Música
Nelson Rufino, Carlinhos 7 Cordas, Samba do Xoxó, Branka e Makley são as atrações desta sexta-feira (20), do Casarão do Firmino
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10 meses agoon

Mais uma edição do Projeto Juntos da Roda reúne a nata do samba. Nos intervalos tem DJ Nicolle Neumann.
No mês de aniversário do Casarão do Firmino, só tem show de bambas. E nesta sexta-feira, dia 20 de setembro, não poderia ser diferente. A melhor casa de samba do Rio de Janeiro recebe mais uma edição do Projeto “ Juntos da Roda”, com atrações de peso que vão agitar a cidade. Mestre Nelson Rufino, Carlinhos 7 Cordas, Samba do Xoxó, Branka e Makley, prometem não deixar ninguém ficar parados no Casarão.
O evento tem chopp grátis das 18h às 19h30 e nos intervalos a DJ Nicolle Neumann. A entrada é colaborativa, ou seja, o público contribui com o que pode pagar. O Casarão fica na Rua da Relação, 19, na Lapa. Classificação: 18 anos. Mais informações: 21 99926-5295.
Sobre Nelson Rufino:
Compositor requintado, suas melodias têm a levada baiana e suas letras encampam o universo carioca. Nelson Rufino completou na terça-feira passada (12), 82 anos de vida.
Em 1962 veio pela primeira vez ao Rio de Janeiro para tentar a carreira de jogador de futebol, treinou em dois times cariocas, mas a saudade bateu mais forte. Voltou para a Bahia com sua primeira composição no bolso “Bahia, meu primeiro travesseiro”, que permaneceu inédita.
Muitas de suas composições como foram feitas na época em que trabalhou como encarregado da unidade de ferramentas em uma metalúrgica. Muitas vezes, quando vinha uma inspiração durante o expediente, corria para o banheiro e escrevia. Deixou a metalurgia em 1985.
Oriundo da Escola de Samba Filhos do Tororó, em 1965, compôs seu primeiro samba enredo “Portais da Bahia”, com o qual a escola foi campeã.
Sua primeira música gravada foi “Alerta mocidade”, por Eliana Pittman, em 1970. Um ano depois, ganhou o primeiro festival de samba do Bloco Apaches do Tororó, com o samba “Blusão do ano passado”.
Em 1975, Alcione no LP “A voz do samba”, gravou de sua autoria “Aruandê” (c/ Edil Pacheco). Ainda neste ano, Ederaldo Gentil no LP “Samba, canto livre de um povo”, incluiu “Rose”, parceria de ambos. No ano seguinte Roberto Ribeiro gravou com grande sucesso “Tempo É” (c/ Zé Luiz) e regravou “Rose”. Neste mesmo ano, no LP “Pequenino”, Edraldo Gentil regravou “Rose”.
Roberto Ribeiro, em 1977, gravou “Prece a Xangô” (c/ Zé Luiz), em seu LP “Poeira pura”. Neste mesmo ano, Edil Pacheco interpretou no LP “Pedras afiadas”, pela gravadora Polydor, “Pranto natural”, parceria de ambos.
Em 1978, a música “Todo menino é um rei”, em parceria com Zé Luiz, obteve sucesso na voz de Roberto Ribeiro que, em 1981, gravou ainda “Passagem”, no LP “Massa, raça e emoção”. Em 1984 o mesmo cantor interpretou de sua autoria “Ciganinha” no disco “De Palmares ao tamborim”.
Em 1987 Roberto Ribeiro, um de seus principais intérpretes, gravou “Fique”. Neste mesmo ano, no LP “Meu sorriso”, de Neguinho da Beija-Flor interpretou “Nada mais” (Nelson Rufino e Orlando Rangel).
Nelson Rufino no Quintal do Terreiro de Crioulo (Ao vivo)
Em 1988, Elza Soares gravou “Doce acalanto” (Nelson Rufino e Noca da Portela), em seu disco “Voltei” e Zeca Pagodinho interpretou no LP “Jeito Moleque”, uma composição de ambos, “Se tivesse dó”. Ainda neste ano Roberto Ribeiro interpretou de sua autoria “Devaneios e tramas” (c/ Roberto Ribeiro e Toninho Nascimento). No ano seguinte, Roberto Ribeiro gravou “Mel pra minha dor” (c/ Avelino Borges).
Em 1992, fez uma participação especial na faixa “Chora viola” (c/ Pery da Bahia), no disco “Mar de esperança”, de Dominguinhos do Estácio, lançado pela gravadora RGE. Dois anos depois, o Grupo Batacotô regravou em seu segundo disco “Semba dos ancestrais” a música “Nas águas de Amaralina” (c/ Martinho da Vila). No ano seguinte, o Grupo Fundo de Quintal, no CD “Palco iluminado”, interpretou de sua autoria “Por todos os santos”, em parceria com Carlinhos Santana.
No ano de 1996 Zeca Pagodinho interpretou “Verdade” (c/ Carlinhos Santana) em seu disco “Deixa clarear”, música muito executada nas emissoras de rádio e televisão de todo o país.
Em 1997, Martinho da Vila regravou “Nas águas de Amaralina”, parceria de ambos. No ano seguinte, participou do CD “Diplomacia”, de Batatinha. Neste disco, lançado pela EMI, interpretou ao lado de Batatinha, Edil Pacheco, Valmir Lima e Riachão, a faixa “De revólver não”.
Jorge Aragão, em seu CD “Ao vivo”, de 1999, gravou uma parceria de ambos, “Colcha de algodão”. Neste mesmo ano, no disco “Pérolas finas”, em homenagem a Ederaldo Gentil, foi incluída “Rose”, parceria com Ederaldo Gentil. No disco “Departamento do pagode”, de Luizinho SP, lançado pela gravadora Velas, foi incluída de sua autoria “A mulher que eu gostei”, em parceria com Marquinhos Satã.
No ano 2000, gravou um disco com vários sucessos seus e algumas músicas inéditas. Neste CD, contou com várias participações especiais, fazendo duetos com artistas como Alcione, em “Até a próxima estação”; Zeca Pagodinho, em “Marejou”; Jorge Aragão, em “Inusitada”; Grupo Katinguelê, em “Mel pra minha dor”; Martinho da Vila, em “Passagens”; João Nogueira, em “Todo menino é um rei” e “Dono da dor”; Emílio Santiago, em “Vazio” e Joanna, em “Crença da ilusão”. Ainda neste mesmo ano, a faixa “Verdade”, produzida inicialmente por Rildo Hora para o disco “Casa de samba volume 3”, da gravadora Universal, interpretada por Gil (da Banda Beijo) e Caetano Veloso, foi incluída no disco de Nélson Rufino e também no disco da Banda Beijo.
Em 2001, o grupo Da Melhor Qualidade interpretou de sua autoria “Mentira”.
Suas músicas foram gravadas por Martinho da Vila, Toque de Prima, Nara Leão, Paul Mauriat e Roberto Ribeiro, seu principal intérprete.
No ano de 2002, no disco “Quando o samba é samba” (Abril Music) do grupo Da Melhor Qualidade, foi incluída uma composição de sua autoria: “Gota de esperança”. Ainda neste mesmo ano de 2002, Marquinho Santanna (ex- Marquinhos Sathã) regravou “Mel pra minha dor” (c/ Avelino Borges) no CD “Nosso Show”.
No ano de 2004 lançou o CD “Cadê meu amor” no qual incluiu “Deus manda” (c/ Jorge Aragão), “Orgasmo” (c/ Liete de Souza) e “Luandê” de Ederaldo Gentil e Capinam.
No ano de 2005, no CD “À vera”, Zeca Pagodinho interpretou de sua autoria “Cadê meu amor”.
Em 2009 lançou o CD “Tempo e vida”, que contou com composições de sua autoria como “Tempo e Vida”, “Sublime tentação”, “Amado, Jorge Amado” (c/ Liete de Souza e Roberto Ribeiro) e de antigos parceiros como “Chuva Santa” (Chocolate da Bahia), “Amor de matar” (Jorge Portugal e Roberto Mendes), entre outras.
Em 2013 lançou, pelo selo Universal Music, o CD/ DVD “Minha Vida”, gravado ao vivo no Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), com as participações de Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Martinho da Vila, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Mariene de Castro, Batifun, Bossa do Samba, Carla Cristina, Alex Ribeiro, Edil Pacheco e Walmir Lima. O show de lançamento do disco foi apresentado no Teatro Rival, no Rio de Janeiro.
Em 2023 apresentou-se na cidade de Salvador em show registrado pela TV Bahia e repassado no dia 31 de dezembro como programação de final de ano da emissora. No espetáculo revisitou sucessos de carreira gravados por Roberto Ribeiro, Alcione, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila e Nara Leão, entre outros intérpretes da MPB, relembrando composições em parcerias com Ederaldo Gentil, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Toninho Gerais, Toninho Nascimento, Carlinhos Santana, Edil Pacheco, Jorge Aragão e Zé Luiz do Império, entre outros. No show contou com as participações especiais das cantoras Teresa Cristina e Roberta Sá.
Casarão do Firmino – Palácio do Samba
Sobre a Casa, um “Palácio do Samba”, como é popularmente conhecido, localizado no berço da boemia carioca, no bairro da Lapa, entre o Centro e a zona sul do Rio de Janeiro, o Casarão do Firmino é conhecido pelas tradicionais rodas de samba que reúnem grandes nomes do cenário musical, pessoas de todos os cantos do Rio de Janeiro, além de turistas brasileiros e estrangeiros.
O idealizador do Casarão é o empresário Carlos Firmino, de 42 anos, que dá nome ao espaço cultural, que ocupa uma área coberta e ampla, de fácil acesso, situada na efervescência cultural do Rio. O Casarão também é símbolo de resistência. Os eventos buscam resgatar a essência do samba, com entradas gratuitas ou colaborativas, em que cada frequentador contribui se quiser e com quanto puder. O principal objetivo é manter vivo o ritmo que mexe com pessoas do mundo inteiro.
“Amarra a marimba e espalhe a fofoca!” O bordão já é uma marca. A expressão criada por Carlos Firmino para divulgar as atrações do Casarão, hoje, é repetida por artistas e frequentadores assíduos do espaço mais concorrido da boêmia Lapa. E não apenas a frase ganhou fama. A fila que se estende pela rua da Relação e toma a calçada da esquina, na Lavradio, reforça que o Palácio do Samba é ponto de encontro de cariocas e turistas.
Aliás, o local parece estar mesmo na moda. É cada vez mais comum encontrar no estacionamento decorado – são samambaias, lâmpadas, placas e pinturas que celebram orixás e homenageiam Nelson Mandela – atores, atrizes, jornalistas, influenciadores digitais e grandes nomes do mundo do samba. Recentemente, Moacyr Luz, Xande de Pilares, Pique Novo, Sombrinha, Feyjão, Jorge Aragão passaram pela casa.
Vinny Santa Fé, Délcio Luiz, Gabriel da Muda, Nego Álvaro, Toninho Geraes e Serginho Meriti também estão sempre presentes e são sinônimo de sucesso de público. O grupo Arruda é outra atração que atrai fãs de todos os cantos da cidade, assim como o Pagode da Beta, potência dessa geração que não deixa o samba morrer.
SERVIÇO
Shows com Nelson Rufino, Carlinhos 7 Cordas, Samba do Xoxó, Branka e Makley Nos intervalos DJ Nicolle Neumann.
DATA: sexta-feira (20)
LOCAL: Rua da Relação, 19, na Lapa
Horário: A partir das 18h.
A entrada é colaborativa, ou seja, o público contribui com o que pode pagar.
Classificação: 18 anos
Mais informações: 21 99926-5295

Photo credit: Joshua Mulholland
Assista o vídeo aqui
Após sua apresentação lotada no Glastonbury no último fim de semana — considerada a mais comentada e debatida do festival em anos — o trio de rap irlandês KNEECAP lançou hoje o clipe de “The Recap” pela Heavenly Recordings.
Lançada inicialmente em seu grupo de WhatsApp no fim de maio e disponibilizada nas plataformas digitais pouco antes de subirem ao palco em Glastonbury, a faixa vem causando alvoroço, com o lançamento oficial acumulando 1 milhão de streams em sua primeira semana.
Um hit do verão instantâneo e surpreendente à espreita, o trio de West Belfast colaborou com o produtor de drum & bass Mozey na faixa provocativa sobre Kemi Badenoch, que teve sua estreia ao vivo em sua memorável apresentação como headliners no festival Wide Awake deste ano, no Brockwell Park, em Londres.
Com uma linha de baixo marcante e uma batida que transita com facilidade do pós-punk ao drum and bass, “The Recap” é uma poderosa declaração de intenções da banda mais comentada do mundo e uma convocação garantida nos festivais durante todo o verão europeu.
Falando sobre “The Recap”, Kneecap disse: “Pegar um pouco do dinheiro escondido do rei é melhor do que usar drogas.” Mozey acrescentou: “Como se Kneecap já não fosse barulhenta o suficiente, decidi colocá-los numa faixa de drum and bass… é uma sobrecarga de energia!”
Além disso, a Heavenly Recordings anunciou detalhes de um lançamento muito limitado em vinil 7” de “The Recap”, que estará disponível em lojas selecionadas no Reino Unido e Irlanda a partir das 16h30 da segunda-feira, dia 7. Essa edição exclusiva conta com apenas 100 cópias prensadas e inclui as faixas “The Recap” e “The Recap (instrumental)”. O lado A traz a gravação “Free Mo Chara”, enquanto o lado B exibe “Saoirse don Phalaistín”. Cada disco é carimbado à mão com o logo do KNEECAP e acompanha uma cédula especial do ‘Bank of Kneecap’.
Veja as lojas AQUI
Ouça “The Recap” AQUI.
………………………………
Após enfrentar uma enxurrada de críticas e se ver no meio de um turbilhão midiático e político por defender de forma veemente a paz e a liberdade palestina no Coachella deste ano, o show deles no Wide Awake foi um momento de enorme importância — elogiado pelo Guardian, Telegraph, Pitchfork, Irish Times, London Standard e descrito pelo The Times como um “momento histórico… empolgante, engraçado e anárquico, com uma rebeldia que não se via no rock ou rap há anos”. O trio anunciou então seu maior show em Londres até hoje, na Wembley Arena, com capacidade para 12.500 pessoas, na quinta-feira, 18 de setembro de 2025.
Neste verão, eles também se unem ao Fontaines D.C. para um grande show ao ar livre na Irlanda, após terem se apresentado recentemente no Finsbury Park, em Londres. Em seguida, voltam ao estúdio para gravar a sequência do álbum Fine Art e se apresentam em vários grandes festivais pela Europa, incluindo um aguardado retorno ao Glastonbury e ao Green Man ainda neste verão. Além disso, farão dois shows em dezembro na 3Arena, em Dublin, a maior arena coberta da Irlanda.
Seja chegando ao Sundance em uma Land Rover da polícia, incentivando dezenas de milhares de jovens a aprender irlandês, quebrando recordes de bilheteria, dominando festivais com shows épicos no palco principal, irritando políticos de direita pelo mundo todo, ou conquistando apoio e solidariedade de nomes como Annie Mac, Noel Gallagher, Elton John, Amyl & The Sniffers, Paul Weller, Primal Scream, Cosey Fanni Tutti, Massive Attack, em faixas em estádios de futebol ou em grafites nas paredes das cidades ao redor do mundo, a mensagem e o modo de Kneecap — de unidade, comunidade, ação coletiva e o poder do rave, punk e rap — são todos reforçados por um som revolucionário e performances ao vivo intensas que construíram uma onda global de fãs unificados na alegria da solidariedade e no suor compartilhado que brota de uma arte fina como nenhuma outra.
Música
Du Neri estreia na cena musical com a intensa e confessional “O Corpo Estranho”
Published
44 minutos agoon
7 de julho de 2025
- Em uma faixa de atmosfera íntima e visceral, a artista mergulha em questões de identidade e desconexão com o próprio corpo, traduzindo sentimentos profundos em melodia e palavra
- A faixa é um lançamento da Marã Música
Nesta sexta-feira (11 de julho), a cantora e compositora Du Neri faz sua estreia oficial com o lançamento de “O Corpo Estranho”, primeiro single de sua carreira, disponível em todos os aplicativos de música pela Marã Música. Em uma faixa de atmosfera íntima e visceral, a artista mergulha em questões de identidade e desconexão com o próprio corpo, traduzindo sentimentos profundos em melodia e palavra.
“‘O Corpo’ fala muito sobre mim, sobre a minha relação com o meu corpo”, conta Du. “Sobre olhar para dentro de si e não se encontrar. A sensação de estar num corpo de um estranho, mesmo que você saiba que é o seu corpo… de certa forma, é como se ele não te pertencesse.”
Segundo ela, essa sensação se intensifica em momentos de ansiedade, quando tudo parece desconexo: “É como se minha alma estivesse controlando o meu corpo por fora, mas ainda estivesse amarrada a ele de alguma forma. Pense como um ventríloquo controla suas marionetes, mas, nesse caso, as cordas estão diretamente conectadas aos seus dedos e ele não pode deixar o personagem.”
A canção surgiu de forma espontânea, quase intuitiva, como um impulso de desabafo. “Ela veio como se em algum lugar a música já existisse e eu só estivesse trazendo ela pra cá. O som não era claro na minha cabeça, mas a mensagem sim. Era como se eu só soubesse o que fazer”, explica. “Essa música é um desabafo, e a gente não pensa muito quando desabafa. Às vezes uma palavra foge, ou o tom muda, mas tudo convém para a mensagem ser passada.”
Du Neri admite que não domina os aspectos técnicos da música, mas encontrou seu caminho por meio da sensibilidade. “Eu vou fazendo por tentativa e erro, compondo o que faz sentido para mim, escrevendo vivências e sentimentos no papel. Não sei a quem eles pertencem, por quantas pessoas passaram, mas eles passaram por mim, nem que seja somente a ideia. E isso se tornou música na minha mente.”
Compor “O Corpo Estranho” foi um processo pessoal e, ao mesmo tempo, desafiador. “Foi como publicar um diário, algo muito íntimo”, revela. “Porque a música é o meu diário. Ela fala do que eu sinto, do que eu penso, do que eu vivo, do que é e o que não é real. Escrever, gravar e trabalhar nessa faixa foi como abrir parte da minha alma para pessoas que eu nunca tinha visto antes.”
Mesmo diante do medo e da autocrítica, a experiência foi transformadora: “Especialmente quando se é um pouco perfeccionista, a cabeça fica nublada com dúvidas como: ‘E se não ficar bom?’, ‘E se ninguém gostar?’. Mas as pessoas com quem eu trabalhei me fizeram sentir segura e me ajudaram a apreciar toda a experiência.”
A inspiração veio diretamente de sua trajetória pessoal. “Por muito tempo eu me senti só uma passageira no meu corpo, como se ele não me pertencesse. Toda essa frustração, essa tristeza e raiva precisavam sair para algum lugar, antes que eu me afogasse.”
Du espera que sua música sirva de apoio e identificação para quem vive algo semelhante: “A minha expectativa é que essa música chegue para as pessoas que precisam ouvir essa mensagem, que elas não estão sozinhas, e que o que elas estão passando é completamente válido.”
Desde a infância, Du Neri encontrou na música uma forma de expressão e refúgio. “Eu olhava para as pessoas e cantava o que via, olhava para as coisas e cantava o que sentia”, relembra. “Quando passava por algo que me deixava muito magoada, eu cantava, fazia tipo um musicalzinho sobre o que eu estava sentindo.”
“O Corpo Estranho” marca seu primeiro passo profissional na música. “Sendo bem sincera, eu não iniciei uma carreira. Essa é minha primeira música a ser produzida”, confessa. “A intenção era manter essas composições guardadas, mas um dia meu pai disse que queria produzir algumas só para a gente… e agora cá estamos, alguns meses depois, lançando a primeira.”
Entre suas influências, Du menciona uma mistura de nomes e estilos: “Acho que para ‘O Corpo’ foi uma mistura de Pitty com Bea Duarte. Mas também gosto de bandas como Legião Urbana, Capital Inicial, O Grilo, e artistas como Kamaitachi, Melanie Martinez, Bezerra da Silva, Rita Lee e Cazuza. Eu escuto de tudo: pop, rock, samba, indie… de vez em quando é como se eu incorporasse um pouco desses artistas dentro das minhas criações, mesmo sem querer.”
Com honestidade e emoção à flor da pele, ela se apresenta como uma nova e promissora voz da música brasileira, guiada mais pela verdade do que pela técnica, mais pelo sentir do que pelo saber.
CONFIRA A LETRA DE “O CORPO ESTRANHO”:
Eu não me conheço
Durmo com o estranho
Olho no espelho
Não me reconheço
Esse corpo me cai bem mas parece de outro alguém
Esse corpo me cai bem mas parece de outro alguém
Alguém me dá uma resposta
Alguém valide a minha opinião
Alguém abra a bendita porta
Me oferece a solução
Algum produto milagroso
Uhuhu outra promessa vazia
Alguém me mostra por favor o que fazer da minha vida
Eu não me conheço
Isso me estressa
Olho no espelho e que voz é essa
Eu olho no espelho fora de lugar
Nesse corpo estranho em que eu fui parar.
Sobre Marã Música:
Empresa especializada em Marketing e Relações Públicas, dentro do mercado da música, fundada em janeiro de 2018 na cidade de Jundiaí, no estado de São Paulo. Idealizada e gerenciada por Henrique Roncoletta, vocalista e compositor da banda NDK, a Marã Música atua na conexão de artistas com marcas e empresas, além de atuar também na gestão de imagem, carreiras, projetos, produções artísticas e eventos culturais.
Links Du Neri
Links Marã Música
Música
Neil Frances faz cover do legendário hit de 1986 de Adonis, “No Way Back”
Published
48 minutos agoon
7 de julho de 2025
Ouça aqui
A dupla de Los Angeles NEIL FRANCES lançou seu novo single, uma reinterpretação do clássico de 1987 do Adonis – “No Way Back.” O lançamento faz parte da recente fase CLUB NF da dupla, na qual eles estão revisitando seu catálogo e faixas de música dance que os inspiraram — criando suas próprias interpretações focadas para a pista de dança.
Sobre “No Way Back”, NEIL FRANCES diz: “O baixo é onipresente, ‘Adonis’ é um pioneiro, o 303 é inconfundível, e nós estamos apenas tentando fazer justiça a esse clássico seminal.”
O EP CLUB NF Vol. 2 já está disponível e representa o próximo capítulo da série voltada para a pista de dança, que reimagina o catálogo e as performances ao vivo da dupla sob uma perspectiva club. Se NEIL FRANCES é a base da dupla para o electro-indie rock com alma, então CLUB NF é o refúgio recreativo: um espaço compartilhado, mental e físico, para celebrar a música eletrônica que inspira seu trabalho. A distinção justifica o nome; são vertentes musicais diferentes, porém complementares e que se cruzam.
CLUB NF Vol. 2 dá continuidade ao EP anterior da dupla, CLUB NF VOL. 1, que trouxe versões renovadas para a pista de dança de músicas queridinhas dos fãs, como “dancing”, “Dumb Love” e a cover certificada de Platina de “Music Sounds Better With You”.
Após as datas de apoio na América do Norte para RÜFÜS DU SOL nesta primavera, a dupla levará o CLUB NF em turnê neste verão, incluindo shows principais em Barcelona, Amsterdã e outros, além de participações em festivais como Lollapalooza Paris & Berlim, Wilde Wiede Festival (Países Baixos), Electric Castle na Romênia — e uma apresentação marcante no icônico clube Fabric em Londres, no dia 11 de julho. O show oferecerá aos fãs uma experiência imersiva de clube com som, iluminação e produção de palco contínuos e inéditos. A lista completa de datas está abaixo.
À medida que o show de palco cresceu, eles passaram a entender melhor a dinâmica entre público e artista, os rituais da música, aplausos e afins, o que despertou a curiosidade de criar um set mais enxuto onde o foco se desloca, fundindo momentos-chave do NF com sons além do seu catálogo. “Um set que seja contínuo e que também possa aproveitar os benefícios de um DJ set… você pode inserir músicas de outras pessoas na história que está contando”, explica Gilfry. Eles citam LCD Soundsystem, Soulwax e Chemical Brothers como referências que conseguem se transformar e navegar por múltiplos mundos. Juntos, constroem as faixas do CLUB NF com esse conceito, aplicando instintivamente o que aprenderam nas turnês, trocando ideias nos estúdios e montando em tempo real dentro dos parâmetros da performance. “É uma forma diferente de compor. Como temos que tocar mais ou menos ao vivo, precisamos manter tudo simples”, diz Feller. “Mas dentro dessa simplicidade, você consegue realmente destilar e focar na melhor parte da música, seja a linha de baixo, a voz, o sample ou o que for.” Ter o material desconstruído e “DAWless” (sem computador) lhes dá mais liberdade para improvisar ao vivo e captar a energia do público sonoramente.
Siga NEIL FRANCES:
NEIL FRANCES ganhou atenção global quando sua versão cover de “Music Sounds Better With You”, do Stardust, viralizou, conquistando certificação de platina na Austrália e ouro no Canadá. Lançaram seu álbum de estreia, There Is No Neil Frances, em 2022, com colaborações de Poolside, Benny Sings e Grae, e na sequência lançaram o segundo álbum, It’s All A Bit Fuzzy, com participações de DRAMA, St. Panther, Paw Paw Rod e Dreamcastmoe, no outono de 2023. Desde então, seu catálogo já foi reproduzido mais de 600 milhões de vezes. No último verão, lançaram a edição deluxe It’s All A Bit Fuzzier, com seis remixes de artistas como Poolside e Alan Braxe. O álbum foi apoiado por veículos como KCRW, BBC6, Travis Mills, Flaunt, Grammy, This Song Is Sick, SPIN, Rolling Stone e NME. Abriram shows para nomes como Rüfüs Du Sol, Jungle, Odesza, Empire Of The Sun, SG Lewis e Unknown Mortal Orchestra, e se consolidaram no circuito de festivais, tendo se apresentado em quase todos os principais festivais e casas de shows da América do Norte, incluindo Coachella, Lollapalooza, Red Rocks, The Hollywood Bowl e Bonnaroo.
Mais novidades da NEIL FRANCES e do CLUB NF em breve.
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Sobre a ForMusic:
Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras.
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