Após se destacar como a melhor brasileira classificada em 14 anos de uma copa internacional de canto em mandarim, Maria Eduarda Santos Nascimento, a Duda, de 20 anos, acaba de realizar um sonho que há pouco tempo parecia impossível, ao ser premiada com uma viagem para a China. Duda é aluna do Instituto Anelo, que promove a inclusão pela música em Campinas. No outro lado do mundo, a moradora do distrito de Campo Grande, periferia da cidade, a jovem acaba de retornar de uma viagem para Pequim, para participar de oficinas com outros jovens talentos de todo o mundo para melhorar suas habilidades, e também terá oportunidade de participar de uma apresentação especial.
Duda participou de um acampamento em Pequim, com todos os custos de viagem e hospedagem pagos pelas associações culturais que organizam, anualmente, a Copa Cubo da Água de Canto Chinês, em diversos países. Será um intercâmbio cultural com finalistas de outras nacionalidades – sendo ela a única brasileira. Os custos da viagem foram pagos apenas para ela, que se comunicou em inglês com os colegas, na “cara e na coragem”, como diz, enquanto vive grande expectativa.
“Um dos meus sonhos era conhecer algum outro país que eu gostava, e isso parecia tão longe e distante, mas de repente a vida dá uma volta de 360”, comenta Duda. “Minhas expectativas são grandes até porque sempre gostei muito da China e ir para lá foi uma grande oportunidade de aprender um pouco mais o mandarim, mesmo que seja por pouco tempo. Acho que também colabora com meu crescimento e amadurecimento pessoal”, finaliza.
A aluna do Anelo contou também com suporte da CPFL Energia, State Grid Brazil Power Participações e Instituto CPFL para sua temporada em solo chinês.
Trajetória
No final de maio, com apenas dois meses de aulas de canto chinês – iniciados este ano no Anelo – Duda foi campeã brasileira da Copa Cubo da Água, uma conquista inédita para o Instituto e para a periferia de Campinas. Na ocasião, as apresentações ocorreram no bairro da Liberdade, em São Paulo.
Na semifinal, Duda gravou a interpretação de uma nova música, enviada a um júri chinês, e entre 43 participantes de todo o mundo se classificou para a final. Na decisão, foi a única não chinesa entre 30 classificados. Novamente a partir de São Paulo, se apresentou em 30 de junho com transmissão direta para a China, chegou a interagir ao vivo com os jurados, auxiliada pela tradução de sua professora, e conquistou a 18ª posição.
O desempenho foi premiado com o convite inesperado para conhecer a China. Em Pequim, em um hotel em que ficará com outros jovens, a maioria chineses ou descendentes de chineses de outros países, participará de oficinas, apresentações, vivências, visitas culturais e atividades lúdicas. Uma apresentação do grupo também está prevista, mas os organizadores não informaram detalhes.
Participações
Duda esteve entre os seis representantes que o Instituto Anelo inscreveu na Copa Cubo da Água de Canto Chinês. Na ocasião, outros dois alunos também se destacaram: Nicoly Alessandra Rosa da Silva, de 17 anos, foi a vice-campeã, e Rafael Oliveira Cordeiro, de 17 anos, ficou em quarto lugar. Duda foi premiada com R$ 1,5 mil e os demais alunos com R$ 1 mil e R$ 300, respectivamente. Eles participaram da categoria disputada por brasileiros (chamada de grupo estrangeiro). Outras categorias reuniram chineses que vivem no Brasil.
A competição internacional tem o objetivo de estreitar relações culturais entre diversos países e a China e foi batizada de Copa Cubo da Água em referência aos chineses que viviam fora da China e doaram dinheiro para a construção do estádio Cubo da Água, que sediou a Olimpíada de 2008.
Luccas Soares, fundador do Instituto Anelo, conta que conheceu a professora de canto Jia Sun Costa durante uma apresentação dos alunos do Anelo, em fevereiro, no evento do Ano Novo Chinês promovido pela CPFL Energia, empresa que é patrocinadora master do Anelo. Jia Sun se interessou pela organização, foi conhecer as instalações, no Jardim Florence, e se apaixonou pelo trabalho, aceitando lecionar canto em mandarim no instituto.
Evento reúne espetáculos e atividades lúdicas e inclusivas com oficinas criativas.
A CAIXA Cultural Fortaleza recebe no período de 28 de novembro a 14 de dezembro (sexta a domingo) a 10ª edição do Festival Pintando o 7, apresentação para crianças e toda a família. O projeto conta com uma programação específica, que inclui dança, teatro e oficinas criativas. O festival tem patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.
O festival ocupa os espaços da CAIXA Cultural Fortaleza, com apresentações nas sextas-feiras, sábados e domingos. Na edição deste ano, temas como valorização da diversidade, afeto e imaginação abrem espaço para que crianças e possam familiares se aventurarem e descobrirem as possibilidades de convivência, respeito e transformação social.
O espetáculo Mundo: Em busca do coração da Terra, da Tropa do Balacobaco (PE), abre o festival com uma experiência inspirada na linguagem do teatro popular, do circo da dança e da música. As apresentações acontecem nos dias 28 de novembro (sexta), às 19h, e no sábado (29), às 16h e 18h. O espetáculo conta a história de Mundo, um menino sertanejo nascido num tempo em que a noite deixou de existir, e o sol rainha sozinho no alto do céu.
O espetáculo “Mundo: Em busca do coração da Terra” será apresentado nos dias 28 e 29 de novembro (Foto: Kaian Alves)
Durante a primeira semana acontece ainda o workshop “Criar Livros Animados – Flip Book”, nos dias 29 e 30 (sábado e domingo), sempre às 10h, com entrada gratuita e conduzida pelo escritor Luciano Pontes. A atividade ensina crianças e adultos a transformar desenhos em pequenas animações feitas à mão.
Na segunda semana, o festival recebe o espetáculo “Poetas da Cor”, da Cia Druw de Dança Contemporânea (SP), que transforma o palco em um caleidoscópio de movimento e sensações, estimulando e convidando o público a dançar com o olhar. As apresentações acontecem nos dias 5 de dezembro (sexta), às 19h, e no dia 06 (sábado) às 16h e às 18h. O espetáculo recebeu o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de Melhor Projeto Artístico, em 2017.
Espetáculo Poetas da Cor, da Cia. Druw de Dança Contemporânea (SP) (Foto: Naava Bassi)
O festival realiza ainda o workshop “Lúdico na Dança: Compondo cores e formas”, nos dias 6 e 7 de dezembro (sábado e domingo), sempre às 10h. Conduzida pela coreógrafa Miriam Druwe (SP), a atividade terá exercícios que estimulam o corpo, o gesto e a imaginação coletiva, com entrada gratuita.
Na última semana do festival, o grupo Pavilhão da Magnólia (CE) apresenta o espetáculo “A viagem de um barquinho”, uma delicada narrativa sobre descobertas, amizade e sonhos com apresentações nos dias 12 de dezembro (sexta), às 19h, e no dia 13 (sábado), às 16h e às 18h. A montagem venceu o 35º Prêmio Shell de Teatro – Categoria Destaque Nacional.
Espetáculo A viagem de um barquinho do Pavilhão da Magnólia (CE) (Foto: Tim Oliveira)
Encerrando as atividades, o workshop “Cápsula do Tempo: Cartas socio-lunáticas”, liderado pelos artistas Silvianne Lima e Nelson Albuquerque (CE) acontece nos dias 13 e 14 de dezembro (sábado e domingo), sempre às 10h. A atividade gratuita promove uma experiência poética que convida crianças e famílias a escreverem cartas para o futuro, mesclando imaginação e reflexão sobre o tempo.
O Festival Pintando o 7 integra a programação comemorativa dos 45 anos da CAIXA Cultural, desde a abertura da primeira unidade em Brasília. A programação de 2025 convida todos os públicos a “culturar”; isto é, viver a cultura como ação e movimento nos espaços culturais da CAIXA, que também conta com unidades no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Curitiba, Recife, Brasília e Belém. Hoje, a CAIXA Cultural é uma das maiores redes de espaços culturais públicos do país.
Programação completa
Espetáculos:
Mundo: Em busca do coração da terra
Grupo: Tropa do Balacobaco (PE)
Dias: 28 e 29 de novembro | Sexta – 19h | Sábado – 16h e 18h | Classificação: livre
Espetáculo: Poetas da Cor
Cia Druw de Dança Contemporânea (SP)
Dias: 5 e 6 de dezembro | Horário: Sexta – 19h | Sábado – 16h e 18h | Classificação: livre
A Viagem de um Barquinho
Pavipátio da Magnólia (CE)
Dias: 12 e 13 de dezembro | Horário: Sexta – 19h | Sábado – 16h e 18h | Classificação: livre
Oficinas:
Criar Livros Animados – Flip Book, com Luciano Pontes (PE)
Data: 29 e 30 de novembro (sábado e domingo) | Horário: 10h
Público-alvo: Crianças a partir de 6 anos e responsáveis
Lúdico na Dança – Compondo Cores e Formas, Miriam Druwe (SP)
Dados: 6 e 7 de dezembro (sábado e domingo) | Horário: 10h
Público-alvo: Crianças a partir de 6 anos e responsáveis
Cápsula do Tempo – Cartas Socio-lunáticas – com Silvianne Lima e Nelson Albuquerque (CE)
Dados: 13 e 14 de dezembro (sábado e domingo) | Horário: 10h
Público-alvo: Crianças a partir de 5 anos e responsáveis
Todos os escritórios são gratuitos e as inscrições podem ser feitas através do site da CAIXA Cultural.
Serviço:
[Festival] 10ª edição do Festival Pintando o 7
Local: CAIXA Cultural Fortaleza – Avenida Pessoa Anta, 287 – Praia de Iracema
Datas: 28 de novembro a 14 de dezembro (às sextas-feiras, sábados e domingos)
Horários: Consultar programação
Classificação indicativa: Livre
Acesso para pessoas com deficiência
Ingressos para os espetáculos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada para clientes CAIXA e casos previstos em lei)
Vendas a partir do dia 21/11 (sexta-feira): às 10h na bilheteria física da CAIXA Cultural Fortaleza e a partir das 15h pelo site Bilheteria Cultural.
Informações: Site CAIXA Cultural | Instagram: @caixaculturalfortaleza
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal
10/11/2025
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O dia 25 de novembro é o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher em homenagem às irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e María Teresa).
As três irmãs dominicanas, conhecidas como “Las Mariposas”, foram brutalmente assassinadas em 25 de novembro de 1960, por ordem do ditador Rafael Leónidas Trujillo, devido à sua oposição e resistência ao regime autoritário.
A brutalidade do crime chocou o país e o mundo, transformando o assassinato das irmãs em um símbolo da luta e resistência feminina contra a opressão e a violência baseada em gênero.
De acordo com a ONU, cerca de 85 mil mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em 2023, e mais de 60% dessas mortes (cerca de 51 mil) foram cometidas por parceiros íntimos ou familiares. Isso significa, em média, 140 mulheres assassinadas por dia por alguém próximo, uma triste constatação de que o lar, mais uma vez, pode ser o lugar mais perigoso para muitas.
No mesmo relatório, a ONU destaca que nem todos os casos são notificados ou classificados adequadamente como feminicídios, o que indica que os números reais podem ser ainda mais altos.
Segundo a palestrante e professora, Silvia Castelli, os números que temos não são apenas estatísticas frias: são vidas, sonhos interrompidos, famílias destruídas. Se 140 mulheres morrem por dia no mundo por violência íntima, e o Brasil registra mais de mil feminicídios por ano, isso exige de nós uma resposta coletiva, urgente e contínua. Denunciar, apoiar políticas públicas, educar para a igualdade —são ações tão diversas quanto necessárias.
Silvia destaca que a Lei Maria da Penha, desde sua criação, tem sido fundamental para a proteção das mulheres, mas ressalta que a legislação sozinha não basta. “Precisamos fortalecer redes de acolhimento, centros de atendimento, serviços psicológicos e de segurança. E, sobretudo, precisamos mudar a cultura patriarcal que ainda alimenta a violência.”
O 25 de novembro é um marco simbólico, mas a transformação precisa acontecer nos demais 364 dias do ano. A violência não espera o calendário.
Fonoaudióloga e empresária, Letícia Sena compartilha sua trajetória de inovação e inclusão no terceiro volume da coleção Empreendedoras de Impacto – Como mulheres visionárias transformam negócios e inspiram gerações, publicado sob o selo DISRUPtalks, da publisher Caroline Diaz.
O lançamento acontece no dia 17 de novembro, às 19h, na Livraria da Vila do Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo.
Liderança feminina que transforma
Reconhecida por sua atuação na área da fonoaudiologia e comportamental no tratamento de pessoas autistas, pela implementação e treinamento de comunicação alternativa (CAA) para pessoas com necessidades complexas de comunicação e também por sua atuação na gestão de clínicas transdisciplinares, Letícia Sena é CEO do Instituto Índigo e da UniÍndigo, instituições que se tornaram referência nacional em inclusão eficiente, autonomia e desenvolvimento de pessoas com necessidades complexas.
Doutoranda pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), fonoaudióloga, especializada em CAA, análise do comportamento aplicada e gestão de clínicas, Letícia Sena é uma das vozes mais influentes do país na defesa de uma saúde humanizada e baseada em evidências.
No livro, Letícia Sena compartilha sua trajetória de propósito e impacto, mostrando como transformou desafios profissionais em soluções inovadoras para promover acesso, dignidade e autonomia a crianças, famílias e profissionais da área da saúde.
“Empreender com propósito é entender que cada ação pode transformar uma vida. Acredito em um futuro em que inclusão e eficiência caminhem juntas, e é isso que busco todos os dias, dentro e fora da clínica”, afirma Letícia Sena.
Empreender com propósito e sensibilidade
Com curadoria de Caroline Diaz, Empreendedoras de Impacto – Volume 3 reúne 11 mulheres inspiradoras que vêm transformando seus setores com coragem, inovação e propósito.
A obra traz nomes como Anne Wilians, presidente do Instituto Nelson Wilians; Carina Santi, atleta profissional de jiu-jítsu e empreendedora; Juliana D’Agostini, pianista e empresária; e Louise Andrade, CEO da Pense na Caixa. Todas representam o poder da liderança feminina que inspira novas gerações.
“Essa coleção é sobre coragem, propósito e transformação. Cada mulher aqui não apenas empreende, mas gera impacto, nas pessoas ao redor, em suas comunidades e em todo o ecossistema de negócios do país”, destaca Caroline Diaz.
Um marco na valorização do empreendedorismo feminino
Em sua terceira edição, Empreendedoras de Impacto consolida-se como uma das principais publicações sobre liderança feminina no Brasil. O projeto nasceu com o propósito de dar voz a mulheres que unem resultados e propósito, transformando a forma como se faz negócios e se constrói legado.
Para Letícia Sena, participar da obra é também uma forma de ampliar a mensagem de que empreender é sobre cuidar de pessoas.
“Quando criamos soluções que geram autonomia e pertencimento, estamos empreendendo de forma verdadeira. É sobre usar o conhecimento para transformar realidades”, reforça.
Serviço — Lançamento oficial
Evento: Lançamento do livro Empreendedoras de Impacto – Volume 3 Data: 17 de novembro, a partir das 19h Local: Livraria da Vila – Shopping Pátio Higienópolis Endereço: Av. Higienópolis, 618 – Piso Térreo, São Paulo/SP Organização: Caroline Diaz – Selo DISRUPtalks Entrada: Gratuita
Sobre Letícia Sena
Letícia Sena é fonoaudióloga, analista do comportamento e doutoranda pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e é principalmente conhecida por seu trabalho voltado para a implementação de CAA (Comunicação Alternativa e Aumentativa), intervenções comportamentais e gestão de clínicas. É CEO do Instituto Índigo que é uma clínica transdisciplinar referência no tratamento para pessoas autistas e com outras neurodivergencias, que realiza atendimentos em consultório, a domicílio, supervisões, orientações parentais e treinamento em escolas, e da UniÍndigo, que é uma universidade corporativa com reconhecimento do MEC, dos EUA e da Suíça que promove formações e treinamentos para terapeutas, professores e famílias que querem praticar inclusão eficiente.
Reconhecida por sua abordagem inovadora e humanizada, Letícia Sena tem se destacado como uma das principais vozes na construção de práticas de inclusão que unem ciência, empatia e eficiência.