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• Com produção de Edu K e lançamento via Monstro Discos, a música foi gravada no Estúdio Gorila (Porto Alegre/RS), com Daniel Tessler à frente da composição, Edo Portugal na operação de áudio e uma dose potente de indignação transformada em arte
• TESS já lançou diversos trabalhos solo, e se destaca por sua fusão entre referências do cenário Mod dos anos 60, influências contemporâneas e uma linguagem artística sempre em transformação

Ouça agora o single

Nesta sexta-feira (11 de julho), chega a todos os aplicativos de música o novo single da TESS: “V.S.F.”, uma faixa explosiva que marca não só o início de um novo ciclo criativo, mas também um grito de basta. Com produção de Edu K e lançamento via Monstro Discos, a música foi gravada no Estúdio Gorila (Porto Alegre/RS), com Daniel Tessler à frente da composição, Edo Portugal na operação de áudio e uma dose potente de indignação transformada em arte.

“É uma música que transborda e dá um basta para pessoas tóxicas, relações abusivas e ignorância coletiva”, conta Tessler. “A normalização dessas situações não cabe mais. Foi com essa música que o disco começou a ser composto, depois de uma situação constrangedora onde esse grito surgiu de forma libertadora e quebrando todas as correntes”.

A sonoridade é crua, intensa e propositalmente desafiadora. “É uma música forte, impactante, desafiadora, nada mastigada, mas necessária. Um convite ao ouvinte gritar junto e se libertar das amarras e âncoras que carrega sem sentido pela vida”, reforça o artista.

O ponto de partida para a composição foi um momento de frustração que se transformou em catarse criativa. “Tudo começou com o riff, sentado em casa, pensando com muita raiva na frase ‘v. s. f.!!!’. Havia acabado de chegar depois de um momento constrangedor com alguém do mercado artístico que eu considerava um exemplo de honestidade. Em um determinado momento, essa pessoa se corrompeu ao sistema de jabá, dentro de um espaço que supostamente abraçava a cena independente. Isso abriu meus olhos para as relações tóxicas que muitas vezes eu estava envolvido, afetivamente e profissionalmente. Mandei tudo pro espaço através dessa música.”

Mais do que apenas um desabafo, “V.S.F.” carrega uma mensagem clara de libertação. “Ninguém é obrigado a carregar peso morto pela vida, e ficar se anulando em nome de pessoas sem caráter, em relações tóxicas, ambientes ruins. Um ‘v.s.f.’ bem dito é libertador, e faz a embarcação voltar a navegar.”

A expectativa para o lançamento não poderia ser maior. “Não vejo a hora de ver essa música no mundo! E não vejo a hora de tocar ao vivo, gritando alto com todo mundo que quer se libertar junto! É algo muito potente!”

Com mais de uma década de trajetória, a TESS surgiu no underground gaúcho em 2012, capitaneada por Daniel Tessler após o fim da banda Os Efervescentes. Desde então, o projeto se firmou como um nome relevante do rock alternativo, misturando influências do cenário Mod dos anos 60 com referências contemporâneas, sempre com o objetivo de impactar positivamente o maior número de pessoas através da música.

CONFIRA A LETRA DE “V.S.F.”

Não sabe nem dizer se é bom ou se é ruim 

Não sabe ter novos pensamentos 

Gosta de falar o mesmo toda vez 

É tudo sempre igual, é sempre mais do mesmo 

Se algo acontecer o tempo vai parar 

Sem nada pra viver, sem histórias pra contar 

Melhor deixar assim, sem nenhum movimento 

O que falta dizer é vai se foder! 

Vai se foder! 

Tem mais é que se foder!

Olho, não vejo nada, é tudo sujo, é tudo o mesmo, é mais uma piada!

Só iludindo, fazendo frente, ninguém corre de mãos dadas!

Vai se foder!

Tem mais é que se foder! 

Tudo o que eu tenho pra dizer é que vocês não saber pensar

Já cansei agora me deixa em paz 

Pra mim tanto faz o que pensam de mim 

Então me deixa em paz, ou larga do meu pé

Já me doei demais, agora some daqui 

Vai se foder! 

Tem mais é que se foder!!

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Foto: Louise Mason

• ASSISTA AO VIDEOCLIPE DA CANÇÃO AQUI
• JOY IN REPETITION TEM O LANÇAMENTO PREVISTO PARA 5 DE SETEMBRO – RESERVE AQUI

Escute aqui.

Mais de duas décadas e oito álbuns de estúdio depois, o Hot Chip continua tão vital quanto sempre foi: lúdico, profundo e perpetuamente conectado ao groove. Hoje, a banda anuncia sua primeira coletânea, Joy In Repetition, que será lançada no dia 5 de setembro. O álbum traça a evolução artística do grupo desde seus primórdios DIY até ser reconhecido como “o maior grupo pop britânico de sua geração” (The Guardian), com seis álbuns no Top 20, uma indicação ao Mercury Prize, residências esgotadas na Brixton Academy, em Londres, e uma lista de colaboradores que inclui David Byrne, Jarvis Cocker, Robert Wyatt e Brian Eno.

Joy In Repetition é uma coleção moldada por pistas de dança, estúdios caseiros, palcos de festivais e amizade. O título do disco – que faz referência tanto à letra de uma das faixas definidoras da carreira da banda quanto a uma das canções favoritas de Prince de Alexis Taylor – capta algo elementar sobre o Hot Chip: uma fascinação pelo ritmo, mas também o ato exuberante de criar essas músicas, juntos, repetidamente. Em outro aceno a “Over and Over”, a capa do álbum, assinada pela lenda Peter Blake, traz um macaco pintado com um minúsculo prato de címbalo.

Após Coming On Strongerer, a reedição de 20 anos do disco de estreia no ano passado, Joy In Repetition parte de onde tudo começou, com Alexis Taylor, Joe Goddard, Owen Clarke, Al Doyle e Felix Martin plenamente realizados como grupo. O álbum percorre toda a experiência emocional de um disco do Hot Chip: dos hinos dançantes como “Ready For The Floor”, “I Feel Better”, “Flutes” e “Over and Over” aos momentos mais melancólicos e delicados em faixas como “Boy From School”, “Look At Where We Are” e “Melody of Love”. A coletânea também apresenta uma música nova: “Devotion”.

A repetição, para o Hot Chip, é mais do que uma ferramenta de composição: é uma filosofia. “Existe alegria em fazer algo repetidamente,” afirma Taylor. “Isso vale para ritmos, grooves e para fazer discos juntos há 20 anos. Ainda estamos fazendo. Ainda amamos fazer.” Houve inúmeros projetos paralelos ao longo dos anos – incluindo Al Doyle juntando-se ao LCD Soundsystem em 2005 – mas o Hot Chip sempre retorna a si mesmo. É um sentimento encapsulado por “Devotion”, a nova música que encerra a compilação. Um turbilhão radiante de psych-pop que remete aos Beach Boys tomando Piña Coladas com Hall & Oates, a faixa pede por um porto seguro em tempos incertos. A canção é, nas palavras de Taylor, “uma celebração da devoção a este projeto coletivo,” assim como da devoção à própria arte. “Penso no Joe como alguém parecido com o Brian Wilson, com uma dedicação enorme em descobrir como criar a música pop mais incrível possível,” acrescenta.

O vídeo, dirigido por Will Kindrick e filmado no Japão, leva a devoção à sua arte para um caminho diferente.

Embora desconfortáveis com o peso do termo “legado”, os integrantes têm refletido delicadamente sobre a “essência do Hot Chip” ultimamente. Seriam eles favoritos de festivais que tocam para desajustados? Forasteiros que abriram seu próprio caminho entre o indie, o dance e o pop? Uma banda em busca da humanidade dentro das máquinas? Ou, como escreveu a Pitchfork, um grupo cuja longevidade “é prova viva de que é possível construir uma banda em torno do conceito de ‘inteligência emocional’”?

A resposta é: tudo isso. Joy In Repetition não é apenas uma retrospectiva, mas um documento do compromisso do Hot Chip com a alegria, a curiosidade e uns com os outros. “É estranho, você não consegue voltar àquela sensação dos primeiros dias,” diz Clarke. “Mas há algo reconfortante nisso. Esses discos guardam essas memórias para nós. E é a experiência compartilhada que conecta tudo isso.”

Tracklist:

Ready For The Floor

Boy From School

One Life Stand

Night And Day

Flutes

Hungry Child

Over And Over

Positive

Look At Where We Are

Need You Now

Eleanor

Huarache Lights

Melody of Love

I Feel Better

Devotion

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Sobre a ForMusic:

Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras. 

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Foto: Mark Sommerfield

O ÁLBUM GETTING KILLED TEM LANÇAMENTO PREVISTO PARA 26 DE SETEMBRO

Escute aqui.

Diretamente de Nova York, a banda Geese anuncia seu novo álbum Getting Killed e revela o primeiro single, “Taxes”, após o anúncio provocativo da turnê Getting Killed feito algumas semanas atrás. A nova faixa é uma abertura à altura para o próximo capítulo musical da banda: um banquete de sons habilmente combinados em um todo melódico, liderado pela performance teatral e arrebatadora do vocalista Cameron Winter.

O terceiro álbum de estúdio do Geese, Getting Killed, destrói qualquer expectativa criada pelos trabalhos anteriores da banda. Depois de acender o pavio com as experimentações pós-punk do disco de estreia Projector (2021) e com a montaria roqueira de 3D Country (2023), o novo trabalho mergulha nos escombros dessas ideias para reconstruí-las em uma visão ousada e precisa. Gravado no estúdio de Kenneth Blume em Los Angeles ao longo de um mês, o álbum se apresenta como uma comédia caótica de proporções épicas. Getting Killed equilibra uma ternura surpreendente com uma raiva intensificada — cada integrante da banda atua com confiança absoluta e desprezo pelas estruturas musicais convencionais.

No mês passado, o Geese anunciou a turnê Getting Killed, a maior de sua carreira até agora. A série de shows começa em 10 de outubro, em Burlington (Vermont), e termina com duas apresentações em casa no Brooklyn Paramount, dias 20 e 21 de novembro.

O segundo álbum do grupo, 3D Country (2023), tornou-se um clássico moderno, com a Rolling Stone o chamando de “um dos melhores discos de rock nova-iorquino dos últimos anos” e a Paste dizendo ser “o melhor disco de rock já feito por uma geração Z”. A banda já passou por festivais como Bonnaroo, Governors Ball, Lollapalooza, Dog Days, Pickathon, Newport Folk Festival, ACL, entre outros, e excursionou com nomes como King Gizzard and the Lizard Wizard, Greta Van Fleet, Spoon, Jack White e Vampire Weekend.

O Geese começou a apresentar músicas do novo álbum em sets de festivais no início do ano, provocando verdadeira euforia entre os fãs, especialmente após o elogiado (e levemente desconcertante) disco solo de Cameron Winter, Heavy Metal. Aclamado por The New York Times, Pitchfork, i-D, GQ e outros, esse mergulho introspectivo de Winter o trouxe de volta ao Geese, que agora se prepara para lançar um novo e poderoso trabalho com Getting Killed.

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