Ecossistema de negócios digitais já acelerou mais de 1.500 negócios pelo Brasil e atua como o parceiro oficial de treinamento para vendedores do Mercado Livre
Com a expansão do varejo digital cada vez mais acelerada, o Partners aproveitou a oportunidade para, além de atuar como um acelerador de agências de marketing, se tornar um ecossistema de negócios digitais focado em business, marketing e e-commerce. Em seus três anos de existência, já acelerou mais de 500 agências pelo Brasil, colaborando para prosperarem no mercado de comunicação, crescendo seus faturamentos de forma controlada. Além disso, é o Centro de Treinamento Oficial do Mercado Livre na América Latina, proporcionando ensino qualificado para vendedores e consultores da plataforma. Somando o trabalho realizado com agências de marketing e e-commerces, são mais de 1.500 negócios acelerados.
“Temos como missão conectar e acelerar pequenos e médios empreendedores para atingirem o potencial máximo dos seus negócios, tornando-os lucrativos, autogerenciáveis e inspiradores.”, diz Thiago Fonseca, CEO do Partners. “Em 2023 tivemos um faturamento de R$ 8,4 milhões. Queremos crescer como empresa, mas a nossa principal meta é gerar 1 milhão de conexões entre empreendedores dentro do nosso ecossistema até 2027.”.
Para as soluções de marketing, há o Programa Partners, criado para a aceleração de agências de publicidade e marketing que faturam acima de R$20 mil mensalmente. Já o Start Partners é o passo inicial do Programa Partners, desenvolvido para empreendedores de agências de Marketing e Publicidade que faturam até R$ 20 mil por mês, e buscam acelerar seu crescimento de forma rápida e estruturada, ajustando os principais processos iniciais das suas agências.
Parceiro oficial do Mercado Livre
Atualmente com 3,5 milhões de vendedores na América Latina, o Mercado Livre tem o objetivo de capacitar os vendedores com novos conhecimentos sobre empreendedorismo digital e gestão de e-commerce e para isso, tem o Partners como seu parceiro oficial. O Programa de Vendedores trabalha com diferentes estágios: “Você Vendeu” é o curso de 4 semanas com conteúdo abrangente sobre Gestão Financeira, Gestão Logística e Gestão Operacional. É voltado para vendedores iniciantes na plataforma do Mercado Livre, que buscam escalar e automatizar sua operação.
O programa Gerente Mercado Livre é voltado para vendedores que já possuem uma certa experiência na plataforma. Com uma metodologia validada e professores especialistas desse ecossistema, os vendedores podem profissionalizar a gestão da loja na plataforma e garantir seu sucesso duradouro no marketplace.
O Consultor Certificado do Mercado Livre é voltado para vendedores que buscam se tornar especialistas em Negócios Digitais, para assim construírem seus próprios negócios, alavancando outros vendedores do Mercado Livre, amplificando seus resultados e faturando mais.
Eventos
Além da variedade de treinamentos, o Partners também realiza eventos voltados para empreendedores. É o caso do FOCO 24.
Com o início do ano e a intenção de ajudar vendedores e consultores do Mercado Livre a acelerarem seus negócios em 2024, o Partners realizará, no dia 24 de janeiro, o FOCO24. O objetivo é auxiliar os participantes que utilizam o marketplace a reestruturar suas lojas e tornar 2024 o melhor ano das suas vendas. O evento acontece em um ambiente imersivo: a Melicidade, a “cidade” do Mercado Livre, localizada em Osasco, e terá palestras de especialistas do ecossistema além de oportunidades de networking. Além disso, os ingressos já se encontram no 2º lote de vendas, por R$197,00, e estão se esgotando, com encerramento das vendas dia 12 de janeiro.
Mesmo com o expressivo crescimento das buscas online por insumos agrícolas, os canais de venda digital do agro ainda não aproveitam o potencial comercial da Black Friday.
A data segue como uma das principais do varejo digital brasileiro, mas ainda passa quase despercebida pelas plataformas do agronegócio. A constatação aparece no estudo “Black Friday no agro: os marketplaces do setor aproveitam a data?”, conduzido pela Macfor, agência full de marketing digital, que analisou o comportamento das empresas durante a edição de 2025, com base em dados coletados por sua tecnologia proprietária.
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Utilizando um modelo que integra dados públicos das grandes plataformas digitais, social listening e processamento analítico no Data Lake Dolores, a Macfor mapeou tendências de busca, desempenho das principais empresas do segmento e estratégias de comunicação adotadas no período promocional. A análise indica um cenário claro: enquanto o interesse do consumidor rural por compras online aumenta, o mercado ainda não converte essa demanda em experiência, competitividade e vendas.
Segundo Diogo Luchiari Fructuoso, Sócio e VP de Atendimento e Operações da agência, os números evidenciam uma distância crescente entre o comportamento digital do cliente e a maturidade dos canais agrícolas. Ele destaca que o público busca mais, pesquisa mais, mas não encontra, nesses ambientes, a mesma eficiência observada no comércio tradicional. Para Luchiari, isso representa uma oportunidade ainda inexplorada.
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O estudo revela que as buscas por produtos agrícolas continuam crescendo de forma consistente. Itens como ureia, tratores, glifosato, sementes e colheitadeiras lideram o ranking, com a ureia superando 74 mil pesquisas e os tratores ultrapassando 60 mil. Na comparação entre 2024 e 2025, o aumento é robusto: cocho para gado avança 16,67%, tratores crescem 12,5% e glifosato sobe 10,61%. Luchiari aponta que o comprador do campo está cada vez mais digital, e essa mudança de comportamento exige respostas rápidas das plataformas, que ainda operam com estruturas inferiores às do varejo tradicional.
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O levantamento também aponta desafios críticos na experiência do usuário. Muitos sites exigem login para visualizar preços, escondem produtos logo no início da navegação e apresentam layouts pouco intuitivos. As consequências aparecem nas taxas de rejeição, que superam 80% em canais como a Agroline e passam dos 90% no Grão Direto. Em contraste, páginas que exibem preços e informações de forma clara, como Agrosolo e MFRural, registram rejeições bem menores, chegando a 24% no caso da Agrosolo. Para o executivo, mais transparência e usabilidade representam a diferença entre reter ou perder o cliente já na primeira visita.
Outro ponto destacado é o baixo investimento em tráfego pago durante o período promocional. Mesmo marcas consolidadas reduziram os aportes em pesquisa paga em 2024 e novamente em 2025, enquanto empresas menores apenas começam a testar campanhas digitais. “Essa retração é um sinal de imaturidade estratégica, já que datas de alto volume são historicamente impulsionadas por investimento publicitário intenso. Ainda falta ao agro uma cultura mais consistente de ações segmentadas, conteúdo relevante e presença digital contínua”, reforça Diogo.
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Apesar disso, algumas categorias tiveram iniciativas pontuais na ocasião, sobretudo em rações, controle biológico, veículos, maquinário pesado e fertilizantes. Houve exemplos de promoções com até 80% de desconto, frete grátis e condições facilitadas, mas de forma isolada e sem campanhas estruturadas. A agência observa que boa parte dos sites não aproveita o tráfego natural do período e perde a chance de construir relacionamento, fidelizar e aumentar o ticket médio.
“A pesquisa confirma que o produtor já está pronto para uma jornada digital semelhante à do varejo, mas o agro ainda precisa acelerar. A Black Friday deveria funcionar como um catalisador de inovação no comércio agrícola, e não como uma data tratada de maneira periférica. Nesse sentido, a adoção de boas práticas de e-commerce, como transparência nas ofertas, páginas mais leves e campanhas de mídia consistentes, pode transformar radicalmente os resultados”, atesta Diogo.
O relatório conclui que a ocasião é uma oportunidade subaproveitada pelo agronegócio brasileiro. E, com o crescimento contínuo das buscas e o avanço da digitalização no campo, o momento é decisivo para que as marcas se reposicionem. “Quem profissionalizar suas estratégias digitais, tende a conquistar vantagem competitiva em um mercado que começa a se mover com velocidade rumo ao comércio eletrônico”, finaliza Diogo Luchiari.
No dia 27 de novembro, às 19h30, o Diário do Acionista realizará uma nova edição do Papo de Acionista, série de lives que abre espaço para debates relevantes sobre comportamento, mercado, negócios e as mudanças que atravessam diferentes setores da economia. Nesta edição, o tema será “Moda: Economia e Identidade Cultural”, uma conversa que pretende ampliar o olhar para além da estética, abordando a moda como linguagem, ferramenta social e vetor econômico.
A moda movimenta cadeias produtivas, influencia hábitos de consumo, gera empregos e, ao mesmo tempo, carrega símbolos, histórias e territórios. Entender como esses elementos se conectam é essencial para compreender o impacto da moda na economia e o papel que ela desempenha na construção de identidades culturais no Brasil. É a partir dessa perspectiva que o Diário do Acionista convida nomes que estão na linha de frente desse diálogo. O convidado desta edição é Jadson Baruc, performer, criador da marca DOM BARUC e uma das principais referências da moda urbana contemporânea. Reconhecido por unir estética, ancestralidade, propósito e identidade periférica, Jadson tem construído um trabalho consistente que conecta moda, cultura, empreendedorismo e impacto social. Sua marca, DOM BARUC, tornou-se um símbolo de pertencimento e afirmação cultural, traduzindo experiências das ruas em peças, narrativas e projetos com forte relevância social. Com iniciativas como o DB.LAB Rua, a marca reforça seu compromisso com formação, acesso e desenvolvimento de novos talentos vindos das comunidades urbanas.
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Durante a live, Jadson compartilhará sua trajetória criativa, os desafios e oportunidades da moda independente no Brasil e a importância de valorizar referências culturais que historicamente moldam tendências, mas nem sempre recebem o devido reconhecimento. A conversa também abordará novas movimentações do mercado, empreendedorismo, sustentabilidade, economia criativa e a força das narrativas que nascem nas periferias.
A mediação ficará por conta de Ediana Avelar, publicitária, head de marketing e colunista do Diário do Acionista, que conduz o debate com olhar estratégico sobre marcas, comportamento, presença digital e transformação do mercado. Ediana trará questionamentos que conectam o universo da moda à economia, ao consumo e aos desafios de empreender no cenário atual. A transmissão acontecerá ao vivo pelo Instagram @diariodoacionista. O público poderá participar enviando perguntas e interagindo ao longo da conversa.
Um estudo da AMPRO apontou que 99% das indústrias afirmam que o trade marketing ganhou mais importância nos últimos cinco anos, mostrando que o setor precisa evoluir em digitalização, execução e mensuração para acompanhar canais mais complexos
O trade marketing está passando por um processo de transformação no setor industrial. As empresas que fabricam bens de consumo ou de capital enfrentam mais concorrência, a mudança de comportamento dos canais de venda e a digitalização acelerada.
No cenário atual, o trade marketing deixa de ser apenas a ativação de materiais no ponto de venda e assume um papel estratégico, melhorando o posicionamento da marca, aumentando a aderência com o varejo e conectando-se ao consumidor final.
Como o trade marketing ajuda a indústria a se posicionar melhor no mercado?
O trade marketing evoluiu de uma simples estratégia de exposição no ponto de venda para uma ferramenta de diferenciação e fortalecimento de marca. Ao investir em ações coordenadas de visibilidade no varejo, merchandising planejado, capacitação de equipes e suporte técnico, a indústria cria um posicionamento que vai além da disputa por preço. Esse tipo de atuação reforça a identidade da marca e amplia sua presença junto aos canais de distribuição e consumidores.
A tecnologia tem papel decisivo nesse processo. Soluções digitais como aplicativos de trade marketing, sistemas de acompanhamento de promotores e plataformas de análise de dados – todas essas com o apoio da inteligência artificial como forma de automatização – permitem acompanhar a execução em campo com precisão.
Por meio delas, é possível monitorar o cumprimento de planogramas, verificar a presença de produtos nas gôndolas, auditar campanhas e gerar relatórios automáticos em tempo real. Essa digitalização trouxe previsibilidade e velocidade para decisões que antes dependiam de visitas presenciais e relatórios manuais.
Além do ganho operacional, essa transformação fortalece o relacionamento entre indústria e varejo. Quando as marcas compartilham informações e oferecem suporte técnico baseado em dados, passam a ser vistas como parceiras estratégicas e não apenas fornecedoras. Esse novo nível de integração melhora o fluxo de comunicação, aumenta a confiança entre os elos da cadeia e reflete em melhores negociações, maior espaço nas prateleiras e um posicionamento mais sólido no mercado.
O trade marketing conecta consumidores com a marca?
Mesmo com o avanço do digital, o ponto de venda físico continua sendo um local de decisão importante. Ao tornar o produto visível, acessível e diferenciado no PDV, por meio de materiais de comunicação, demonstrações, amostras, integração com QR codes ou realidade aumentada, a indústria ativa o consumidor no momento da “última milha”.
Quando essa estratégia alcança o comprador final, gera comportamento de compra repetida e maior fidelidade. Por exemplo, equipes de vendas treinadas para demonstrar benefícios do produto ou displays inteligentes que destacam a categoria fazem com que o cliente perceba valor e não apenas preço.
O dado de que 99% das indústrias consideram o trade marketing mais relevante do que há cinco anos também evidencia o valor crescente dessa conexão entre marca e consumidor, apesar das lacunas ainda existentes na medição de resultados.
O trade marketing tem espaço para crescimento
Embora o trade marketing seja reconhecido há décadas no varejo, sua aplicação plena na indústria brasileira ainda é limitada. Muitas operações funcionam com processos desconectados, ausência de indicadores comparáveis e baixa digitalização da execução. Isso gera perda de verba comercial, ruptura não detectada e dificuldade real de provar retorno sobre iniciativas no ponto de venda.
A diversificação dos canais, loja física, e-commerce, marketplaces e modelos omnicanal, ampliou a complexidade operacional. Sem visibilidade integrada e sem critérios unificados de execução, produtos perdem espaço rapidamente e se tornam intercambiáveis diante do consumidor. Essa perda de diferenciação não decorre apenas do canal, mas da incapacidade de medir, ajustar e validar a operação em tempo real.
O trade marketing tem potencial para corrigir essas distorções, mas sua efetividade depende de elementos que muitas indústrias ainda não estruturaram: governança de dados, processos consistentes de execução, adoção de tecnologia e patrocínio da liderança para sustentar mudanças. Sem isso, permanece como função tática, e não como componente estratégico da competitividade industrial.