Música
“Coisa Nossa”, um encontro de rios
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12 meses agoon
(Coisa Nossa | Foto por Elisa Maciel (@elisabdm)
Dupla formada por João Mantuano e RAYA estreia em álbum que celebra, em canções que vão do folk à marchinha carnavalesca, a abertura para o encontro e o enraizamento no solo brasileiro.
Ouça em todas as plataformas digitais.
Texto por Leonardo Lichote.
Coisa Nossa é o nome da dupla formada por João Mantuano e RAYA — e também de seu álbum de estreia, que eles lançam pelo selo Toca Discos no dia 6 de dezembro. A expressão carrega pelo menos dois sentidos, que refletem movimentos diversos: para dentro e para fora. Porque Coisa Nossa é intimidade fechada, o ambiente de troca entre dois artistas que permitiu o nascimento dessa safra de canções — no sofá de casa, violões em punho. Mas Coisa Nossa também se amplia na direção das fronteiras do Brasil e de sua imensidão, território pelo qual a dupla trafega ao longo das 11 faixas dos disco. Não só por apontarem para referências como Novos Baianos, Elomar e Caetano Veloso, mas pela forma brasileira como estabelecem diálogos com sonoridades de artistas como Simon & Garfunkel. O “nossa” é um só — mas nós somos dois, nós somos muitos.
A afinidade entre João e RAYA — nome artístico da compositora e cantora Paula Raia — se manifestou já no primeiro encontro, na casa dela. Eles já vinham conversando há um tempo virtualmente, numa aproximação estimulada por Felipe Rodarte — que viria a se tornar produtor do álbum ao lado de Constança Scofield e Álvaro Alencar — para que eles compusessem algo juntos para ser lançado como single. Quando enfim se sentaram cara a cara, saiu a primeira composição: “Diferentes semelhanças”, faixa 2 do álbum.
É simbólico que a primeira canção que escreveram juntos carregue no nome a contradição harmoniosa entre diferenças e similitudes. Afinal, é disso que em última instância se trata o encontro, e mais especificamente o encontro entre João e Raya . “Se você vir/ Tu vem devagarinho/ Que os nossos pés/ Vão se encontrar/ No meio do caminho” — eles cantam em “Cidade alta”, outra das canções do álbum.
João vinha de uma parceria com Chico Chico, com quem lançou um disco em 2021. Elogiado pela crítica, o álbum chegou a ter uma de suas canções indicada ao Grammy Latino. RAYA vinha compondo trilhas originais para espetáculos de dança — num deles, suas músicas ganharam a voz de Ney Matogrosso, que as lançará em breve pela Som Livre. Além disso, seu primeiro disco, “Tô”, ganhou as plataformas em 2022, com a participação de Julia Mestre — e de Juliana Linhares no show de lançamento. No mesmo ano, ela pôs na rua “Pontes”, um single feito também com Chico Chico e com Victor Ribeiro.
Devagarinho, João e RAYA se encontraram no meio do caminho. E decidiram abrir um caminho juntos. O que deveria ser uma reunião para um single começou a gerar canções, uma atrás da outra — hoje eles têm cerca de 40 parcerias.
Porém, “Coisa Nossa”, o disco, é fruto de outros encontros além do de João e RAYA. Em primeiro lugar, com a dupla de produtores Felipe e Constança, sócios no selo Toca Discos. Eles foram os primeiros a ouvir a leva inicial de canções e identificar que ali havia um disco e, mais do que isso, uma dupla, que com suas diferentes semelhanças construía uma identidade sólida. E que já nascia com nome, dado por Constança a partir dos dizeres que leu numa camiseta.
A roda de encontros se ampliou com a entrada do engenheiro de som Álvaro Alencar, terceiro elemento da produção. Ele ajudou a materializar a sonoridade do disco, ao mesmo tempo íntima e expansiva, minimalista e exuberante. Uma sonoridade que partiu da essência já presente naquele espaço íntimo da composição, ou seja, dos violões como base do conceito dos arranjos. Em especial, o violão de João, referência central para Marco Vasconcelos, que gravou o instrumento no disco — com alguns violões adicionais de Sergio Chiavazzolli.
Por fim, outro encontro que está na base da alma do álbum foi com Renato Cipriano, trazido para o “Coisa Nossa” por sugestão de Álvaro. Responsável pelo projeto acústico de diversos grandes estúdios, entre eles o Toca do Bandido, Cipriano pensa a música abarcando seu poder de cura — a partir do entendimento de frequências que têm efeitos menos ou mais saudáveis sobre nós. Uma curiosidade técnica que dá ideia da importância dessa dimensão para “Coisa Nossa” é o fato de todos os instrumentos do disco terem sido afinados em 432 Hz, uma frequência que, estudos defendem, atua mais em harmonia com a natureza, o corpo e a mente humana, em contraposição aos 440 Hz adotados como padrão universal.
O álbum foi naturalmente concebido, portanto, como respiro em meio ao ritmo frenético do mundo: da composição à engenharia sonora, dos arranjos aos músicos arregimentados (André Vasconcelos, Marco Vasconcelos, Marcos Suzano, Sergio Chiavazzolli e Renato Cipriano), passando pelas letras repletas de referências à natureza.
“Coisa Nossa”, a canção-título, abre o disco já expondo essas intenções contemplativas — e outras tantas já mencionadas aqui, como o desejo manifesto de brasilidade. O universo dos Novos Baianos de “Acabou chorare”, pós-João Gilberto, com união de bandolim e guitarra baiana, eletrificação coisa nossa. O coro que une as vozes de Luciane Dom ao trio Soul de Brasileiro (Gê Vieira, José Junior e Negra Silva) aquece ainda mais a gravação.
“Diferentes semelhanças” carrega um “sentimento Roberto Carlos”, como define João. O anúncio da contemplação solitária — mas luminosa — vem nos primeiros versos: “Olho pra cidade/ E vejo/ Corpos refletindo/ Tempo”. Já “Ouro” traz a engenharia pop das canções de Simon & Garfunkel — incluindo um “tchururu” que ecoa “Mrs. Robinson”. “Ninguém vale tanto brilho”, adverte a letra que trata das seduções comerciais da trajetória de um artista.
Cantada por João sozinho, “Arrebol” soa como folk americano, mas com pandeiro de pés fincados no solo brasileiro. Ao mesmo tempo, amplia seu território com o derbak, tambor árabe. Na sequência, é a vez de RAYA cantar sozinha, em “Rouxinol”. Lado a lado, soam como continuidade, canções-irmãs, que rimam em seus títulos e compartilham de um universo de rios e céus — aliás, há muitos rios pelos versos do disco, essa metáfora que guarda em si a ideia do fluxo e a vocação pelo desaguar. “É como se ela fosse o sol e eu a lua”, sintetiza poeticamente João, referindo-se ao par de músicas.
“Cidade alta” foi feita tendo Santa Teresa em mente, o Rio que se vê de lá. A certa altura, seu bandolim carrega uma melancolia de fado. Ao mesmo tempo, ela é atravessada por uma alegria tranquila. “Pra que certeza/ Se aqui/ É uma ladeira só”, perguntam os versos. “Love livre”, composta apenas por RAYA, é marcha de carnaval com puxada de ska, celebrando a liberdade de amar na festa. É pontuada por uma guitarra baiana que faz pensar na sonoridade de “Muitos carnavais”, álbum de Caetano Veloso.
“Mata escura” também fala de liberdade, mas num contexto mais amplo. “Talvez seja a canção que traga mais esperança”, diz RAYA. “É um colo feminino. Uma sensação de verdade pura”, define João. Delicada como seu título, “Pétala branca” é assinada apenas pelo compositor. Em menos de dois minutos, desenha com singeleza dedilhada a fragilidade do amor.
“Aqui eu permaneço” é afirmação de resistência, construída como resposta a “Vou-me embora”, canção de Paulo Diniz regravada por Zé Ibarra em 2023. O “aqui” a que se refere a letra é a América Latina, terra de trovadores de mil naturezas, do Pantanal aos Andes, de alguma forma evocados no arranjo. Por fim, “Se for cantar por amor”, parceria de João com Sal Pessoa, é mantra que amarra a alma de encontro que sustenta o disco: “Resistindo o amor/ Na alma do animal”.
FICHA TÉCNICA:
Produzido por Felipe Rodarte, Constança Scofield e Álvaro Alencar
Gravado no estúdio Toca do Bandido
Engenheiro de Gravação – Álvaro Alencar é Felipe Rodarte
Assistente de Gravação – Raphael Dieguez
Edições – Raoni Andrade
Engenheiro de Mixagem – Álvaro Alencar
Masterizado por Felipe Tichauer no Red Traxx em Miami
Coisa Nossa
RAYA – Voz
Mantuano – Voz
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Sergio Chiavazzolli – cavaquinho, guitarra baiana, bandolim
Backings – Gê Vieira, José Junior Negra Silva e Luciane Dom
Diferentes Semelhanças
RAYA – Voz
Mantuano – Voz
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Renato Cipriano – percussões étnicas (e
Sergio Chiavazzolli – bandolim
Ouro
RAYA – Voz
Mantuano – Voz
João Mantuano- Violão
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Sergio Chiavazzolli – violão de aço
Arrebol
Mantuano – Voz
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Sem participações adicionais. Apenas banda base e P&J
Rouxinol
RAYA – Voz
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Sergio Chiavazzolli – violão de aço
Renato Cipriano – cristais, orgão Shruti
Ilarindo Davidson – Bateria
Cidade Alta (Monte Alegre)
RAYA – Voz
Mantuano – Voz
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Renato Cipriano – cristais, Anima bells
Sergio Chiavazzolli – bandolim
Love Livre
RAYA – Voz
Mantuano – Voz
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Sergio Chiavazzolli – guitarra elétrica, guitarra baiana
Backings – Gê Vieira, José Junior, Negra Silva e Luciane Dom
Mata Escura
RAYA – Voz
Mantuano – Voz e violão solo
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Renato Cipriano – percussões étnicas, gongos, tubular bells, cristais, hand drum
Pétala Branca
RAYA – Voz
Mantuano – Voz
Marcos Suzano – Percussão
Marco Vasconcelos – Violão
Sergio Chiavazzolli – bandolim
Alvaro Alencar – efeitos e ambiencias
Aqui Eu Permaneço
RAYA – Voz
Mantuano – Voz e viola caipira
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Renato Cipriano – percussões étnicas
Se for cantar por amor
RAYA – Voz
Mantuano – Voz
Marcos Suzano – Percussão
André Vasconcelos – Baixo
Marco Vasconcelos – Violão
Alvaro Alencar – voz declamada
Backings – Gê Vieira, José Junior Negra Silva e Luciane Dom
Ouça em todas as plataformas digitais.
Sobre Coisa Nossa
Raya e Mantuano, dois talentos da nova MPB, encontraram-se pela primeira vez em 2022, apresentados por Felipe Rodarte, no mítico Estúdio Toca do Bandido e, de lá pra cá, compuseram diversas canções; as 11 primeiras integram o álbum em produção, intitulado “Coisa Nossa”, que terá lançamento pelo Selo Toca Discos.
“Coisa Nossa” são duas vozes e dois violões. “Mexemos e misturamos o caldeirão das nossas referências e experiências e saiu um negócio bem nosso”, conta Raya ao lado de Mantuano, com supervisão dos produtores Felipe Rodarte e Constança Scofield, ao longo dos muitos encontros na Toca do Bandido.
Tem folk, samba, bossa, afoxé, rock. A dupla sabe brincar de abrir caixas de gêneros musicais consagrados e fazer uma delicada e interessante fusão. Dirigir o abundante fluxo criativo dos dois em direção a algo muito novo e fresco.
“Coisa Nossa” é, além de tudo, um projeto carioca. Passeia pela cidade, com notas de Leme, Santa Tereza e Itanhangá, onde fica a Toca do Bandido e seus parceiros. Sua produção conta também com a participação do premiado engenheiro e produtor Álvaro Alencar.
A sonoridade de Raya e Mantuano pode ser definida como um lugar de calma e delicadeza em que muitas coisas acontecem. A dupla é a condutora deste trem brasileiro que parte para o interior, sempre olhando para o futuro, conectado com ‘coisas nossas’. É um trabalho sem um olhar ufanista sobre música brasileira, mas sim com ternura.
Links Coisa Nossa:
Links Toca do Bandido | Toca Discos:
Música
DJ Jeeh FDC apresenta “Fora da Caixa”, EP de 4 faixas com feats marcantes e estética inovadora
Published
1 hora agoon
19 de novembro de 2025
Com feats de Mc Livinho, Mc Dricka, Mc Magal, Dj Arana e Nilo, o projeto estreia em parceria estratégica entre KondZilla e GR6 e apresenta uma nova fase conceitual do Mandela paulista.
DJ Jeeh FDC estreia nesta quinta-feira, 20 de novembro, à 00h, o EP “Fora da Caixa”, um lançamento que representa uma virada artística em sua trajetória. O trabalho posiciona Jeeh como um dos nomes mais influentes do mandela paulista, conectando favela, animação e novas estéticas do funk em um projeto que já nasce manifesto.
O EP também inaugura uma colaboração estratégica entre KondZilla e GR6, reforçando a potência criativa e cultural da música urbana de São Paulo. A parceria se materializa de forma ainda mais evidente às 18h, com a estreia da animação oficial de “Flores e Mensagens” (ouça aqui), faixa que reúne Mc Livinho, DJ Arana e o próprio Jeeh FDC. A entrega visual chega no canal da KondZilla e estabelece o tom do projeto: arte, ritmo e imaginação que ultrapassam as fronteiras da pista.
“Fora da Caixa” funciona como a primeira peça da narrativa que ganhará corpo no álbum “Da Caixa Pro Mundo”, previsto para os próximos meses. Em suas quatro faixas, o EP mistura linguagem de rua, estética digital e a força simbólica da favela, reafirmando uma mensagem central: a quebrada não cabe em rótulos, ela expande, inventa e atravessa territórios.
TRACKLIST — EP “Fora da Caixa”
Uma seleção que celebra feats estratégicos e sonoridades complementares
- Flores e Mensagens — MC Livinho, DJ Arana
- Só Lambe — Aaron Modesto, MC Magal, DJ Jeeh FDC, DJ RD da DZ7
- Meca Lacrada (Batom da Virgínia) — Nilo, MC Dricka
- Os Menó Ralé — MC Meno Dani, MC Vitinho MTR, MC Oliver
A escolha de feats une nomes consagrados como Mc Livinho e Mc Dricka a artistas de nova geração, consolidando Jeeh como produtor que articula pontes entre quebrada, pista, streaming e cultura visual, um dos diferenciais que o tornou referência em ascensão no funk paulista.
Cada faixa do EP recebe visualizers e animações autorais, reforçando a proposta de obra expandida. arte digital inspirada no vocabulário visual da favela. A primeira entrega dessa experiência, “Flores e Mensagens”, estreia 20/11 às 18h no canal KondZilla e apresenta uma narrativa poética com assinatura visual que traduz o novo momento de Jeeh FDC mais artístico, mais ousado e mais conectado à imaginação periférica.
O lançamento extrapola a dimensão do streaming e se desdobra em ativações culturais:
- passinhos em museus e espaços de arte, aproximando a cultura da favela de ambientes institucionais
- intervenções urbanas com “ALFA” e “FORA DA CAIXA” em pontos estratégicos da cidade
- conteúdos performáticos para redes sociais
- simulações visuais e narrativas expandidas que ampliam o alcance do storytelling
O movimento posiciona o EP como obra, não apenas como produto abrindo espaço para o funk ocupar territórios antes inacessíveis ou inéditos.
“Esse EP é minha declaração de que a favela cria códigos próprios. ‘Fora da Caixa’ é sobre não seguir fórmula nenhuma. É sobre mostrar que o Mandela pode ser arte, pode ser animação, pode ser museu, pode ser rua e pode ser mundo. A Caixa é minha origem, agora é hora de expandir.” Comemora DJ Jeeh FDC.
Sobre JEEH FDC
Jeferson Amaral Guimarães, conhecido artisticamente como DJ Jeeh FDC, é cria da Favela da Caixa, na Zona Leste de São Paulo, território que molda sua identidade sonora, estética e narrativa. Sua musicalidade combina mandela paulista, funk ritmado SP, elementos eletrônicos e uma forte dose de experimentação, criando uma assinatura própria dentro da cena.
Reconhecido como “O Alfa do Mandela”, Jeeh se destaca como produtor e DJ em ascensão na música urbana. Seu diferencial está na forma como articula batidas agressivas, texturas eletrônicas e referências culturais da favela, alinhadas a uma estética digital cada vez mais sofisticada e contemporânea.
O artista acumula milhões de plays nas plataformas e presença constante nas principais playlists de funk e música urbana, consolidando seu nome entre os profissionais que mais impulsionam a evolução do som paulista dentro do gênero.
Faça o pré save: EP. Fora da Caixa
Acompanhe Jeeh FDC nas plataformas:
Música
Novo single de Stéfanno Dias revisita o clássico “Essência da Adoração” com participação de Tawane Ricelly
Published
3 horas agoon
19 de novembro de 2025
O cantor e compositor mineiro Stéfanno Dias acaba de lançar sua versão de “Essência da Adoração”, um dos clássicos mais conhecidos do britânico Matthew James Redman, mundialmente interpretado por nomes como Michael W. Smith e David Quinlan. O single chegou às plataformas digitais no dia 20 de novembro, pelo selo The Bow. O artista vem se consolidando como uma das vozes mais expressivas e autênticas da música cristã contemporânea. Ouça aqui: https://www.thebow.ink/EssenciaDaAdoracao
Com arranjos modernos e uma interpretação intensa, Stéfanno traz para a faixa uma leitura pessoal, mantendo viva a essência da mensagem original, o retorno à pureza da fé e à verdadeira entrega espiritual. “Essa canção sempre fez parte da minha história. Ela fala sobre adoração genuína, sem distrações ou aparências, e convida a uma reflexão profunda sobre o que realmente importa”, explica o cantor.
Uma produção de excelência e conexões inspiradoras
O single conta com a participação especial da cantora Tawane Ricelly, voz marcante e presença de palco que complementam perfeitamente a emoção da música. A produção musical leva a assinatura de Ruan, que conseguiu equilibrar técnica, atmosfera e espiritualidade em uma sonoridade moderna e congregacional.
O videoclipe de “Essência da Adoração” reforça o compromisso do artista com a excelência audiovisual. Dirigido por Arno Spier, o vídeo contou com fotografia de Raquel Dias e uma equipe técnica composta por Denerson, Abraão, Kisten, Teilor, Hudson, Edy e Neylla, responsáveis por luzes, cenário e efeitos visuais que criam uma experiência imersiva e tocante. O resultado é um registro visual que amplifica a emoção e a mensagem central da canção.
Para Stéfanno, essa produção é fruto de união e propósito: “Nada disso seria possível sozinho. Cada pessoa envolvida nesse projeto é parte essencial de um sonho que está sendo realizado. Quando existe disposição e entrega verdadeira, o resultado é algo que toca o coração.”
Confira o videoclipe:
Uma jornada marcada por fé, talento e consistência
Natural de Abaeté (MG), Stéfanno Dias cresceu em um lar musical e de fé. Filho de pastor e ministra de louvor, aprendeu desde cedo o valor da arte como expressão espiritual. Em 2013, lançou seu primeiro CD, “Andarei na Tua Presença”, que ultrapassou a marca de 1 milhão de plays, projetando o artista nacionalmente e rendendo convites para programas como “Nunca é Tarde”, da Rede Super.
Dois anos depois, o sucesso se repetiu com o álbum “Deus Vivo”, produzido pelo mesmo produtor, responsável por trabalhos de César Menotti & Fabiano e Eduardo Costa. O projeto ampliou sua presença nos principais veículos de mídia, como TV RIT, Rádio Record e Rádio Globo, consolidando sua reputação como um artista de técnica apurada e conteúdo inspirador.
Em 2024, acompanhando as transformações do mercado musical, Stéfanno firmou contrato com o selo digital Nova Fase Music, que distribuiu suas músicas nas principais plataformas de streaming. Siga Stéfanno Dias nas redes sociais:
Siga o cantor Stéfanno Dias no Instagram:
https://www.instagram.com/stefanno.dias/
Música
MC RICK lança “Muito Embrasamento”: álbum com 8 faixas chega em 20/11 inspirado no universo de Breaking Bad e na força das ruas
Published
3 horas agoon
19 de novembro de 2025
Um projeto cinematográfico, explosivo e criativo que reposiciona Rick como um dos maiores storytellers do funk nacional
Com cerca de 6 milhões de ouvintes mensais, MC Rick dá mais um passo grandioso em sua trajetória e apresenta, no dia 20 de novembro, o álbum “Muito Embrasamento”, o 9º projeto da carreira e um dos mais ousados e bem construídos de toda sua discografia.
Misturando carnaval, dança, rua, estética urbana e narrativa cinematográfica, o artista mergulha no universo de Breaking Bad para criar um conceito próprio, divertido e explosivo, reafirmando seu talento em transformar o funk em espetáculo audiovisual e storytelling.
Com 8 faixas inéditas, Rick traz participações de nomes que dominam playlists e trends nacionais, como Nilo, Nego Trufa e DJ WS da Igrejinha. É a fusão perfeita entre a verdade das quebradas, a energia dos bailes e um projeto pensado para conquistar redes, streaming e novos públicos.
Todo o lançamento foi estruturado como uma narrativa: Rick e seu DJ ocupam um “laboratório secreto”, onde criam uma fórmula poderosa capaz de “ficar rica”, uma metáfora direta ao impacto cultural e comercial que o artista gera com seu som.
A pré-divulgação veio em capítulos: teasers com experimentos químicos e explosões; referências simbólicas a Breaking Bad (como a icônica mosca); humor afiado; estética cinematográfica e a revelação da capa entregue ao público em formato de cristais.
Essa construção amplia o posicionamento de Rick dentro do funk: conceito, narrativa, identidade visual marcante e linguagem pop global, sem abandonar a raiz, o carisma e o temperamento que o tornaram um dos nomes mais queridos do público.
“Muito Embrasamento” reforça que o funk não só pode como deve dialogar com linguagens sofisticadas, narrativas elaboradas e estética premium. Rick entrega um pacote completo pensado para streaming, TikTok, clipes, challenges, storytelling e mercado internacional.
A jornada proposta pelo álbum acompanha Rick e seu DJ dentro de um laboratório clandestino, com explosões, tensão, humor e elementos visuais inspirados no drama americano. O resultado: uma experiência artística que une música, cinema e cultura de rua.
“Esse álbum é minha cara: tem rua, tem verdade, tem zoeira, tem conceito e tem história. Eu quis mostrar que o funk também cria universo, personagem e narrativa. A gente pode brincar, atuar, misturar estética de série gringa com a nossa vivência. ‘Muito Embrasamento’ é pra ouvir, assistir e sentir. É meu jeito de dizer que o funk tá cada vez mais gigante e eu tô junto nessa evolução.” Comemora MC Rick.
Sobre MC Rick
Com quase dez anos de carreira, MC Rick se consolidou como uma das vozes mais fortes do funk contemporâneo. Seus hits somam centenas de milhões de streams, suas performances alimentam trends diários e sua personalidade entre humor, malemolência e inteligência artística o transforma em um protagonista natural da cultura jovem.
“Muito Embrasamento” marca um novo capítulo: conceito, visual forte, musicalidade afiada e narrativa integrada.
TRACKLIST – “Muito Embrasamento”
- Muita calma Bb – Ft Boladin, Leozin, Nilo (All4din DJ)
- Mexeu com a mente – Ft Boladin (DJ Narru)
- Vagabundo Sim – Ft Jogador da Rima (DJ Kaio MPC)
- Adega – Ft Nego Trufa (DJ Arthuzim, Caos no Beat)
- Troca de Favor – (DJ WS da Igrejinha)
- Eu Tenho é Dodge RAM – Ft MC Jacaré (Caos no Beat)
- Quem Tem Sua Custelinha Agarra – Ft MC Gabzin, MC Menor DN (DJ Arthuzim)
- Sabe o Que Faz – Ft MC Gabb, MC Leozin (Arão no Beat)
Acompanhe MC Rick nas plataformas digitais
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