Além das apresentações dos concorrentes, público confere shows especiais, a partir das 11h, na Praça da Colmeia, no Pátio Metrô São Bento; evento terá acessibilidade com a participação de intérprete de LIBRAS;
Do fim de julho ao início de agosto, 30 músicos disputarão 9 vagas na Final
O Concurso de Música de Rua – Toca Aí! realiza a primeira de três etapas eliminatórias neste sábado (20/07), na Praça da Colmeia, no Pátio Metrô São Bento. Dez artistas subirão ao palco, a partir das 11 horas, para disputar uma das nove vagas da final, que acontece em 10 de agosto. Além dos concorrentes, o público confere shows especiais da banda Trivibe e da cantora Josyara. As apresentações ainda contarão com um intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Para esta etapa estão selecionados os artistas: Favela Crew, Tiziu, Vinícius Prince, Deborah Arruda, Lino e os Lírios, Renato Kola, Dupla Notória Nota, Eluna, Marcelo Nakamura e Isa Melo. Eles se apresentarão diante de um corpo de juradas especial formado pela jornalista Fabiana Ferraz e as produtoras musicais Beatriz Cyrineo e Raína Biriba. O trio decidirá o rumo dos candidatos no Concurso, avaliando aspectos como originalidade, performance, entre outros quesitos.
As histórias dos 10 participantes se conectam pela vontade de viver da música, independentemente do tamanho da plateia, local ou infraestrutura. Grande parte investe em trabalhos autorais dos mais diversos gêneros como samba, MPB, rock, pop, entre outros.
A banda Favela Crew, por exemplo, apresenta o resultado de uma experiência profunda com a música negra, mesclando funk music, samba, RAP, R&B, rock e reggae. Tiziu, que já percorreu diversas cidades do Estado para mostrar o seu trabalho, aposta em composições que misturam neo soul, urban jazz e ritmos afro.
Vinícius Prince se apresenta nos metrôs de São Paulo e gosta de alternar entre canções conhecidas da música popular brasileira e composições próprias. Deborah Arruda também segue trajetória semelhante, se apresentando em espaços públicos na tentativa de viver apenas da arte.
Com canções autorais e releituras, Lino Lírio mostra toda a poesia da cultura nordestina em forma de música. Renato Souza Andrade, artista que também transita pela literatura, aposta no hip hop, enquanto a Dupla Notória Nota mergulha na música erudita, jazz, blues, choro e bossa.
Em sua apresentação, Eluna propõe uma experiência imersiva, com um vocal doce e potente, acompanhado por beats, loopings e letras que abordam temas como empoderamento, sensualidade, autoestima, relações e a energia feminina. Já o músico Marcelo Nakamura gosta de cantar temas voltados para a Amazônia e os povos originários. Por fim, Isa Melo tende a surpreender o público com canções menos conhecidas de gêneros como o indie e dark pop.
Shows especiais
A Banda Trivibe, que ficou em 3º lugar no Toca Aí de 2023, é formada pelo amazonense MC Renovo, a matogrossense Polli e o paulistano Luth, inicia a maratona musical da primeira eliminatória do Toca Aí! às 11h00. Orepertório aborda todas as formas de amor, e mistura o rap com melodias de MPB, reggae e rock.
Para encerrar as apresentações do dia, às 16h00 Josyara realiza um show intimista, em formato voz e violão, com músicas dos discos ÀdeusdarÁ (2022) e Mansa Fúria (2018), e do EP Mandinga Multiplicação (2023). Nascida em Juazeiro, no interior da Bahia, a artista investe em composições a partir de um olhar sensível sobre seu cotidiano e sua história.
Premiação
Os três primeiros colocados receberão prêmios em dinheiro nos valores de R$ 10 mil, R$ 5 mil e R$ 3 mil, respectivamente. Como forma de incentivo e apoio à carreira artística dos músicos, também serão distribuídos 30 kits de divulgação com vídeo e fotos em alta resolução das apresentações.
SERVIÇO
Datas: Eliminatórias – 20 e 27 de julho e 03 de agosto | Final – 10 de agosto
Horário: 11h às 17h
Local: Pátio Metrô São Bento | Praça da Colmeia
Endereço: Largo São Bento 109, – Estação São Bento do Metrô
O evento contará com interpretação em LIBRAS
Site: https://www.tocaai.art.br
Instagram: @concursotocaai
A cantora Marília Tavares, uma das grandes apostas do sertanejo nacional, lança nesta quinta-feira, dia 08 de maio, o aguardado single “Cê Tem o Molho”, em parceria com o cantor Murillo Huff, um dos nomes mais respeitados da nova geração da música sertaneja.
A faixa chega em todas as plataformas digitais e também no YouTube, com um clipe oficial que promete encantar os fãs com carisma, química e uma produção visual envolvente.
Com letra marcante e refrão contagiante, “Cê Tem o Molho” une o talento e a identidade musical dos dois artistas em uma canção que fala de desejo, conexão e aquele “molho” especial que só quem ama de verdade tem. A produção musical reforça a qualidade e o cuidado por trás do lançamento, que já é cotado como um dos grandes hits de 2025.
Com uma voz potente e presença marcante, Marília vem ganhando destaque em todo o país por sua autenticidade e força nos palcos. A cantora, que já acumula milhões de visualizações nas redes e plataformas de streaming, tem conquistado cada vez mais espaço com sua identidade única no cenário musical.
Murillo Huff é referência na nova geração da música sertaneja. Com composições de sucesso e colaborações de peso, o artista coleciona hits que figuram entre os mais tocados do Brasil. Sua parceria com Marília é mais um capítulo em sua trajetória de sucesso.
“Cê Tem o Molho” já tem data para estourar.
Dia 08/05 é o grande lançamento nacional.
Prepare o coração, porque esse feat vai dar o que falar!
Nascido da convivência com uma dor crônica que atravessa corpo e mente, Medor é o primeiro álbum de Vi Drumus, lançado de forma independente em todas as plataformas digitais. O projeto é fruto de sete anos de enfrentamento diário e propõe, em suas oito faixas, uma profunda reflexão sobre como a dor molda afetos, desejos, medos e a forma de estar no mundo. Misturando rap – sua raiz criativa – com influências da MPB, o artista cria um som que transita entre a crueza do ritmo falado e atmosferas melódicas mais delicadas, narrando uma trajetória emocional marcada por resistência, sonho e busca de coletividade.
O processo de criação do álbum foi permeado por altos e baixos, respeitando os limites físicos e emocionais do artista. As letras, escritas entre a urgência e o cuidado, constroem uma narrativa sensível que busca dar voz às experiências muitas vezes invisibilizadas de quem convive com dor crônica. A produção musical, assinada por Lance, explora beats densos e texturizados, harmonizados com camadas vocais e elementos atmosféricos, traduzindo sonoramente a oscilação entre dureza e sensibilidade.
Além de seu olhar autoral, Vi Drumus abre espaço para parcerias que reforçam a pluralidade de seu discurso. O trompetista e cantor Nova participa de “Iluminado”, trazendo energia e esperança; Alexandre Z colabora em “Flerte”, conferindo leveza e brasilidade à faixa; e Yeemí brilha em “Leoa”, evocando força ancestral e acolhimento. Cada colaboração expande o universo emocional do disco, que é, acima de tudo, um convite à escuta sensível.
Com Medor, Vi Drumus entrega um trabalho que não romantiza a dor, mas a encara com honestidade e beleza. Um grito, mas também um abraço. Um álbum para quem busca, na música, reflexão, companhia e força para seguir.
“Quero que quem ouça se sinta visto, mesmo nas suas sombras”, diz o artista.
FAIXA A FAIXA
por Vi Drumus
O Sonho Anestesia – A faixa que abre o álbum apresenta uma realidade em que o corpo é explorado e a mente busca refúgio na poesia e na fuga onírica. Mas os sonhos nem sempre anestesiam; às vezes, eles apenas escancaram aquilo que tentamos esquecer.
Ilusões – O convívio com a dor crônica atravessa o uso de remédios, a oscilação da saúde mental e a tentativa de continuar mesmo sem saber como. Às vezes, precisamos das ilusões apenas para conseguir ficar mais um pouco.
Iluminado (feat. Nova) – Aqui começo a vislumbrar a possibilidade de cura — não no corpo, mas na fé, na solidariedade e na luz do encontro com o outro. A faixa flerta com o sonho de viver do sonho, de se reconhecer em espaços antes distantes, onde o nome ganha luz.
Sumindo em Dois – Nessa faixa, o corpo vira rota de fuga. O desejo surge como tentativa de anestesiar a dor, de multiplicar o prazer para esquecê-la. Mas, no fim, permanece a pergunta: até que ponto esse refúgio é libertação e até que ponto estamos apenas desaparecendo dentro dos desejos do outro?
Flerte (feat. Alexandre Z) – No meio do caos, há respiros. Esta é uma canção sobre vontades, troca e entrega — uma trégua da dor. Mas, ainda assim, inquieta: até onde vai o prazer e onde começa o medo de se perder no outro?
Leoa (feat. Yeemí) – A ausência de alguém pode doer tanto. A faixa mergulha em um amor ansioso, permeado por medo da perda, idealizações e desequilíbrios. Há afeto, mas também toxicidade — um ciclo de dor emocional que se mistura à dúvida se o que resta são lembranças ou feridas abertas.
Dores não são flores – Uma recusa direta a romantizar o sofrimento. Aqui, dou voz à raiva, à frustração, à vontade de explodir contra uma lógica de produtividade e autoajuda que ignora a realidade de quem sente dor todos os dias.
Tem que Ser no Plural – Fechando o disco, essa faixa reafirma que o caminho, se existir, não é solitário. A coletividade aparece como alívio e como resistência. A dor isolada enfraquece; compartilhada, vira força.
No dia 9 de maio, o palco do SESC Pinheiros recebe Verônica Ferriani em um show especial baseado em seu primeiro álbum duplo, Cochicho no silêncio vira barulho, irmã, lançado em 2024. Descrito pela própria artista como confessional e quase biográfico, o trabalho vai além de suas vivências pessoais, pois é também um espelho sensível do que ela observa e escuta de outras mulheres ao seu redor. Um disco que mergulha nas camadas do trabalho materno, mas amplia o olhar para abarcar o universo feminino como um todo — suas dores, desejos, pressões e contradições.
O álbum duplo é dividido entre os dois eixos, o “Cochicho no silêncio”, e “Vira barulho, irmã”, com um total de 20 faixas — 17 compostas por Verônica. A obra aborda temas como amor, sexo, relacionamentos, depressão pós-parto, carga mental, frustração, raiva, mas também esperança e o desejo de construir novos caminhos possíveis, que incluam também os homens nesse processo transformador. Um projeto que pulsa força, denúncia e a urgência do coletivo, tratando a mulher em sua pluralidade, a partir dos papéis que lhe são impostos, das emoções que a atravessam, e da busca por caminhos de transformação.
Para este show, Verônica será acompanhada de convidadas especiais que participaram do álbum e que emprestam suas vozes e presenças potentes à experiência, num encontro catártico, acolhedor e visceral: Alessandra Leão, Assucena, Áurea Martins, Flaira Ferro e Giana Viscardi.
Além das faixas do disco, como a que dá nome ao disco Cochicho no Silêncio Vira Barulho, Irmã, Não me Contento, La Mer, Acorda Mamãe, Sem Regras e Amor que fica, o repertório apresenta também canções de outros artistas da música brasileira, que de alguma forma, contemplam através de sua arte, as mulheres.
Ao longo do espetáculo, que acontece próximo ao Dia das Mães, Verônica propõe não apenas uma escuta, mas um chamado à empatia e à transformação — um espaço em que a arte se coloca como instrumento de denúncia, cura e recomeço. Uma experiência sonora e emocional que toca fundo nas vivências de mulheres, mas que convoca a todos.
Natural de Ribeirão Preto, Verônica Ferriani é cantora, compositora, instrumentista e produtora musical. Tem quatro discos solo e dois coletivos lançados, além de colaborar em projetos especiais diversos. Gravou nos DVDs recentes de Yamandu Costa e de Toquinho, com quem esteve em turnê Voz e violão entre 2011 e 2018. Fez shows como convidada de Ivan Lins, Beth Carvalho, Spokfrevo Orquestra, Mart’nália, Noca da Portela, Xande de Pilares, entre outros.
Dividiu o palco em projetos especiais com Monarco, Moska, Jair Rodrigues, Teresa Cristina, entre muitos outros. Liderou a Gafieira São Paulo, vencedora do 22º Prêmio da Música Brasileira (2011), como melhor grupo de samba. Convidada a representar a nova música no Projeto Novas Vozes do Brasil, parceria do Itamaraty e MinC com Embaixadas do Brasil pelo mundo, apresentou-se em festivais e importantes espaços do Japão, Rússia, Portugal, Argentina, Colômbia, Espanha e Israel.
Conheça:
SERVIÇO:Cochicho no silêncio vira barulho, irmã”
Data e horário: dia 9 de maio às 21 horas Local: SESC Pinheiros Preços: R$ 70,00 (inteira), R$ 35,00 (meia) e R$ 21,00 (credencial plena) Ingressos: Programação – Sesc São Paulo Vendas online: início em 29/04 Vendas presenciais: início em 30/04
FICHA TÉCNICA:
Alana Ananias (bateria) Victoria dos Santos (percussão) Ingrid Cavalcante (baixo) Aline Falcão (sanfona e piano)