Cantora resgatou clássicos como “Surgem Anjos Proclamando”
Natal é aquele momento para reunir a família em volta da mesa e viver bons momentos ao lado de quem a gente ama. E, além da boa comida, a música pode ser um excelente complemento para as festas de fim de ano. Como forma de oferecer uma nova opção ao público, que já ouve as costumeiras canções interpretadas por nomes como Mariah Carey, Roberto Carlos e Simone, a gravadora Eleve Records apresenta o EP “O Messias”, da cantora Jeanne Mascarenhas.
– Natal é um tempo maravilhoso de renovação, de alegria e de esperança. É quando a gente pode recordar coisas boas e estar com pessoas queridas ao redor da mesa. É a época em que nos sentimos acolhidos por Jesus que um dia nasceu e está entre nós. A melhor memória que eu tenho é quando a gente se reúne em família agradecendo a Deus pelo presente que Ele nos deu, que é Jesus – comenta a cantora.
Dona de um soprano inconfundível, Jeanne traz a releitura de quatro canções natalinas clássicas – “Surgem Anjos Proclamando”, “Ó Vinde Adoremos”, “O Primeiro Natal” e “Jubilosos Te Adoramos”. Idealizado desde o início de 2023, o EP foi produzido por Rick Lira, com quem Jeanne trabalhou no single “Ousado Amor”.
Sócio e diretor artístico da gravadora Eleve Records, Alex Eduardo explica que, além de trazer o conceito da figura central do Natal, a escolha do nome do EP – “O Messias” – se deu pelo desejo de diferenciar o projeto em meio aos vários lançamentos que já são tradição no mês de dezembro.
– Como a gente comemora o nascimento de Cristo dentro do Cristianismo e a Bíblia sempre fala da vinda do Messias, a gente quis dar esse nome para ser diferente e chamativo. Queremos que esse projeto seja anual. Este primeiro trouxe releituras mais modernas e pretendemos trazer canções inéditas nas próximas edições – resume Alex.
Quanto à escolha das canções para esse primeiro EP, Alex Eduardo conta que a Eleve Records selecionou dez faixas que passaram pela filtragem da cantora até chegar às quatro que estão disponíveis nas plataformas digitais e também ganham um pseudo video no canal da gravadora no YouTube.
– Quisemos focar em canções mais conhecidas no circuito religioso para que possamos trazer um público novo e também aquele que já consome essas músicas natalinas. A gente quis dar uma renovada usando a voz belíssima da Jeanne e investindo mais numa linha pop e contemporânea – explica Alex Eduardo.
Para abrilhantar o repertório, Jeanne Mascarenhas e a gravadora reuniram um time de peso para fazer collabs inéditas em cada faixa: Soul Livre, com quem Jeanne gravou “Ousado Amor” e agora repetem a dobradinha em “Surgem Anjos Proclamando”; o trio Trend Friends, formado por Heric Tolentino, Priscila Olly e Beresix na faixa “Ó Vinde Adoremos”; e Daniel Quirino, cantor, dublador e músico da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, que canta com Jeanne na faixa “O Primeiro Natal”.
– Fizemos esse mix focando em vocais porque a gente sempre pensa em músicas com muito vocais, notas e melodias diferentes no Natal. Todos os convidados são pessoas com quem nós, da Eleve Records, temos conexão e as gravações aconteceram à distância graças ao digital. O Natal consiste em reunir famílias e pessoas e nosso foco foi trazer algo com muito vocal pra dar a sensação de poder convidar a família e os amigos para cantarem com você. É um projeto aconchegante e que as pessoas terão uma imersão maior nas faixas – ressalta Alex.
Veterana no cenário gospel, onde iniciou na década de 90, Jeanne Mascarenhas é uma artista apaixonada pelo Natal e sempre esteve envolvida com as tradicionais cantatas realizadas nas igrejas. Compositora e fonoaudióloga, ela costuma integrar o coral juntamente com a família e depois se reunir em volta da mesa.
E engana-se quem pensa que “O Messias” é o primeiro projeto natalino da cantora. Em 2018, ela lançou o álbum “Meu Natal”, que trouxe dez faixas, dentre elas as já conhecidas “Noite Feliz”, “Cantai que o Salvador Chegou” e “Joy To The World”. Em 2019, ela fez uma collab com Cristina Mel na regravação da clássica “Noite de Paz”. E, no que depender de Jeanne, mais projetos natalinos e até de outras datas comemorativas estão por vir.
– Coisas muito bacanas estão vindo por aí, até porque a Eleve Records não para. Teremos projetos diferentes para a Páscoa e para o Dia das Mães. A gente quer que a mensagem seja proclamada de uma maneira muito especial e, enquanto tiver fôlego de vida, eu vou continuar – expressa a cantora.
Jeanne aproveita o clima de fim de ano para deixar uma mensagem especial para o seu público.
– A gente nunca pode esquecer e sempre enfatizar que Natal é amor, é estar na mesa do relacionamento, é dividir, é retribuir, é amar, é perdoar e consertar as coisas. Natal é a gente ter a oportunidade de sermos melhores – finaliza Jeanne Mascarenhas.
A cantora Marília Tavares, uma das grandes apostas do sertanejo nacional, lança nesta quinta-feira, dia 08 de maio, o aguardado single “Cê Tem o Molho”, em parceria com o cantor Murillo Huff, um dos nomes mais respeitados da nova geração da música sertaneja.
A faixa chega em todas as plataformas digitais e também no YouTube, com um clipe oficial que promete encantar os fãs com carisma, química e uma produção visual envolvente.
Com letra marcante e refrão contagiante, “Cê Tem o Molho” une o talento e a identidade musical dos dois artistas em uma canção que fala de desejo, conexão e aquele “molho” especial que só quem ama de verdade tem. A produção musical reforça a qualidade e o cuidado por trás do lançamento, que já é cotado como um dos grandes hits de 2025.
Com uma voz potente e presença marcante, Marília vem ganhando destaque em todo o país por sua autenticidade e força nos palcos. A cantora, que já acumula milhões de visualizações nas redes e plataformas de streaming, tem conquistado cada vez mais espaço com sua identidade única no cenário musical.
Murillo Huff é referência na nova geração da música sertaneja. Com composições de sucesso e colaborações de peso, o artista coleciona hits que figuram entre os mais tocados do Brasil. Sua parceria com Marília é mais um capítulo em sua trajetória de sucesso.
“Cê Tem o Molho” já tem data para estourar.
Dia 08/05 é o grande lançamento nacional.
Prepare o coração, porque esse feat vai dar o que falar!
Nascido da convivência com uma dor crônica que atravessa corpo e mente, Medor é o primeiro álbum de Vi Drumus, lançado de forma independente em todas as plataformas digitais. O projeto é fruto de sete anos de enfrentamento diário e propõe, em suas oito faixas, uma profunda reflexão sobre como a dor molda afetos, desejos, medos e a forma de estar no mundo. Misturando rap – sua raiz criativa – com influências da MPB, o artista cria um som que transita entre a crueza do ritmo falado e atmosferas melódicas mais delicadas, narrando uma trajetória emocional marcada por resistência, sonho e busca de coletividade.
O processo de criação do álbum foi permeado por altos e baixos, respeitando os limites físicos e emocionais do artista. As letras, escritas entre a urgência e o cuidado, constroem uma narrativa sensível que busca dar voz às experiências muitas vezes invisibilizadas de quem convive com dor crônica. A produção musical, assinada por Lance, explora beats densos e texturizados, harmonizados com camadas vocais e elementos atmosféricos, traduzindo sonoramente a oscilação entre dureza e sensibilidade.
Além de seu olhar autoral, Vi Drumus abre espaço para parcerias que reforçam a pluralidade de seu discurso. O trompetista e cantor Nova participa de “Iluminado”, trazendo energia e esperança; Alexandre Z colabora em “Flerte”, conferindo leveza e brasilidade à faixa; e Yeemí brilha em “Leoa”, evocando força ancestral e acolhimento. Cada colaboração expande o universo emocional do disco, que é, acima de tudo, um convite à escuta sensível.
Com Medor, Vi Drumus entrega um trabalho que não romantiza a dor, mas a encara com honestidade e beleza. Um grito, mas também um abraço. Um álbum para quem busca, na música, reflexão, companhia e força para seguir.
“Quero que quem ouça se sinta visto, mesmo nas suas sombras”, diz o artista.
FAIXA A FAIXA
por Vi Drumus
O Sonho Anestesia – A faixa que abre o álbum apresenta uma realidade em que o corpo é explorado e a mente busca refúgio na poesia e na fuga onírica. Mas os sonhos nem sempre anestesiam; às vezes, eles apenas escancaram aquilo que tentamos esquecer.
Ilusões – O convívio com a dor crônica atravessa o uso de remédios, a oscilação da saúde mental e a tentativa de continuar mesmo sem saber como. Às vezes, precisamos das ilusões apenas para conseguir ficar mais um pouco.
Iluminado (feat. Nova) – Aqui começo a vislumbrar a possibilidade de cura — não no corpo, mas na fé, na solidariedade e na luz do encontro com o outro. A faixa flerta com o sonho de viver do sonho, de se reconhecer em espaços antes distantes, onde o nome ganha luz.
Sumindo em Dois – Nessa faixa, o corpo vira rota de fuga. O desejo surge como tentativa de anestesiar a dor, de multiplicar o prazer para esquecê-la. Mas, no fim, permanece a pergunta: até que ponto esse refúgio é libertação e até que ponto estamos apenas desaparecendo dentro dos desejos do outro?
Flerte (feat. Alexandre Z) – No meio do caos, há respiros. Esta é uma canção sobre vontades, troca e entrega — uma trégua da dor. Mas, ainda assim, inquieta: até onde vai o prazer e onde começa o medo de se perder no outro?
Leoa (feat. Yeemí) – A ausência de alguém pode doer tanto. A faixa mergulha em um amor ansioso, permeado por medo da perda, idealizações e desequilíbrios. Há afeto, mas também toxicidade — um ciclo de dor emocional que se mistura à dúvida se o que resta são lembranças ou feridas abertas.
Dores não são flores – Uma recusa direta a romantizar o sofrimento. Aqui, dou voz à raiva, à frustração, à vontade de explodir contra uma lógica de produtividade e autoajuda que ignora a realidade de quem sente dor todos os dias.
Tem que Ser no Plural – Fechando o disco, essa faixa reafirma que o caminho, se existir, não é solitário. A coletividade aparece como alívio e como resistência. A dor isolada enfraquece; compartilhada, vira força.
No dia 9 de maio, o palco do SESC Pinheiros recebe Verônica Ferriani em um show especial baseado em seu primeiro álbum duplo, Cochicho no silêncio vira barulho, irmã, lançado em 2024. Descrito pela própria artista como confessional e quase biográfico, o trabalho vai além de suas vivências pessoais, pois é também um espelho sensível do que ela observa e escuta de outras mulheres ao seu redor. Um disco que mergulha nas camadas do trabalho materno, mas amplia o olhar para abarcar o universo feminino como um todo — suas dores, desejos, pressões e contradições.
O álbum duplo é dividido entre os dois eixos, o “Cochicho no silêncio”, e “Vira barulho, irmã”, com um total de 20 faixas — 17 compostas por Verônica. A obra aborda temas como amor, sexo, relacionamentos, depressão pós-parto, carga mental, frustração, raiva, mas também esperança e o desejo de construir novos caminhos possíveis, que incluam também os homens nesse processo transformador. Um projeto que pulsa força, denúncia e a urgência do coletivo, tratando a mulher em sua pluralidade, a partir dos papéis que lhe são impostos, das emoções que a atravessam, e da busca por caminhos de transformação.
Para este show, Verônica será acompanhada de convidadas especiais que participaram do álbum e que emprestam suas vozes e presenças potentes à experiência, num encontro catártico, acolhedor e visceral: Alessandra Leão, Assucena, Áurea Martins, Flaira Ferro e Giana Viscardi.
Além das faixas do disco, como a que dá nome ao disco Cochicho no Silêncio Vira Barulho, Irmã, Não me Contento, La Mer, Acorda Mamãe, Sem Regras e Amor que fica, o repertório apresenta também canções de outros artistas da música brasileira, que de alguma forma, contemplam através de sua arte, as mulheres.
Ao longo do espetáculo, que acontece próximo ao Dia das Mães, Verônica propõe não apenas uma escuta, mas um chamado à empatia e à transformação — um espaço em que a arte se coloca como instrumento de denúncia, cura e recomeço. Uma experiência sonora e emocional que toca fundo nas vivências de mulheres, mas que convoca a todos.
Natural de Ribeirão Preto, Verônica Ferriani é cantora, compositora, instrumentista e produtora musical. Tem quatro discos solo e dois coletivos lançados, além de colaborar em projetos especiais diversos. Gravou nos DVDs recentes de Yamandu Costa e de Toquinho, com quem esteve em turnê Voz e violão entre 2011 e 2018. Fez shows como convidada de Ivan Lins, Beth Carvalho, Spokfrevo Orquestra, Mart’nália, Noca da Portela, Xande de Pilares, entre outros.
Dividiu o palco em projetos especiais com Monarco, Moska, Jair Rodrigues, Teresa Cristina, entre muitos outros. Liderou a Gafieira São Paulo, vencedora do 22º Prêmio da Música Brasileira (2011), como melhor grupo de samba. Convidada a representar a nova música no Projeto Novas Vozes do Brasil, parceria do Itamaraty e MinC com Embaixadas do Brasil pelo mundo, apresentou-se em festivais e importantes espaços do Japão, Rússia, Portugal, Argentina, Colômbia, Espanha e Israel.
Conheça:
SERVIÇO:Cochicho no silêncio vira barulho, irmã”
Data e horário: dia 9 de maio às 21 horas Local: SESC Pinheiros Preços: R$ 70,00 (inteira), R$ 35,00 (meia) e R$ 21,00 (credencial plena) Ingressos: Programação – Sesc São Paulo Vendas online: início em 29/04 Vendas presenciais: início em 30/04
FICHA TÉCNICA:
Alana Ananias (bateria) Victoria dos Santos (percussão) Ingrid Cavalcante (baixo) Aline Falcão (sanfona e piano)