A polícia holandesa agiu rapidamente após receber o vazamento sobre a carga no porto de Roterdã, um dos mais importantes da Europa.
As autoridades da DOUANE – órgão alfandegário de Rotterdan – que permaneceram anônimas, informaram que, nesta segunda-feira, 10 de junho, uma carga contendo 320 kg de cocaína foi apreendida em um contêiner com origem do Brasil.
A totalidade da carga, vinda do porto de Paranaguá/PR, no Brasil, já estava sendo monitorada e, de acordo com informações obtidas pela coluna, dois funcionários, do porto de Rotterdan foram presos em flagrante quando retiravam as drogas de bolsas que estavam no interior do contêiner. A carga foi avaliada entre 9 e 10 milhões de euros na Holanda, onde seria comercializada.
A operação ocorreu na segunda-feira após cruzar algumas informações entre autoridades brasileiras, belgas e alemãs. As autoridades informaram que já estavam acompanhando a viagem há vários dias, desde o porto de Hamburgo na Alemanha. Eles acompanharam a embarcação Ro- Ro / Container – Carrier Gran Buenos Aires, quando atracou no porto de Hamburgo, na Alemanha onde, lá, foram desembarcados 4 contêineres que, após dois dias, saíram com destino ao porto de Roterdã, na Holanda, com destino ao terminal Delta.
Logo após a chegada no Porto de Rotterdam, na Holanda, as autoridades começaram o monitoramento em torno dos dois contêineres que eram dados como suspeitos e observaram dois funcionários através das câmeras se aproximando das caixas e filmando-as.
Segundo informações apuradas junto às autoridades portuárias, na noite de segunda-feira, 10 de junho, os dois suspeitos voltaram após o expediente para retirar a droga e encaminhá-las em 10 bolsões de viagens com cerca de 30 pacotes de 1kg de cocaína em cada.
INVESTIGAÇÃO EM CURSO
Segundo o encarregado das investigações, os contêineres vindos do Brasil são suspeitos e, na maioria das vezes, já passaram por inspeções nos portos do Brasil. Porém, mesmo assim, segundo ele, alguns funcionários burlam o sistema e rompem lacres para colocar as drogas em seu interior e, com a ajuda de funcionários dos navios, conseguem colocar novamente os lacres para tornar o rompimento dos lacres imperceptível.
Entre os anos de 2021 e 2023, autoridades apreenderam 109,2 de toneladas de cocaína em portos e aeroportos do Brasil. Esse e outros dados inéditos foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, que também já foram divulgados em rede nacional. Os portos de Santos e o de Paranaguá lideram o ranking das apreensões por droga no Brasil com destino a Europa.
Ainda de acordo com informações trocadas entre autoridades brasileiras e europeias, os líderes são dois brasileiros e um servio, que já vêm sendo monitorados desde o ano de 2023. Os dois funcionários devem continuar a contar com a ajuda das autoridades brasileiras para identificar os líderes do grupo e os receptadores.
A comapanhia que detêm a propriedade do contêiner será interrogada, enquanto o processo segue em segredo de justiça, até o final da investigação.
Evento será realizado na Escola Superior de Advocacia (ESA) em Salvador e reúne especialistas para discutir letramento, direitos, saúde e diversidade nas relações laborais
No próximo dia 9 de junho, às 13h30, a Escola Superior de Advocacia (ESA), localizada no Campo da Pólvora, em Salvador, sedia a mesa redonda “Diversidade Sexual e de Gênero nas Relações de Trabalho: Letramento, Direitos, Saúde e Inclusão no Mercado de Trabalho”. A iniciativa visa aprofundar discussões sobre os desafios enfrentados por pessoas LGBTQIAPN+ no ambiente profissional, com foco na promoção de uma cultura mais respeitosa, justa e inclusiva nas relações laborais.
Idealizado e mediado pela advogada e professora Isabele Pereira, pós-graduada em Direito do Trabalho, o evento contará com a presença de convidados que se destacam na militância e na atuação técnica voltada à diversidade. Estão confirmados:
Ives Bittencourt – Presidente da Comissão de Diversidade Sexual e Gênero da OAB-BA
Léo Kret do Brasil – Diretora do Departamento Geral de Políticas e Promoção da Cidadania LGBTQIAPN+ da SEMUR
Marcelo Cerqueira – Presidente do Grupo Gay da Bahia
Dennys Gomes – Membro do Grupo Gay da Bahia
Márcia Ramos – Empresária, presidente da Associação Amor Movimento e ativista LGBTQIAPN+
Maurício Bodnachuk – Assistente social e ativista LGBTQIAPN+
Carle Porcino – Psicóloga do Ambulatório de Atendimento à Pessoa Trans da EBMSP
Suzana Lyra – Neuropsicóloga e mestranda da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública com foco no público LGBTQIAPN+.
Entre os temas que serão debatidos estão o letramento em diversidade sexual e de gênero dentro do ambiente corporativo, os direitos fundamentais da população LGBTQIAPN+, o enfrentamento à discriminação, os cuidados com a saúde mental e física dos trabalhadores e a criação de estratégias para garantir acesso, permanência e crescimento no mercado de trabalho.
“Este encontro é uma oportunidade crucial para debater um tema necessário e relevante para trabalhadores, empregadores e para a sociedade como um todo. Discutir diversidade no ambiente de trabalho é essencial para promover uma cultura de respeito e inclusão. E não há caminho mais potente para isso do que a educação. Parafraseando Paulo Freire: ‘Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo’”, destaca Isabele Pereira.
A advogada ainda agradece à diretora da Escola Superior de Advocacia, Sarah Barros, e ao presidente da Comissão de Diversidade da OAB-BA, Ives Bittencourt, pelo apoio à realização da atividade, considerada por ela um importante projeto pedagógico voltado à aproximação entre estudantes da rede estadual de ensino e a advocacia baiana.
O público-alvo do evento é formado por alunos dos cursos técnicos de Serviços Jurídicos, Segurança do Trabalho, Administração e Logística do Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão Severino Vieira. O encontro também será aberto à comunidade acadêmica, com espaço para interação e perguntas ao final das apresentações.
Conheça Dieiny Santos, fundadora da startup CNWClub e estrategista digital
Dieiny é focada em inserir e a desenvolver negócios no mercado digital Do mundo físico ao digital, ela criou uma comunidade que conecta empreendedores e impulsiona negócios com propósito e estratégia.Natural do Rio Grande do Sul, Dieiny Santos é uma empresária que vem ganhando destaque no cenário digital brasileiro. Com formação em Marketing e especializações em áreas como Inteligência Artificial, Gestão da Comunicação em Mídias Sociais, Neuromarketing e Gestão de Equipes, ela decidiu usar todo esse conhecimento para ajudar outras pessoas a transformarem suas vidas por meio do empreendedorismo digital. Saiba mais: www.dieinysantos.com.brA história de Dieiny com os negócios começou […]
Dieiny é focada em inserir e a desenvolver negócios no mercado digital
Do mundo físico ao digital, ela criou uma comunidade que conecta empreendedores e impulsiona negócios com propósito e estratégia.
Natural do Rio Grande do Sul, Dieiny Santos é uma empresária que vem ganhando destaque no cenário digital brasileiro. Com formação em Marketing e especializações em áreas como Inteligência Artificial, Gestão da Comunicação em Mídias Sociais, Neuromarketing e Gestão de Equipes, ela decidiu usar todo esse conhecimento para ajudar outras pessoas a transformarem suas vidas por meio do empreendedorismo digital.
Saiba mais: www.dieinysantos.com.br
A história de Dieiny com os negócios começou cedo. Aos 15 anos, ela já empreendia. Aos 16, seus pais a emanciparam para fortalecer sua credibilidade no mercado para que pudesse estruturar um negócio com mais liberdade. Durante anos, teve sucesso no mercado físico, mas sentia que algo não se encaixava mais. “Chegou um momento em que eu percebi que estava crescendo por fora, mas me apagando por dentro. Foi aí que entendi que precisava mudar”, conta.
A mudança veio com o marketing. A conexão foi imediata: “Quando descobri o marketing, foi como se tudo fizesse sentido. Descobri uma forma de trabalhar com propósito, ajudar pessoas e ainda viver com mais liberdade”, diz.
Essa paixão virou missão. Em 2024, ela resolveu se desafiar, fundou a CNW CLUB (Circle Network Club), uma plataforma digital feita para conectar empresários e empreendedores do mercado nacional e internacional que querem crescer com base em colaboração, confiança e trocas reais, além de obterem centenas de ferramentas disponíveis e úteis para seus negócios.
“A CNW não é só um grupo de networking, é uma comunidade de transformação. Geramos relacionamentos e oportunidades reais com a exclusividade de um clube”, destaca Dieiny.
Saiba mais: www.cnwclub.com
Na CNW Club, os membros têm acesso a um espaço exclusivo para gerar parcerias, criar um perfil de negócio para expor seus serviços e produtos, negociar entre si e divulgar sua marca com mais força. Tudo isso de forma orgânica e estratégica, sem fórmulas milagrosas. Um dos diferenciais é que o clube também recebe visitantes, que participam ativamente de ações nas redes sociais dos membros, ajudando a dar visibilidade e, ao mesmo tempo, aprendendo na prática como se posicionar no mercado.
“Eu acredito em crescimento com verdade. As pessoas estão cansadas de seguir perfis que só vendem. Elas querem conexão, querem ver gente real, com histórias reais, gerando impacto real”, afirma.
O trabalho de Dieiny une estratégia com propósito. Ela mostra, na prática, como o marketing pode ser uma ferramenta de transformação tanto de marcas quanto de vidas. E, mais do que ensinar sobre vendas ou redes sociais, ela se inspira pela própria trajetória: uma mulher que abriu mão de um modelo tradicional de sucesso para criar uma vida alinhada aos seus valores, com mais tempo para a família e liberdade de escolhas.
“Hoje, eu não vendo só um método. Eu ofereço uma visão de futuro, um estilo de vida. Liberdade pra mim é poder escolher como viver, com quem trabalhar e o que construir. E é isso que ensino todos os dias”, finaliza.
Para saber mais informações acesse:
https://www.instagram.com/dieinysantos.cnw?igsh=MWs4bXg4dDA2YXdz
Por: Marcelo Souza – Presidente do INEC – Instituto Nacional de Economia Circular e CEO da Indústria Fox
Fala-se muito. Em conferências, nas redes sociais, nos discursos políticos e nas salas de aula. O meio ambiente virou pauta constante, mas, paradoxalmente, a mudança real parece cada vez mais distante. O mundo gira em torno de promessas verdes, enquanto a realidade se pinta em tons de cinza.
As mudanças climáticas deixaram de ser uma previsão científica para se tornarem parte do cotidiano. Já não são apenas gráficos em relatórios ou alertas de especialistas: são o calor fora de época, as chuvas que não vêm, os rios que secam. Em São Paulo, por exemplo, a área apta para o cultivo de café arábica um marco do desenvolvimento do prospero estado, vem sofrendo e pode sofrer uma redução superior a 95% caso a temperatura média continue aumentar, segundo estudo da Embrapa baseado em simulações climáticas.
Enquanto isso, o planeta segue crescendo em população e em consumo, mesmo diante de sinais claros de esgotamento. Somos uma sociedade que gera lixo em escala industrial, diga-se de passagem, quarta revolução industrial, e que consome como se os recursos fossem infinitos, que se acostumou a ignorar os alertas, como se não fosse um problema nosso. Mesmo com o declínio populacional em alguns países, o saldo global é positivo e com ele, a pressão sobre os ecossistemas. Há uma urgência que grita, mas que parece ecoar no vazio. O que falta não é informação, é transformação, ação real. E talvez, coragem.
A crise ambiental também se acumula em forma de resíduos — toneladas e toneladas de lixo que produzimos todos os dias, muitas vezes sem saber para onde vão ou o que causam. Por exemplo, o mundo gerou cerca de 62 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2022, e apenas 22% desse total foi reciclado de forma adequada. No Brasil, o cenário é igualmente preocupante: somos o quinto maior gerador de lixo eletrônico do mundo, com mais de 2 milhões de toneladas por ano, mas reciclamos menos de 3% desse volume. A indústria da moda, segunda mais poluente do planeta, gera cerca de 92 milhões de toneladas de resíduos têxteis por ano. No Brasil, o consumo acelerado de roupas e a cultura do “fast fashion” contribuem para o descarte de mais de 170 mil toneladas de resíduos têxteis anualmente.
Segundo o Greenpeace. Globalmente, cerca de 36% de todo o plástico produzido é destinado a embalagens, e a maioria é descartada após um único uso. No Brasil, mais de 80% das embalagens plásticas não são recicladas, segundo dados da Abrelpe. Já o lixo orgânico representa cerca de 50% de todo o resíduo sólido urbano gerado no Brasil, o que equivale a mais de 40 milhões de toneladas por ano. Grande parte desse material poderia ser compostado, mas acaba em aterros sanitários, contribuindo para a emissão de gases de efeito estufa como o metano. E o que não vemos também nos ameaça. Os microplásticos — fragmentos com menos de 5 milímetros — estão presentes em praticamente todos os ambientes do planeta: oceanos, rios, praias, sedimentos, ar e até em alimentos e na água potável. Segundo a NOAA, esses resíduos microscópicos são ingeridos por organismos marinhos, entram na cadeia alimentar e podem causar inflamações, danos celulares e até impactos à saúde humana. Além disso, o acúmulo de resíduos plásticos nos oceanos deu origem ao que já é chamado de “continente de plástico”: uma gigantesca mancha de lixo flutuante no Oceano Pacífico, com área estimada em mais de 1,6 milhão de km² — maior que o estado do Amazonas. Essa massa de detritos, composta majoritariamente por plásticos, é mantida por correntes oceânicas e representa uma ameaça direta à vida marinha, à pesca e à biodiversidade.
Marcelo Souza – Presidente do INEC – Instituto Nacional de Economia Circular e CEO da Indústria Fox – Crédito da foto: Divulgação
“Não é mais tempo de esperar por soluções: é hora de ser a solução.”
Esses dados revelam um padrão: produzimos muito, reciclamos pouco e desperdiçamos oportunidades de reaproveitamento. A gestão inadequada dos resíduos é um dos maiores desafios ambientais da atualidade e também uma das áreas com maior potencial de transformação.
Chega de apenas apontar os problemas. A urgência ambiental exige mais do que dados: exige atitude. E essa transformação não precisa nem deve esperar por grandes decisões políticas ou soluções milagrosas. Ela começa no cotidiano, nas escolhas que fazemos como consumidores, comerciantes e produtores. Pessoas físicas podem adotar ações simples, mas poderosas: reduzir o uso de embalagens descartáveis, optando por sacolas retornáveis e compras a granel; revisar o guarda-roupa e doar o que não é usado há mais de um ano; separar corretamente os resíduos em casa, incluindo lixo eletrônico e óleo de cozinha; compostar resíduos orgânicos ou buscar pontos de entrega voluntária; e apoiar marcas e negócios sustentáveis, com práticas transparentes e responsabilidade ambiental.
O varejo, por sua vez, pode ser um elo fundamental na cadeia da sustentabilidade: criar pontos de coleta para pilhas, eletrônicos, roupas e embalagens recicláveis; oferecer incentivos para clientes que tragam suas próprias embalagens; reduzir o uso de plásticos nas operações; estabelecer parcerias em empresas e cooperativas; e educar o consumidor com campanhas e sinalizações sobre descarte correto. Já a indústria tem o poder e a responsabilidade, digo que até moral de redesenhar o futuro: repensar seus produtos considerando o ciclo de vida completo; investir em materiais recicláveis ou biodegradáveis; implementar sistemas de logística reversa; reduzir o desperdício na cadeia produtiva; e adotar modelos de produção mais limpos e eficientes, com menor emissão de carbono e uso racional de recursos. Já sabemos o suficiente. Os dados estão aí, os alertas foram dados, os impactos estão batendo à nossa porta, não podemos esquecer por exemplo as inundações no Rio Grande do Sul, ou melhor, qual será a próxima, quanto será perdido? O tempo de apenas falar passou. Agora, é tempo de agir. Não precisamos esperar por leis perfeitas, por líderes visionários ou por soluções tecnológicas milagrosas. A mudança começa com cada um de nós, com o que escolhemos consumir, descartar, apoiar e transformar. Cada gesto conta. Cada escolha importa. Se queremos um futuro habitável, justo e equilibrado, precisamos parar de empurrar a responsabilidade para o outro. A mudança real nasce da ação coletiva, mas começa com a decisão individual. Vamos sair do discurso e entrar no movimento. O planeta não precisa de mais promessas precisa de atitudes.