Vivemos em um tempo em que a liderança tornou-seum palco onde a performance é recompensada, e a aparência muitas vezes importa mais do que o caráter. O líder é pressionado a demonstrar força constante, a transparecer equilíbrio inabalável e a sustentar uma imagem que frequentemente está dissociada da realidade interior. O resultado desse processo é um líder que sabe conduzir processos, mas não raro se desconectou de si mesmo.
As chamadas “máscaras da liderança”, seja a da competência infalível, do entusiasmo permanente ou qualquer outra, podem até funcionar temporariamente. Mas têm um custo oculto e cumulativo: a perda progressiva da alegria de viver e da integridade interna.
Quando a liderança se torna um exercício de representação, o líder paga esse preço em diversas esferas. No campo emocional, instala-se uma tensão permanente entre o que se sente e o que se precisa demonstrar. Surgem ansiedade, insegurança e um sentimento crônico de impostor. Nas relações, o distanciamento cresce, pois onde há máscara não há espaço para intimidade genuína.
Por outro lado, a liderança autêntica, aquela que nasce da congruência entre identidade, valores e ações, produz efeitos restauradores. Um líder que decide remover as máscaras se torna alguém mais inteiro, mais livre para sentir, para errar, para aprender e para servir com verdade. Essa autenticidade não é mera exposição emocional; é integridade ética e espiritual. É um compromisso radical com a verdade, consigo mesmo e com o propósito maior que orienta sua liderança.
No fim das contas, liderar sem máscaras não é apenas uma escolha de estilo, mas uma escolha de saúde. É um caminho exigente, que cobra coragem para abrir mão daaceitação fácil e enfrentar a vulnerabilidade. Mas é também o único caminho que possibilita uma liderança sustentável, capaz de gerar frutos que ultrapassam números e alcançam pessoas de maneira transformadora.
Liderar com autenticidade é, portanto, um ato profundo de responsabilidade, não apenas consigo mesmo, mas com todos que se beneficiam do ambiente de confiança e verdade que só a liderança sem máscaras é capaz de proporcionar.
Otávio Barreto é doutorando e pesquisador sobreliderança, com sólida formação em Administração e Teologia, além de especialização em Liderança e Gestão Estratégica de Pessoas pela FIA-SP. Ao longo de sua trajetória, acumulou ampla experiência prática ao ocupar posições de liderança em empresas privadas e em organizações do terceiro setor, conduzindo equipes, projetos e processos estratégicos voltados para resultados consistentes.
A contratação de seguros no Brasil ainda segue uma lógica distorcida. Enquanto muitas pessoas não hesitam em proteger seus smartphones no ato da compra, o seguro de vida segue sendo negligenciado, mesmo diante de riscos reais à vida e ao futuro financeiro das famílias. Para a estrategista financeira Cynthya Benevides, de Pernambuco, essa disparidade revela não apenas uma falta de conhecimento, mas também traços profundos da cultura brasileira.
“Geralmente os seguros de aparelhos celulares são oferecidos no momento da aquisição como uma venda casada, o que facilita a adesão do serviço. Já o seguro de vida é um produto menos popular. Muitas pessoas não sabem da sua existência ou da sua finalidade”, afirma.
Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), houve um crescimento superior a 10% na contratação de seguros de vida no período pós-pandêmico. Ainda assim, o número segue distante do ideal. Para Cynthya, essa escolha não é exatamente uma questão de prioridade, mas sim de desconhecimento. “Talvez não seja uma questão de prioridade, mas de conhecimento. Por isso é fundamental a função do educador financeiro para propagar essas informações e, assim, salvar famílias do risco da ruína financeira”, afirma.
Ela acredita que a origem do problema começa cedo: na ausência da educação financeira nas escolas. “Certamente, torna-se necessário fomentar e incentivar a educação financeira desde o período pré-escolar até o ensino médio, assim como matérias essenciais como empreendedorismo, primeiros socorros e inteligência emocional. Ainda é muito superficial a aplicação dessas matérias eletivas elencadas na BNCC nas escolas públicas e privadas, além da carência de profissionais capacitados”, aponta.
Essa falta de preparo, aliada a um comportamento social imediatista, hedonista e acelerado, contribui para que o brasileiro fuja de reflexões sobre o futuro. “A adesão por proteções, como seguro de vida, previdência privada e a construção de uma reserva de emergência, não são habituais do brasileiro. Culturalmente, as pessoas se esquivam de um olhar de longo prazo, de planejar o futuro e de pensar na finitude da vida e no ônus financeiro causado para a família com a ocorrência desse fato. Todo mundo vai morrer um dia, infelizmente”, pontua.
Cynthya destaca que o seguro de vida é mais do que um instrumento para casos extremos. Ele é parte fundamental de qualquer planejamento financeiro saudável. “Seguros são proteções, mitigadores de risco e também investimentos de longo prazo. Uma reserva eficiente quando há um imprevisto, pois toda gestão de patrimônio tem risco”, explica.
Ela cita dados comparativos que demonstram o atraso brasileiro nesse aspecto. “Segundo o sócio-diretor institucional da XP e presidente da ANCOR, Rafael Furlanetti, de cada 10 carros no Brasil, apenas 2 são segurados. Nos Estados Unidos, esse número é 7. Seguro empresarial, aqui, são 3 a cada 10. Precisamos inverter essa lógica”, alerta.
No caso do seguro de vida, há ainda benefícios pouco conhecidos pela população. “O seguro de vida, por exemplo, não passa pelo inventário. Ele vai direto para a família do segurado e ainda pode ser usado para custear o próprio inventário. Isso traz paz financeira em um momento de dor, além de proteção patrimonial”, explica.
Entre os principais mitos que impedem a adesão ao seguro de vida estão ideias como “é caro”, “é só para ricos”, “só serve para os dependentes” ou “só vale em caso de morte”. Cynthya rebate. “O seguro de vida pode oferecer coberturas para invalidez ou doenças graves. Um exemplo é a cobertura DIT, que oferece proteção financeira ao segurado que, por motivo de doença ou acidente, precisa se afastar temporariamente de suas atividades profissionais. Isso é especialmente relevante para autônomos e profissionais liberais”, afirma.
A estrategista também destaca o papel do seguro de vida como ferramenta para proteger planos e garantir a continuidade de metas financeiras, mesmo diante de imprevistos. “É papel do estrategista financeiro apresentar o pilar essencial do planejamento financeiro que são as proteções. Entendemos isso como o que vai garantir que você continue no jogo até alcançar seus objetivos, mesmo que algo inesperado aconteça”, resume.
Quando ouve frases como “seguro de vida é dinheiro jogado fora”, ela responde com clareza. “A ideia de pagar por algo que você espera nunca usar pode parecer contraintuitiva. Mas o seguro de vida oferece proteção financeira para você e seus entes queridos. A mágica da vida está justamente na imprevisibilidade, mas sorte ou azar são dois lados da mesma moeda”, cita, referindo-se ao pensador Nassim Taleb.
Para finalizar, Cynthya recorre à sabedoria bíblica, lembrando Provérbios 21:5, que diz: “Os planos bem elaborados levam à fartura, mas o apressado sempre acaba na miséria”. Segundo ela, isso representa exatamente o que o seguro propõe: “Seguros e proteções são como um colete salva-vidas ao longo do caminho. Planejar o futuro financeiro é um ato de sabedoria e responsabilidade”.
O inverno carioca ganhou um novo ponto de encontro: o Closed Season, projeto que une a sofisticação gastronômica do restaurante Zou Zou com a atmosfera charmosa e acolhedora do Rio Beach Club, localizado na Ilha da Coroa, 81, na Barra da Tijuca. Até agosto, às sextas e sábados, o espaço ganha uma nova roupagem e convida o público a viver noites inesquecíveis, embaladas por boa música ao vivo, pratos autorais e vinhos cuidadosamente selecionados — tudo isso à beira da água, em um dos cenários mais bonitos da cidade.
A proposta vai além de um simples jantar: é uma experiência sensorial que combina alta gastronomia, clima intimista e serviço de excelência em um ambiente que preza pelo conforto e pela elegância. Para os dias mais frios, o clube oferece aquecedores, criando uma atmosfera perfeita para quem deseja aproveitar o charme do inverno sem abrir mão da sofisticação. O menu assinado pelo Zou Zou traz uma fusão de sabores contemporâneos com ingredientes frescos, refletindo a essência criativa do restaurante que já conquistou o paladar dos cariocas.
“A ideia foi criar um espaço de conforto e excelência para quem quer aproveitar a estação mais fria com boa comida, boa música e um cenário encantador. É um respiro em meio ao ritmo da cidade, uma forma de transformar o inverno em um convite ao prazer”, afirma o idealizador do projeto e sócio do Rio Beach Club, destacando a importância de unir gastronomia, arte e hospitalidade em uma proposta que valoriza o lifestyle carioca com toques de sofisticação.
Com vagas limitadas, as reservas antecipadas são recomendadas para quem quer garantir uma mesa nesse refúgio urbano à beira-mar. Seja para um encontro romântico, uma noite entre amigos ou uma celebração especial, o Closed Season se consolida como um dos programas mais interessantes da temporada, elevando a experiência noturna no Rio com charme, sabor e estilo.