Multinacional especializada em silicone e polímeros aposta na modernização do site e reforço da presença digital como parte de sua estratégia de expansão no país

Com mais de seis décadas de atuação no mercado internacional, a Flexfab iniciou neste mês um novo projeto estratégico voltado ao fortalecimento de sua presença digital no Brasil. A multinacional, especializada no fornecimento de componentes técnicos em silicone e polímeros de alto desempenho, firmou parceria com a Agência Tipo para liderar a reestruturação do site nacional com foco em aumentar a visibilidade da marca e posicionamento nos buscadores.

Fundada em 1961, em Hastings, Michigan (EUA), a Flexfab é reconhecida globalmente pela produção de mangueiras, tubos, dutos e peças sob medida voltadas aos setores automotivo, aeroespacial, ferroviário e industrial. No Brasil, onde está presente desde 1999 com sede em São Paulo, a empresa atende principalmente os segmentos de caminhões pesados, ferroviário e aplicações industriais.

A nova etapa tem como foco a modernização da plataforma digital, tornando o conteúdo mais acessível e tecnicamente preparado para atender à demanda de engenheiros, compradores e tomadores de decisão no ambiente online. A iniciativa surge em resposta ao comportamento cada vez mais digitalizado do público industrial.

“O ambiente digital se tornou essencial para facilitar o acesso a informações técnicas e ampliar a conexão com nossos clientes. Esse projeto marca um passo importante para reforçar nosso posicionamento no Brasil e atender melhor as necessidades do mercado local. Conversamos com muitas agências, mas escolhemos a Tipo justamente por sua experiência no setor industrial e sua capacidade de traduzir a complexidade técnica em estratégias digitais eficazes. Tenho certeza que fizemos a escolha certa.”, destaca Rodrigo Primo, Gerente de Marketing e Vendas na Flexfab.

O escopo do trabalho contempla uma reestruturação completa do site – incluindo ajustes técnicos, otimização para mecanismos de busca, melhorias de velocidade e usabilidade, além de organização estratégica de conteúdos. Para Guilherme Oliveira, fundador e Diretor de Sucesso do Cliente da Agência Tipo, a iniciativa representa mais um movimento do setor industrial rumo à transformação digital:

“A Flexfab é uma marca reconhecida mundialmente. Nosso papel será garantir que essa excelência também se reflita na experiência digital no mercado da América Latina.”

Sobre a Agência Tipo

A Agência Tipo é a maior agência do Brasil especializada em marketing, vendas e tecnologia para indústria, oferecendo soluções inovadoras para marcas que buscam resultados e impacto no mercado. Com um time multidisciplinar e expertise no setor industrial, a agência atua no desenvolvimento de estratégias de marketing, com inteligência de dados, para diversos setores dentro da indústria, utilizando dados para tomadas de decisões assertivas, gerando leads qualificados, fomentando novos negócios e aumento de receita.

Com um portfólio que inclui indústrias nacionais e globais, a Agência Tipo se destaca pela abordagem inteligente e orientada para resultados, desenvolvendo campanhas personalizadas que impulsionam negócios.

Sobre a Flexfab

A Flexfab é uma empresa global fundada em 1961, com sede em Hastings, Michigan (EUA), e atuação nos cinco continentes. Referência em soluções de engenharia em silicone e polímeros de alto desempenho, fabrica mangueiras, tubos e peças customizadas para setores como automotivo, aeroespacial, ferroviário e industrial. Possui unidades nos Estados Unidos, Reino Unido, China e Brasil, com processos patenteados e foco em inovação.

Com ambientação imersiva e cardápio criativo, Polar Shake chega ao Brasil para conquistar o público jovem e apaixonado por sabores diferentões

Uma pesquisa recente da Mintel revelou que 68% dos consumidores brasileiros entre 18 e 35 anos priorizam experiências sensoriais na hora de escolher onde comer. É nessa tendência que aposta a Polar Shake, rede de milk-shakes gourmet criada por brasileiros nos Estados Unidos, que chega em agosto no Brasil.

Mais do que uma sobremesa, o que a marca oferece é uma imersão sensorial. A proposta é transformar cada visita em uma viagem ao Polo Norte, unindo sabor, entretenimento e estética em um só lugar. “Hoje, tomar um milk-shake não é só sobre sabor. É sobre criar memórias, se surpreender com o visual e compartilhar isso nas redes. É isso que a Polar Shake entrega”, afirma Silvania Loureiro, head de operações da marca.

O cardápio tem mais de 30 opções, com combinações irresistíveis que agradam todos os paladares. Entre os sabores de destaque estão Ovomaltine com Nutella, Kinder Bueno, Oreo, Kit Kat, Cappuccino e M&Ms — verdadeiras tentações para os amantes de chocolate, reforçando o compromisso da marca com a diversidade alimentar e a inclusão de diferentes perfis de consumidores.

A apresentação dos shakes também é um espetáculo à parte: copos decorados, coberturas extravagantes, texturas crocantes e cores vibrantes fazem de cada pedido uma experiência visual digna de registro.

Além do sabor, o que realmente diferencia a Polar Shake é o ambiente. Com luzes projetadas, sons ambientes inspirados no Ártico, paredes que “nevam” e efeitos visuais, as unidades foram pensadas para estimular todos os sentidos. “Queremos que o cliente sinta que entrou em um mundo paralelo. Um lugar onde pode relaxar, se divertir e, claro, tomar o melhor milk-shake da vida”, destaca Silvania.

O milk-shake como nova experiência social

A chegada da Polar Shake reflete uma tendência crescente: transformar o consumo de sobremesas em uma experiência de socialização e encantamento. Segundo relatório de tendências do Sebrae 2025, a busca por ambientes “instagramáveis” e produtos que vão além da função alimentícia se tornou prioridade entre os consumidores mais jovens.

Com previsão de abertura de duas unidades no segundo semestre, a rede já começa a gerar expectativa nas redes sociais, especialmente entre os fãs de novidades gastronômicas e espaços criativos. As primeiras lojas serão inauguradas em agosto, em São Paulo.

Mais do que milk-shakes, a Polar Shake quer entregar emoção, afeto gelado e uma boa dose de diversão.

Proposta que altera regras do licenciamento ambiental gera polêmica entre ambientalistas e juristas. Entenda os principais pontos do projeto e os riscos envolvidos

Aprovado na Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado, o Projeto de Lei 2159/2021 propõe instituir uma Lei Geral do Licenciamento Ambiental no Brasil. Defensores argumentam que a medida trará mais segurança jurídica e celeridade aos processos, enquanto críticos alertam para retrocessos na proteção ambiental e para o aumento de conflitos socioambientais. Mas afinal, o que está em jogo?

O que diz o PL 2159/2021?

O texto estabelece diretrizes nacionais para o licenciamento ambiental, buscando unificar normas que hoje variam entre estados e municípios. Entre os principais pontos estão:

* Tipificação das modalidades de licenciamento, como a Licença por Adesão e Compromisso (LAC) e a Licença Ambiental Única;
* Dispensa de licenciamento para atividades de baixo impacto, como manutenção de estradas e determinadas práticas agropecuárias;
* Prazos definidos para manifestação de órgãos como ICMBio, IPHAN e FUNAI — cujo silêncio pode ser interpretado como anuência;
* Transferência de responsabilidade ao empreendedor, via autodeclaração de veracidade.

“O projeto busca racionalizar e padronizar os procedimentos, o que pode beneficiar grandes empreendimentos que enfrentam hoje burocracias distintas em cada região”, afirma o advogado Diógenes Miguel Telles, membro da Comissão de Direito Ambiental da OAB-SC e pós-graduado em Direito Urbanístico e Ambiental.

Padronização nacional: benefício ou ameaça à autonomia federativa?

Um dos aspectos mais polêmicos é a retirada de autonomia dos entes federativos para legislar de forma mais restritiva. Para Diógenes Telles, “a padronização pode ser útil para o setor produtivo, mas deve respeitar a diversidade ambiental e cultural do país. O risco é comprometer a efetividade da proteção em biomas sensíveis, como Amazônia, Pantanal e Cerrado”.

Segundo ele, a Constituição assegura que estados e municípios legislem suplementarmente em matéria ambiental, e o PL pode conflitar com esse princípio ao impor uma base mínima, que, na prática, pode virar teto.

Modernização ou retrocesso?

Embora o projeto contenha inovações procedimentais, especialistas apontam que ele enfraquece pilares do Direito Ambiental moderno. “A proposta tem cara de modernização, mas o conteúdo representa um retrocesso perigoso”, diz Telles. “Ao permitir que empreendimentos sejam licenciados apenas com autodeclarações e ao impor prazos curtos para órgãos técnicos, há um esvaziamento do controle preventivo e da análise técnica qualificada.”

O PL também flexibiliza a exigência de Estudos de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), centralizando decisões em critérios genéricos e removendo a exigência em alguns casos com potencial impacto acumulativo.

O apelido “PL da Devastação” é justificado?

A alcunha ganhou força entre ambientalistas. E há justificativas jurídicas. O texto permite, por exemplo:
* Licenciamento automático por autodeclaração (LAC);
* Silêncio positivo de órgãos ambientais e indigenistas;
* Dispensa de licenciamento para obras urbanas em áreas com plano diretor;
* Invisibilização do princípio da precaução, uma das bases do Direito Ambiental internacional.

“A lógica do ‘depois se vê’ pode causar danos irreversíveis ao meio ambiente e à saúde da população”, alerta Telles. “O licenciamento é um instrumento de antecipação, não de correção.”

Riscos para comunidades tradicionais e povos indígenas

O projeto impõe prazos limitados para a manifestação de órgãos como a FUNAI e omite a obrigatoriedade de consulta prévia, livre e informada, conforme estabelece a Convenção 169 da OIT. “Há grave risco de violação de direitos indígenas e quilombolas. O texto enfraquece as garantias constitucionais do artigo 231 e compromete a jurisprudência do STF, que já reconheceu a obrigatoriedade da consulta”, diz Telles.

Impactos para setores econômicos e o meio ambiente

Agronegócio, mineração, infraestrutura e energia estão entre os setores que mais se beneficiarão com a nova lei — caso seja aprovada. A dispensa de licenças para certas atividades rurais e obras em zonas urbanas pode acelerar investimentos. Mas isso tem um preço.

“O incentivo à autodeclaração e à dispensa de EIA/RIMA reduz a previsibilidade ambiental e jurídica. Isso pode gerar mais judicializações, ações civis públicas e embargos judiciais no futuro, criando insegurança inclusive para o próprio investidor”, pontua Telles.

Violação de compromissos internacionais?

Sim. O Brasil assumiu metas climáticas no Acordo de Paris e compromissos com a proteção da biodiversidade. A nova lei, ao facilitar o desmatamento legalizado e omitir os impactos cumulativos, pode comprometer essas metas. “Estamos diante de um risco real de sanções comerciais e de desgaste na diplomacia ambiental brasileira”, avalia Telles.

E o que a população pode fazer?

O impacto da nova legislação é direto na vida dos cidadãos: qualidade da água, ar, aumento de enchentes, calor extremo, ruído urbano e desmatamento. “A população pode e deve pressionar os senadores, participar de audiências públicas e apoiar ONGs e entidades que atuam com o tema”, incentiva Telles.

Ele também recomenda acompanhar as possíveis ações no STF. Caso o PL seja sancionado na forma atual, é possível contestá-lo via Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ou ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental).

O PL 2159/2021 traz à tona o dilema entre agilidade e proteção. Para os defensores, representa um avanço. Para especialistas e ambientalistas, o projeto pode abrir as portas para uma devastação legalizada. O debate agora segue no Senado, e a sociedade civil terá papel crucial na construção do futuro ambiental do país.