O renomado geriatra Dr. Paulo Camiz trouxe à tona dois desafios cruciais para a saúde na terceira idade: a sarcopenia e a fragilidade. Segundo o especialista, essas condições, muitas vezes subestimadas, representam uma ameaça direta à autonomia e à qualidade de vida dos idosos. A boa notícia é que podem ser prevenidas e tratadas com a abordagem correta.

Sarcopenia: A perda silenciosa de força

O Dr. Paulo Camiz define a sarcopenia como a perda progressiva de massa, força e qualidade muscular. Embora possa surgir em qualquer fase da vida, seus impactos são devastadores nos idosos, já que a musculatura é essencial para mobilidade, equilíbrio e independência nas atividades do dia a dia.

“O enfraquecimento muscular é um dos principais fatores que levam à fragilidade, um estado de vulnerabilidade que aumenta o risco de quedas, hospitalizações e até de morte”, alerta o médico.

Combate e Prevenção: Os pilares da longevidade ativa

Para o geriatra, a prevenção é o caminho mais eficaz para garantir uma velhice saudável. Ele aponta três pilares fundamentais:

• Acompanhamento Médico – Avaliações regulares permitem descartar doenças associadas e identificar medicamentos que possam contribuir para a perda de massa muscular.
• Exercício de Resistência – A musculação ou qualquer treino de força é a estratégia mais eficaz para prevenir e reverter a sarcopenia. O especialista destaca a importância da execução correta dos exercícios, evitando lesões e garantindo melhores resultados.
• Nutrição e Suplementação – A alimentação adequada é indispensável, mas a suplementação, quando necessária e orientada por um profissional de saúde, pode potencializar os ganhos.

Conclusão: Envelhecer com autonomia é possível

A mensagem final do Dr. Paulo Camiz é de esperança e empoderamento: a sarcopenia e a fragilidade não são um destino inevitável do envelhecimento. Com acompanhamento médico, exercícios de resistência e uma nutrição equilibrada, é possível garantir que a terceira idade seja vivida com força, vitalidade e independência.

 Fonte: Doutor TV | YouTube

Dr. Paulo Camiz | @opaulocamiz

Sobre o especialista

Paulo Camiz é médico especialista em Clínica Médica e Geriatria, com atuação voltada à prevenção, diagnóstico preciso e cuidados humanizados. Reconhecido pela busca por terapias inovadoras, como o uso terapêutico da microbiota intestinal, realiza transplantes de fezes em casos específicos. Frequentador assíduo de congressos de diversas especialidades, alia conhecimento técnico e visão integrativa no cuidado ao adulto e ao idoso. Seu trabalho promove longevidade com autonomia, saúde e qualidade de vida.

O ortopedista Dr. Fabiano Boa Sorte vem chamando a atenção ao desmistificar a ideia de que saúde significa apenas a ausência de doenças. Especialista em longevidade saudável, ele defende uma visão integral do paciente, em que o foco vai além do tratamento dos sintomas e busca compreender as causas que originam os problemas.

Saúde além da doença

Segundo o médico, a longevidade saudável não se limita a tratar condições específicas, como fraturas ou dores crônicas. “É essencial olhar para a saúde de forma global, investigando e combatendo as causas que levam ao surgimento de diferentes sintomas no corpo”, afirmou.

Ele explica que queixas comuns, como dores nas articulações, fraqueza muscular e desconfortos nas costas, muitas vezes são manifestações de inflamações geradas por escolhas de estilo de vida, entre elas a má alimentação e a ausência de exercícios físicos.

Alimentação como aliada

Dr. Fabiano compara o corpo humano a um veículo que precisa do combustível correto para funcionar bem. Nesse contexto, ele alerta para os riscos dos alimentos ultraprocessados, ricos em aditivos, sódio e açúcar. “Esses produtos colocam o corpo em um estado de inflamação constante, prejudicam a absorção de nutrientes e contribuem para o surgimento de dores e disfunções”, explicou.

A saída, segundo o especialista, está na adoção de hábitos alimentares mais saudáveis, que forneçam ao organismo os nutrientes necessários e reduzam os processos inflamatórios.

Equipe multidisciplinar

Na clínica do ortopedista, o cuidado é realizado por meio de uma abordagem integrada. Nutricionistas, fisioterapeutas e outros profissionais atuam em conjunto para oferecer um tratamento completo. De acordo com o médico, esse trabalho em equipe proporciona melhorias significativas não apenas no alívio das dores, mas também no equilíbrio, na força muscular e, consequentemente, na qualidade de vida dos pacientes.

O papel da responsabilidade individual

Apesar do suporte da medicina e de equipes especializadas, o Dr. Fabiano reforça que a transformação começa dentro de cada pessoa. “A verdadeira solução para a saúde não está apenas em tratamentos externos, mas em uma decisão pessoal. Cabe ao indivíduo escolher um estilo de vida mais saudável, com alimentação equilibrada e prática de atividades físicas”, ressaltou.

Um convite à mudança

A visão defendida pelo especialista aponta para um caminho que vai além do consultório médico: a construção diária de novos hábitos. Para ele, adotar uma abordagem holística, aliada ao acompanhamento multidisciplinar, torna possível transformar a longevidade saudável em uma realidade concreta.

Sobre o especialista

Dr. Fabiano Boa Sorte é ortopedista especializado em Cirurgia Regenerativa, com atuação na Joint Ortopedia, clínica referência em tratamentos modernos para saúde articular. Ele utiliza técnicas avançadas que promovem a regeneração dos tecidos, o alívio de dores crônicas e a melhora da mobilidade. Com abordagem humanizada e estrutura de ponta, proporciona recuperação eficaz e duradoura aos pacientes. Seu trabalho tem transformado vidas por meio da medicina regenerativa e personalizada.

Fonte: Doutor TV | YouTube Instagram: @drfabianoboasorte

A ansiedade se tornou uma das principais questões de saúde mental entre adolescentes brasileiros, revelando um cenário preocupante que pede ação imediata de famílias, escolas e autoridades. Nos últimos anos, o número de jovens que relatam crises de ansiedade, alterações de sono, dificuldade de concentração e até sintomas físicos disparou, transformando o problema em uma questão de saúde pública.

Segundo dados recentes do Sistema Único de Saúde (SUS), o número de atendimentos relacionados a ansiedade entre adolescentes de 15 a 19 anos cresceu mais de 3.000% na última década. Entre crianças de 10 a 14 anos, o aumento também foi expressivo, ultrapassando os 2.500%. Em São Paulo, por exemplo, os casos de internações e atendimentos por ansiedade em menores de 17 anos quintuplicaram desde 2015.

Especialistas apontam que o uso intenso das redes sociais, a comparação constante com padrões de vida irreais e a pressão acadêmica criaram um ambiente propício para o desenvolvimento de sintomas ansiosos. A pandemia de Covid-19 intensificou esse quadro, ao impor o isolamento social e interromper rotinas importantes para o desenvolvimento emocional dos jovens.

A psicóloga Ana Paula Guimarães, especialista em terapia cognitivo-comportamental e abordagem humanista, destaca a necessidade de uma escuta ativa e acolhimento diante desse cenário:

“Quando o adolescente percebe que pode falar sem medo de julgamento, já dá o primeiro passo para buscar ajuda. Mais do que respostas rápidas, ele precisa de um espaço seguro para se expressar.”

Ana Paula atua há quase nove anos no atendimento psicológico personalizado, com foco em equilíbrio emocional e superação de traumas, e alerta que a ansiedade pode se agravar quando negligenciada.

“Buscar ajuda profissional cedo evita que um quadro de ansiedade evolua para depressão ou comportamentos autodestrutivos. A prevenção é fundamental”, explica a especialista.

Ela ressalta que pais, responsáveis e professores devem estar atentos a sinais como mudanças bruscas de humor, queda no desempenho escolar, insônia, isolamento social ou reclamações físicas frequentes. O apoio familiar, combinado a acompanhamento psicológico, cria um ambiente mais seguro para que os jovens enfrentem suas emoções.

O aumento dos casos de ansiedade entre adolescentes é reflexo de uma sociedade em transformação. Mais do que números, a crise aponta para a necessidade de políticas públicas, projetos escolares e redes de apoio voltadas à saúde mental. “Trabalhar o bem-estar emocional dos adolescentes é investir no futuro. Precisamos de uma geração que saiba lidar com emoções, e isso só acontece com suporte, diálogo e informação”, conclui Ana Paula Guimarães.

Para mais informações, a especialista compartilha conteúdos educativos em seu perfil: https://www.instagram.com/psicoanapaulaguimaraes?igsh=YnFlN3UzNnYzcTcy

(Foto: Divulgação)