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Música

“Coisa Nossa”, um encontro de rios

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(Coisa Nossa | Foto por Elisa Maciel (@elisabdm)

Dupla formada por João Mantuano e RAYA estreia em álbum que celebra, em canções que vão do folk à marchinha carnavalesca, a abertura para o encontro e o enraizamento no solo brasileiro.

Ouça em todas as plataformas digitais.

Texto por Leonardo Lichote.

Coisa Nossa é o nome da dupla formada por João Mantuano e RAYA — e também de seu álbum de estreia, que eles lançam pelo selo Toca Discos no dia 6 de dezembro. A expressão carrega pelo menos dois sentidos, que refletem movimentos diversos: para dentro e para fora. Porque Coisa Nossa é intimidade fechada, o ambiente de troca entre dois artistas que permitiu o nascimento dessa safra de canções — no sofá de casa, violões em punho. Mas Coisa Nossa também se amplia na direção das fronteiras do Brasil e de sua imensidão, território pelo qual a dupla trafega ao longo das 11 faixas dos disco. Não só por apontarem para referências como Novos Baianos, Elomar e Caetano Veloso, mas pela forma brasileira como estabelecem diálogos com sonoridades de artistas como Simon & Garfunkel. O “nossa” é um só — mas nós somos dois, nós somos muitos.

A afinidade entre João e RAYA — nome artístico da compositora e cantora Paula Raia — se manifestou já no primeiro encontro, na casa dela. Eles já vinham conversando há um tempo virtualmente, numa aproximação estimulada por Felipe Rodarte — que viria a se tornar produtor do álbum ao lado de Constança Scofield e Álvaro Alencar — para que eles compusessem algo juntos para ser lançado como single. Quando enfim se sentaram cara a cara, saiu a primeira composição: “Diferentes semelhanças”, faixa 2 do álbum.

É simbólico que a primeira canção que escreveram juntos carregue no nome a contradição harmoniosa entre diferenças e similitudes. Afinal, é disso que em última instância se trata o encontro, e mais especificamente o encontro entre João e Raya . “Se você vir/ Tu vem devagarinho/ Que os nossos pés/ Vão se encontrar/ No meio do caminho” — eles cantam em “Cidade alta”, outra das canções do álbum.

João vinha de uma parceria com Chico Chico, com quem lançou um disco em 2021. Elogiado pela crítica, o álbum chegou a ter uma de suas canções indicada ao Grammy Latino. RAYA vinha compondo trilhas originais para espetáculos de dança — num deles, suas músicas ganharam a voz de Ney Matogrosso, que as lançará em breve pela Som Livre. Além disso, seu primeiro disco, “Tô”, ganhou as plataformas em 2022, com a participação de Julia Mestre — e de Juliana Linhares no show de lançamento. No mesmo ano, ela pôs na rua “Pontes”, um single feito também com Chico Chico e com Victor Ribeiro.

Devagarinho, João e RAYA se encontraram no meio do caminho. E decidiram abrir um caminho juntos. O que deveria ser uma reunião para um single começou a gerar canções, uma atrás da outra — hoje eles têm cerca de 40 parcerias.

Porém, “Coisa Nossa”, o disco, é fruto de outros encontros além do de João e RAYA. Em primeiro lugar, com a dupla de produtores Felipe e Constança, sócios no selo Toca Discos. Eles foram os primeiros a ouvir a leva inicial de canções e identificar que ali havia um disco e, mais do que isso, uma dupla, que com suas diferentes semelhanças construía uma identidade sólida. E que já nascia com nome, dado por Constança a partir dos dizeres que leu numa camiseta.

A roda de encontros se ampliou com a entrada do engenheiro de som Álvaro Alencar, terceiro elemento da produção. Ele ajudou a materializar a sonoridade do disco, ao mesmo tempo íntima e expansiva, minimalista e exuberante. Uma sonoridade que partiu da essência já presente naquele espaço íntimo da composição, ou seja, dos violões como base do conceito dos arranjos. Em especial, o violão de João, referência central para Marco Vasconcelos, que gravou o instrumento no disco — com alguns violões adicionais de Sergio Chiavazzolli.

Por fim, outro encontro que está na base da alma do álbum foi com Renato Cipriano, trazido para o “Coisa Nossa” por sugestão de Álvaro. Responsável pelo projeto acústico de diversos grandes estúdios, entre eles o Toca do Bandido, Cipriano pensa a música abarcando seu poder de cura — a partir do entendimento de frequências que têm efeitos menos ou mais saudáveis sobre nós. Uma curiosidade técnica que dá ideia da importância dessa dimensão para “Coisa Nossa” é o fato de todos os instrumentos do disco terem sido afinados em 432 Hz, uma frequência que, estudos defendem, atua mais em harmonia com a natureza, o corpo e a mente humana, em contraposição aos 440 Hz adotados como padrão universal. 

O álbum foi naturalmente concebido, portanto, como respiro em meio ao ritmo frenético do mundo: da composição à engenharia sonora, dos arranjos aos músicos arregimentados (André Vasconcelos, Marco Vasconcelos, Marcos Suzano, Sergio Chiavazzolli e Renato Cipriano), passando pelas letras repletas de referências à natureza. 

“Coisa Nossa”, a canção-título, abre o disco já expondo essas intenções contemplativas — e outras tantas já mencionadas aqui, como o desejo manifesto de brasilidade. O universo dos Novos Baianos de “Acabou chorare”, pós-João Gilberto, com união de bandolim e guitarra baiana, eletrificação coisa nossa. O coro que une as vozes de Luciane Dom ao trio Soul de Brasileiro (Gê Vieira, José Junior e Negra Silva) aquece ainda mais a gravação. 

“Diferentes semelhanças” carrega um “sentimento Roberto Carlos”, como define João. O anúncio da contemplação solitária — mas luminosa — vem nos primeiros versos: “Olho pra cidade/ E vejo/ Corpos refletindo/ Tempo”. Já “Ouro” traz a engenharia pop das canções de Simon & Garfunkel — incluindo um “tchururu” que ecoa “Mrs. Robinson”. “Ninguém vale tanto brilho”, adverte a letra que trata das seduções comerciais da trajetória de um artista.

Cantada por João sozinho, “Arrebol” soa como folk americano, mas com pandeiro de pés fincados no solo brasileiro. Ao mesmo tempo, amplia seu território com o derbak, tambor árabe. Na sequência, é a vez de RAYA cantar sozinha, em “Rouxinol”. Lado a lado, soam como continuidade, canções-irmãs, que rimam em seus títulos e compartilham de um universo de rios e céus — aliás, há muitos rios pelos versos do disco, essa metáfora que guarda em si a ideia do fluxo e a vocação pelo desaguar. “É como se ela fosse o sol e eu a lua”, sintetiza poeticamente João, referindo-se ao par de músicas.

“Cidade alta” foi feita tendo Santa Teresa em mente, o Rio que se vê de lá. A certa altura, seu bandolim carrega uma melancolia de fado. Ao mesmo tempo, ela é atravessada por uma alegria tranquila. “Pra que certeza/ Se aqui/ É uma ladeira só”, perguntam os versos. “Love livre”, composta apenas por RAYA, é marcha de carnaval com puxada de ska, celebrando a liberdade de amar na festa. É pontuada por uma guitarra baiana que faz pensar na sonoridade de “Muitos carnavais”, álbum de Caetano Veloso.

“Mata escura” também fala de liberdade, mas num contexto mais amplo. “Talvez seja a canção que traga mais esperança”, diz RAYA. “É um colo feminino. Uma sensação de verdade pura”, define João. Delicada como seu título, “Pétala branca” é assinada apenas pelo compositor. Em menos de dois minutos, desenha com singeleza dedilhada a fragilidade do amor.

“Aqui eu permaneço” é afirmação de resistência, construída como resposta a “Vou-me embora”, canção de Paulo Diniz regravada por Zé Ibarra em 2023. O “aqui” a que se refere a letra é a América Latina, terra de trovadores de mil naturezas, do Pantanal aos Andes, de alguma forma evocados no arranjo. Por fim, “Se for cantar por amor”, parceria de João com Sal Pessoa, é mantra que amarra a alma de encontro que sustenta o disco: “Resistindo o amor/ Na alma do animal”.

FICHA TÉCNICA:

Produzido por Felipe Rodarte, Constança Scofield e Álvaro Alencar

Gravado no estúdio Toca do Bandido

Engenheiro de Gravação – Álvaro Alencar é Felipe Rodarte 

Assistente de Gravação – Raphael Dieguez 

Edições – Raoni Andrade 

Engenheiro de Mixagem – Álvaro Alencar 

Masterizado por Felipe Tichauer no Red Traxx em Miami

 

Coisa Nossa

RAYA – Voz

Mantuano – Voz 

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Sergio Chiavazzolli – cavaquinho, guitarra baiana, bandolim

Backings – Gê Vieira, José Junior Negra Silva e Luciane Dom

 

Diferentes Semelhanças

RAYA – Voz

Mantuano – Voz 

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Renato Cipriano – percussões étnicas (e

Sergio Chiavazzolli – bandolim

 

Ouro

RAYA – Voz

Mantuano – Voz 

João Mantuano- Violão 

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Sergio Chiavazzolli – violão de aço 

 

Arrebol

Mantuano – Voz 

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Sem participações adicionais. Apenas banda base e P&J

 

Rouxinol

RAYA – Voz

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Sergio Chiavazzolli – violão de aço 

Renato Cipriano – cristais, orgão Shruti

Ilarindo Davidson – Bateria

 

Cidade Alta (Monte Alegre)

RAYA – Voz

Mantuano – Voz 

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Renato Cipriano – cristais, Anima bells

Sergio Chiavazzolli – bandolim

 

Love Livre

RAYA – Voz

Mantuano – Voz 

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Sergio Chiavazzolli – guitarra elétrica, guitarra baiana

Backings – Gê Vieira, José Junior, Negra Silva e Luciane Dom

 

Mata Escura

RAYA – Voz

Mantuano – Voz e violão solo

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Renato Cipriano – percussões étnicas, gongos, tubular bells, cristais, hand drum

 

Pétala Branca

RAYA – Voz

Mantuano – Voz 

Marcos Suzano – Percussão

Marco Vasconcelos – Violão

Sergio Chiavazzolli – bandolim

Alvaro Alencar – efeitos e ambiencias

 

Aqui Eu Permaneço

RAYA – Voz

Mantuano – Voz e viola caipira 

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Renato Cipriano – percussões étnicas

 

Se for cantar por amor

RAYA – Voz

Mantuano – Voz 

Marcos Suzano – Percussão

André Vasconcelos – Baixo

Marco Vasconcelos – Violão

Alvaro Alencar – voz declamada

Backings – Gê Vieira, José Junior Negra Silva e Luciane Dom

 

Ouça em todas as plataformas digitais.

Sobre Coisa Nossa

Raya e Mantuano, dois talentos da nova MPB, encontraram-se pela primeira vez em 2022, apresentados por Felipe Rodarte, no mítico Estúdio Toca do Bandido e, de lá pra cá, compuseram diversas canções; as 11 primeiras integram o álbum em produção, intitulado “Coisa Nossa”, que terá lançamento pelo Selo Toca Discos.

“Coisa Nossa” são duas vozes e dois violões. “Mexemos e misturamos o caldeirão das nossas referências e experiências e saiu um negócio bem nosso”, conta Raya ao lado de Mantuano, com supervisão dos produtores Felipe Rodarte e Constança Scofield, ao longo dos muitos encontros na Toca do Bandido.

Tem folk, samba, bossa, afoxé, rock. A dupla sabe brincar de abrir caixas de gêneros musicais consagrados e fazer uma delicada e interessante fusão. Dirigir o abundante fluxo criativo dos dois em direção a algo muito novo e fresco.

“Coisa Nossa” é, além de tudo, um projeto carioca. Passeia pela cidade, com notas de Leme, Santa Tereza e Itanhangá, onde fica a Toca do Bandido e seus parceiros. Sua produção conta também com a participação do premiado engenheiro e produtor Álvaro Alencar.

A sonoridade de Raya e Mantuano pode ser definida como um lugar de calma e delicadeza em que muitas coisas acontecem. A dupla é a condutora deste trem brasileiro que parte para o interior, sempre olhando para o futuro, conectado com ‘coisas nossas’. É um trabalho sem um olhar ufanista sobre música brasileira, mas sim com ternura.

Links Coisa Nossa:

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Links Toca do Bandido | Toca Discos:

Site Oficial

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Música

Hayley Williams lança versão física de seu novo álbum Ego Death At A Bachelorette Party

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Hoje nas lojas, já disponível para compra conta também com a faixa final “Showbiz”

Foto: Zachary Gray

Escute o álbum aqui

Ouça “Showbiz” aqui.

Hoje, a versão física final do álbum de Hayley Williams, Ego Death At A Bachelorette Party, está disponível em lojas de todo o mundo. O álbum completo conta com 20 faixas — duas delas inéditas na versão digital original — que agora podem ser ouvidas. Entre elas está a contagiante faixa com influência de R&B “Good Ol’ Days”, lançada há duas semanas, e “Showbiz”, divulgada hoje. OUÇA AQUI.

Ego Death At A Bachelorette Party oi originalmente lançado como uma coleção surpresa de 17 singles não sequenciados. Fãs foram às redes sociais montar suas próprias ordens de faixas e até criaram o site hayleysingles.com, onde milhares de pessoas puderam compartilhar suas versões preferidas — exatamente como Williams havia imaginado. Posteriormente, o álbum foi lançado digitalmente com 18 faixas, incluindo o single “Parachute”, e já ultrapassou 110 milhões de streams nas sete semanas desde seu lançamento digital. Fãs ainda podem fazer a pré-venda do álbum físico hoje, e uma série de eventos de audição ao vivo estão planejados em lojas de discos ao redor do mundo.

Ego Death At A Bachelorette Party foi produzido inteiramente por Daniel James. Williams escreveu, tocou e gravou diversos instrumentos em cada uma das 18 faixas, com contribuições de longa data de Brian Robert Jones e Joey Howard, além de Jim-E Stack na faixa “True Believer” — que rendeu a Williams seu primeiro #1 solo na parada Billboard Alternative Sales. Após mais de 20 anos cumprindo o contrato com a Atlantic Records — assinado ainda na adolescência — o Paramore anunciou em dezembro de 2023 que havia se tornado uma banda independente. Essa coleção surpresa é um lançamento autônomo de Hayley Williams por meio de sua nova empreitada, Post Atlantic, com distribuição via Secretly Distribution.

Williams já lançou clipes para a faixa-título do álbum e “Parachute”, ambos dirigidos por Zachary Gray, além do single “Glum”, dirigido por Zac Farro (seu colega de banda no Paramore) e AJ Gibboney. No início deste mês, ela apresentou uma performance marcante de sua canção “True Believer” no The Tonight Show With Jimmy Fallon.

“O novo conjunto de canções solo da vocalista do Paramore detalha uma nova direção ousada para a melhor frontwoman do rock do milênio. 9.0” — Paste

*“Este novo brilhante capítulo… é movido pela curiosidade e pela necessidade de comunidade.” — NME

“Nunca ela soou tão certa de si, com uma paisagem sonora que é inteiramente dela.” — Rolling Stone

“Sonoramente, cada faixa é verdadeiramente idiossincrática – embora o estilo pessoal e sincero de Williams, um cabo de guerra entre tudo que é áspero e terno, permaneça do início ao fim.”— Alternative Press

“Ela é atacada de todos os lados por guitarras dissonantes, as desafia com um refrão punk-pop arrebatador e revela sérias dúvidas.” — New York Times

“As letras estão entre as mais pessoais e vívidas de Hayley até hoje, com imagens evocativas.” — Brooklyn Vegan 

As 17 músicas exibem toda a amplitude da artista. “Mirtazapine” é uma carta de amor ao alt-rock dos anos 90 e aos antidepressivos; já em “Glum”, Hayley subverte sua própria voz com o uso de presets vocais que dão força a uma meditação sobre a solidão. Outros destaques incluem “Whim”, um earworm de ares country com forte influência de suas raízes em Nashville, e “Ice in My OJ”, faixa moderna, de produção afiada, que traz algumas das letras mais sarcásticas e espirituosas de Williams até hoje. Fãs antigos do Paramore podem reconhecer o refrão de “Ice in My OJ” — ele foi cantado pela primeira vez por Hayley em 2004 na faixa “Jumping Inside” do projeto Mammoth City Messengers. A coletânea condensa toda a energia dinâmica que Williams demonstrou ao longo da carreira e em diversas colaborações. No centro, está o trabalho de uma artista talentosa, com um apetite voraz e inclassificável por música e exploração criativa.

Este lançamento marca o terceiro trabalho solo de Hayley Williams. Durante a pandemia, ela lançou dois álbuns notáveis — Petals For Armor (2020) e Flowers for Vases (2021). Ambos trouxeram meditações belíssimas e cruas sobre o luto, contrastando com a energia explosiva do Paramore. Pitchfork descreveu Petals como “um retrato de vulnerabilidade e crescimento transformador” e, sobre Flowers, comentou: “sua voz é, sem dúvida, o destaque… rouca e suave, perigosa e acolhedora”, acrescentando que a produção minimalista representa “uma espécie de reinício intencional”.

Hayley Williams – Ego Death At A Bachelorette Party 

Ego Death At A Bachelorette Party Treacklist: 

  1. Ice In My OJ
  2. Glum
  3. Kill Me
  4. Whim
  5. Mirtazapine
  6. Disappearing Man
  7. Love Me Different
  8. Brotherly Hate
  9. Negative Self Talk
  10. Ego Death At A Bachelorette Party
  11. Hard
  12. Discovery Channel
  13. True Believer
  14. Zissou
  15. Dream Girl In Shibuya
  16. Blood Bros
  17. I Won’t Quit On You
  18. Parachute
  19. Good Ol’ Days
  20. Showbiz

Hayley Williams é vencedora de 3 prêmios GRAMMY, conhecida por ser vocalista e líder do lendário grupo Paramore. Com seu alcance e entrega excepcionais, a Billboard a classificou em 13º lugar na lista dos 50 Maiores Cantores de Rock de Todos os Tempos, afirmando: “quando se trata de vocalistas do rock contemporâneo, Hayley Williams reina absoluta.” Frequentemente citada como influência por artistas contemporâneas como Chappell Roan, Doechii e Billie Eilish, ela também colaborou com uma ampla gama de músicos, incluindo participações nos álbuns e singles de Turnstile (“Seein’ Stars”), Moses Sumney (“I Like It I Like It”) e Taylor Swift (“Castles Crumbling”). Swift, aliás, convidou o Paramore para abrir o show inaugural da The Eras Tour no Arizona — e mais tarde, para abrir toda a etapa europeia da turnê mundial.

Aos 16 anos, Hayley lançou com o Paramore o álbum de estreia All We Know Is Falling, certificado Ouro e que acaba de completar 20 anos. O grande sucesso veio com Riot! (2007), impulsionado pelo single “Misery Business”, 6x platina. Em 2009, Brand New Eyes solidificou o grupo como referência do rock alternativo. O disco autointitulado Paramore (2013) foi um marco comercial e artístico, com o single “Ain’t It Fun” rendendo ao grupo seu primeiro GRAMMY (melhor canção de rock), além de outras indicações. Em 2017, com After Laughter, apresentaram uma sonoridade mais pop, elogiada e bem-sucedida com faixas como “Hard Times”. Após um longo hiato, em 2023, retornaram com This Is Why, um disco mais maduro e alternativo que garantiu ao Paramore dois GRAMMYs – melhor canção alternativa e melhor álbum de rock – tornando-se a primeira banda de rock liderada por uma mulher a vencer nesta última categoria desde sua criação há 31 anos.

Hayley Williams online:

Website Instagram Facebook

Sobre a ForMusic:

Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras. 

ForMusic nas redes:

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Música

Sorry anuncia novo álbum Cosplay Lançamento em 7 de novembro via Domino

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Nova faixa + clipe “Echoes” disponíveis agora

Escute o álbum aqui.

Hoje, o grupo multidisciplinar Sorry anuncia seu novo álbum, COSPLAY, com lançamento marcado para 7 de novembro via Domino.

COSPLAY apaga e redesenha meticulosamente os parâmetros que a banda estabeleceu ao longo da carreira. É um mundo onde qualquer um pode ser qualquer um — passado ou presente, real ou imaginário, vivo ou morto; um álbum que liberta o Sorry de suas amarras.

Junto ao anúncio, a banda compartilha a nova faixa “Echoes”, acompanhada de um videoclipe dirigido pela FLASHA Prod.

O álbum estará disponível em CD, vinil preto, vinil vermelho (edição exclusiva de lojas independentes) e uma edição especial Dinked (vinil branco, pôster A2 autografado e adesivos desenhados pelo Sorry).

Ouça COSPLAY
Assista a “Echoes
Ouça “Echoes

COSPLAY é a culminação da abordagem livre e experimental do Sorry — um redemoinho de ideias, disfarces e truques condensados no álbum mais emocionante e sincero da carreira do grupo.

O disco sucede Anywhere But Here (2022) e o álbum de estreia 925 (2020).

As novas faixas foram testadas ao vivo na turnê solo do grupo pelo Reino Unido e durante os shows de abertura para o Fontaines D.C.

Os mundos sobrepostos de COSPLAY são o próximo passo lógico para uma banda que sempre desafiou a própria noção de lógica. O álbum foi gravado com diversos colaboradores em múltiplos estúdios, contribuindo para o caráter diverso e multifacetado do projeto.

A faixa “Echoes” é um dos momentos-chave do álbum, inspirada em um poema sobre um garoto que grita “eco” em um túnel, esperando pela resposta.

Sorry expandiu essa ideia e transformou-a em uma canção sobre se perder no amor, em que o “eco” se torna uma terceira pessoa entre dois amantes — é impossível saber quem é quem.

O refrão é entregue como um mantra para viver e morrer, apoiado por algumas das composições mais belas da banda até hoje. A faixa marca uma evolução nítida para o grupo, com referências sobrepostas que convergem em um momento único e comovente.

Asha Lorenz comenta: “Me encontre no santuário das borboletas. Eco.”

A canção sucede os singles Waxwing e Jetplane, ambos presentes no álbum e amplamente elogiados pela crítica por sua abordagem ousada e experimental.

Essa ousadia continua em COSPLAY — um disco em que uma música do Guided By Voices é reinventada como uma reflexão sobre a decadência da fama, o personagem de desenho animado mais reconhecível do mundo se transforma em uma figura sombria em uma canção de sereia, e até a física teórica ganha forma de um rock intenso e pulsante.

Sorry são:

Asha Lorenz 

Louis O’Bryen 

Lincoln Barrett 

Campbell Baum 

Marco Pini

Você 

Eu 

Eles 

Nós

COSPLAY artwork 

Tracklist 

  1. Echoes 
  2. Jetplane 
  3. Love Posture 
  4. Antelope 
  5. Candle 
  6. Today Might Be The Hit 
  7. Life In This Body 
  8. Waxwing 
  9. Magic 
  10. Into The Dark 
  11. JIVE

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Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras. 

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Música

“Confia no Processo”: Merachi emociona com novo single e dueto surpresa com Whindersson Nunes

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Lançamento reuniu 250 convidados na SP Haus e teve participação especial de Whindersson Nunes, que dividiu o palco em Girassol e apresentou em primeira mão a canção Se você ficar.

São Paulo, 04 de novembro de 2025. Música que acolhe, palavras que cicatrizam e um convite para continuar. Assim foi a estreia de Confia no Processo, projeto autoral de Merachi que ganhou vida na SP Haus, onde o cantor apresentou pela primeira vez ao público seu novo single, Fé, agora disponível no Spotify.

Fé é a canção-mantra de um tempo que pede leveza. Merachi a construiu como quem oferece um remédio para a alma: melodia que abraça, poesia que ilumina e um refrão que respira esperança. No palco, ele costurou canções como pequenas pílulas sonoras, lembrando que a música cura e que sempre vale ficar mais um pouco, porque algo bom pode acontecer.

A noite ganhou um momento histórico quando Whindersson Nunes subiu ao palco para cantar Girassol com Merachi. Depois, em clima de surpresa, Whindersson apresentou sozinho a autoral inédita Se você ficar, sob aplausos de um público atento e emocionado. “Eu gosto de participar das coisas que o Merachi faz porque sinto que faz as pessoas refletirem, viver a vida de forma mais leve e isso é agradável aos olhos de Deus”, disse o artista, sintetizando o espírito da celebração.

O ambiente reuniu nomes como Emilly Araújo, Cela, Saymon Veiga, Murilo Gun, Leyla Arrais, Paulo Souza e Jhonatha Bastos, em uma noite de escuta ativa e energia alta. No audiovisual, o projeto segue sob a assinatura de Mess Santos, cineasta presente no lançamento e parceiro nos clipes gravados em Los Angeles, trazendo a estética de cinema que marca a fase atual de Merachi.

Confia no Processo é mais do que um show. É um gesto de fé em si e nos outros, um roteiro de recomeço em capítulos musicais. Com ele, Merachi reafirma sua MPB contemporânea, elegante e poética, que toca em temas delicados com sutileza e convida o público a escolher a vida, o presente e o que ainda pode florescer. As próximas ativações e conteúdos do projeto serão divulgadas nas redes do artista.

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