Terapia online se consolida como hábito entre brasileiros e healthtechs mostram que a tecnologia e a inteligência artificial, quando bem aplicadas, podem ampliar o acesso ao cuidado psicológico
Durante muito tempo, o cuidado psicológico esteve restrito ao consultório, entre poltronas confortáveis e encontros presenciais. Essa imagem, no entanto, já não dá conta de descrever totalmente a realidade atual. Cada vez mais, os brasileiros têm encontrado na tela do celular ou do computador um espaço de acolhimento e transformação. A pandemia acelerou esse movimento, mas o que parecia improviso se consolidou como hábito: a terapia online deixou de ser exceção para se tornar parte da rotina de quem busca equilíbrio emocional, prevenção de crises e qualidade de vida.
O crescimento das healthtechs O avanço das healthtechs foi decisivo para essa virada. Segundo o Distrito HealthTech Report 2024, o Brasil já soma mais de 1.000 startups voltadas para saúde digital, sendo ao menos 100 dedicadas ao bem-estar psicológico. Elas derrubaram barreiras geográficas, reduziram custos e ampliaram as possibilidades de cuidado, sobretudo em um país que registrou mais de 472 mil afastamentos de trabalhadores por transtornos mentais em 2024. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que cada US$ 1 investido em saúde mental gera retorno de US$ 4 em produtividade e qualidade de vida.
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Um case que simboliza a mudança É nesse contexto que iniciativas como a Unolife se destacam. A plataforma já realizou mais de 21 mil atendimentos online, oferecendo não apenas psicoterapia, mas também serviços integrados de nutrição e orientação comportamental. A empresa utiliza inteligência artificial como ferramenta de apoio, para organização de dados, análise de perfis e direcionamento de atendimentos, sem substituir o contato humano. Para Caroline, sócia e responsável técnica, o segredo está no equilíbrio:
“A tecnologia é meio, não fim. O atendimento humano continua no centro, mas agora com ferramentas que democratizam o acesso e aproximam mais pessoas do cuidado.”
Inteligência artificial como suporte clínico No campo da psicoterapia, especialistas também têm explorado formas responsáveis de usar IA no dia a dia. A psicopedagoga e terapeuta sistêmica Lívia Andrade, por exemplo, desenvolveu prompts personalizados a partir do seu próprio conhecimento clínico, utilizados para auxiliar em triagens e oferecer direcionamentos de acolhimento iniciais.
“Eu criei comandos baseados na minha experiência e formação, que ajudam a organizar informações e a preparar o atendimento. Isso não substitui a escuta, mas me permite otimizar o tempo e oferecer respostas mais rápidas aos pacientes”, explica.
Para Lívia, a IA só faz sentido quando utilizada como apoio à prática terapêutica, sem interferir no vínculo entre paciente e profissional. “A tecnologia só é vilã quando usada sem propósito. Nas mãos certas, ela se torna ponte para o cuidado e para a transformação social”, reforça.
Do individual ao coletivo Histórias como a da jornalista Amanda Pontes, 38 anos, de Fortaleza, mostram como esse movimento já é parte da vida cotidiana. Ao iniciar a terapia online na pandemia, Amanda encontrou um espaço que transformou sua rotina:
“Achei que seria distante, mas foi justamente o contrário. Estar em casa me deu mais liberdade para falar e me ajudou a me abrir mais”, conta.
Os dermatologistas Alessandro Alarcão e Geórgia Alarcão participaram do KoreaDerma 2025, em Seoul, na Coreia do Sul – país considerado referência mundial em inovação, tecnologia aplicada à dermatologia e rejuvenescimento avançado.
O evento, organizado pela Associação de Dermatologistas Coreanos, reuniu 4.600 participantes de mais de 70 países e consolidou-se como um dos mais importantes encontros internacionais da especialidade.
Além da participação científica, Alessandro Alarcão foi palestrante internacional do congresso, ministrando a masterclass: “Hiperpigmentação pós-inflamatória não é mais um problema: como transformei minha prática com Element”.
A presença do casal reforça o protagonismo brasileiro na dermatologia mundial e evidencia o papel ativo de Alessandro e Geórgia Alarcão na atualização científica global, representando o país em um dos centros mais avançados da dermatologia contemporânea.
Especialistas em Direito Médico, Sueli e Vivian Luglio explicam como médicos com múltiplos vínculos acabam contribuindo acima do teto e podem recuperar valores significativos.
Nos últimos meses as advogadas Sueli Luglio e Vivian Luglio vêm se destacando no cenário jurídico pela atuação técnica e estratégica na recuperação de créditos previdenciários para médicos.
O trabalho do escritório já resultou na devolução de mais de R$ 10 milhões, beneficiando profissionais da saúde que, até pouco tempo, desconheciam ter direito a esses valores.
De acordo com as especialistas, é comum que médicos mantenham mais de um vínculo profissional — seja em hospitais, clínicas, cooperativas ou consultórios particulares. Essa realidade, porém, traz um efeito colateral silencioso: o recolhimento de contribuições acima do teto do INSS.
“O sistema não cruza automaticamente essas informações. Com isso, o médico acaba pagando mais do que deveria — e o valor excedente simplesmente não retorna em benefício algum”, explica Vivian Luglio, advogada tributarista com ampla experiência em Direito Médico e Previdenciário.
O que poucos sabem é que esses valores podem ser recuperados de forma legal e segura. A legislação permite a restituição das contribuições indevidas dos últimos cinco anos, desde que o excesso seja comprovado.
Para isso, o processo exige análise técnica detalhada de vínculos, contracheques e dados previdenciários, como o CNIS, conduzida com suporte jurídico especializado.
“Nosso papel é identificar essas distorções e assegurar que o médico recupere o que é seu por direito, com base técnica e segurança jurídica”, reforça Sueli Luglio, sócia-fundadora do escritório.
O movimento reflete uma tendência crescente: médicos buscando eficiência financeira e patrimonial. Em um cenário de alta carga tributária e múltiplos vínculos, compreender a estrutura previdenciária deixou de ser apenas uma questão burocrática — tornou-se estratégia de valorização e sustentabilidade profissional.
“Durante muito tempo, esses valores foram simplesmente esquecidos. Hoje, mostramos que é possível reverter esse quadro com inteligência e planejamento”, conclui Vivian.
Advogada se destaca por decisões judiciais que obrigam planos de saúde a custear terapias completas e especializadas, ampliando o acesso de famílias a tratamentos essenciais
Nos últimos anos, a advogada Vivian Luglio, especialista em Direito à Saúde, tem se consolidado como uma das principais referências jurídicas na defesa de famílias que enfrentam negativas abusivas de planos de saúde.
Sua atuação técnica e sensível tem resultado em vitórias expressivas, garantindo que crianças com autismo recebam tratamento multidisciplinar completo, com carga horária integral e acompanhamento individualizado, conforme previsto em lei e reconhecido pelos tribunais.
Em decisões recentes, a Justiça determinou que operadoras de saúde custeiem integralmente terapias como ABA, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia e psicopedagogia, de acordo com a necessidade clínica de cada paciente — consolidando um importante precedente em favor da inclusão e da equidade no acesso à saúde.
“É inaceitável que famílias precisem recorrer ao Judiciário para obter terapias essenciais ao desenvolvimento dos filhos”, afirma Vivian Luglio.
“Cada criança é única, e o tratamento deve respeitar suas necessidades específicas, de forma contínua e integral.”
Com uma trajetória marcada por resultados concretos e decisões de alto impacto, Vivian Luglio tem reforçado o papel transformador do Direito à Saúde no Brasil.
Seu escritório tornou-se referência nacional em demandas de alta complexidade envolvendo o tratamento do autismo, atuando com estratégia jurídica e empatia para assegurar o cumprimento das normas que garantem o pleno desenvolvimento da criança.
“Mais do que uma causa jurídica, é uma causa social”, destaca a advogada.
“Cada vitória representa dignidade, inclusão e esperança para famílias que lutam diariamente por um direito básico: o acesso à saúde.”
Com dezenas de decisões favoráveis e uma reputação construída sobre consistência, empatia e propósito, Vivian Luglio se consolida como uma das principais vozes jurídicas na defesa dos direitos de pessoas com autismo no país.