Música
“Coisa Nossa”, um encontro de rios
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1 ano agoon
(Coisa Nossa | Foto por Elisa Maciel (@elisabdm)
Dupla formada por João Mantuano e RAYA estreia em álbum que celebra, em canções que vão do folk à marchinha carnavalesca, a abertura para o encontro e o enraizamento no solo brasileiro.
Ouça em todas as plataformas digitais.
Texto por Leonardo Lichote.
Coisa Nossa é o nome da dupla formada por João Mantuano e RAYA — e também de seu álbum de estreia, que eles lançam pelo selo Toca Discos no dia 6 de dezembro. A expressão carrega pelo menos dois sentidos, que refletem movimentos diversos: para dentro e para fora. Porque Coisa Nossa é intimidade fechada, o ambiente de troca entre dois artistas que permitiu o nascimento dessa safra de canções — no sofá de casa, violões em punho. Mas Coisa Nossa também se amplia na direção das fronteiras do Brasil e de sua imensidão, território pelo qual a dupla trafega ao longo das 11 faixas dos disco. Não só por apontarem para referências como Novos Baianos, Elomar e Caetano Veloso, mas pela forma brasileira como estabelecem diálogos com sonoridades de artistas como Simon & Garfunkel. O “nossa” é um só — mas nós somos dois, nós somos muitos.
A afinidade entre João e RAYA — nome artístico da compositora e cantora Paula Raia — se manifestou já no primeiro encontro, na casa dela. Eles já vinham conversando há um tempo virtualmente, numa aproximação estimulada por Felipe Rodarte — que viria a se tornar produtor do álbum ao lado de Constança Scofield e Álvaro Alencar — para que eles compusessem algo juntos para ser lançado como single. Quando enfim se sentaram cara a cara, saiu a primeira composição: “Diferentes semelhanças”, faixa 2 do álbum.
É simbólico que a primeira canção que escreveram juntos carregue no nome a contradição harmoniosa entre diferenças e similitudes. Afinal, é disso que em última instância se trata o encontro, e mais especificamente o encontro entre João e Raya . “Se você vir/ Tu vem devagarinho/ Que os nossos pés/ Vão se encontrar/ No meio do caminho” — eles cantam em “Cidade alta”, outra das canções do álbum.
João vinha de uma parceria com Chico Chico, com quem lançou um disco em 2021. Elogiado pela crítica, o álbum chegou a ter uma de suas canções indicada ao Grammy Latino. RAYA vinha compondo trilhas originais para espetáculos de dança — num deles, suas músicas ganharam a voz de Ney Matogrosso, que as lançará em breve pela Som Livre. Além disso, seu primeiro disco, “Tô”, ganhou as plataformas em 2022, com a participação de Julia Mestre — e de Juliana Linhares no show de lançamento. No mesmo ano, ela pôs na rua “Pontes”, um single feito também com Chico Chico e com Victor Ribeiro.
Devagarinho, João e RAYA se encontraram no meio do caminho. E decidiram abrir um caminho juntos. O que deveria ser uma reunião para um single começou a gerar canções, uma atrás da outra — hoje eles têm cerca de 40 parcerias.
Porém, “Coisa Nossa”, o disco, é fruto de outros encontros além do de João e RAYA. Em primeiro lugar, com a dupla de produtores Felipe e Constança, sócios no selo Toca Discos. Eles foram os primeiros a ouvir a leva inicial de canções e identificar que ali havia um disco e, mais do que isso, uma dupla, que com suas diferentes semelhanças construía uma identidade sólida. E que já nascia com nome, dado por Constança a partir dos dizeres que leu numa camiseta.
A roda de encontros se ampliou com a entrada do engenheiro de som Álvaro Alencar, terceiro elemento da produção. Ele ajudou a materializar a sonoridade do disco, ao mesmo tempo íntima e expansiva, minimalista e exuberante. Uma sonoridade que partiu da essência já presente naquele espaço íntimo da composição, ou seja, dos violões como base do conceito dos arranjos. Em especial, o violão de João, referência central para Marco Vasconcelos, que gravou o instrumento no disco — com alguns violões adicionais de Sergio Chiavazzolli.
Por fim, outro encontro que está na base da alma do álbum foi com Renato Cipriano, trazido para o “Coisa Nossa” por sugestão de Álvaro. Responsável pelo projeto acústico de diversos grandes estúdios, entre eles o Toca do Bandido, Cipriano pensa a música abarcando seu poder de cura — a partir do entendimento de frequências que têm efeitos menos ou mais saudáveis sobre nós. Uma curiosidade técnica que dá ideia da importância dessa dimensão para “Coisa Nossa” é o fato de todos os instrumentos do disco terem sido afinados em 432 Hz, uma frequência que, estudos defendem, atua mais em harmonia com a natureza, o corpo e a mente humana, em contraposição aos 440 Hz adotados como padrão universal.
O álbum foi naturalmente concebido, portanto, como respiro em meio ao ritmo frenético do mundo: da composição à engenharia sonora, dos arranjos aos músicos arregimentados (André Vasconcelos, Marco Vasconcelos, Marcos Suzano, Sergio Chiavazzolli e Renato Cipriano), passando pelas letras repletas de referências à natureza.
“Coisa Nossa”, a canção-título, abre o disco já expondo essas intenções contemplativas — e outras tantas já mencionadas aqui, como o desejo manifesto de brasilidade. O universo dos Novos Baianos de “Acabou chorare”, pós-João Gilberto, com união de bandolim e guitarra baiana, eletrificação coisa nossa. O coro que une as vozes de Luciane Dom ao trio Soul de Brasileiro (Gê Vieira, José Junior e Negra Silva) aquece ainda mais a gravação.
“Diferentes semelhanças” carrega um “sentimento Roberto Carlos”, como define João. O anúncio da contemplação solitária — mas luminosa — vem nos primeiros versos: “Olho pra cidade/ E vejo/ Corpos refletindo/ Tempo”. Já “Ouro” traz a engenharia pop das canções de Simon & Garfunkel — incluindo um “tchururu” que ecoa “Mrs. Robinson”. “Ninguém vale tanto brilho”, adverte a letra que trata das seduções comerciais da trajetória de um artista.
Cantada por João sozinho, “Arrebol” soa como folk americano, mas com pandeiro de pés fincados no solo brasileiro. Ao mesmo tempo, amplia seu território com o derbak, tambor árabe. Na sequência, é a vez de RAYA cantar sozinha, em “Rouxinol”. Lado a lado, soam como continuidade, canções-irmãs, que rimam em seus títulos e compartilham de um universo de rios e céus — aliás, há muitos rios pelos versos do disco, essa metáfora que guarda em si a ideia do fluxo e a vocação pelo desaguar. “É como se ela fosse o sol e eu a lua”, sintetiza poeticamente João, referindo-se ao par de músicas.
“Cidade alta” foi feita tendo Santa Teresa em mente, o Rio que se vê de lá. A certa altura, seu bandolim carrega uma melancolia de fado. Ao mesmo tempo, ela é atravessada por uma alegria tranquila. “Pra que certeza/ Se aqui/ É uma ladeira só”, perguntam os versos. “Love livre”, composta apenas por RAYA, é marcha de carnaval com puxada de ska, celebrando a liberdade de amar na festa. É pontuada por uma guitarra baiana que faz pensar na sonoridade de “Muitos carnavais”, álbum de Caetano Veloso.
“Mata escura” também fala de liberdade, mas num contexto mais amplo. “Talvez seja a canção que traga mais esperança”, diz RAYA. “É um colo feminino. Uma sensação de verdade pura”, define João. Delicada como seu título, “Pétala branca” é assinada apenas pelo compositor. Em menos de dois minutos, desenha com singeleza dedilhada a fragilidade do amor.
“Aqui eu permaneço” é afirmação de resistência, construída como resposta a “Vou-me embora”, canção de Paulo Diniz regravada por Zé Ibarra em 2023. O “aqui” a que se refere a letra é a América Latina, terra de trovadores de mil naturezas, do Pantanal aos Andes, de alguma forma evocados no arranjo. Por fim, “Se for cantar por amor”, parceria de João com Sal Pessoa, é mantra que amarra a alma de encontro que sustenta o disco: “Resistindo o amor/ Na alma do animal”.
FICHA TÉCNICA:
Produzido por Felipe Rodarte, Constança Scofield e Álvaro Alencar
Gravado no estúdio Toca do Bandido
Engenheiro de Gravação – Álvaro Alencar é Felipe Rodarte
Assistente de Gravação – Raphael Dieguez
Edições – Raoni Andrade
Engenheiro de Mixagem – Álvaro Alencar
Masterizado por Felipe Tichauer no Red Traxx em Miami
Coisa Nossa
RAYA – Voz
Mantuano – Voz
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Sergio Chiavazzolli – cavaquinho, guitarra baiana, bandolim
Backings – Gê Vieira, José Junior Negra Silva e Luciane Dom
Diferentes Semelhanças
RAYA – Voz
Mantuano – Voz
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Renato Cipriano – percussões étnicas (e
Sergio Chiavazzolli – bandolim
Ouro
RAYA – Voz
Mantuano – Voz
João Mantuano- Violão
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Sergio Chiavazzolli – violão de aço
Arrebol
Mantuano – Voz
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Sem participações adicionais. Apenas banda base e P&J
Rouxinol
RAYA – Voz
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Sergio Chiavazzolli – violão de aço
Renato Cipriano – cristais, orgão Shruti
Ilarindo Davidson – Bateria
Cidade Alta (Monte Alegre)
RAYA – Voz
Mantuano – Voz
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Renato Cipriano – cristais, Anima bells
Sergio Chiavazzolli – bandolim
Love Livre
RAYA – Voz
Mantuano – Voz
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Sergio Chiavazzolli – guitarra elétrica, guitarra baiana
Backings – Gê Vieira, José Junior, Negra Silva e Luciane Dom
Mata Escura
RAYA – Voz
Mantuano – Voz e violão solo
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Renato Cipriano – percussões étnicas, gongos, tubular bells, cristais, hand drum
Pétala Branca
RAYA – Voz
Mantuano – Voz
Marcos Suzano – Percussão
Marco Vasconcelos – Violão
Sergio Chiavazzolli – bandolim
Alvaro Alencar – efeitos e ambiencias
Aqui Eu Permaneço
RAYA – Voz
Mantuano – Voz e viola caipira
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Renato Cipriano – percussões étnicas
Se for cantar por amor
RAYA – Voz
Mantuano – Voz
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Alvaro Alencar – voz declamada
Backings – Gê Vieira, José Junior Negra Silva e Luciane Dom
Ouça em todas as plataformas digitais.
Sobre Coisa Nossa
Raya e Mantuano, dois talentos da nova MPB, encontraram-se pela primeira vez em 2022, apresentados por Felipe Rodarte, no mítico Estúdio Toca do Bandido e, de lá pra cá, compuseram diversas canções; as 11 primeiras integram o álbum em produção, intitulado “Coisa Nossa”, que terá lançamento pelo Selo Toca Discos.
“Coisa Nossa” são duas vozes e dois violões. “Mexemos e misturamos o caldeirão das nossas referências e experiências e saiu um negócio bem nosso”, conta Raya ao lado de Mantuano, com supervisão dos produtores Felipe Rodarte e Constança Scofield, ao longo dos muitos encontros na Toca do Bandido.
Tem folk, samba, bossa, afoxé, rock. A dupla sabe brincar de abrir caixas de gêneros musicais consagrados e fazer uma delicada e interessante fusão. Dirigir o abundante fluxo criativo dos dois em direção a algo muito novo e fresco.
“Coisa Nossa” é, além de tudo, um projeto carioca. Passeia pela cidade, com notas de Leme, Santa Tereza e Itanhangá, onde fica a Toca do Bandido e seus parceiros. Sua produção conta também com a participação do premiado engenheiro e produtor Álvaro Alencar.
A sonoridade de Raya e Mantuano pode ser definida como um lugar de calma e delicadeza em que muitas coisas acontecem. A dupla é a condutora deste trem brasileiro que parte para o interior, sempre olhando para o futuro, conectado com ‘coisas nossas’. É um trabalho sem um olhar ufanista sobre música brasileira, mas sim com ternura.
Links Coisa Nossa:
Links Toca do Bandido | Toca Discos:
Música
Mariana Volker apresenta o batom vermelho como extensão de sua arte
Published
2 dias agoon
12 de dezembro de 2025
(Foto: Julia Assis)
Cantora e compositora carioca, Mariana Volker tem uma sonoridade única, que transita da MPB ao pop. A artista vem firmando seu espaço na cena brasileira com autenticidade e versatilidade, mas há outro traço que também se tornou parte da sua identidade: o batom vermelho. Mais do que um item de maquiagem, ele é um símbolo de presença.
“O batom vermelho está comigo desde o início da minha carreira. Ele tem muito a ver com a minha personalidade, com esse meu lado intenso, dramático e vibrante, que também atravessa minhas letras. Como cantora, a boca é parte central da minha expressão, e colorir os lábios de vermelho é uma forma de comunicar quem eu sou como artista e como mulher”, conta Mariana
Um ícone que atravessou o tempo
Há cerca de cinco mil anos, registros apontam que o costume de colorir os lábios com tons avermelhados já fazia parte das rotinas de beleza na antiga Mesopotâmia. Desde então, o uso do vermelho atravessou séculos e culturas, passando pelo Egito Antigo, onde mulheres como Cleópatra usavam pigmentos naturais para realçar os lábios e expressar poder e status.
Foi no início do século XX, especialmente durante o movimento sufragista, que o batom vermelho se tornou um símbolo de independência e afirmação feminina. Ainda hoje, ele continua sendo um código de expressão, muito presente na moda, no cinema e também na música, sendo um dos elementos que integram o universo artístico de Mariana Volker.

(Foto: Carolina Vianna)
Os vermelhos de Volker
Antes de subir no palco ou gravar clipes, o batom vermelho é o meu último passo de beleza, e para Mariana é quase um ritual pessoal que precede a entrega artística. A cantora revela quando usa seus tons favoritos de vermelho para os lábios.
- Batom Líquido Vermelho Vermeli Instamatte da Quem Disse, Berenice?
“É o meu vermelho que chamo de Vermelho Volker. Amo usar esse batom para os shows.” - BT Tint Grace da Bruna Tavares
“Esse é o meu favorito para fazer aquela boca natural vermelhinha, com cor de saúde, sabe?” - Batom líquido Red Boost da linha Make B. do Boticário
“Uso muito no palco também, pois tem muitas horas de duração!” - Rouge Dior 999 Forever da Dior
“Esse é um clássico e não sai da minha bolsa.” - Kiss Kiss Rouge Kiss da Guerlain
“Amo demais esse batom, porque além de lindo, ele é super hidratante.” - Stick Tudo cor Quentinho da Vic Beauté
“Um dos meus queridinhos do momento. E apesar de não ser bem vermelho, misturo com outros vermelhos para criar um tom de boca mais natural.”
Um cuidado que completa o ritual
Entre tantos tons de vermelho, Mariana também faz questão de manter os lábios sempre bem cuidados. “Tenho sempre à mão o protetor labial da Nivea para manter os lábios hidratados antes e depois das apresentações. É o meu aliado para deixar a boca pronta para qualquer batom.”
Confira os nomes que definiram 2025 e agora lideram a próxima fase do R&B nacional
O R&B brasileiro chega a 2026 atravessado por expansão estética, profissionalização e multiplicidade de narrativas. Depois de um 2025 marcado por estreias importantes, afirmações no ao vivo, prêmios de relevância e colaborações estratégicas, a cena se reorganiza em torno de artistas que expandem o gênero para territórios híbridos — entre o pop, a MPB contemporânea, o rap melódico e as estéticas periféricas. Nomes que lançaram seus principais trabalhos, amadureceram suas performances e ampliaram seu alcance digital entram no novo ano não mais como promessa, mas como peças fundamentais para entender o futuro do R&B brasileiro.
Bela Maria

Bela Maria saiu do status de sensação do TikTok para se consolidar como um dos nomes mais interessantes do novo R&B. A pernambucana, que ficou conhecida pelas releituras cheias de contexto e pela mistura de R&B, pop e MPB, vem transformando sua base digital em carreira sólida: foi destaque na lista Vozes Visionárias do TikTok, na categoria “Inovadores da Indústria”, ao lado de nomes como Liniker, Tássia Reis, Melly e Os Garotin, e marcou presença no Grammy Latino a convite da plataforma. Em 2025, deu um passo decisivo ao lançar seu primeiro álbum autoral, Tudo Eu que Sinto Faz Barulho, projeto conceitual em lado A e B, com participações de N.I.N.A e Chris Mc, homenagem a Alcione e uma estética emocional que trata a vulnerabilidade como força. Com repertório novo na rua, narrativa forte sobre ser mulher preta sensível e um público altamente engajado nas redes, Bela chega a 2026 como aposta certa: pronta para ampliar shows, colaborações e ocupar de vez o espaço de diva do R&B brasileiro.
Os Garotin

(Foto: Maria Otávia)
Trio de São Gonçalo (RJ) formado por Anchietx, Leo Guima e Cupertino, Os Garotin são hoje um dos casos mais sólidos de renovação da música pop brasileira. Depois de lançarem o álbum “Os Garotin de São Gonçalo”, os EP’s ‘Os Garotin Session’ 1 e 2, além dos sucessos Queda Livre, Calor e Arrepio e Nossa Resenha, o grupo conquistou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa e passou a lotar casas de show pelo país, misturando R&B, soul, MPB e referências do cotidiano da periferia. Em 2025, seguiram em ascensão com turnês, festivais como The Town e AFROPUNK Brasil, e parcerias que ampliaram ainda mais sua projeção. Entram em 2026 num ponto de virada, como um dos principais trios pop do país — e acompanhar seus próximos movimentos é essencial para entender para onde caminha essa nova geração.

Figura central na consolidação do R&B romântico no Brasil, Luccas Carlos chega a 2026 após mais de uma década moldando a estética afetiva que hoje domina parte da música urbana — marcada por melodias sedutoras, letras confessionais e a habilidade rara de traduzir vulnerabilidade em narrativa pop. Sua presença em grandes projetos, como o Poesia Acústica #17, e uma discografia recheada de colaborações que atravessam rap, R&B e pop ajudaram a estabelecer o gênero no mainstream antes mesmo do ciclo atual. Em 2025, o artista reafirmou essa identidade ao lançar o single “só (mais) uma vez” e a edição deluxe de “Busco Romance Love Show”, projeto de 11 faixas que revisita com maturidade os temas que sempre guiaram sua obra. No ao vivo, também fortaleceu o formato acústico e intimista que vem se tornando sua marca, aprofundando o vínculo com um público fiel. Entre legado e renovação, Luccas entra em 2026 como nome essencial para entender não só o momento, mas a própria história recente do R&B brasileiro.

(Foto: Jamal Fotografia)
Referência do rap e R&B brasileiro, Delacruz atravessou 2025 em ritmo intenso, atualizando sua estética híbrida — sensível, periférica e melódica — com uma sequência de singles como “Púrpura”, “alma livre”, “Sou Fã” e “Saudade de Falar de Amor (feat. Keviin)”, que reforçaram sua assinatura pop-urbana e ampliaram sua presença nas plataformas. Paralelamente, Delacruz circulou pelo país com a turnê Vinho, série de shows que consolidou sua força no ao vivo, seu cuidado com figurino e direção musical e o vínculo com um público fiel. Com repertório recente e estética madura, entra em 2026 em posição estratégica dentro de uma cena que se fortalece justamente com artistas capazes de transitar entre gêneros e narrativas.
Música
DJ Japa NK lança o álbum “Beat Que Te Deixa Alerta” e se consolida como ativo estratégico da música urbana brasileira
Published
2 dias agoon
12 de dezembro de 2025
O produtor fenômeno apresenta seu 2º álbum com 13 faixas e um time robusto de feats da música urbana.
O DJ e produtor Japa NK, um dos nomes mais influentes da nova geração do funk paulista, anuncia o lançamento de seu segundo álbum, “Beat Que Te Deixa Alerta”, (faça o pré save), um projeto pensado para dominar o verão brasileiro com sonoridade viciante, estética pop-funk e colaborações de peso. Com 13 faixas inéditas, o álbum reforça a assinatura sonora que transformou Japa em um dos produtores mais ouvidos do país.
A discografia do artista já comprova sua potência: hits como “Posso Até Não Te Dar Flores”, “Set do DJ JAPA NK 2.0”, “Vou Pela Madrugada” e “Comedinha Ficou Bravo” acumulam juntas mais de 270 milhões de streams, elevando Japa a uma marca impressionante de quase 17 milhões de ouvintes mensais, números que o consolidam como um dos principais produtores do Brasil na atualidade. * *
“Beat Que Te Deixa Alerta” nasce como um álbum-conceito: vibrante, provocador, pulsante e com traços cinematográficos inspirados na estética de HQ, presente tanto na capa quanto nas ativações do projeto.
O disco entrega aquilo que o público espera de Japa: batidas aceleradas, elementos melódicos hipnotizantes e levadas que transformam qualquer pista em cena de filme.
A tracklist reúne feats de destaque como Meno K, Vulgo FK, Boladin 211, MC Cebezinho, MC Don Juan, MC Kadu, MC Davi, MC Dricka, Zago, MC Alecc, MC Rio e outros nomes fundamentais da cena.
TRACKLIST OFICIAL — “BEAT QUE TE DEIXA ALERTA”
- Se Me Ver Bebendo por Aí Passa Longe (Vulgo FK, DJ Japa NK)
- E Se Falar que Homem Não Chora (DJ Japa NK, MC Meno K, MC Don Juan)
- Sem Sentimento (DJ Japa NK, MC Meno K, DJ Davi)
- Fofoqueiro Eu Sei que É Mato (DJ Japa NK, MC Kel, DJ Adelzan)
- Mais Uma Vez de Carrão (DJ Japa NK, MC Cebezinho)
- Hoje Eu Contei 100K no 7 (DJ Japa NK, MC M10, Zago)
- Consequência (DJ Japa NK, Guabi MC, MC Toko)
- Noite Bela, Noite Linda (DJ Japa NK, MC Alecc, MC Meno K, MC Rodrigo do CN, DJ Chedreco)
- Motelzada com as Piranha (DJ Japa NK, MC Rodrigo do CN, DJ Davi)
- Estilo Vagabundo 2 (DJ Japa NK, MC Lucky, MC Meno K)
- Surtou (DJ Japa NK, Nilo)
- Lindo É Seu Popô (DJ Japa NK, MC Kel, MC Boladin 211)
- Tratamento Pra Bebezinha (MC Cebezinho, MC Rio, MC M10, MC Alecc, MC D10)
O álbum é guiado por uma narrativa visual inspirada em quadrinhos.
A capa e as peças de divulgação apresentam Japa como um anti-herói urbano, responsável por “ativar o beat que desperta a cidade”.
Será uma campanha robusta, integrada e adaptada ao comportamento atual de consumo musical.
O resultado é um disco que não apenas reflete o agora, mas projeta o futuro do funk brasileiro.
SOBRE DJ JAPA NK
Um dos produtores mais escutados do país, Japa NK se tornou referência por criar hits que equilibram melodia, punch e identidade de rua. Com números expressivos, parcerias de impacto e presença marcante nas playlists nacionais, ele segue ampliando seu protagonismo com um álbum que entrega conceito, estética e estratégia.
Álbum Beat Que Te Deixa Alerta
Acompanhe Japa NK nas plataformas digitais
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