo de rios e céus — aliás, há muitos rios pelos versos do disco, essa metáfora que guarda em si a ideia do fluxo e a vocação pelo desaguar. “É como se ela fosse o sol e eu a lua”, sintetiza poeticamente João, referindo-se ao par de músicas.

“Cidade alta” foi feita tendo Santa Teresa em mente, o Rio que se vê de lá. A certa altura, seu bandolim carrega uma melancolia de fado. Ao mesmo tempo, ela é atravessada por uma alegria tranquila. “Pra que certeza/ Se aqui/ É uma ladeira só”, perguntam os versos. “Love livre”, composta apenas por RAYA, é marcha de carnaval com puxada de ska, celebrando a liberdade de amar na festa. É pontuada por uma guitarra baiana que faz pensar na sonoridade de “Muitos carnavais”, álbum de Caetano Veloso.

“Mata escura” também fala de liberdade, mas num contexto mais amplo. “Talvez seja a canção que traga mais esperança”, diz RAYA. “É um colo feminino. Uma sensação de verdade pura”, define João. Delicada como seu título, “Pétala branca” é assinada apenas pelo compositor. Em menos de dois minutos, desenha com singeleza dedilhada a fragilidade do amor.

“Aqui eu permaneço” é afirmação de resistência, construída como resposta a “Vou-me embora”, canção de Paulo Diniz regravada por Zé Ibarra em 2023. O “aqui” a que se refere a letra é a América Latina, terra de trovadores de mil naturezas, do Pantanal aos Andes, de alguma forma evocados no arranjo. Por fim, “Se for cantar por amor”, parceria de João com Sal Pessoa, é mantra que amarra a alma de encontro que sustenta o disco: “Resistindo o amor/ Na alma do animal”.

FICHA TÉCNICA:

Produzido por Felipe Rodarte, Constança Scofield e Álvaro Alencar

Gravado no estúdio Toca do Bandido

Engenheiro de Gravação – Álvaro Alencar é Felipe Rodarte 

Assistente de Gravação – Raphael Dieguez 

Edições – Raoni Andrade 

Engenheiro de Mixagem – Álvaro Alencar 

Masterizado por Felipe Tichauer no Red Traxx em Miami

 

Coisa Nossa

RAYA – Voz

Mantuano – Voz 

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Sergio Chiavazzolli – cavaquinho, guitarra baiana, bandolim

Backings – Gê Vieira, José Junior Negra Silva e Luciane Dom

 

Diferentes Semelhanças

RAYA – Voz

Mantuano – Voz 

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Renato Cipriano – percussões étnicas (e

Sergio Chiavazzolli – bandolim

 

Ouro

RAYA – Voz

Mantuano – Voz 

João Mantuano- Violão 

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Sergio Chiavazzolli – violão de aço 

 

Arrebol

Mantuano – Voz 

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Sem participações adicionais. Apenas banda base e P&J

 

Rouxinol

RAYA – Voz

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Sergio Chiavazzolli – violão de aço 

Renato Cipriano – cristais, orgão Shruti

Ilarindo Davidson – Bateria

 

Cidade Alta (Monte Alegre)

RAYA – Voz

Mantuano – Voz 

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Renato Cipriano – cristais, Anima bells

Sergio Chiavazzolli – bandolim

 

Love Livre

RAYA – Voz

Mantuano – Voz 

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Sergio Chiavazzolli – guitarra elétrica, guitarra baiana

Backings – Gê Vieira, José Junior, Negra Silva e Luciane Dom

 

Mata Escura

RAYA – Voz

Mantuano – Voz e violão solo

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Renato Cipriano – percussões étnicas, gongos, tubular bells, cristais, hand drum

 

Pétala Branca

RAYA – Voz

Mantuano – Voz 

Marcos Suzano – Percussão

Marco Vasconcelos – Violão

Sergio Chiavazzolli – bandolim

Alvaro Alencar – efeitos e ambiencias

 

Aqui Eu Permaneço

RAYA – Voz

Mantuano – Voz e viola caipira 

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Renato Cipriano – percussões étnicas

 

Se for cantar por amor

RAYA – Voz

Mantuano – Voz 

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Alvaro Alencar – voz declamada

Backings – Gê Vieira, José Junior Negra Silva e Luciane Dom

 

Ouça em todas as plataformas digitais.

Sobre Coisa Nossa

Raya e Mantuano, dois talentos da nova MPB, encontraram-se pela primeira vez em 2022, apresentados por Felipe Rodarte, no mítico Estúdio Toca do Bandido e, de lá pra cá, compuseram diversas canções; as 11 primeiras integram o álbum em produção, intitulado “Coisa Nossa”, que terá lançamento pelo Selo Toca Discos.

“Coisa Nossa” são duas vozes e dois violões. “Mexemos e misturamos o caldeirão das nossas referências e experiências e saiu um negócio bem nosso”, conta Raya ao lado de Mantuano, com supervisão dos produtores Felipe Rodarte e Constança Scofield, ao longo dos muitos encontros na Toca do Bandido.

Tem folk, samba, bossa, afoxé, rock. A dupla sabe brincar de abrir caixas de gêneros musicais consagrados e fazer uma delicada e interessante fusão. Dirigir o abundante fluxo criativo dos dois em direção a algo muito novo e fresco.

“Coisa Nossa” é, além de tudo, um projeto carioca. Passeia pela cidade, com notas de Leme, Santa Tereza e Itanhangá, onde fica a Toca do Bandido e seus parceiros. Sua produção conta também com a participação do premiado engenheiro e produtor Álvaro Alencar.

A sonoridade de Raya e Mantuano pode ser definida como um lugar de calma e delicadeza em que muitas coisas acontecem. A dupla é a condutora deste trem brasileiro que parte para o interior, sempre olhando para o futuro, conectado com ‘coisas nossas’. É um trabalho sem um olhar ufanista sobre música brasileira, mas sim com ternura.

Links Coisa Nossa:

Instagram

YouTube

Spotify 

Links Toca do Bandido | Toca Discos:

Site Oficial

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Música

CountryBeat grava seu primeiro DVD em grande estilo com participações de peso

Filmagem aconteceu nesta quarta-feira (02) em Cambé (PR), com ingressos esgotados e participações de Ana Castela, Luan Pereira, MC Daniel, Rionegro e Solimões, Guilherme e Benuto, e MC Tuto  (Créditos: Letícia Leme) Na noite da última quarta-feira (02/07), a dupla CountryBeat fez história ao gravar seu primeiro DVD de carreira, intitulado “Isso É CountryBeat”, em um evento grandioso realizado em Cambé (PR), cidade vizinha à Londrina. Com um palco gigantesco, ingressos esgotados, estrutura de ponta, efeitos visuais impressionantes e uma vibe futurista, a apresentação marcou um novo e ambicioso capítulo na trajetória do projeto que vem conquistando o Brasil ao unir […]

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Filmagem aconteceu nesta quarta-feira (02) em Cambé (PR), com ingressos esgotados e participações de Ana Castela, Luan Pereira, MC Daniel, Rionegro e Solimões, Guilherme e Benuto, e MC Tuto  (Créditos: Letícia Leme)
Na noite da última quarta-feira (02/07), a dupla CountryBeat fez história ao gravar seu primeiro DVD de carreira, intitulado “Isso É CountryBeat”, em um evento grandioso realizado em Cambé (PR), cidade vizinha à Londrina. Com um palco gigantesco, ingressos esgotados, estrutura de ponta, efeitos visuais impressionantes e uma vibe futurista, a apresentação marcou um novo e ambicioso capítulo na trajetória do projeto que vem conquistando o Brasil ao unir elementos do sertanejo e batidas eletrônicas, com muita energia. O show contou com participações especiais de grandes nomes da música atual, como Ana Castela, Luan Pereira, MC Daniel, MC Tuto, Guilherme & Benuto e Rionegro & Solimões, reforçando o alcance e a diversidade do som do CountryBeat. Ao todo, foram gravadas 20 faixas, sendo 18 autorais e algumas regravações de sucessos já conhecidos pelo público: “Os Rodeio Tá Chegando” “Pampa”, parceria com MC Daniel que viralizou nas redes sociais, e “Sonho Dela (Cowboy)”, o primeiro grande hit do duo.Dentro do repertório, os anfitriões também surpreenderam ao incluir faixas com sonoridades do sertanejo clássico e de raiz, abrindo espaço para o novo projeto “Country Não É Só Beat”, que propõe revisitar grandes canções sertanejas e mostrar que o estilo vai muito além da fusão com o eletrônico e outros ritmos. A proposta é valorizar as origens do gênero, respeitando a essência da música sertaneja tradicional.A cenografia futurista, os efeitos pirotécnicos e as coreografias poderosas acompanhados por um ballet afiadíssimo transformaram o palco em um espetáculo visual. Tudo foi pensado para refletir a identidade vibrante e inovadora do CountryBeat, inclusive com os figurinos estilosos, criados sob medida para traduzir a energia do projeto em cada detalhe.Logo nos primeiros minutos da apresentação, a emoção tomou conta de Leo Souzza, que não conteve as lágrimas ao subir no palco e ver a dimensão do projeto acontecendo diante de milhares de pessoas. “Na hora que eu pisei no palco e vi tudo aquilo, galera vibrando, as luzes, o tamanho da estrutura, eu simplesmente não aguentei. Chorei mesmo. Foi a realização de um sonho que a gente vem construindo com muito esforço. Eu senti que ali era o começo de algo muito maior do que a gente imaginava”, disse o artista, visivelmente emocionado.Já Félix destacou o envolvimento direto da dupla em cada detalhe do projeto, do início ao fim. “A gente viveu cada etapa desse DVD de perto. Desde a escolha das músicas, conceito do palco, figurino, até os ensaios com o ballet… tudo teve nosso toque. Não foi só chegar e cantar, sabe? Foi construir mesmo. É um orgulho enorme olhar e ver que cada pedacinho disso tem 100% da nossa verdade”, afirmou.

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Música

O poderoso novo álbum do Dropkick Murphys, “For The People”, já está disponível em todas as plataformas digitais

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Ouça o álbum aqui

Encomende o vinil disponível em diferentes variantes aqui

Dropkick Murphys acaba de lançar a edição digital de seu novo e poderoso álbum For The People pelo selo Dummy Luck Music / Play It Again Sam. As versões em vinil e CD serão lançadas em 10 de outubro e incluirão 5 faixas bônus. Novos singles e videoclipes também serão divulgados nas próximas semanas.

Como o 13º álbum de estúdio da banda, For The People demonstra coragem e confiança ao se posicionar contra as injustiças que ocorrem nos Estados Unidos, fazendo isso com a força e intensidade que remetem às raízes mais punk rock dos primeiros anos do Dropkick Murphys. For The People é mais do que um título — é uma declaração sincera de quem a banda é e sempre foi. Seja ao escrever sobre política, família, amigos ou simplesmente sobre a vida, as histórias são profundas, as memórias intensas e a alegria continua contagiante.

Para reforçar ainda mais a mensagem, For The People é acompanhado por uma capa de álbum criada pelo renomado artista social e político Shepard Fairey, através de seu estúdio de design Studio Number One. A arte retrata uma rosa preta, simbolizando mudança, renovação, novos começos, coragem, confiança, força e poder.

O álbum é liderado pelo primeiro single, “Who’ll Stand With Us?”, que incentiva os ouvintes a agir. É um chamado à união, um apelo por sanidade e um olhar sobre o que – e quem – está realmente nos dividindo, acompanhado por um videoclipe impactante que retrata a realidade perturbadora de pessoas desaparecendo nos Estados Unidos. A MeidasTouch Network, podcast norte-americano pró-democracia (e o podcast nº 1 nos EUA e Canadá), notou, compartilhou o vídeo e tem demonstrado apoio contínuo aos esforços da banda para se posicionar contra as injustiças.

O ChatGPT disse:

Notavelmente, Ken Casey também foi entrevistado por Jeffrey Goldberg, editor-chefe da revista The Atlantic, para uma matéria sobre o Dropkick Murphys e o álbum For The People. Como observou Goldberg, “A fúria percorre como um risco vermelho por todo o álbum For The People.”

Assista ao vídeo de “Who’ll Stand With Us?” aqui

Ouça “Who’ll Stand With Us?” aqui

Aqui está uma amostra do apoio recente da mídia ao Dropkick Murphys:

“…o novo álbum deles, For the People, é um chamado poderoso e revigorante à ação, criado para despertar consciência e resgatar o poder do povo.” –Liza Lentini, SPIN.com 

“…as lendas do punk celta estão em forma arrebatadora, repletas de hinos, fortalecidas por seus característicos refrães em coro. É o Murphys clássico – uma banda que não tem mais nada a provar, mas ainda muito a oferecer. A faixa de abertura é simplesmente a melhor música que lançaram em mais de uma década, interpretada com aquele tipo de convicção intensa da classe trabalhadora que lhes deu vida desde o começo.” Steve Beebee, Kerrang!

“Dropkick Murphys de Boston fazem um punk celta incrivelmente divertido e enérgico há quase 30 anos — e não pretendem desacelerar tão cedo.” Tom Breihan, Stereogum

“Os Dropkick Murphys estão juntos há quase três décadas e não têm medo de se posicionar.” Simón Rios, WBUR (NPR Boston)

“O incendiário e excelente punk do Dropkick Murphys, ‘Who’ll Stand With Us?’, é descaradamente político… e, com precisão certeira, aborda a economia do gotejamento e o autoritarismo.” –Jackson Maxwell, Guitar World

“A intensa faixa punk [‘Who’ll Stand With Us?’] apresenta gaitas de fole marcantes e vocais imponentes que declaram: ‘Nos roubaram a liberdade.’ É um chamado direto à ação, ecoando o recente sentimento do vocalista Ken Casey de que os Estados Unidos estão imersos em ‘uma guerra de classes.” Jon Hadusek, Consequence

“For The People tem uma pegada punk à moda antiga… Há faixas que mergulham na nostalgia e na alegria juvenil em For The People. Mas é um álbum incisivo, com um título incisivo e muitas mensagens incisivas: o rock explosivo da crítica às redes sociais ‘Fiending for the Lies’, e o ritmo celta do hino de união da classe trabalhadora ‘Bury the Bones’.” Jed Gottlieb, Boston Herald

“Não deveria ser surpresa, pelo menos para quem acompanha o caos do punk celta lançado pelo Dropkick Murphys nos últimos 30 anos, que eles sempre estiveram presentes quando se trata de apoiar grupos e comunidades marginalizadas.” Jason Greenough, Vanyaland

Dropkick Murphys são:

Ken Casey (vocal)

Tim Brennan (guitarra, flauta irlandesa, acordeão, piano, vocais)

Jeff DaRosa (guitarra, banjo, bandolim, vocais),

Matt Kelly (bateria, percussão, vocais)

James Lynch (guitarras, vocais)

Kevin Rheault (baixo)

Campbell Webster (gaita de foles e gaitas uilleann)

Acompanhe Dropkick Murphys:

Website: www.DropkickMurphys.com

Facebook: www.facebook.com/DropkickMurphys

Instagram: www.instagram.com/dropkickmurphys

Twitch: www.twitch.tv/dropkickmurphys

Twitter: www.twitter.com/DropkickMurphys

YouTube: www.youtube.com/DropkickMurphys

(Crédito: @Chezphoto / Riley Vecchione)

Sobre Dropkick Murphys: 

Os Dropkick Murphys orgulhosamente permanecem como os underdogs do rock ‘n’ roll de Boston que se tornaram campeões. Desde 1996, a banda criou músicas feitas para serem cantadas no último chamado, em arenas lotadas, e durante momentos decisivos de uma virada, seja no quarto quarto, no terceiro período ou na nona entrada de uma partida. Sua discografia celebrada inclui quatro álbuns consecutivos que estrearam no top 10 da Billboard (Turn Up That Dial, 11 Short Stories Of Pain & Glory, Signed and Sealed in Blood, Going Out In Style), além do álbum certificado ouro The Warrior’s Code (2005), que traz o clássico duplamente platina “I’m Shipping Up To Boston”. Seja por ter assistido a um show lendário no The Rathskeller (The Rat) perto da Kenmore Square, ter descoberto a banda ao ir até a Newbury Comics pegar o álbum Do Or Die em 1998, ter conhecido-os pelo filme vencedor do Oscar de Martin Scorsese, The Departed, ou tê-los visto no Coachella (ou em centenas de outros festivais), você se tornou parte da família estendida deles. A música dos Dropkick Murphys gerou meio bilhão de streams, venderam silenciosamente mais de 8 milhões de unidades no mundo todo e a banda já esgotou shows em vários continentes. A instituição de caridade oficial da banda, The Claddagh Fund, já arrecadou mais de 20 milhões de dólares para apoiar organizações sem fins lucrativos focadas em crianças, veteranos e recuperação de dependentes químicos.

Em 2020, a banda foi uma das primeiras a abraçar apresentações via streaming, começando com sua performance virtual Streaming Up From Boston no St. Patrick’s Day. Depois, veio o marco Streaming Outta Fenway, que atraiu mais de 5,9 milhões de espectadores e ficou em terceiro lugar no ranking “Top 2020 Live Streams” da Pollstar. O Streaming St. Patrick’s Day 2021… Still Locked Down foi #1 no ranking de livestream da Pollstar na semana que terminou em 22 de março de 2021, com mais de 1 milhão de visualizações. Em 2022, os Dropkick Murphys lançaram seu primeiro álbum totalmente acústico, This Machine Still Kills Fascists (Dummy Luck Music / Play It Again Sam), seguido por uma turnê em teatros. Este álbum, junto com o sucessor Okemah Rising, dão vida musical a letras em grande parte inéditas do lendário Woody Guthrie, cuidadosamente selecionadas para a banda pela filha de Woody, Nora Guthrie.

O novo álbum dos Dropkick Murphys, For The People, surge no seu momento: uma expressão de humanidade em tempos de desumanização constante, uma promessa de esperança numa era alimentada pelo medo, uma declaração de solidariedade numa época de divisão, e uma resposta desafiante aos charlatães e demagogos que buscam dividir a sociedade para seu próprio poder e lucro.

Sobre a ForMusic:

Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras. 

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Música

Belo Horizonte recebe Rachel Reis com “Divina Tour”

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Após lotar Concha Acústica, em Salvador, a musa desembarca em BH com toda essência e frescor do novo disco, celebrando a fase mais potente de sua carreira. Show acontece no dia 12, na Autêntica

Com a chegada de Divina Casca e todas as camadas que o álbum acessa, Rachel Reis agora leva ao encontro do público todos os sucessos do seu novo disco. A experiência nos palcos foi pensada de modo que todos possam sentir a potência do projeto na pele, ao vivo. Intitulada Divina Tour, a turnê reúne a artista baiana com fãs de todo o país, e após lotar a tradicional casa de Salvador, Concha Acústica, chega a Belo Horizonte, na Autêntica, no sábado, dia 12. Ingressos aqui!

A turnê começou dia 01 de junho em Brasília, no Funn Festival, seguindo para Salvador no dia 28, no Concha Acústica. Em julho, Belo Horizonte recebe a musa no dia 12, no Autêntica, e São Paulo fecha o mês com show no Cine Joia, no dia 26.  

Agosto é a vez do sul dançar todos os hits da musa baiana: dia 08 no Opinião, em Porto Alegre. Rachel também já está confirmada em um dos maiores festivais de música do país, The Town, no dia 14 de setembro, e no dia 18 de outubro no MADA, em Natal. 

Rachel Reis na Concha Acústica, em Salvador. Fotos de Tarcisio Sampaio

Com uma sonoridade que funde samba, MPB, reggae, axé e pop eletrônico, Divina Casca marca a consolidação de Rachel como uma das vozes mais sensíveis da nova geração da música brasileira. O projeto, inclusive, acabou de ganhar uma edição de colecionador em parceria com a NRC+, com um LP duplo, capa gatefold, livreto com poema e pôster exclusivo. 

LP Divina Casca

Agora, no palco, esse universo se transforma em experiência: a Divina Tour entrega um show intenso, sensorial e visualmente marcante, onde cada uma das 15 faixas inéditas ganha uma nova camada. O espetáculo foi pensado como um rito de passagem: das dores às celebrações, das feridas às flores, do íntimo ao coletivo. No repertório, estão faixas como “Casca”, “Alvoroço”, “Ensolarada”, “Apavoro”, “Sexy Yemanjá” e outras composições inéditas que fazem parte do novo disco – além, claro, de sucessos do álbum de estreia Meu Esquema (2022), que lançou Rachel ao reconhecimento nacional.

A turnê chega com um novo formato de banda e um setlist desenhado para conduzir o público por todas as fases emocionais que o álbum propõe. Tudo isso somado à presença magnética e ao vocal poderoso de Rachel. “Divina Casca nasceu de um processo muito profundo, de escuta e transformação. Levar esse disco para o palco é um sonho porque ele é corpo, é voz, é movimento. Quero que as pessoas dancem, chorem, vibrem – que se vejam refletidas neste show”, afirma a artista.

A Divina Tour é mais um passo na trajetória crescente da artista, que tem ganhado destaque em premiações, festivais e parcerias com nomes como BaianaSystem, Don L, Rincon Sapiência e Psirico. 

OUÇA Divina Casca AQUI

Assista o clipe de Casca AQUI

Assista os VISUAIS de Divina Casca AQUI

DIVINA TOUR:

01 JUN – BRASÍLIA (DF) – FUNN FESTIVAL

28 JUN – SALVADOR (BA) – CONCHA ACÚSTICA

12 JUL – BELO HORIZONTE (MG) – AUTÊNTICA 

26 JUL – SÃO PAULO (SP) – CINE JOIA 

08 AGO – PORTO ALEGRE (RS) – OPINIÃO

14 SET – SÃO PAULO (SP) – THE TOWN

18 OUT – NATAL (RN) – MADA FESTIVAL

Serviço:

Divina Tour na Autêntica, Belo Horizonte

Onde: Rua Álvares Maciel, 312 Santa Efigênia – Belo Horizonte, MG

Valor: a partir de R$80

Abertura da casa: 21h

Informações e ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/rachel-reis-divina-tour/2967194?referrer=www.google.com 

Informações: https://www.instagram.com/rachelreisc/ 

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