A recente alta no preço do petróleo Brent, que ultrapassou os US$ 95 em meados deste ano, tem trazido boas perspectivas para os repasses aos municípios produtores. A manutenção do corte da OPEP+ e o acordo com a Rússia (que apesar das sanções impostas pela OTAN, ainda possui muitos aliados e tem um poder geopolítico muito forte), contribuíram para esta escalada, que também é impulsionada pelo aumento na produção na Bacia de Campos, que começa a dar sinais de uma nova fase, mesmo estando muito longe da altíssima produtividade dos campos da Bacia de Santos como Tupi e Búzios.
No entanto, a incerteza em relação a demandas judiciais e impasses na legislação do Regime de Concessão geram preocupações em relação aos repasses futuros.
A expectativa é que o preço do petróleo se mantenha acima dos US$ 90, proporcionando um cenário favorável para investimentos municipais. No entanto, é necessário uma movimentação eficaz para resolver os problemas judiciais e legislativos que ameaçam os repasses. Além disso, é importante estar atento à transição energética, principalmente em relação ao gás, às eólicas offshore e ao H2V, visto como o combustível do futuro.
O gráfico da variação do preço do petróleo Brent e a estabilidade do câmbio em relação aos repasses são indicativos da oportunidade de investimento em melhorias para os municípios produtores. Com uma boa perspectiva para o final do ano, é fundamental que os administradores municipais estejam atentos e atuantes para garantir a estabilidade financeira diante das incertezas do mercado de petróleo.
A qualificação de trabalhadores e intermediação de mão de obra para a construção da Ponte Salvador-Itaparica foi o tema da reunião entre o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Augusto Vasconcelos, e o gestor da Secretaria Ponte Salvador-Itaparica, Mateus Dias nesta sexta-feira, 05, na Setre. A estimativa é a de que ao longo de seis anos de obras sejam criados sete mil empregos.
De acordo com os gestores, o Governo da Bahia vai atuar de maneira dedicada para garantir a qualificação dos trabalhadores e a intermediação de mão de obra junto à concessionária chinesa responsável pela construção do equipamento.
O secretário da Setre, Augusto Vasconcelos, lembrou que a ponte vai levar desenvolvimento para as regiões do Recôncavo, Baixo sul, além de Salvador e Região Metropolitana. “São sete mil empregos estimados em seis anos para a construção da ponte e efetivação da obra. Hoje tratamos sobre qualificação profissional, intermediação para o trabalho, economia solidária e o acompanhamento das comunidades tradicionais que existem nos municípios do entorno. E o nosso objetivo é assegurar ganho de escala econômica para toda essa região”, disse Vasconcelos.
O secretário da Seponte, Mateus Dias, disse que a parceria com a Setre é fundamental para efetivação do desenvolvimento das regiões afetadas com a construção da ponte. “A gente está aqui fortatecendo nossa parceria, nossa articulação interinstitucional dentro do estado, promovendo essas ações transversais, que é isso que vai garantir que esse projeto seja exitoso e traga para o estado o que ele merece, que é desenvolvimento, qualidade de vida para a nossa população. E, com certeza, a Setre é uma parceria nossa de de primeira hora porque está conosco desde antes de essa obra importante começar”, disse o gestor da Seponte.
Qualificação – A Setre tem conversado com a concessionária chinesa responsável pela construção da ponte para qualificação de pessoal. Quatro programas de qualificação podem ser ofertados para este intuito: Trilha, Qualifica Bahia, Qualifica Naval e Manuel Querino.
A ideia é a de que sejam qualificados trabalhadores das regiões afetadas diretamente pela ponte para que sejam absorvidos nas obras e movimentem a economia local.
A obra terá 12,4 km de extensão com investimento de R$ 10,4 bilhões. A concessão ocorre por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) com os grupos chineses CRCC e CCCC e terá a duração de 29 anos e outros seis anos de construção.
Costuma-se dizer que Carbono Retido de biodiversidade não tem preço. Que não cabe em modelos financeiros, que não aparece nas planilhas de fluxo de caixa, que não pode ser quantificada em cifras. O mercado repete essa ideia porque, de fato, é difícil traduzi-la em métricas usuais. Mas a verdade é que o mercado já paga por Carbono de biodiversidade — apenas não percebe que paga.
Paga quando lavouras perdem produtividade pela falta de polinizadores. Paga quando cadeias de suprimento ficam paralisadas por secas, enchentes ou desmatamento. Paga quando desastres ambientais reduzem o valor de empresas em questão de dias. Paga quando seguradoras elevam os prêmios ou quando bancos precisam provisionar perdas em regiões expostas a riscos ecológicos. Esse custo está presente, mas aparece de forma reativa, sempre na forma de prejuízo, nunca como investimento.
A razão está em como a lógica financeira foi desenhada. O olhar do capital é de curto prazo: valoriza o trimestre, não a década. Se algo não é facilmente mensurável ou não cabe em uma fórmula, tende a ser ignorado. Carbono Retido de Biodiversidade, por sua complexidade e pela dificuldade em ser monetizada, escapa desse olhar convencional.
Carbono Retido de Biodiversidade – Serviços Ambientais – Crédito da Foto Divulgação
O paradoxo é evidente: aquilo que mais sustenta a economia de longo prazo é justamente o que menos pesa nas análises imediatas.
Esse comportamento cria uma ilusão de que não pagamos pela erosão da natureza. Mas basta observar: a conta chega, e chega de formas cada vez mais frequentes e severas. Ela não aparece em notas explicativas como investimento estratégico, mas como write-off, perda inesperada, custo extraordinário.
O desafio do mercado é compreender que Carbono Retido de biodiversidade é parte da infraestrutura econômica. Não há economia sem conservação e preservação do Carbono Retido de Biodiversidade nas florestas Tropicais. Integrar essa lógica aos instrumentos financeiros significa trazer o futuro para o presente e reconhecer que preservar é assegurar valor.
O mercado pode continuar a dizer que não paga por Carbono Retido de biodiversidade. Mas, na prática, paga. A questão é se seguiremos pagando através de crises e perdas ou se teremos maturidade para investir de forma antecipada, transformando risco em oportunidade e fragilidade em solidez.
Carbono Retido de Biodiversidade – Serviços Ambientais – Crédito da Foto Divulgação
O Carbono Retido da Biodiversidade tem adicionalidade pura e genuína. Qual seria o custo para o país e o planeta se os Rios voadores não levassem chuva às lavouras do sul e sudeste? Qual seria o custo para a humanidade se as florestas não regulassem o clima ? Estudos científicos comprovam que florestas com índices altos de Carbono Retido há mais vida! Adicionalidade é a floresta que detém o carbono retido preservar o ecossistema, gerar e manter os rios voadores tão vitais para a economia do país e do planeta, regular o clima, etc.
A lei que regulamentou o carbono do Brasil contempla o Carbono Retido de biodiversidade como crédito de Carbono elegível ao mercado voluntário. O país tem uma oportunidade única de demonstrar ao mundo que deu valor ao que pagávamos com dor sem perceber. O Brasil está dando um exemplo de superioridade e maturidade! Carbono Retido de Biodiversidade um ativo com preço imensurável! Pagamos com prazer!!!
José Antônio Bittencourt Investidor / Desenvolvedor de Projetos
José Antônio Bittencourt – Crédito da Foto: Acervo Pessoal
Nesta quinta-feira, dia 11, a Escola Carneiro Artes Visuais abre oficialmente suas portas com um coquetel de inauguração que reunirá convidados e oferecerá atividades preparadas especialmente para apresentar o novo espaço ao público. A data marca o início de uma iniciativa que pretende ampliar o acesso ao ensino de artes visuais e fortalecer a oferta cultural na região de Alphaville.
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Segundo a proprietária, Débora Prieto, a criação da escola nasceu de sua trajetória pessoal e da conexão com o universo artístico. Formada em Design de Interiores, ela afirma que sempre transitou pelas artes e encontrou no encontro com a artista Thayná — que atua há mais de duas décadas com formação de alunos de 5 anos à melhor idade — o impulso definitivo para dar forma ao projeto. Para Débora, a região carecia de um espaço dedicado ao ensino das artes que também oferecesse conforto, estrutura adequada e acolhimento.
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De acordo com ela, a proposta da escola vai além da formação técnica. O objetivo é proporcionar um ambiente que estimule habilidades como concentração, presença e autoconhecimento, beneficiando tanto crianças quanto adultos. Débora explica que a arte contribui para a saúde mental, favorecendo o equilíbrio emocional e oferecendo uma pausa necessária diante da rotina acelerada.
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Localizada na Alameda Araguaia, 901, a Escola Carneiro Artes Visuais foi preparada para receber diferentes perfis de alunos com salas amplas e ambiente pensado para experiências criativas. A inauguração contará com a presença de convidados ligados ao segmento artístico e atividades que demonstram a proposta do espaço. Entre elas, workshops de pintura a óleo, pintura em taças para quem quiser produzir sua própria peça e a participação de um escultor modelando ao vivo uma obra durante o evento.
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“A escola nasce com o propósito de oferecer um lugar de beleza, conforto e desenvolvimento, onde cada pessoa possa explorar sua expressão e estar mais conectada consigo mesma”, afirma Débora.
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Para mais informações sobre cursos, programação e atividades da inauguração, os interessados podem acompanhar os perfis no Instagram @deboragarciaprieto e @escolacarneiro ou entrar em contato pelos telefones (11) 96822-2287 e (11) 94223-1686.