André Abujamra, Owerá e Rubia Divino se unem no lançamento da canção “Nos Olhos de Quem Sonha” para campanha nacional de combate ao tráfico de pessoas para fins de trabalho escravo
Guiada pelo compromisso de informar a população, a nova campanha do projeto “Liberdade no Ar”, realizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) – e parceiros como a ASBRAD, TST, ANAC, INFRAERO, UNODC, OIT, OIM, entre outros – conscientiza contra o tráfico de pessoas para fins de redução a condição análoga à de escravo. O registro audiovisual que ilustra a campanha reúne as vozes de artistas que representam a pluralidade e a diversidade presentes no Brasil: como o rapper indígena do povo Guarani Mbyá Owerá, a cantora e compositora carioca Rubia Divino, e o multiartista André Abujamra. “Nos Olhos de Quem Sonha” intitula a canção inspirada em histórias reais de vítimas que tiveram suas vidas apagadas pelo tráfico. No dia 30 de julho (terça-feira), Dia Mundial de Combate ao Tráfico de Pessoas escolhido pelas Nações Unidas e marcada pela Campanha do Coração Azul, o MPT, parceiros, apoiadores e uma série de movimentos sociais nacionais e globais ressaltam a importância de uma conscientização da sociedade e de um olhar das instituições para pensar em mecanismos que fortaleçam o enfrentamento e que auxiliem na responsabilização dos culpados. Já em seu quinto ano de veiculação, a campanha “Liberdade no Ar” busca prevenir o tráfico de pessoas e o trabalho escravo no Brasil. Agora, a música que une André Abujamra, Owerá e Rubia Divino procura amplificar as discussões.
Pode parecer que são ações simples, mas a capacitação de trabalhadores e a divulgação do tema nas redes sociais e nos espaços de divulgação dos parceiros e apoiadores, previne a ação dos aliciadores e sensibiliza a sociedade sobre o tema. São ações que demandam tempo, boa vontade, energia e resiliência, demonstrando compromisso e responsabilidade social dos envolvidos em coibir esse tipo de crime. O projeto Liberdade no Ar nasceu com o objetivo de treinar o olhar de viajantes e profissionais que atuam no transporte de passageiros para que estejam atentos a promessas ‘encantadoras’ de empregos que camuflam fraude e exploração. A construção da campanha foi feita com a união de muitos parceiros, o que fez com que o projeto ganhasse novas faces que enriqueceram a proposta e tornaram esta uma ação dinâmica e em permanente construção. Dessa forma é possível fazer frente aos casos que se apresentam todos os dias para as autoridades e que vêm ganhando novas táticas que são impulsionadas pela rede mundial de computadores e fazem cada vez mais vítimas da exploração desmedida. Segundo a ONU, o tráfico de pessoas movimenta 32 bilhões de dólares anualmente e é a 3ª atividade ilegal mais lucrativa do mundo. De acordo com estimativas globais, 49,6 milhões de pessoas são vítimas desse tipo de violação, sendo que 70% são mulheres e crianças traficadas, principalmente, para exploração sexual, casamento forçado e para o trabalho doméstico, enquanto os homens e meninos constituem a maioria das vítimas de tráfico para trabalho forçado.
No Brasil, entre as pessoas mais vulneráveis estão os jovens periféricos pretos e pardos, as mulheres negras e a população indígena. Não à toa, o enfoque do videoclipe é direcionado à tais públicos, convidando o rapper indígena da Aldeia Krukutu, Owerá, que utiliza do rap Guarani como uma forma de trazer a ancestralidade de seu povo ao público, conscientizando por meio das rimas; e Rubia Divino, artista nascida no Rio de Janeiro que trilha uma carreira entre a música e a resistência, firmando um importante diálogo contra a desigualdade social e o racismo. “Os dois artistas possuem carreiras musicais sólidas em ascensão, sendo que cada um deles é profundamente engajado com causas sociais muito importantes e que se conectam fortemente aos temas abordados na campanha”, afirma Andrea Gondim, procuradora do Ministério Público do Trabalho e mestre em Direito pela USP. “Nos Olhos de Quem Sonha” teve sua composição e produção assinadas pelo cantor, instrumentista, ator e cineasta André Abujamra, que nutre uma forte relação com a temática após ter atuado ao lado de Rodrigo Santoro no filme “Os 7 prisioneiros” (2021), pelo qual venceu o prêmio de “Melhor Ator Coadjuvante” no Festival de Gramado em 2022 – o artista também leva na carreira um Grammy Latino, além de assinar a autoria de mais de 30 trilhas sonoras de obras cinematográficas.
“O encontro desses três artistas tão plurais e relevantes para a nossa cultura, confere ao videoclipe uma amplitude de olhares e dialoga com uma parte importante da sociedade formada por pessoas pretas e indígenas que, historicamente, sempre foram as mais vulneráveis em situações que envolvem o trabalho escravo, a exploração sexual e o tráfico de pessoas”, conta a cineasta Juliana Sanson, que ao lado do também cineasta Gustavo Castro, assinam a direção e a produção do videoclipe. O registro audiovisual complementa um dos objetivos da campanha em amplificar o diálogo com o público mais jovem e vulnerável, pessoas que estão mais suscetíveis aos aliciadores de pessoas para alimentar o mercado lucrativo do tráfico de pessoas. “Trazer artistas como Owerá e Rubia Divino amplia ainda mais esse diálogo, pois possibilita que a população negra, indígena e periférica também se reconheça nessa comunicação e esteja alerta a mensagem da campanha”, complementa Cristiane Sbalqueiro Lopes, procuradora do Ministério Público do Trabalho e doutora em direitos humanos.
Assista:
SOBRE ANDRÉ ABUJAMRA
André Abujamra é músico, compositor, cantor, multi-instrumentista, ator e diretor brasileiro. Destacou-se no cenário musical brasileiro como membro das bandas inovadoras Os Mulheres Negras e Karnak, conhecidas por misturarem diversos estilos musicais e influências culturais. Além de sua atuação nas bandas, Abujamra possui uma carreira solo prolífica e é reconhecido por suas trilhas sonoras para filmes, TV e teatro. Como ator, participou de diversas produções no cinema e na televisão, sempre trazendo sua versatilidade criativa. Celebrado por sua contribuição à música e à cultura brasileira, André Abujamra continua a ser uma figura influente e respeitada no cenário artístico nacional.
SOBRE OWERÁ
É um rapper indígena da Aldeia Krukutu, localizada na região de Parelheiros, zona sul da cidade de São Paulo. O músico já colaborou com artistas como Criolo e o DJ Alok. Ele canta músicas sagradas do povo Guarani e utiliza o rap como uma forma de trazer a ancestralidade de seu povo ao público, conscientizando por meio das rimas. Através do rap Guarani, Owerá aborda a realidade das aldeias indígenas, trazendo à tona a verdade para a sociedade. Seu último álbum, “Mbaraeté”, é resultado de um projeto selecionado pelo programa Natura Musical, ao lado de nomes como Linn da Quebrada, Bia Ferreira, Juçara Marçal e Rico Dalasam.
SOBRE RUBIA DIVINO
É uma cantora e compositora brasileira. Mulher, negra e periférica, ela une em seu trabalho música e resistência, com um forte discurso contra a desigualdade social e o racismo. Nascida no Rio de Janeiro, Rubia desenvolveu sua paixão pela música desde a infância, influenciada por seu pai e avó paterna. Atualmente, vive entre Maringá e Curitiba, no Paraná, onde conquistou reconhecimento na cena da música independente. Seu álbum visual recém-lançado, “Transborda”, destaca-se pela sensibilidade e expressividade, apresentando Rubia Divino interagindo com símbolos que dialogam com a mensagem de sua música. Um trabalho que merece ultrapassar as fronteiras do Paraná e alcançar todo o país.
FICHA TÉCNICA
Música Música original e voz: André Abujamra Participação especial e voz: Owerá e Rubia Divino Letra: André Abujamra e Juliana Sanson Produção musical, gravação e mixagem: André Abujamra Gravações extras: Gabriel Teixeira
Videoclipe Direção: Juliana Sanson e Gustavo Castro Roteiro: Edgar Costa e Juliana Sanson Direção de fotografia: Gustavo Castro Arte e animação: Edgar Costa Produção executiva: Gustavo Castro Maquiagem Rubia Divino: Helen Bastos Colaboração: Vicente Ferraz, Leo Bandeira e Carlos Amaral Baptista Realização: Ministério Público do Trabalho (MPT) – Projeto Liberdade no Ar Produção: Fabulário Filmes
Parceiros na realização ASBRAD, TST, OIT, OIM, UNODC, ANAC, INFRAERO, SINART, Radar SIT, Justiça do Trabalho, Clínica do TE e TP da UFMG.
Apenas três meses após o lançamento de seu aclamado álbum Never Better, o trio multiplatinado Wild Rivers — Khalid Yassein, Devan Glover e Andrew Oliver — retornará com um novo álbum, Better Now, no dia 18 de outubro via Nettwerk Music Group. Antes do lançamento, a nova faixa, “What Kind of Song”, foi lançada.
Sobre a música, a banda comenta: “A ideia da canção é essa questão meta: ‘quando você cantar essa música em alguns anos, ela vai ser uma canção de amor ou de separação? Você vai sentir falta da pessoa e do relacionamento que vocês tinham, ou vai sentir falta dela quando vocês ainda estiverem juntos, mas ela ainda não voltou do trabalho?’ Há dois caminhos possíveis que são completamente diferentes.”
Produzido por Wild Rivers e Gabe Wax (Soccer Mommy, Adrienne Lenker), Better Now consiste em oito faixas que complementam Never Better, enquanto o grupo se aprofunda nas realidades complicadas, confusas e desconhecidas da vida na casa dos 20 anos, e no crescimento pessoal que encontraram ao longo desse período.
Sobre o novo projeto, Wild Rivers comenta: “Better Now é nosso álbum companheiro, e o outro lado de Never Better. No primeiro álbum, as canções contêm sentimentos brutos, absolutos e instintivos. De muitas maneiras, Better Now é o reflexo disso. Estamos refletindo e entendendo que os relacionamentos mudam com o tempo. Situações complicadas podem ser apenas isso, complicadas. Sentimentos podem permanecer sem resolução. Se o primeiro álbum é brilhante e ousado, este é mais suave, os tons de amanheceres e entardeceres. Ambos os projetos compõem o espectro completo de quem somos. Better Now é apenas o lado mais melancólico, incompreendido. Musicalmente, os álbuns são gêmeos. Escrevemos todas as músicas ao mesmo tempo. Ao finalizar Better Now, realmente sentimos que foi o fechamento de um capítulo musical e pessoal massivo. É agridoce, mas tão significativo poder registrar nossas vidas entre esses projetos. No fim das contas, somos otimistas; estamos ‘melhores agora’, depois dos altos e baixos dos relacionamentos e das turbulências dos nossos 20 anos. Esperamos ser mais sábios por isso.”
Desde seu lançamento em julho passado, Never Better continua a receber ampla atenção de fãs e críticos, com a Associated Press elogiando: “letras pungentes e harmonias elegantes… seria difícil encontrar uma banda com vozes tão complementares trabalhando em favor uma da outra.” Além disso, a Consequence declara: “Este trio arrasou com seu novo álbum… melodias inventivas, harmonias ricas e instrumentais exuberantes abundam” e a Rolling Stone Germany proclamou: “O núcleo da banda—um romance celestial e de coração aberto—permanece intacto. Uma faixa de destaque é ‘Everywhere I Go’, com seu som groovy e terrestre e um refrão irresistivelmente cativante, capturando perfeitamente a essência da banda.”
Formado durante o tempo na Queen’s University, em Ontário, Wild Rivers lançou três álbuns até agora, incluindo Sidelines de 2022, que alcançou o 9º lugar no Spotify US Debut Album Chart. Lançado com aclamação da crítica, a Under The Radar elogiou: “mestres em transitar entre o folk e o indie, oferecendo um conforto empático e envolvente e um pedaço de beleza pop comovente”, enquanto a American Songwriter declarou: “Envolvente… harmonias ricas entre as vozes dão vida às letras emocionais.” Após o lançamento de Sidelines, Wild Rivers foi indicado ao JUNO Awards de 2023 como Grupo Revelação do Ano, viu seu single de sucesso “Thinking ‘Bout Love” ser certificado ouro nos Estados Unidos e Austrália e platina no Canadá, além de acumular mais de 850 milhões de streams globais. O grupo também passou grande parte de sua carreira em turnês pelo mundo, incluindo inúmeros shows como headliners e datas de apoio a artistas como The Chicks e Noah Kahan.
Better Now Tracklist
What Kind of Song
Settle Down
Freezing
I Want Everything
I Will If You Will
What If It’s Us
Simp Song
Still the One
Sobre a ForMusic:
Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras.
Laboratório cultural e vitrine artística focados em amplificar a cena musical brasileira independente, a MangoLabé também o elo entre muitos artistas da nova geração. Em 2022, o selo carioca apresentou o álbum MANGO02, no qual reuniu 19 músicos plurais ao longo de nove faixas autorais. Entre a tracklist, “Prata Amor” conquistou o público ao juntar a voz da potiguar Luísa Nascimento (Luísa e Os Alquimistas) com a gaúcha Rafa Pinta. O sucesso alcançou mais de 2 milhões de plays, que agora são celebrados pelo reencontro das artistas em duas novas versões remix e acústico em Prata Amor Deluxe– que chega hoje às plataformas de streaming de áudio.
O novo lançamento apresentado pela MangoLab resgata o segundo volume do projeto de produção fonográfica. Com produção assinada por Beno Ibeas, o Reggae e DUB mesclado com o Funk carioca e Trap que embala “Prata Amor” (que ainda se desdobrou em um videoclipe – assista aqui) ganha duas novas versões: “A gente quis trazer um remix pra galera curtir na pista, em uma onda meio Miami Bass, e outra mais gostosinha com um xotezinho”, explicam as cantoras. *Enquanto o primeiro remix, que tem produção da Banana Gold, label que une os sons do Rio de Janeiro e Nova York, esquenta os fãs na pista resgatando traços do Miami Bass, dando um quê de hip hop para a faixa; o acústico já mira no aconchego, refletindo o que é de mais aconchegante em ritmos como o reggae, o xote e sua musicalidade tropical.
No dia 31 de agosto, a Praia São Francisco, localizada em Esperantina, Tocantins, foi o cenário de um evento especial durante o veraneio de 2024. A celebração contou com a participação de Patrícia Borges Vaqueira, que levou seu carisma e talento ao palco, encantando o público presente com uma apresentação inesquecível.
Patrícia, conhecida por sua forte presença no forró, se destacou mais uma vez ao se conectar com os fãs de maneira única. Seu estilo inconfundível, tanto musical quanto visual, foi um dos pontos altos da festa. Usando um chapéu rosa que complementava perfeitamente seu look brilhante, ela se apresentou com uma energia contagiante, fazendo com que todos dançassem e cantassem juntos.
A Praia São Francisco é um local icônico em Esperantina, conhecido por suas belezas naturais e por ser um ponto de encontro durante o período de veraneio. A presença de Patrícia Borges Vaqueira trouxe ainda mais brilho para o local, transformando a noite em uma verdadeira festa de celebração da cultura nordestina e do forró.
Durante o evento, Patrícia entregou um repertório que mesclava sucessos consagrados com novas músicas, proporcionando um espetáculo diversificado que agradou a todos os gostos. Sua habilidade de manter o público engajado durante toda a apresentação é um testemunho de seu talento e do quanto ela é querida por seus fãs.
Além de sua performance musical, Patrícia aproveitou a ocasião para interagir com o público, mostrando sua humildade e proximidade com os fãs. Fotos e vídeos da apresentação foram amplamente compartilhados nas redes sociais, evidenciando o sucesso do evento e o quanto a artista foi bem recebida em Esperantina.
A participação de Patrícia Borges Vaqueira na Praia São Francisco, em Esperantina, reforça sua posição como uma das artistas mais influentes do forró na atualidade. O evento não só celebrou a música e a cultura local, mas também destacou a importância de manter vivas as tradições que fazem parte da identidade nordestina. Com mais uma apresentação de sucesso, Patrícia continua a conquistar corações e a expandir seu legado no mundo da música.