Blondshell (Sabrina Teitelbaum) lançará seu aguardado segundo álbum If You Asked For a Picture nesta sexta-feira, 2 de maio (via Partisan Records), e hoje ela compartilha a última música antes do lançamento, “Event of a Fire”. É Blondshell em sua forma mais cinematográfica, tanto sonora quanto emocional, oferecendo uma épica em combustão lenta que começa em um sussurro e termina em um uivo. Escrita no meio do cansaço de turnê — inspirada por uma evacuação de um hotel às 4 da manhã, nos arredores de Boston — a música começa com um arpejo solitário de guitarra, íntimo e desarmado, até que harmonias vocais penetrantes surgem e tudo entra em combustão.
“Não é exatamente sobre ‘e se eu estiver esgotada da turnê,’” diz Teitelbaum. “É mais como: ‘e se eu estiver esgotada de simplesmente existir?’” Esse cansaço existencial cresce até se tornar um dos momentos mais épicos do álbum, com baterias estrondosas e distorções altíssimas, enquanto ela costura temas como imagem corporal, tensão familiar e o peso psíquico de tentar manter tudo sob controle. É uma balada confessional para quando se está no limite. O videoclipe da música é estrelado pela promissora atriz francesa Ghjuvanna Benedetti e dirigido por Emilé Moutaud. O clipe nos leva à rotina de uma equipe de saltos ornamentais e ao esgotamento interno de uma das atletas, capturando o momento em que os aspectos cotidianos colidem com o peso do que se sente por dentro.
O single de hoje sucede o coração metafórico do álbum “23’s A Baby”, a introspecção contida de “Two Times” e o refrão esmagador de “T&A”, que Blondshell apresentou ao vivo no Jimmy Kimmel Live! — assista à performance AQUI.
If You Asked For A Picture marca mais uma colaboração entre Teitelbaum e o produtor Yves Rothman na criação de uma coleção tão potente e emocionalmente carregada quanto seu aclamado álbum de estreia de 2023. O novo álbum transborda urgência, ambição e força — características antecipadas em seu debut —, com a mesma especificidade, autorreflexão e humor despretensioso que a transformaram em uma das artistas mais celebradas dos últimos anos.
O título de If You Asked For A Picture é inspirado em um poema de 1986 da escritora americana Mary Oliver, intitulado “Dogfish”. Nesse poema, Oliver aborda a ideia de contar a própria história: o quanto compartilhar, o quanto guardar para si mesmo – todas as perguntas que Teitelbaum se fez ao escrever o próximo LP. “Há uma parte do poema que diz: ‘Não preciso lhe contar tudo pelo que passei. É apenas mais uma história de alguém tentando sobreviver’”, diz Teitelbaum. “Algo que adoro nas músicas é que você mostra um instantâneo de uma pessoa ou de um relacionamento, e mostrar um vislumbre de uma história pode ser tão importante quanto tentar capturar tudo. Às vezes, é até mais fiel à imagem completa do que se você tentasse escrever tudo.”
No estúdio, Teitelbaum se sentiu confiante e à vontade como nunca antes, confiando em seus instintos à medida que desenvolvia uma estenografia quase telecinética com o produtor Yves Rothman. O resultado é um disco com uma variedade sonora surpreendente, que inclui baladas de tirar o fôlego e ganchos colossais que se elevam sobre ondas de distorção, misturando texturas em camadas e floreios harmônicos ou fazendo curvas inesperadas entre eles. Os principais marcos de sua produção foram as inesperadas curvas, como Rated R, do Queens of the Stone Age, e Californication, do Red Hot Chili Peppers. Teitelbaum se divertiu ao se apropriar dessa estética hipermasculina para suas análises intransigentes da juventude feminina, brincando com as performances de gênero no rock. “Para mim, é estimulante usar referências sonoras que parecem reservadas aos homens”, explica ela.
Desde Blondshell, a vida de Teitelbaum mudou consideravelmente. À medida que os elogios se acumulavam, ela passava mais tempo na estrada do que em casa. Essa falta de raízes afetou naturalmente os relacionamentos de Teitelbaum com os outros e consigo mesma. “Quando se viaja muito, você vê diferentes possibilidades de ser quem você pode ser”, diz Teitelbaum. “Portanto, surgiram muito mais perguntas. Como eu quero que minha vida seja? Talvez seja apenas a natureza de ser dois anos mais velho, mas agora me sinto mais à vontade com as nuances e com as áreas cinzentas.”If You Asked For A Picture tem um final aberto: é um disco de segundo ano triunfante e sem pulos que captura o processo não resolvido de descobrir quem você é, sábio demais para sugerir que tem uma resposta definitiva.
Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras.
Nesta sexta-feira (22), Water From Your Eyes lança It’s a Beautiful Place. O álbum é a obra-prima vertiginosa e cromada da dupla, que a Rolling Stone já chamou de “a realização mais excêntrica deles até agora.” Hoje, ouça o expansivo e efervescente terceiro single, “Nights in Armor” e assista ao clipe dirigido por Jo Shaffer AQUI.
“Nights In Armor começou como uma estranha musiquinha da Lorelei chamada ‘Grill’,” explica Nate Amos, do WFYE. “Sempre achei que o riff era mais interessante do que a música em si, então o reciclei em uma nova faixa e adicionei outras instrumentações especificamente pensadas para colocar a parte de guitarra em um contexto radicalmente diferente, para ver quais outros papéis emocionais ela poderia assumir. Lembro que tive dificuldade em escrever um refrão vocal que me deixasse satisfeito e tenho quase certeza de que, em certo ponto, inverti a melodia e construí a linha de baixo em torno dela ao contrário.”
A banda – que agora se apresenta como quarteto no palco, com Al Nardo (guitarra) e Bailey Wollowitz (bateria) – apoiará It’s a Beautiful Place com extensas turnês de headline pela América do Norte e Europa. A primeira começa em 22 de setembro na Filadélfia e vai até 2 de novembro em Denver, incluindo paradas no Bowery Ballroom em Nova York, Lodge Room em Los Angeles e Sleeping Village em Chicago. A segunda tem início em 13 de novembro no Village Underground, em Londres, e termina em 7 de dezembro no Musicbox, em Lisboaaqui.
Desde Everyone’s Crushed, o álbum de estreia pela Matador e aclamado pela crítica em 2023 — que figurou nas listas de melhores do ano do The New York Times, The Guardian, Pitchfork, NME, Vogue, Wired e Rolling Stone — Rachel Brown e Nate Amos se tornaram pilares da cena alternativa de Nova York e uma das exportações underground mais reverenciadas. Ao vivo, a banda se expandiu para um quarteto, unindo forças com o guitarrista Al Nardo e o baterista Bailey Wollowitz, do duo nova-iorquino Fantasy of a Broken Heart. Eles tocaram em grandes palcos, abrindo para o Interpol, incluindo uma apresentação para 160 mil fãs na Cidade do México. Em casa, a banda estabeleceu uma série de shows DIY em barcos no East River, recebendo amigos do coração da vanguarda musical da cidade como YHWH Nailgun, Model/Actriz, Frost Children e Kassie Krut. Brown lançou um novo EP sob o pseudônimo thanks for coming, enquanto Amos lançou um álbum elogiado com seu projeto solo This Is Lorelei.
A dupla gravou a maior parte de It’s a Beautiful Place no verão passado, como fizeram com todos os lançamentos anteriores do WFYE: no quarto de Amos, sob o olhar atento de um pôster surrado de Robin Williams da época de Mork & Mindy. “Basicamente”, brinca Amos, “Robin é como um membro silencioso do Water From Your Eyes.” Mas desta vez, grande parte da composição e gravação foi moldada pela dinâmica de um grupo de performance ao vivo: “Quando você toca com uma banda, tende a escrever pensando nisso — foi a primeira vez que escrevi algo para o WFYE imaginando-nos tocando em lugares maiores que um porão”, observa ele.
Fiel a isso, “Nights In Armor” é introduzida com um turbilhão de delícias de Stratocaster à la Frusciante. “Born 2” é uma construção sonora de guitarras, cujas letras canalizam uma obsessão com literatura de ficção científica e teoria política enquanto a voz de Brown flutua: “the world is so common / and born to become / something else”.“Tenho carregado The Dispossessed (um romance utópico anarquista de 1974, de Ursula K. Le Guin) e There Is No Unhappy Revolution (não-ficção de 2017, de Marcello Tarì) na minha mochila há mais de um ano,” diz Brown. “Eles já estiveram em quatro continentes e cruzaram quase todas as linhas de estado. Enquanto escrevia as letras do álbum, folheei os dois livros bem profundamente.”
Por todo It’s A Beautiful Place, há uma nítida sensação de uma banda que aperfeiçoou seus desvios para transformá-los em acertos certeiros. Imponente e melancólico, de olhos arregalados e petrificado, é Blade Runner com um toque de WALL-E, é Kubrick e Asimov com um quê de Jay and Silent Bob. São canções que olham para fora, conscientes da nossa pequenez e questionando nosso lugar no universo, enquanto admiram a beleza ao redor.
No dia 15 de agosto de 2025, o Ao Rei lançou o single “Te Desejamos”, uma canção que nasce de momentos de oração e devoção, trazendo como mensagem central o anseio profundo pela presença de Deus. A música integra o álbum “Majestoso”, primeiro projeto ao vivo do grupo, gravado em Angra dos Reis (RJ). Ouça agora por meio do link a seguir: https://onerpm.link/286234470541
Composta por Márcio Oliveira, vocalista do Ao Rei, a canção foi escrita como resposta de entrega e como um clamor coletivo da igreja. “Cada verso foi construído olhando para Cristo como centro absoluto da adoração”, explica o compositor. Segundo ele, a música é um convite para que a comunidade cristã viva a essência do Evangelho: depender totalmente de Deus.
Para Márcio, “Te Desejamos” também traduz sua própria jornada pessoal. “É reflexo do meu amor e devoção ao Senhor. Transformei o íntimo em canção pública, porque entendi que a igreja precisava declarar isso junto: que só Ele é suficiente”, afirma.
Intensidade congregacional e estilo marcante
O single segue a linha pop worship / congregacional, característica principal do Ao Rei. A melodia acessível, somada a uma atmosfera intensa de adoração, facilita que toda a igreja cante em unidade. “Nosso desejo é que cada pessoa que ouvir a canção seja conduzida a uma experiência de fome e sede pela presença de Deus”, reforça Márcio.
Ficha técnica e bastidores da gravação
A produção musical geral ficou por conta do próprio Ao Rei (Márcio Oliveira, Renan Campos, Raphael Mello e Jefté Maia), que contou com um time de excelência nos bastidores. A gravação teve a direção de vídeo de Eduardo Ramos e produção da Avis Mídia, que também assinou a iluminação. O design gráfico foi desenvolvido por Pedro Parreira, reforçando a identidade visual do projeto. As fotos são de Patrícia Correia e Samuel Oliveira.
A parte técnica foi conduzida por profissionais renomados: Renan Campos como engenheiro de gravação, Thiago S. Gomes na mixagem e masterização, além de Caleb Jonas na edição de áudio. A captação contou com o apoio de Bruno Silva, Renan Campos (KRK Music) e Rubens Apraz.
Nos bastidores, uma equipe de assistentes garantiu o suporte necessário: Débora Oliveira, Raiser Jacob, Daniela Jacob, Bruno Silva, Samuel Oliveira, Fábio Ramos, Carlos E. Embruglia, Daniela Jordão, Esther Maia, Flávia Gestal e Nathan Maia.
Confira o videoclipe:
Músicos e arranjos
O single ganhou corpo com os arranjos executados por músicos talentosos: Raphael Mello (bateria), Renan Campos (baixo), Márcio Oliveira (violão e voz), Jefté Maia (guitarra e violões) e Elivelton Host (teclado). Gravada ao vivo nas dependências da ERV Church, a canção transmite a força de uma comunidade em adoração.
Cada detalhe do projeto foi pensado para refletir intensidade e excelência. A escolha pelo registro ao vivo garante autenticidade e emoção, permitindo que o público sinta a mesma atmosfera do culto registrado em Angra dos Reis.
O Ao Rei e o álbum Majestoso
O Ao Rei nasceu como expressão de adoração profética, com o propósito de levar a Igreja a contemplar a majestade de Cristo. Com composições autorais que conduzem à intimidade e reverência, o grupo estreou com o álbum Majestoso, reunindo seis canções inéditas: “Meu Lindo Noivo”, “Te Desejamos”, “Ele é Suficiente”, “Emanuel”, “Vivo pra Ti” e “Foi por Amor”.
O projeto Majestoso é mais do que um registro musical; é uma declaração de fé. Gravado ao vivo, reúne intensidade espiritual e excelência técnica, traduzindo em canções o convite para olhar para Cristo com muito mais fervor.
Com o lançamento do single “Te Desejamos”, o Ao Rei continua a compartilhar sua mensagem com todo o Brasil. A música já está disponível nas principais plataformas digitais e promete impactar igrejas e ouvintes que buscam uma adoração sincera e profunda.
Nesta sexta-feira, dia 15 de agosto, Igor Kannário lança o clipe de “No Passinho”, música que mistura groove, pagode e a energia inconfundível dos domingos de sol em Salvador. É convite direto para curtir praia, água de coco, queijo na brasa e, claro, muito passinho. Com batida envolvente e atmosfera leve e contagiante, “No Passinho” traz um refrão explosivo, marcado pelas expressões “passinho” e “ondinha”, que prometem invadir as redes sociais, inspirar coreografias e embalar bloquinhos de rua. O clipe, gravado em Salvador, traduz visualmente esse clima. Cenas em praias icônicas e espaços populares mostram encontros entre amigos, dança e alegria, com forte presença da identidade baiana. A direção aposta em cores quentes, movimento e espontaneidade, aliados à estética urbana e de favela que marcam a trajetória de Kannário. Reconhecido como o maior puxador de pipoca do Carnaval de Salvador, Igor Kannário é símbolo da cultura de favela e da resistência popular. Sua mistura única de pagode, groove e consciência social conquistou multidões e consolidou uma carreira marcada pela autenticidade e pela conexão direta com o povo. Agora, com “No Passinho”, o artista reafirma sua ligação com as ruas e com as manifestações culturais populares, revelando um lado mais leve e descontraído, mas sem perder a essência. A música e o clipe chegam como retrato fiel do que é viver e celebrar a Bahia — com alegria, calor humano e muito gingado. Mais que um lançamento, “No Passinho” é o registro da alma do verão baiano, feito por um artista que respira a cidade e transforma sua vivência em música e movimento. A direção é de Elton Sales, com produção da 42 Polegadas.