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Música

Hélio Morais lança o profundo “Pisaduras”, seu segundo álbum solo

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Lisboa, fevereiro de 2024 – No dia 23 de fevereiro, o cantor, compositor, produtor musical e multi-instrumentista português Hélio Morais lança o profundo Pisaduras, seu segundo álbum solo, pelo selo A Lavoura e com distribuição da Altafonte. A intensa obra, um indie pop com folk, revisita de forma íntima o seu truculento passado e, nesse processo, faz as pazes com ele. Com produção do próprio artista e de Benke Ferraz (Boogarins), conta com a participação de um time de músicos brasileiros e portugueses. Além de Benke, estão no disco KastrupToca Ogan (Nação Zumbi), LUMANZIN (também da 131), ÁIYÉLARIE (anteriormente conhecide como Labaq) e Djalma Rodrigues, assim como os lusitanos Cássio SalesRui CarvalhoMiguel FerradorRita Onofre e Edgar Valente.

“A minha relação afetiva com o Brasil começou em 2015. Fui de férias, voltei assoberbado, a sentir-me pequenino. Mas a sentir-me pequenino por me ver colocado perante tanta coisa por aprender, questionar e acolher. Política, social e musicalmente. E a cada vez que volto ao Brasil, a vontade de permanecer aumenta”, conta Hélio“Em 2019, voltei a atravessar o Atlântico três vezes, com a banda PAUS. Primeiro para gravar o EP LXSP na RedBull Station, que nos fez conhecer o Kastrup e a Maria Beraldo, bem como estreitar laços com o Dinho (Boogarins) e o Novíssimo Edgar. Depois, em agosto, tivemos o privilégio de tocar no Bananada (Goiânia), do meu amigo Fabrício Nobre, e terminamos o ano na SIM São Paulo. Ainda em 2019, desafiei o Benke Ferraz para produzir o meu primeiro disco solo, então ainda sob o pseudônimo MURAIS. E foi assim que começou uma relação que já leva 5 anos”.

“Esse é o segundo trabalho que eu faço com o Hélio. O primeiro, MURAIS, por ser as suas ‘primeiras composições solo’, acho que tinha uma energia que misturava mais com a das bandas no qual ele já é conhecido (Linda Martini e PAUS). A minha parte do trabalho também tinha muito a ver com a minha banda, o Boogarins. Já esse disco, Pisaduras, foi um processo muito mais orgânico, onde o nosso encontro presencial ditou bastante o rumo das gravações e das canções”, relembra Benke Ferraz, coprodutor do álbum. “O violão de náilon tem um papel central na obra e tudo que vai em volta é bem orgânico. São percussões, são vozes, tudo muito pautado em ajudar a narrar a história que o Hélio tinha pra contar e que que ficou muito bem ilustrada”.

Para esse novo trabalho, Hélio ativou a sua rede de apoio brasileira para compor as colaborações nacionais do álbum. “O Fabrício apresentou-me ao Patrick Tor4, que fez a ponte com o Toca Ogan. A ÀIYÉ (Larissa Conforto), acaba por chegar ao disco em conversa com o Benke. Já nos conhecíamos e ele sugeriu que a convidasse para uma música em particular. Durante a minha estadia, em 2021, entre São Paulo, Recife e Gravatá, achei que não faria sentido não convidar Kastrup para o disco. Já em Portugal, convidei LARIE (anteriormente conhecide como Labaq), uma vez que faz parte da formação ao vivo. E foi assim que acabei por ter tantes artistas que tanto admiro em Pisaduras e que me fazem continuar a querer voltar e estreitar laços a parcerias”.

O artista já apresentou três faixas de Pisaduras ao longo do mês de fevereiro: “Sonhei Coisa Proibida”, com participação de Toca Ogan (Nação Zumbi), LUMANZIN e Benke Ferraz, “Voltas e Voltas e Voltas”, com Kastrup e Benke Ferraz, e “Almoço de Domingo”, com Kastrup e Rita Onofre. A obra é uma jornada de volta ao seu violento passado familiar, onde ele reencontra dores e traumas, mas que consegue enfim enterrá-los e seguir em frente.

“Essa é a história das minhas pisaduras. Mas não só das minhas. É, também, a história de todas as pessoas que partilharam as mesmas quatro paredes que eu. O disco começa com a tomada de consciência (“Nem Lua, Nem Marés”) de que estão perante algo maior que eu, além da minha capacidade emocional para lidar, depois passa por memórias da minha convivência com meus pais (“Pra Que Chegue ao Fim”), onde a violência era habitual. Segue para a primeira tentativa de minha mãe sair desse ciclo (“Voltas e Voltas e Voltas”), até que finalmente consegue (“Olhos Salgados”), mas com sentimento de culpa, por achar que me abandonou (sentimento que nunca tive em relação a ela, uma vez que vivi com meu pai e sei que foi sair pra sobreviver). Em seguida, eu lembro de uma vontade recorrente de que meu pai desaparecesse (“Sonhei Coisa Proibida”), por tudo o que me fazia passar. Aí tem o momento de viragem no disco (“Tábuas, Pregos e Flores”), que celebra o funeral desse passado doloroso, o fim desse ciclo de violência. E da vontade de celebrar, vem a memória das festas em casa de minha bisavó materna (“Almoço de Domingo”), para terminar com uma incógnita de para onde irei em seguida, agora que estão feitas as pazes com o passado (“Deixa o Resto”)”, explica Hélio.

Pisaduras é o segundo álbum solo do artista português, cofundador das importantes bandas do indie rock de Portugal Linda Martini e PAUS. Seu primeiro álbum solo, MURAIS, foi lançado sob o nome do projeto MURAIS, em 2021.

OUÇA PISADURAS Link 

FAIXA A FAIXA POR HÉLIO MORAIS

1. Nem Lua, Nem Marés (feat. Kastrup e Benke Ferraz)

Hélio Morais (voz, guitarra clássica, sintetizador e percussão), Benke Ferraz (sintetizadores, samples e guitarras), Guilherme Kastrup (percussão e samples), Rita Onofre (coros) e Edgar Valente (coros)

Essa música fala sobre a tomada de consciência de que sou confrontado com algo muito maior que eu e de difícil compreensão e acolhimento. Fala sobre esse sentimento de tristeza profunda e impotência, perante tal situação.

2. Pra Que Chegue Ao Fim (feat. Benke Ferraz)

Hélio Morais (voz, guitarra clássica, sintetizador e percussão), Benke Ferraz (sintetizadores, samples e guitarra) e Cláudia Guerreiro (violoncelo)

Essa música fala sobre as memórias que tenho, de criança, da casa de meus pais. Discutiam muito, gritavam muito. Não era um lugar seguro. A música meio que narra a memória de uma cena de violência que recordo, para tristeza minha.

3. Voltas e Voltas e Voltas (feat. Kastrup e Benke Ferraz)

Hélio Morais (voz), Benke Ferraz (samples), Guilherme Kastrup (percussão e berimbau), Larie (guitarra clássica) e Rita Onofre (coros)

Aqui eu canto como se fosse a minha mãe, porque também eu passei pelas mesmas violências. Fala sobre uma tentativa de escapar de um lugar onde ninguém deveria ter estado. Mas essa tentativa acaba por resultar numa volta porque, uma vez longe desse lugar, não há o reconhecimento de um porto seguro, só solidão e medo. Então acaba voltando ao mesmo lugar.

4. Olhos Salgados (feat. Benke Ferraz e ÁIYÉ)

Hélio Morais (voz, guitarra clássica e sintetizadores), Benke Ferraz (sintetizadores, samples e guitarras) e Larissa Conforto (percussão, samples e coros)

A primeira música que escrevi para o disco. Canto como se fosse a minha mãe, conseguindo, finalmente, fugir daquela situação de violência, mas com muita culpa por sentir que me abandonou. Fiz a música pra explicar pra ela que está tudo bem, que entendo o porquê e que não teria outro jeito de se salvar.

5. Sonhei Coisa Proibida (feat. Toca Ogan, Lumanzin e Benke Ferraz)

Hélio Morais (voz, piano, sintetizadores e percussão), Benke Ferraz (sintetizadores, samples e guitarras), Toca Ogan (percussão), Lumanzin (coros), Djalma Rodrigues (guitarra), Rui Carvalho (guitarra clássica) e Miguel Ferrador (sintetizador)

Até aos meus primeiros anos enquanto adulto, pensei muitas vezes “seria tão mais fácil meu pai desaparecer”. A violência era muita, o medo constante, então fantasiei muitas vezes com um lugar onde isso não existisse. E isso só existiria sem meu pai. Mas claro que tudo tem muitas camadas e também amava meu pai. Então a letra acaba sendo a fantasia de uma morte emocional dessa figura agressora – “Não te quis tirar eu a vida, fui sangrar o meu coração. Foste vivo cá dentro de mim e agora és poça no chão”.

6. Tábuas, Pregos e Flores (feat. Benke Ferraz, Toca Ogan e Lumanzin)

Hélio Morais (voz e percussão), Benke Ferraz (samples), Toca Ogan (percussão), Lumanzin (coros) e Edgar Valente (coros)

Em adulto, por mais que tenha consciência de que a experiência também me moldou e definiu (nem que seja pelo oposto), a verdade é que me considero feliz. Então esta letra acaba sendo um funeral desse meu passado (“Tenho à vista um caixão espelhado. O meu duplicado vai a enterrar. Deito flores sobre o meu passado. Choro emocionado por poder sonhar”) e é chegado o tempo de cantar e celebrar a vida. É um funeral feliz.

7. Almoço de Domingo (feat Benke Ferraz, Kastrup e Rita Osório)

Hélio Morais (voz, guitarra clássica, sintetizador e assobio), Benke Ferraz (sintetizadores, samples e guitarra), Guilherme Kastrup (percussão), e Rita Onofre (coros)

A música fala sobre as memórias que um menino português, com pais angolanos, tem dos almoços de domingo na casa de sua bisavó. Almoços onde reinava o convívio durante todo o dia, em volta da mesa e com muita música. Um lugar que fascinava esse menino, ao mesmo tempo que, crescendo já em Portugal, se via colocado num lugar muito diferente de tudo o que o rodeava. Era fascinante e queria fazer parte de tudo aquilo, mas ao mesmo tempo, e porque vivia com seu pai e não com sua mãe (neta dessa bisavó), se sentia tímido e meio deslocado, nesses almoços pontuais.

8. Deixa o Resto (feat. Benke Ferraz)

Hélio Morais (voz e guitarra clássica), Benke Ferraz (samples, guitarra clássica e percussão), Djalma Rodrigues (guitarra) e Edgar Valente (coros)

Quando estava terminando o disco, não sabia se iria querer fazer outro. Este foi muito pessoal, muito questionamento, muita terapia, muito revisitar de coisas que nem lembrava (ou reprimia). Então, a verdade é que quis terminar esse disco com um ponto de interrogação (“Espero ver-vos a todes de pé, quando sumir na maré”). Gosto dessa ideia de conhecer todo mundo bem, antes de partir, sendo que não se sabe se essa partida é um adeus ou um até já.

 

FICHA TÉCNICA

Produzido por Benke Ferraz e Hélio Morais

Gravado por Hélio Morais, Lumanzin, Djalma Rodrigues, Benke Ferraz, Cássio Sales, Guilherme Kastrup, Larissa Conforto, Rui Carvalho, Miguel Ferrador, Rita Onofre e Edgar Valente

Mixagem por Benke Ferraz e Miguel Ferrador

Masterizado por Miguel Ferrador

Vozes produzidas por Hélio Morais, Rita Onofre e Edgar Valente

As letras das músicas estão aqui: Link 

SOBRE HÉLIO MORAIS

Hélio Morais é um músico português, cofundador das bandas portuguesas Linda Martini e PAUS. Ambas são bandas fundamentais da história do indie rock português. O Linda Martini tem mais de 20 anos e passou por várias gravadoras importantes, como Universal e Sony Music (atual casa da banda), bem como pelos principais festivais do país (NOS Alive, Paredes de Coura, Primavera Sound, SBSR, Vilar de Mouros, MEO SW, etc.). A banda é frequentemente reconhecida como “Melhores Discos do Ano” e conta com uma base de seguidores ímpar. O PAUS é uma banda que viajou o mundo, fez parte da estrutura editorial, management e booking do Primavera Sound e percorreu festivais por toda a Europa, tendo editado discos pelas gravadoras El Segell del Primavera, Universal, Valentim de Carvalho e Sony. A banda também já atuou na SIM São Paulo e no festival Bananada, em Goiânia, no mesmo ano (2019) em que gravou um EP na Red Bull Station de SP, produzido por Guilherme Kastrup, com participações de o Novíssimo Edgar, Maria Beraldo e Dinho (Boogarins). E é a partir desse ano que vem desenvolvendo a sua relação com o Brasil e váries artistas da cena brasileira. No seu disco solo anterior, enquanto MURAIS, teve Benke Ferraz (Boogarins) na produção e contou com a participação de GIO (Giovani Cidreira). O novo álbum, Pisaduras, primeiro em nome próprio, conta igualmente com Benke Ferraz na produção e ainda com os artistas Kastrup, Toca Ogan (Nação Zumbi), LUMANZIN (também da 131), ÁIYÉ e LARIE (anteriormente conhecide como Labaq), entre outres artistas portugueses.

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Música

Alma Roots celebra cultura de dança A2 e representatividade em “Agarradinho”

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(Crédito: Matheus Bars)

Faixa chega às plataformas no dia 16 de maio com a parceria da banda Raiz Tribal e um clipe gravado no Piauí exaltando a dança A2, popular no Meio-Norte do Brasil

Faça o pre-save

 A banda Alma Roots lança, em 16 de maio, seu novo single “Agarradinho” como uma ode ao reggae de salão — expressão cultural típica dos estados do Meio-Norte do Brasil, como Maranhão, Pará e Piauí. A música é composta por Nildo Viana (“Reggaezinho”, por Hélio Bentes; “The Mat Fre”, do jamaicano Carlton Livisntgone) e produzida por ele em parceria com Iago Guimarães (“Minha Sorte”, com participação de Zé Manoel, indicado ao Grammy Latino 2021), chega acompanhada de um videoclipe gravado em Teresina, no espaço cultural Casa Barro. Com participação especial da banda Raiz Tribal, a faixa une lirismo, identidade e afeto, embalados pela sonoridade envolvente.

Mais que uma nova canção, a faixa é uma celebração à tradição nordestina de dançar reggae a dois — ou o famoso A2 —, que resiste ao tempo e conquista cada vez mais adeptos em outras regiões do Brasil: “Agarradinho chega em nossas vidas num momento muito especial. Ela traz a leveza que buscávamos para este momento em nossa carreira, mas, ao mesmo tempo, é um tema importante a ser traduzido em canção […] Ela grita para o Brasil a unidade do Reggae, a presença íntima dessa cultura na vida das pessoas”, compartilhou a banda.

Um clipe que dança a tradição

Dirigido por Kadu Costa — uma referência no cenário audiovisual do Piauí —, o videoclipe é um reflexo fiel da proposta da música: retratar o reggae como uma dança de salão autêntica, intimista e libertadora. Casais héteros e LGBTQIAPN+ se revezam na pista, em uma atmosfera de alegria e conexão, enquanto os integrantes das bandas dividem o palco numa performance vibrante. A gravação foi tão orgânica que, segundo os artistas, “o único contratempo foi o horário — já que logo após havia um show marcado”. O Alma Roots também revelou o motivo da escolha do Raiz Tribal para participar do single e do clipe:

“Foi uma escolha bem fácil. Queríamos a participação de alguém que pudéssemos chamar de parceiro, e encontramos na Banda Raiz Tribal irmãos de anos de luta, de vivência, muitas histórias de palcos e aventuras divididas. Assim, o tema da canção se torna real e sólido. Gravamos e partilhamos a construção juntos, compartilhando arranjos, ideias e tudo mais.”, finalizou.

Sobre Alma Roots

 A Alma Roots é uma banda de reggae piauiense, formada em 2013 em Teresina, que se destaca por suas letras conscientes e sonoridade autêntica. Seu primeiro álbum, “Buscando a Essência do Som” (2017), foi destaque nacional no Palco MP3, marcando presença ao lado de nomes como Maneva e Chimarruts . Em 2023, lançaram o single “Sigo em Frente”, uma colaboração internacional com o jamaicano Fat String, ex-integrante da banda Culture . A banda já dividiu palco com lendas do reggae como Mikal Rose e Andrew Tosh, e é reconhecida por sua energia contagiante e mensagens de amor, liberdade e resistência social.

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Música

Pedro Verona lança “The Secret of Light: The Imaginary Friends Against the Numbers”, álbum conceitual e imersivo que reflete sobre a existência na era digital

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  • Gravado e mixado em Dolby Atmos (7.1.4) nos estúdios da University of West London – instituição por onde passaram nomes como Pete Townshend (The Who), Freddie Mercury (Queen) e Ronnie Wood (Rolling Stones) -, o álbum oferece uma experiência sonora tridimensional, onde instrumentos e vozes se deslocam ao redor do ouvinte
  • Pedro Verona é um artista multidisciplinar brasileiro radicado no Reino Unido. Cantor, compositor, produtor musical e multi-instrumentista, é formado em gravação e produção musical, com mestrado em tecnologia musical avançada pela University of West London, onde se especializou em áudio imersivo e 3D

Ouça o álbum

São Paulo, 16 de maio de 2025 – No dia 16 de maio, o cantor, compositor e produtor Pedro Verona apresenta ao público seu mais novo trabalho, “The Secret of Light: The Imaginary Friends Against the Numbers”, disponível em todas as plataformas de música pela Marã Música. Trata-se de um álbum conceitual e imersivo que propõe uma profunda reflexão sobre o mundo contemporâneo, marcado pela automação, solidão e excesso de estímulos. Inspirado no livro homônimo de Walter Russell, o projeto transita entre o existencial e o emocional, traduzindo em música a complexa dualidade entre luz e sombra, ciência e espiritualidade, controle e entrega.

“É um álbum que fala sobre identidade, saúde mental, deslocamento, amor, rupturas e conexões. Ele tenta traduzir essa confusão interna e coletiva que vivemos hoje, onde tudo é rápido, sobrecarregado e, muitas vezes, vazio”, conta Pedro, que concebeu a obra a partir de vivências pessoais e de um despertar espiritual durante o período de isolamento na Escócia. Lá, mergulhado em práticas de meditação transcendental, o artista encontrou o tom introspectivo que marca as composições.

Gravado e mixado em Dolby Atmos (7.1.4) nos estúdios da University of West London – instituição por onde passaram nomes como Pete Townshend (The Who), Freddie Mercury (Queen) e Ronnie Wood (Rolling Stones) -, o álbum oferece uma experiência sonora tridimensional, onde instrumentos e vozes se deslocam ao redor do ouvinte. “A sonoridade é híbrida e cinematográfica”, explica Pedro. “Tem indie rock, música clássica contemporânea, eletrônico atmosférico e muita manipulação eletroacústica.”

Com colaborações internacionais que incluem Kiko (Filipinas) nos vocais da faixa “I’m in the Way”, Ben Amstutz (EUA) na bateria, Lucas Neves Mello (Brasil) no baixo e guitarras, e Matt (EUA) no trompete, além de backing vocals e mixagem assinados por Joe Fregoni e Rodrigo Francalacci (ambos brasileiros radicados no Reino Unido), o álbum também conta com um momento especial em “Day 1”, faixa experimental gravada com nove músicos de cordas no Vestry Hall Studio, em Londres, todos estudantes do London College of Music.

As letras do álbum são portais emocionais que equilibram vivência pessoal e observação sensível do mundo. Em “9 at the Night”, por exemplo, versos como “Agora você tem que ir, sozinho, por conta própria, quando você cruzou a linha” retratam o fim de um ciclo e a aceitação do inevitável. Já “I’m in the Way” revela o desejo por afeto genuíno com trechos como “Diga que você quer ser um amigo no inverno”. Em “Living & Dreaming”, Pedro relembra da infância com leveza e introspecção: “Quando eu era criança, costumava escalar todos os muros”, enquanto “Playing in Life” se debruça sobre o propósito da existência em um mundo focado em conquistas externas.

Com expectativa alta para o lançamento, Pedro diz estar empolgado para compartilhar uma obra que representa anos de pesquisa e imersão artística. “Estou animado para ver como o público vai reagir à proposta sonora e visual, especialmente por ser um trabalho que conversa com a sensibilidade de quem busca experiências mais profundas e imersivas na música.”

A experiência visual também terá papel fundamental neste projeto. Dirigidos por Paul Domingos, os clipes do álbum trazem uma estética artesanal e sensorial: “Gravar os clipes foi como fazer um trabalho de colagem de aula de artes, só que com vídeos”, comenta o diretor. Os registros mesclam cenas gravadas em São Thomé das Letras com recortes de clipes da antiga banda de Pedro, a Volveles, takes em estúdio de TV e imagens geradas por inteligência artificial, formando um cenário vivo e sinestésico que amplia a narrativa de The Secret of Light.

Sobre Pedro Verona

Pedro Verona é um artista multidisciplinar brasileiro radicado no Reino Unido. Cantor, compositor, produtor musical e multi-instrumentista, é formado em gravação e produção musical, com mestrado em tecnologia musical avançada pela University of West London, onde se especializou em áudio imersivo e 3D. Sua trajetória musical começou ainda na infância, tocando ao lado do irmão em uma banda de amigos que perdurou por quase duas décadas. “A música sempre foi minha forma de entender o mundo”, afirma.

Com a banda Volveles, fundada em 2009, lançou dois álbuns e três EPs, além de ter realizado uma turnê por Portugal em 2017. Entre suas principais referências estão The Beatles, Beach Boys, Os Mutantes, The Strokes, Velvet Underground, Clube da Esquina, Mozart e Murray Schafer.

Seu EP Living & Dreaming, lançado anteriormente, acumulou milhões de plays e colocou a faixa “Day 1” entre os destaques virais nas redes sociais, tocando em mais de 40 países. O novo álbum, dedicado à memória de Isabella Pettine, representa um novo marco em sua discografia autoral, expandindo os limites da música contemporânea por meio de sons, sensações e significados.

Para mais informações e atualizações, acesse: https://www.ilballodellavita.org

Sobre Marã Música:

Empresa especializada em Marketing e Relações Públicas, dentro do mercado da música, fundada em janeiro de 2018 na cidade de Jundiaí, no estado de São Paulo. Idealizada e gerenciada por Henrique Roncoletta, vocalista e compositor da banda NDK, a Marã Música atua na conexão de artistas com marcas e empresas, além de atuar também na gestão de imagem, carreiras, projetos, produções artísticas e eventos culturais.

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Cantora e compositora Emily Pierucci mergulha em suas dores e esperanças no EP de estreia, “Eu não sei lidar com o mundo”

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  • Em quatro faixas que soam como páginas de um diário íntimo, a artista entrega ao público um trabalho autoral e profundo, que fala sobre amadurecimento, frustrações, memórias difíceis, e, sobretudo, sobre não desistir da esperança
  • O EP marca oficialmente o início da carreira profissional de Emily, que se apresenta ao público com uma identidade musical forte e transparente

Ouça o EP

São Paulo, 16 de maio de 2025 – No dia 16 de maio, a cantora e compositora Emily Pierucci lança seu primeiro EP, “Eu não sei lidar com o mundo”, em todos os aplicativos de música pela Marã Música. Em quatro faixas que soam como páginas de um diário íntimo, a artista entrega ao público um trabalho autoral e profundo, que fala sobre amadurecimento, frustrações, memórias difíceis, e, sobretudo, sobre não desistir da esperança.

“Meu EP fala, no geral, sobre crescer, sobre sair de uma bolha e começar a se dar conta de uma realidade mais cruel. A gente começa a ser mais cruel com a gente mesma também, se cobra mais, se compara mais…”, explica Emily. As composições surgiram em momentos distintos da vida da artista, mas ganharam nova força quando ela decidiu revisitar antigas criações e percebeu que, juntas, elas construíam um arco emocional potente. “Sentei um dia para tocar músicas antigas e vi o quanto elas se complementavam nas minhas fases de frustrações com o mundo. O processo de composição foi doído, porque me dei conta de muita coisa que só guardava pra mim quando coloquei elas no papel”, revela.

As faixas que compõem o EP — “cidade grande”, “eu no futuro”, “perdoo o mundo” e “anjo” — passeiam entre o pop, rock alternativo, synth pop e folk, sempre com forte carga emocional. “cidade grande” abre o trabalho com uma sonoridade que mistura piano suave, guitarras e cordas orquestrais, em clima melancólico. A faixa nasceu a partir do impacto da mudança de Emily para São Paulo: “Me dei conta da realidade cruel que muitas pessoas vivem aqui, isso me balançou muito”. Na sequência, “eu no futuro” traz uma vibe mais animada, com synths e atmosfera pop, inspirada pelo momento de transição entre o fim da escola e o início da vida adulta – quando o medo e a incerteza falam mais alto.

“perdoo o mundo” resgata dores da adolescência e a difícil tarefa de perdoar o passado. “Foi uma música feita na época da escola, em que eu me sentia muito odiada à toa pelas pessoas e julgada por cada passo.” Fechando o EP, a delicada e tocante “anjo” surge como um respiro, uma prece. Escrita como uma homenagem à sua bisavó após um período em que a mesma esteve enferma, a faixa mistura elementos de pop e folk com arranjos de violão e vozes etéreas. “Ela sempre me trouxe esperança. Por isso foi escolhida para ser a última do EP – não quero perder as esperanças”, conta a cantora.

O EP marca oficialmente o início da carreira profissional de Emily, que se apresenta ao público com uma identidade musical forte e transparente. “Estou otimista. São músicas que transformei dos meus sentimentos reais. Significam muito para mim e eu sei que vão significar e ajudar muitas pessoas também”, diz. Um videoclipe está nos planos, mas ainda em fase de roteiro. “Ainda não fiz o clipe, comecei a escrever agora”, adianta.

Emily Pierucci começou cedo sua relação com a música. Filha de músico amador, cresceu acompanhando o pai em shows e sessões de composição. “Com cinco anos, ele já falava que eu ia direto pro piano que tivesse no lugar. Com dez, comecei a escrever músicas no meu caderno da Barbie”, relembra. Autodidata no piano e apaixonada por composição, Emily se inspira em nomes como Rita Lee, Cássia Eller, Bon Jovi e Taylor Swift. Agora, com “Eu não sei lidar com o mundo”, ela convida o público a conhecer não só seu som, mas sua história, suas dores e sua forma de seguir em frente – mesmo quando o mundo parece demais.

Antes do lançamento do EP completo, Emily já havia apresentado ao público os singles “cidade grande” e “perdoo o mundo”, que anteciparam a força lírica e a sensibilidade do projeto. No dia 16 de maio, essas canções ganham companhia e contexto, consolidando de vez a estreia de uma artista que transforma vulnerabilidade em potência sonora.

CONFIRA A TRACKLIST DO EP “EU NÃO LIDAR COM O MUNDO”:

1 – cidade grande

2 – eu no futuro

3 – perdoo o mundo

4 – anjo

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